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IMPORTÂNCIA E BENEFÍCIO DA ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS ACIMA DOS 60 ANOS

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IMPORTÂNCIA E BENEFÍCIO DA ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS ACIMA DOS 60 ANOS
Apresentação
O presente trabalho trata-se de um levantamento realizado para caracterização dos principais benefícios adquiridos em indivíduos com idade acima dos 60 anos que praticam alguma modalidade de atividade física. Tendo como principal objetivo identificar as melhoras que houveram nos sistemas que compõe o ser humano como um todo. Para tanto utilizaremos o método de revisão cientifica. Com vista a conseguir resultados que ofereçam maiores informações a respeito do referido assunto.
Objetivo geral
 - Verificar a qualidade de vida dos indivíduos acima de 60 anos que praticam alguma atividade física.
Objetivos específicos 
- Identificar quais são as melhorias nos sistemas que compõe o indivíduo (locomotor, cardiovascular, cardiorrespiratório etc...).
- Verificar a qualidade de vida e a melhora na disposição desses indivíduos.
- Compará-los com indivíduos da mesma idade que não praticam atividades físicas 
Justificativa
Nos dias atuais é comum as pessoas ultrapassarem a faixa etária dos 60 anos. Contudo com o avançar da idade o organismo humano começa sofrer algumas alterações, que são naturais devido ao processo de envelhecimento. Infelizmente, embora seja assumido muitas vezes que o aumento da longevidade está sendo acompanhado por um período prolongado de boa saúde, existem poucas evidências sugerindo que os adultos maiores 60 anos de hoje apresentam uma saúde melhor do que os seus pais tinham com a mesma idade. Para uma melhoria na qualidade de vida dessas pessoas é necessário que se haja um controle na alimentação e também da incrementação de exercícios físicos na sua rotina, a fim de lhes proporcionar uma maior disposição e prolongar ainda mais sua longevidade.
Hipóteses
Acredita-se que indivíduos que conseguem manter-se ativos após os 60 anos tenham uma redução de problemas cardiovasculares, cardiorrespiratórios e problemas de locomoção adquiridos naturalmente pelo processo de envelhecimento. 
Métodos
O método escolhido para a produção deste trabalho foi o de revisão cientifica que abrange livros, artigos científicos preexistentes e diversos periódicos.
Processo de envelhecimento
Todo organismo multicelular possui um tempo limitado de vida e sofre mudanças fisiológicas com o passar do tempo. A vida de um organismo multicelular costuma ser dividida em três fases: a fase de crescimento e desenvolvimento, a fase reprodutiva e a senescência, ou envelhecimento (ZWEIFEL, 2006). O envelhecimento biológico é implacável, ativo e irreversível, causando mais vulnerabilidade do organismo às agressões externas e internas. Existem evidências de que o processo de envelhecimento é de natureza multifatorial e dependente da programação genética e das alterações que ocorrem em nível celular-molecular (MORAES, 2009).
 Pode haver, consequentemente, diminuição da capacidade funcional das áreas afetadas e sobrecarga dos mecanismos de controle homeostático, que passam a servir como substrato fisiológico para influência da idade na apresentação da doença, da resposta ao tratamento proposto e das complicações que se seguem (TALLIS, 2006). O envelhecimento do ponto de vista fisiológico depende significativamente do estilo de vida que a pessoa assume desde a infância ou adolescência. O organismo envelhece como um todo, enquanto que os seus órgãos, tecidos, células e estruturas sub-celulares têm envelhecimentos diferenciados (LIAO, 2001).
Segundo Firmino et al., (2006) o envelhecimento fisiológico compreende uma série de alterações nas funções orgânicas e mentais devido exclusivamente aos efeitos da idade avançada sobre o organismo, fazendo com que o mesmo perca a capacidade de manter o equilíbrio homeostático e que todas as funções fisiológicas gradualmente comecem a declinar. Tais alterações têm por característica principal a diminuição progressiva da reserva funcional. Ou seja, um organismo envelhecido, em condições normais, poderá sobreviver adequadamente, porém, quando submetido a situações de stress físico, emocional, etc., pode apresentar dificuldades em manterá sua homeostase e, desta forma, manifestar sobrecarga funcional, a qual pode culminar em processos patológicos, uma vez que há o comprometimento dos sistemas endócrino, nervoso e imunológico.
Os sinais de deficiências funcionais vão aparecendo de maneira discreta na gerência de decisões. Esse processo não pode ser considerado doença. Em condições basais, o idoso não apresenta alterações no funcionamento ao ser comparado com o jovem. A diferença manifesta-se nas situações nas quais se torna necessária a utilização das reservas homeostáticas, que, no idoso, são mais fracas. Além disso, todos os órgãos ou sistemas envelhecem de forma diferenciada, tornando a variabilidade cada vez maior (CANÇADO, 2006).
