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ESPECTROMETRIA DE MASSA Profa.Dra.Alceni Augusta Werle Profa.Dra.Viviane Martins Rebello dos Santos ESPECTROMETRIA DE MASSAS (EM) “Método de análise baseado no estudo detalhado dos íons que se formam ao fornecer energia a uma molécula” Íons Moléculas neutras Radicais + e− M M+•••• + 2 e− 10 eV + e−−−− M M+•••• + 2 e−+ ÍON MOLECULAR FRAGMENTOSFRAGMENTOS A+ , B , C ••••70 eV ÍON MOLECULARÍON MOLECULAR Vantagens da técnica Associação à cromatografia para análise de misturas complexas e em pequenas quantidades (perfumes, drogas, doping, etc.). Pequena quantidade de amostra usada (1mg)Pequena quantidade de amostra usada (1mg) Variedade de informaVariedade de informaçções obtidas:ões obtidas: DeterminaDeterminaçção exata da massa molar;ão exata da massa molar; DeterminaDeterminaçção exata da fão exata da fóórmula molecular;rmula molecular; DeterminaDeterminaçção do esqueleto molecular;ão do esqueleto molecular; InformaInformaçções ões estereoquestereoquíímicasmicas;; AnAnáálise de misturas;lise de misturas; FUNDAMENTO câmara de ionização campo magnético os íons são desviados segundo sua relação m/z detectorv B massa/carga (m/z)a b u n d a n c i a r e l a t i v a Espectro de massas⇒ diagrama de barras altura ⇒ abundância relativa dos íons produzidos, que aparecem ordenados em função de sua relação massa/carga (m/z) Espectro de massas⇒ diagrama de barras altura ⇒ abundância relativa dos íons produzidos, que aparecem ordenados em função de sua relação massa/carga (m/z) CARACTERÍSTICAS DA EM 1. Capacidade de identificação (desde átomos a moléculas muito complexas) 2. Análise qualitativa e quantitativa • impressão digital • medir proporções 3. Útil em estudo de misturas complexas 4. Grande sensibilidade: [ ] de ppq (partes por quatrilhão) 5. É universal (amostras sólidas, líquidas ou gasosas) 7. Informação estrutural da molécula 8. Fornece informação isotópica 9. Método rápida (espectro em décimos de segundo) 10. Técnica muito desenvolvida e automatizada 6. Determinação de massa molecular LIMITAÇÕES DA EM 1. Amostra em fase vapor sem decomposição o que implica que a substância a analisar seja: • Volátil • Termoestável 2. É uma técnica destrutiva 3. O processo exige alto vácuo (10-6 torr) 4. Dificuldade de operação 5. Análise de substâncias de alta massa molecular é complexa Produção dos íons Produção dos íons Separação dos íons Separação dos íons Detecção dos íons Detecção dos íons Registro do espectro Registro do espectro Introdução da amostra Introdução da amostra S I S T E M A A V Á C U O INSTRUMENTAÇÃO CÂMARA DE IONIZAÇÃO ANALISADOR DETECTOR PROCESSAMENTO DE DADOS relação masa/carga (m/z) I n t . r e l a t i v a ( % ) relação masa/carga (m/z) I n t . r e l a t i v a ( % ) 1 relação masa/carga (m/z) I n t . r e l a t i v a ( % ) 2 relação masa/carga (m/z) I n t . r e l a t i v a ( % ) 3 Análise difícil Análise difícil Análise fácil Análise fácil Separação dos componentes Separação dos componentes EM EM EM EM EM ASSOCIADA A TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO SEPARAÇÃO PREVIA DOS COMPONENTESSEPARAÇÃO PREVIA DOS COMPONENTES 1. Cromatografia 2. Eletroforese 3. EM gasosa (CG) líquida de alta eficiência (CLAE) CG / EMCG / EM CLAE / EMCLAE / EM EC / EMEC / EM EM / EMEM / EM ASSOCIAÇÃO COM TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO (CE/MS) (MS/MS; Tandem) (GC/MS) (HPLC/MS) INSTRUMENTAÇÃO MÉTODOS DE IONIZAÇÃO � Impacto eletrônico (EI) � Ionização química (CI) � Bombardeio com átomos rápidos (FAB) � Matrix Assisted Laser Desorption Ionization (MALDI) � Electrospray (ES) + E Molécula [M]+•••• + FRAGMENTOSFRAGMENTOS [A]+ , B , C •••• ÍON MOLECULARÍON MOLECULAR I n c r e m e n t a a e n e r g i a e a f r a g m e n t a ç ã o O ESPECTRO DE MASSAS PICO BASE ÍON MOLECULAR Relação massa/carga (m/z) N º í o n s t o t a i s 0 100 A b u n d a n c i a r e l a t i v a ( % ) ÍONS FRAGMENTO INFORMAÇÃO OBTIDAS 1) Peso molecular 2) Fórmula molecular 3) Estrutural Íon molecularÍon molecular Íons fragmentoÍons fragmento N N C14H14 Pm = 182 C12H10N2 Pm = 182 CARACTERÍSTICAS DO ÍON MOLECULAR 1) Sua massa é = Σmi sendo mi a massa do isótopo mais abundante para cada elemento presente na molécula PICOS ISOTÓPICOSPICOS ISOTÓPICOS Abundâncias naturais dos principais isótopos Exemplos PROPANO ESTRONA P-CLOROANISOL P-BROMOANISOL Átomo Isótopo A Isótopo A + 1 Isótopo A + 2 massa % massa % massa % H 1 100 2 0.015 C 12 100 13 1.12 N 14 100 15 0.37 O 16 100 17 0.04 18 0.24 F 19 100 P 31 100 S 32 100 33 0.79 34 4.43 Cl 35 100 37 32.40 Br 79 100 81 97.94 I 127 100 Átomo Isótopo A Isótopo A + 1 Isótopo A + 2 massa % massa % massa % H 1 100 2 0.015 C 12 100 13 1.12 N 14 100 15 0.37 O 16 100 17 0.04 18 0.24 F 19 100 P 31 100 S 32 100 33 0.79 34 4.43 Cl 35 100 37 32.40 Br 79 100 81 97.94 I 127 100 abundâncias naturais dos principais isótopos Exemplos PROPANO P-CLOROANISOL P-BROMOANISOL CARACTERÍSTICAS DO ÍON MOLECULAR 1) Seu massa é = Σmi sendo mi a massa do isótopo mais abundante para cada elemento presente na molécula PICOS ISOTÓPICOSPICOS ISOTÓPICOS H312C 12CH2 12CH3 Fórmula desenvolvida H313C 12CH2 12CH3 H312C 13CH2 12CH3 H312C 12CH2 13CH3 100% 1.12% 1.12% 1.12% 3.36% 100% 45 45 45 44 m/z 20 30 40 m/z 15 29 0 50 100 A b u n d a n c i a r e l a t i v a Propano Pm =44 44 [M]+•••• [M+1]+•••• ESTRONA Átomo Isótopo A Isótopo A + 1 Isótopo A + 2 massa % massa % Massa % H 1 100 2 0.015 C 12 100 13 1.12 N 14 100 15 0.37 O 16 100 17 0.04 18 0.24 F 19 100 P 31 100 S 32 100 33 0.79 34 4.43 Cl 35 100 37 32.40 Br 79 100 81 97.94 I 127 100 abundâncias naturais dos principais isótopos Exemplos PROPANO ESTRONA P-CLOROANISOL P-BROMOANISOL CARACTERÍSTICAS DO ÍON MOLECULAR 1) Seu massa é = ΣΣΣΣmi sendo mi a massa do isótopo mais abundante para cada elemento presente na molécula PICOS ISOTÓPICOSPICOS ISOTÓPICOS Pm = 270 Exemplos PROPANO P-CLOROANISOL P-BROMOANISOL Átomo Isótopo A Isótopo A + 1 Isótopo A + 2 massa % massa % massa % H 1 100 2 0.015 C 12 100 13 1.12 N 14 100 15 0.37 O 16 100 17 0.04 18 0.24 F 19 100 P 31 100 S 32 100 33 0.79 34 4.43 Cl 35 100 37 32.40 Br 79 100 81 97.94 I 127 100 abundâncias naturais dos principais isótopos CARACTERÍSTICAS DO ÍON MOLECULAR 1) Sua massa é = Σmi sendo mi a massa do isótopo mais abundante para cada elemento presente na molécula PICOS ISOTÓPICOSPICOS ISOTÓPICOS p-Cloroanisol C7H7ClO Cl OMe 35Cl OMe 37Cl OMe ESTRONA Átomo Isótopo A Isótopo A + 1 Isótopo A + 2 massa % massa % massa % H 1 100 2 0.015 C 12 100 13 1.12 N 14 100 15 0.37 O 16 100 17 0.04 18 0.24 F 19 100 P 31 100 S 32 100 33 0.79 34 4.43 Cl 35 100 37 32.40 Br 79 100 81 97.94 I 127 100 abundâncias naturais dos principais isótopos Exemplos PROPANO P-CLOROANISOL P-BROMOANISOL CARACTERÍSTICASDO ÍON MOLECULAR 1) Sua massa é = Σmi sendo mi a massa do isótopo mais abundante para cada elemento presente na molécula PICOS ISOTÓPICOSPICOS ISOTÓPICOS p-Bromoanisol C7H7BrO Br OMe 81Br OMe 79Br OMe ESTRONA CARACTERÍSTICAS DO ÍON MOLECULAR 1) Sua massa é = ΣΣΣΣmi sendo mi a massa do isótopo mais abundante para cada elemento presente na molécula PICOS ISOTÓPICOS 2) geralmente é o íon que se apresenta com maior relação m/z. Exceções: • Que seja um pico isotópico do íon molecular • Que se trate de uma impureza 3) Seu valor de m/z deve corresponder a uma fórmula molecular razoável 4) Geralmente m/z para [M]+•••• é par. Exceção: A regra do nitrogênio Nº át. Nitrogênio PM do composto [M]+•••• (m/z) Impar Impar Impar Par Par Par 5) As diferenças de massa entre [M]+•••• e os fragmentos próximos devem ser razoáveis desde o ponto de vista químico. 6) Todos os elementos presentes nos fragmentos têm que se encontrarem também no íon molecular [M]+••••. CARACTERÍSTICAS DO ÍON MOLECULAR Nº át. Nitrogênio PM do composto [M]+•••• (m/z) Impar Impar Impar Par Par Par Comparação da massa do isótopo mais abundante dos elementos comuns com sua valência C5H12 m/z= 72 H N C4H11N m/z = 73 O C4H10O m/z = 74 Cl C4H9Cl m/z = 92 H2N NH2 C3H10N2 m/z= 74 Isótopo massa valência 1H 1 1 12C 12 4 14N 14 3 16O 16 2 35Cl 35 1 79Br 79 1 Exemplos ALTA RESOLUÇÃO DETERMINAÇÃO DE FÓRMULAS MOLECULARES 1) Peso molecular 2) Fórmula molecular 3) Estrutural Íon molecularÍon molecular Íons fragmentoÍons fragmento N N C14H14 Pm = 182 C12H10N2 Pm = 182 Pm = 182.1096 Pm = 182.0844 Isótopo massa 1H 1.0078 12C 12.0000 14N 14.0031 16O 15.9949 19F 18.9984 31P 30.9738 32S 31.9721 35Cl 34.9689 79Br 78.9183 Massa exata dos isótopos mais abundantes Mecanismos de fragmentação Análise do espectro de massas Tipos gerais de fragmentações O íon molecular, [M]+����, é uma espécie química que possui um nº impar de elétrons. Costuma-se representar de duas formas: 1) Como uma molécula com carga deslocalizada 2) Com a carga localizada em duplas ligação ou heteroátomos simbologia indica movimento de 1e− indica movimento de 2e− posições X α β γ δ enlace α enlace β enlace γ Para representar as fragmentações que se verão neste tema se utiliza a seguinte terminologia: O aparecimento de íons fragmento no espectro de massas fornece informação útil sobre a constituição da molécula, já que a fragmentação freqüentemente ocorre nas ligações lábeis ou bem para dar fragmentos particularmente estáveis. As fragmentações podem envolver a ruptura de uma ou duas ligações. FRAGMENTAÇÃO COM QUEBRA DE UMA LIGAÇÂO FRAGMENTAÇÃO COM QUEBRA DE UMA LIGAÇÂO FRAGMENTAÇÃO COM QUEBRA DE DUAS LIGAÇÕES FRAGMENTAÇÃO COM QUEBRA DE DUAS LIGAÇÕES B A A +���� B +���� MECANISMOS DE FRAGMENTAÇÃO ruptura heterolítica A—B +���� A + + B ���� RadicalÍon ruptura homolítica A—B +���� A+���� + B Molécula neutra Íon radical QUEBRAS DE LIGAÇÕES C-C MECANISMOS DE FRAGMENTAÇÃO Se