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Cinesiologia e Biomecânica II Postura e Marcha

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Cinesiologia e Biomecânica II
Biomecânica da Postura
Postura.
É um conjunto heterogêneo das posições das articulações do corpo em um determinado momento.
 A postura correta implica num mínimo de estiramento e estresse das estruturas do corpo com o menor gasto de energia para se obter o máximo de eficiência no uso do corpo.
Parado ou em movimento, o corpo mantém sua postura pela ação dinâmica de forças aplicadas sobre ossos e músculos. A postura ideal é aquela onde essa forças sustentam e conduzem o corpo sem sobrecargas, com a máxima eficiência e o mínimo de esforço.
A manutenção da postura é o resultado de ações musculares contínuas que compensam o efeito da gravidade e de forças externas desequilibradoras, mantêm o equilíbrio e contribuem decisivamente para a manutenção de nossa consciência têmporo-espacial.
A palavra postura tem dois significados: físico e psíquico. 
Postura física 
Modo de manter o corpo ou de compor os seus movimentos.
Postura Psíquica 
Maneira de sentir, pensar e agir diante de um acontecimento qualquer. 
O nosso corpo esta sempre a procura de: 
-Equilíbrio físico e emocional
-Conforto 
-Economia energética
A postura deve ser observada tanto na dinâmica quanto na estática. Por isso possuímos músculos que atuam de forma estática e dinâmica. O que vai manter o equilíbrio e o tônus vai ser o condicionamento adequado de forma confortável.
A postura e o Centro de Gravidade
O corpo é continuamente atraído pela gravidade. Para que ele possa se sustentar em qualquer postura, é necessária uma força antigravitacional, feita pelos músculos. A resultante entre estas duas forças opostas chama-se centro de gravidade corporal. A posição do centro de gravidade do corpo humano depende da posição do corpo. Em posição ereta, o centro de gravidade é central, dividindo o corpo em 2 partes, quando visto de frente; em perfil o centro de gravidade pode ser representado por uma linha vertical que passa pelo osso mastóide, imediatamente atrás da orelha e pelo tornozelo. Posturas inadequadas deslocam o centro de gravidade e representam sobrecarga muscular.
O núcleo do centro de gravidade do equilíbrio situa-se na região do tronco. As oscilações do tronco permitem que ele seja mantido acima da base de sustentação. Controlado pela musculatura tônica, ele se desloca inconscientemente em todos os planos: horizontal, sagital e frontal.
A postura Estática.
A postura estática é a postura do corpo em pé e parado. A manutenção do equilíbrio na posição ereta depende da atuação da chamada musculatura estática.
Esse conjunto de músculos (com seus ligamentos e fáscias – as membranas que revestem os músculos), juntamente com os ossos e articulações da coluna vertebral, são os principais responsáveis pelo equilíbrio do corpo e são fundamentais para a qualidade (melhor ou pior) dos movimentos corporais.
Os membros inferiores são a base sólida em contato com o chão. Sua posição condiciona a forma, tamanho e orientação da base de sustentação. As variações dessa base de sustentação e principalmente sua estabilidade são os elementos capitais de nossa estática. O pé é o órgão determinante. Sem bons apoios dos pés no chão, não há estabilidade estática.
A cabeça tem dois imperativos indispensáveis para o bom funcionamento dos órgãos que ela contém: a verticalidade dela mesma e a horizontalidade do olhar.
O pescoço (coluna cervical), os ombros e os membros superiores devem adaptar-se a esses imperativos num equilíbrio descendente.
Regulação Postural 
Define-se postura como uma “atitude que o indivíduo assume utilizando a menor quantidade possível de esforço muscular. Quando estamos parados não permanecemos estáticos, mas realizando movimentos oscilatórios, como um pêndulo invertido. Temos músculos que ficam contraídos constantemente para obter o nosso centro de gravidade postural. E o sincronismo deles é primordial para uma boa postura estática.
Biomecânica Postural.
A manutenção da postura é uma proeza fisiológica resultante da ação conjunta do sistema nervoso com a musculatura. A manutenção da postura implica na ação combinada de sensores (também chamados de captores de informação) forças musculares. Os principais sensores posturais são os proprioceptores (receptores sensoriais em músculos, tendões e articulações que orientam as diferentes partes do corpo em relação ao todo corporal) e os chamados órgãos centrais do equilíbrio (labirinto e núcleos nervosos do sistema nervoso). O tato, a visão e a audição têm também ativa participação no controle postural. Aos centros nervosos do sistema nervoso cabe a função de captar as informações e selecionar as estratégias de ação.