Uma das mais evidentes alterações que acontecem com o aumento da idade cronológica é a mudança nas dimensões corporais. Com o processo de envelhecimento, existem mudanças principalmente na estatura, no peso e na composição corporal. Apesar do alto componente genético no peso e na estatura dos indivíduos, outros fatores, como a dieta, a atividade física, fatores psicossociais e doenças, dentre outros, estão envolvidos nas alterações desses dois componentes, durante o envelhecimento. Existe uma diminuição da estatura, com o passar dos anos, por causa da compressão vertebral, o estreitamento dos discos e a cifose (CARTEE, 2009).
Envelhecimento e aptidão física
À medida que aumenta a idade cronológica as pessoas se tornam menos ativas, suas capacidades físicas diminuem e, com as alterações psicológicas que acompanham a idade (sentimento de velhice, estresse, depressão), existe ainda diminuição maior da atividade física que consequentemente, facilita a aparição de doenças crônicas, que, contribuem para deteriorar o processo de envelhecimento. Mais que a doença crônica é o desuso das funções fisiológicas que pode criar mais problemas (ISRAELL, 2004).
A maioria dos efeitos do envelhecimento acontece por imobilidade e má adaptação e não por causa de doenças crônicas. Os efeitos gerais do envelhecimento, relacionados à aptidão física, têm sido amplamente descritos (KURODA, 2007). Uma implicação prática da redução de velocidade da contração muscular com o envelhecimento é a capacidade reduzida do músculo para a potência ou produção rápida de força, agravando o impacto da fraqueza muscular na mobilidade do idoso (PORTER, 2005).
Benefícios da atividade física para idosos
Com a evolução do conhecimento gerontológico, tornou-se mais evidente que o determinante maior do estado de saúde não é um órgão ou sistema isoladamente, mas o estado funcional do conjunto, nele incluindo os aspectos emocionais e ambientais (GUEDES, 2001).
Embora esta definição seja aplicável a qualquer faixa etária, é particularmente representativa entre os idosos, permitindo a possibilidade de atingirmos um adequado estado de saúde tendo doenças devidamente diagnosticadas e tratadas, permitindo que o processo de envelhecimento transcorra de maneira natural, sem as limitações impostas pelas doenças cujas conseqüências são a exclusão do idoso das atividades previamente desempenhadas ou daquelas que tivessem interesse em se dedicar (OKUMA, 2002).
Um programa de exercícios físicos bem direcionado e eficiente para esta idade deve ter como meta a melhora da capacidade física do indivíduo, diminuindo a deterioração das variáveis de aptidão física como sistema cardiovascular, força, flexibilidade e equilíbrio, o aumento do contato social e a redução de problemas psicológicos como a ansiedade e a depressão (FRANCI, 2009).
As atividades físicas aeróbicas regulares possibilitaram melhora significativa na aptidão física, avaliada pelo incremento do MET, VO2 máx e tempo alcançado no TE. Indiví- duos sedentários apresentam alterações muito mais evidentes no consumo de oxigênio, em conseqüência do condicionamento, do que as observadasnas populações com vida ativa, independente da idade; isso pode ser explicado pelo fato de os sedentários partirem de níveis bem inferiores de VO2 máximo (SOUZA, 2011). Hagburg et al., (2005) descreveram, que após nove meses de treinamento com exercícios de baixa intensidade, em indivíduos com média de idade de 64 anos, houve uma diminuição significativa dos níveis tensionais e da frequência cardíaca.
Referências
CARTEE GD. Influence of age on skeletal muscle glucose transport and glycogen metabolism. Med. Sci. Sports Exerc. a; 26: 577-585. 2009
FIRMINO, Gregório Domingos. O processo de envelhecimento e suas alterações. Texto Editores, 2006.
GUEDES RML. Motivação de idosos praticantes de atividades físicas. In: Guedes O C (org.). Idoso, Esporte e Atividades Físicas. João Pessoa: Idéia; 2001.
LIAO Y, MCGEE DL, CAO G, COOPER RS. Recent changes in the health status of the older U.S. population: findings from the 1984 and 1994 supplement on aging. J Am Geriatr Soc. 2001
MORAES EN. Princípios básicos de geriatria e gerontologia.: Coopmed; 2009.
OKUMA, SS. O idoso e a atividade física: Fundamentos e pesquisa. 2ª ed.Campinas: Papirus; 2002.
PORTER MM, VANDERVOORT AA, LEXELL J. Aging of human muscle: structure, function and adaptability. Scand J Med Sci Sports.; 5:129-142. 2005
TALLIS RC, FILLIT HM. Broncklehurst´s textbook of geriatric medicine and gerontology. 6a ed. Oxford: Churchill Livingstone; 2003.
KURODA Y, ISRAELL S. Sport and physica1 activities in older people. In: Dirix A, et al. (eds). The olympic book of sports medicine. 1st ed. Oxford: Blackwell Scientific Publications. p. 331-355. ; 2007

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