produz o carbocátion mais estável: H3C⊕ < R−CH2⊕ < R2CH⊕ < R3C⊕ < CH2=CH−CH2⊕ < C6H5−CH2⊕ � Fragmentação em pontos de ramificação da cadeia. � Íon molecular mais intenso quanto menos ramificações existam. � A intensidade do íon molecular decresce em geral ao aumentar o peso molecular do composto. � As duplas ligações, as estruturas cíclicas e os anéis aromáticos estabilizam o íon molecular e diminui sua probabilidade de fragmentação. � Os duplas ligações favorecem a ruptura alílica: � Os compostos que contêm um grupo benzeno mostram um forte pico, usualmente o pico base, a m/z = 91 formado por ruptura do ligação β pertencente aos anéis, com formação do íon TROPILIO: H2C CH CH2 R H2C CH CH2 + R CH2 R CH2R + Íon Tropílio m/z = 91 � Os compostos que contêm grupos acílio dão íons fragmento intensos que correspondem aos íons ACÍLIO. Por exemplo, nos espectros dos acetatos e das metilcetonas se observa normalmente um pico muito intenso a m/z = 43, enquanto que os benzoatos e as fenilcetonas dão um pico intenso a m/z = 105. Também existem fragmentações concertadas (com quebra de duas ligações): R X O R = Me, Ph X = R' , OR' R C O R = Me m/z = 43 R = Ph m/z = 105 + X QUEBRAS DE LIGAÇÕES C-C MECANISMOS DE FRAGMENTAÇÃO (Continuação) Íon Acílio REARRANJO DE McLAFFERTY A carga fica no fragmento carbonílico O H R1 R2 R2 O R1 H + MECANISMOS DE FRAGMENTAÇÃO ABC+� AB+� + C C� + AB+ A+ + B� pouco freqüente provável provável provável Perdas de radicais 1 H 29 C2H5 ou CHO 15 CH3 31 OCH3 ou CH2OH 16 NH2 35 Cl 17 OH 43 CH3CO 19 F 45 OC2H5 ou COOH 26 CN 46 NO2 Perdas de moléculas neutras 2 H2 30 CH2O 17 NH3 34 H2S 18 H2O 36 HCl 20 HF 44 CO2 27 HCN 60 CH3COOH 28 CO ou C2H4 80 HBr MECANISMOS DE FRAGMENTAÇÃO Comum em amina, éter e álcool Análise de estrutural e padrões de fragmentação • Uma molécula é bombardeada por elétrons de alta energia na Câmara de ionização. A colisão entre a as moléculas de amostra e os elétrons resulta inicialmente na perda, pela molécula da amostra, de um elétron para formar cátions radical. • A molécula também absorve uma quantidade considerável de energia extra durante as colisões com os elétrons incidentes. • O íon molecular vibracional excitado pode ser instável e perder parte de sua energia extra ao se quebrar em fragmentos. • Se o tempo de meia vida do íon molecular for maior que 10-5s, um pico correspondente ao íon molecular aparecerá no espectro de massa. • Íons moleculares com tempo de vida menores que 10-5s quebram-se em fragmentos antes de serem acelerados dentro da Câmara de ionização e entrarem no analisador de massa • O íon molecular, então, é na verdade um cátion radical que contém um número ímpar de elétrons. • Íons com número ímpar de elétrons (OE+) tem massa par (se nenhum nitrogênio estiver presente no composto), e íons com número par de elétrons (EE+) tem massa ímpar. (1) Regra de Stevenson: A fragmentação mais provável é a que deixa a carga positiva no fragmento com a energia de ionização mais baixa. É o processo de fragmentação que leva a formação de íons mais estáveis. São preferíveis em relação a processos que levam a íons menos estáveis. Análise de estrutural e padrões de fragmentação Análise de estrutural e padrões de fragmentação (2) Evento Inicial de Ionização: Um elétron é perdido no evento inicial de ionização para formar M.