Tipos de Músculos:
1-Tônicos tipo I – são músculos profundos que sua principal função é estabilizar. --Elevada % fibras lentas/vermelhas
-Profundos e monoarticulares
-Função postural/estabilidade
-Processos aeróbios 
2- Fásicos tipo II – são músculos superficiais que sua principal função é atuar realizando os movimento. 
-Elevada % de fibras brancas/rápidas
-Superficiais e Biarticulares
-Movimentos Rápidos
-Processos Anaeróbios
Desequilíbrios Posturais Freqüentes
Plano escapular Posteriorizado. 
Geram forças posteriores. Onde o indivíduo irá gerar uma força na região anterior para tentar corrigir. Tensão nos músculos anteriores.
Plano Escapular Anteriorizado. 
Geram forças anteriores. Onde o individuo irá gerar uma força na região posterior para tentar corrigir. Tensão nos músculos posteriores.
Perfil Retificado.
É quando se geram tensões nos dois compartimentos (anterior e posterior), dessa maneira o individuo adquire um perfil retificado.
O que é Posturologia?
A Posturologia caracteriza-se e diferencia-se por ser uma nova abordagem de diagnóstico e tratamento multidisciplinar que reúne varias especialidades como a clínica geral, oftalmologia, fisioterapia, odontologia, fonoaudiologia, ortóptica, podologia, e outros.
O tratamento é baseado no diagnóstico feito pela avaliação dos vários órgãos do corpo, além da coluna vertebral. Ele é realizado de maneira diferente conforme a parte do corpo desregulado e o resultado do tratamento de reprogramação de um novo e bom esquema corporal permitem uma psicologia bastante positiva do paciente nessa forma de tratamento, garantindo o equilíbrio postural, a estética e a saúde do corpo.  A posturologia  atua na prevenção e tratamento de uma série de doenças vinculadas aos desequilíbrios posturais e não apenas nos seus sintomas.
Linguagem corporal.
A linguagem corporal é aquela que se transmite por meio de gestos e posturas. Os estudos sobre a linguagem corporal analisam as emoções que se transmitem por meio do movimento, tais como a expressão facial e o movimento dos olhos, das mãos, das pernas, dos pés e do corpo em geral. Esses estudos, em conjunto ou separadamente, nos indicam o estado de ânimo e as intenções da pessoa, bem como as características individuais da personalidade, tais como segurança, timidez, violência, desejo de posse, concorrência, etc. Podemos dizer, então, que a postura expressa as atitudes e os sentimentos das pessoas. O valor real da linguagem corporal se encontra na soma de todos os níveis de comunicação da linguagem oral, da linguagem visual, da linguagem corporal e da imaginação.
GDS.
É primeiramente um método de leitura da postura, dos gestos e formas do corpo que fornece elementos para a compreensão dele e para o diálogo entre terapeuta e paciente, seja ele bebê, criança ou adulto. Tal leitura vai delimitar um tipo de "terreno", psicomotor e fisiológico, com seus pontos fortes e fracos, e sugerir uma abordagem terapêutica apropriada ao terreno e uma estratégia de prevenção. 
O método GDS fornece instrumentos de pesquisa, indicações para saber como olhar o corpo que temos diante dos olhos, como analisar uma situação, comparar, seguir uma evolução e compreendê-la.
Para a fase terapêutica propriamente, faz uso de múltiplas estratégias e combinações de técnicas: técnicas de pele, percussão nosossos, alongamentos específicos, modelagens, manobras de "reafinação" entre as direções de tensão de músculos próximos (accordage), contrações isométricas, exercícios de ativação, mobilizações espiróides, conscientização e ginástica mental, etc.
Fazendo uso do conjunto de leituras do corpo, de leituras do ambiente físico e mental que cerca o paciente, dos princípios de equilíbrio cada terapeuta encontra suas próprias estratégias, que ele refinará com a experiência em função de cada um dos seus pacientes.
Aspecto Psico-comportamentais
O indivíduo se estrutura sobre a sua história de vida. “As cadeias musculares irão moldar o indivíduo de acordo com as suas necessidades de expressão corporal”.
Visão orgânico Visceral
As cadeias musculares representam circuitos em continuidade de direção e de planos através das quais se propagam as forças organizadoras do corpo”.
A organização geral do corpo corresponde a uma necessidade de relação na vida”.
O corpo obedece a três leis:
– Equilíbrio;
– Economia;
– Conforto.
PM Cadeia Posterior Mediana
É a atividade muscular posterior que mantém o corpo em equilíbrio. São grupos musculares principalmente posteriores e medianos. Daí a abreviação PM. O corpo precipita-se para a frente. Ao fazê-lo está respondendo a certas pulsões comportamentais, a certas escolhas
As escolhas da estrutura PM se dirigem mais facilmente para o agir, ou, no limite, para a simples agitação mental e física. Comportar-se em PM é, por exemplo, preferir projetar-se no futuro, prever, antecipar. Para tanto o indivíduo necessita saber e dominar certos conhecimentos referentes ao mundo exterior. Trata-se de uma estrutura de ideação e de ação. 