+ • Os elétrons que mais provavelmente são ejetados durante o evento da ionização são aqueles que estão nos orbitais moleculares com maior energia potencial, isto é os elétrons mais fracamente mantidos pela molécula. Análise de estrutural e padrões de fragmentação • É mais fácil remover um elétron de um orbital não ligante n do que retirar um elétron de um orbital pi do que mais ainda de um orbital σ. (1) Perda de um elétron de um orbital não ligante Análise de estrutural e padrões de fragmentação (2) Perda de um elétron de um orbital pipipipi (3) Perda de um elétron de um orbital σσσσ Análise de estrutural e padrões de fragmentação (3) Segmentação iniciada no sítio radical: Chama-se de segmentação α. Α ligação que é quebrada não está diretamente anexa a uma sítio radical, mas, sim ao átomo vizinho ( a posição α). Análise de estrutural e padrões de fragmentação Análise de estrutural e padrões de fragmentação (4) Segmentação iniciada em sítio carregado: A segmentação indutiva envolve a atração de um par de elétrons por um heteroátomo eletronegativo, que acaba como um radicalou como uma molécula neutra. Análise de estrutural e padrões de fragmentação (5) Segmentação de duas ligações: Algumas fragmentações envolvem segmentação simultânea de duas ligações. Nesse processo, ocorre uma eliminação, e o íon molecular com número ímpar de elétrons produz um (OE+) e um fragmento N neutro com número par de elétrons, normalmente um molécula pequena de algum tipo: H2O, Haleto de hidrogênio ou um alceno. Análise de estrutural e padrões de fragmentação Análise de estrutural e padrões de fragmentação Análise de estrutural e padrões de fragmentação (6) Rearranjos de Mc Lafferty: Um átomo de hidrogênio em um átomo de carbono, a três átomos de distância do cátion radical de um alceno, areno, carbonila ou imina (conhecido como hidrogênio γ), transferido para a área carregada por meio de um estado de transição de seis membros, com segmentação concorrente da ligação sigma entre as posições α e β da cadeia. Forma um novo cátion radical e um alceno com uma ligação pi entre os que eram os carbono β e γ originais. REARRANJO DE McLAFFERTY A carga fica no fragmento carbonílico O H R1 R2 R2 O R1 H + ALCANOS-HEXANO Ex.: n-Hexano C6H14 Pm = 86.18 ALCANOS-BUTANO ALCANOS-RAMIFICADOS O pico do íon molecular do butano é mais intenso que o do isobutano Isobutano butano Alcanos de cadeia linear têm fragmentos que são sempre carbocátions primários, como esses íons são bem instáveis, é difícil ocorrer fragmentações. Cicloalcanos As fragmentações dos cicloalcanos podem apresentar grupos de massa arranjados em uma série semelhante aos dos alcanos. O mais significativo de segmentação dos cicloalcanos envolve a perda de uma molécula de eteno, seja da molécula original seja do OE+ intermediário Cicloalcanos O pico m/z=42 no ciclopentano e m/z=56 no metilciclopentano resultam da perda de eteno na molécula original. Quando o cicloalcano tem uma cadeia lateral, perder essa cadeia lateral é um modo favorável de fragmentação, resulta num carbocátion secundário. FRAGMENTAÇÕES: Clivagem de uma ligação C-C simples em