AM Cadeia Anterior mediana
São atividade de grupos musculares anteriores que garante o equilíbrio. São eles principalmente os músculos anteriores e medianos do tronco. Daí chamarmos essa forma de equilíbrio de AM. Aqui o corpo parece querer recuar ou apoiar-se contra uma parede, ou sentar-se.
Comportar-se em AM é escolher preferencialmente uma impulsão que busca o apoio atrás. Apoiar-se em baixo e atrás pode significar, por exemplo, que, para avançar, essa tipologia parte das coisas adquiridas do passado, da sua herança cultural e familiar.
 É uma construção feita em cima de solidez daquilo que já se possui. Trata-se também de uma estrutura inclinada para as esferas afetivas e sensoriais.
PA-AP Cadeia Postero-Anterior e Ântero-Posterior 
Aqui não há desequilíbrio, nem para frente nem para trás. PA AP está no centro.
Estamos falando aqui de duas estruturas, ou duas formas muito próximas não só pela maneira como organizam o seu equilíbrio como também por numerosos aspectos no plano comportamental. Parecem, entretanto apresentar dinamismos opostos. Impulsão para cima em PA, impulsão para baixo em AP. Ambos, porém alinham os segmentos corporais o mais próximo possível da vertical gravitaria (PA), ou com afastamentos que se equilibram de um lado e de outro dessa vertical (AP). 
Tanto num como noutro caso, a atividade dos poderosos músculos posturais anteriores e posteriores está bastante diminuída, ou reduzida ao mínimo. As cadeias anteriores e posteriores ficam em repouso, e o tronco fica assim liberado. Essa situação favorece a atividade muscular de grupos que seguem um trajeto postero-anterior e ântero-posterior. (PA-AP). São músculos localizados mais internamente com uma ação mais sutil que aqueles das cadeias PM e AM, e intervêm na atitude ereta da coluna e na respiração. 
Quando a estrutura AP se particulariza isolada, ou se sobressai, vemos que também conserva um equilíbrio estável, porém sem a impulsão para cima característica de PA. Isto é, as massas corporais - bacia, tórax e cabeça - se equilibram de um lado e de outro da vertical central. O equilíbrio é estável, porém o corpo apresenta uma atitude indolente. Diríamos que essa estrutura, aparentemente, obedece à lei do mínimo esforço muscular, e se deixa levar para baixo.
Quando associada a PA ela conserva, porém uma potencialidade enorme de impulsão para cima. Física e psiquicamente as duas estruturas reunidas são feitas para o salto, para a impulsão. AP é a mola; reagrupa o corpo, que se relaxa e desce para melhor saltar. As duas estruturas - PA e AP - são orientadas por motivações e escolhas que buscam ultrapassar-se, ir a procura do ideal, do absoluto. São de natureza emocional e impulsiva. 
PL Cadeia Postero-Lateral 
Corpo "aberto" com base de sustentação larga. Os grupos musculares que intervêm aqui agem principalmente na altura dos quadris e dos ombros. São, sobretudo músculos abdutores e rotadores externos, cuja localização é posterior e lateral nos quadris e nos ombros. Daí a abreviação PL.
As escolhas comportamentais ligadas a essa expansão lateral e a essa abertura anterior do corpo são as de uma pessoa extrovertida, (ao menos na aparência que oferece aos outros), e voltada para a relação com o exterior.
AL Cadeia Antero Lateral
Corpo "enrolado" sobre si próprio, com base de sustentação estreita. Aqui também os grupos musculares estão essencialmente ativos nos quadris e nos ombros. São músculos adutores e rotadores internos localizados anterior e lateralmente na altura dos quadris e dos ombros. Dai a abreviação AL.
As escolhas comportamentais associados a esse estreitamento lateral do corpo e seu fechamento anterior, são os de uma pessoa introvertida, reservada, circunspeta e cautelosa nas suas relações com exterior.
"Se o nosso PL extrovertido corre risco de dispersão, as opções do AL vão ao sentido da redução dos centros de interesse, do aprofundamento e da especialização.“
Unidades miofasciais (músculos) são freqüente arranjadas em pares antagonistas em cada lado do esqueleto, quando um lado é cronicamente encurtado o outro lado é estendido firmemente (travado, alongado).
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Marcha Humana.
É o ato de deambular, a maneira ou estilo de andar.
Passada: espaço entre o toque do calcanhar que inicia o ciclo até o novo toque deste mesmo calcanhar.
Passo: espaço entre o calcanhar do pé que está à frente e o calcanhar do pé que está atrás.
Fases da Marcha
-Fase de Apoio
Corresponde ao tempo que o membro permanece no chão, corresponde cerca de 60% do ciclo da marcha.
-Fase de Balanceio
Corresponde ao tempo que o membro permanece no ar, corresponde cerca de 40% do ciclo da marcha. 
Subfases da Marcha.
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Fase de Apoio 
Toque do calcanhar 
Fase de contato
Apoio Médio 
Saída do Calcanhar 
Propulsão
Fase de Balanceio ou de Oscilação
Aceleração 
Balanceio Médio 
Desaceleração 
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A marcha pode ser visualizada no Plano Sagital/ Frontal/ Horizontal
Sagital ( Oscilações Verticais de cabeça e pelve
Frontal ( Oscilações Laterais de cabeça e tronco e inclinação pélvica lateral
Horizontal ( Rotação da Pelve e Ombros
Mecanismos determinantes da Marcha.
-Os deslocamentos do tronco.
-Os deslocamentos do membro superior
-Os deslocamentos do membro inferior.
-Os Deslocamentos do C.G.corporal.
Função Muscular durante a Marcha.
A ação muscular durante a marcha foi estudada através da eletromiografia. 
As ações musculares na marcha humana ocorrem para:
-Frenagem moderada de uma aceleração que poderia ser maior ou de uma queda que poderia ocorrer.
-Amortecimento dos choques e das vibrações.
-Aceleração dos segmentos.
-Garantia da estabilidade pela tensão viscoelástica em função das necessidades do momento.
 
A ação concêntrica na marcha está presente primariamente na fase de apoio ou primariamente na fase de balanço. O trabalho positivo (concêntrico) acelera e está presente na transferência de peso, impulsão e aceleração do membro no início da oscilação. O trabalho concêntrico nos empurra pra frente. As contrações concêntricas são utilizadas em breves momentos na marcha normal.
A maior parte das ações musculares na marcha são isométricas e excêntricas. Elas ocorrem para equilibrar e desacelerar (controlar) os deslocamentos dos segmentos corporaise do centro de gravidade corporal. O trabalho negativo (excêntrico) permite a absorção e armazenamento de energia elástica além de ser mais eficiente em termos metabólicos. O trabalho isométrico e excêntrico nos mantém em pé.
Tibial Anterior
É ativado de forma isométrica O maior pico de contração desse músculo é durante a fase de toque do calcanhar para evitar que o pé caia. Na fase de contato atua de forma excêntrica durante o aplanamento do pé (resposta de carga). Na passagem para o apoio médio vai atuar de forma concêntrica ajudando no avanço da tíbia. Na fase de balanço para evitar que o pé encoste-se ao solo contrai-se isometricamente para mantê-lo na posição neutra. 
Grupo de Panturrilha
São representados pelo gastrocmênio e sóleo. Sua atividade começa em pé-plano com uma contração excêntrica para retardar e controlar o avanço da tíbia sobre o pé em dorsiflexão até a posição neutra. Na fase de elevação do calcanhar e propulsão irão atuar de forma concêntrica para elevar o calcanhar do solo e iniciar a aceleração e a fase de balanço.
Quadríceps
Atuam isometricamente na fase de toque do calcanhar, já na fase de aplanamento do pé de forma excêntrica para frear a flexão do joelho. Atuarão de forma concêntrica no final da fase de balanço estendendo o joelho (desaceleração).
Isquiotibiais.
Começam a trabalhar de forma isométrica na fase de toque do calcanhar, freando a flexão do quadril (pelve) e do joelho. Atua ainda na fase de balanço flexionando o joelho na aceleração até a oscilação média onde começa a controlar o movimento de estensão do joelho e desacelerando a oscilação final através de ação excêntrica.
Abdutores
Eles se contraem para estabilizar a pelve durante o toque do calcanhar e na fase de apoio único. 
Adutores
Trabalham no mesmo momento dos abdutores para estabilizar a pelve durante o toque do calcanhar e na fase de aceleração flexionando concentricamente o quadril (coxa). 
Fibulares ( Fibular Curto e Longo 
Possui atividade semelhante ao gastrocmênio sóleo com a contração começando na fase de apoio e indo ao máximo na elevação do calcanhar
Glúteo Máximo 
A atividade do glúteo máximo começa ao toque do calcanhar impedindo a flexão da pelve e continua até o apoio médio produzindo a extensão desta mesma pelve. Atua primeiramente de forma isométrica e depois concêntrica.
Músculos do Tronco (Eretores Espinhais)
Representado pelos músculos (iliocostais, longuíssimos do tórax e Espinhais) eles mantém uma atividade constante durante todo o ciclo da marcha com picos de contração no contato inicial e no apoio médio.

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