alcanos e cicloalcanos ALCENOS H2C CH CH2 CH2 CH2 CH3 6941 55 m/z=8427 Ex.: 1-Hexeno C6H12 Pm = 84.16 O bombardeamento de elétrons, remove um elétron um dos elétrons pi pi pi pi deixando o esqueleto do carbono relativamente não pertubado. Quando os alcenos passam por processos de fragmentação, os íons fragmentados resultantes têm fórmulas correspondentes a CnH2n+ e CnH2n-1. Às vezes é difícil localizar ligações duplas em alcenos, já que elas migram imediatamente 84 69 55 41 27 CH2 CH CH2 CH3 + . CH2 + CH CH2 CH3 CH2 + CH CH2(-.CH3) CH2 CH CH2 + Fragmentações de alquenos CCáátion tion alalíílicolico ALCINOS Padrões de fragmentações iguais a do alceno. Perda de H terminalPerda de um radical etila por segmentação α Formação de um cátion popargílico Aromáticos Pico do íon molecular intenso devido sua estabilidade Ex.: Naftaleno C10H8 Pm = 128.17 CH3 + . CH+ C CH3 H H H H H(-.CH3) X m/z 77 -H. CH+ CH2 CH2 + C+ H H H H H H H H C+ H H H H H H + Íon tropilium m/z 91 C+ H H H H H + m/z 65 -HC C-H ≡ ≡ Fragmentações de benzenos substituídos CH2 R CH2 H C+ H H H H H H 1,2 H H H H H H H+ CH2 + -R.+ . + íon tropílio Fragmentações de benzenos substituídos por alquilas Principais Fragmentações de benzenos substituídos por alquilas Formação do íon tropílio- Pico base Fragmentações a partir do tropílio Alcoóis, éteres e aminas CH3 CH2 Y + CH3 - CH3. . CH2 Y + R CH2 + Y R .. Este Este éé um modelo geral, vum modelo geral, váálido para lido para áálcoois, lcoois, ééteres, teres, aminas , sulfetos etc.aminas , sulfetos etc. Y= O = Y= O = ééter; Y= O e CHter; Y= O e CH33= H (= H (áálcool); Y= N (amina) lcool); Y= N (amina) O íon molecular dos álcoois é pequeno ou inexistente. É freqüente a ruptura do ligação C−−−−C αααα (junto ao oxigênio). Também é freqüente a perda de H2O. ÁLCOOL R CH O CH2 CH3 R1 - R1. .+ .. H R CH O+ CH2 CH2 .. . -(CH2=CH2) R CH O+ H 1o R CH2 OH .+ .. CH2 OH + .. 2o R CH OH CH3 CH OH+ CH3 .. m/z 45 / 59 / 73 (+ CH2 / CH2) 3o R C OH CH3 CH3 CH3 C CH3 OH+ .+ .. .+ .. .. m/z 59 / 73 / 87 M – 1 RCH=O+ M – 2 RCH≡O+ M – H2O M - 18 Fragmentações de álcoois CH2=OH+ Diferenciação dos isômeros 1-PENTANOL, 2-PENTANOL E 3-PENTANOL CH3CH=OH+ CH3CH2CH2CH=OH+ CH3CH2CH=OH+ Fragmentações de álcoois O R H H H H H H H H H H O HR H O H H R C + CH 3 C H 2 CH 2 C H 2 . + . . + . . . CH 2 OH + . - H . O H + H H + - CO - H2 H C+ H H H H m/z 108 m/z 107 m/z 79 m/z 77 ÁLCOOL BENZÍLICO FENOL Fragmentações de fenóis O H H H O H H H H H O+ H m/z 54 H H C O+ H H H H +. .. .. . . +. H HC + C H HH m/z 66 (M - 28) M – 28 ( - CO); M – 29 ( - CHO); M. + intenso estab. p/ ressonância M-1 Perda de COPerda de HCO. PERDA DE GRUPO FORMLA ÉTERES Ex.: Etil metiléter C3H8O Pm = 60.10 Picos dos íons moleculares mais fortes que álcoois. Ocorrem fragmentações α com formação de fragmentos carbocátions e perda de radicais alcoxi Diferenciar Isômeros pela EM R CH O CH2 CH3 R1 - R1. .+ .. H R CH O+ CH2 CH2 .. . -(CH2=CH2) R CH O+ H Fragmentações de éteres aromáticos O C H 3 + . C C H + O C H 3 C H + O O + m /z 9 3 - C O + C 2H 5 + . . . . . . . . m /z 6 5 m / z 1 0 8 H C CH + O CH 2 -(CH 2O ) m /z 108 C C + H H H H H H -H . C + H H H H H . . m /z 78 m /z 77 AMINAS- FRAGMENTAÇÃO α Ex.: n-Butilamina C4H11N Pm = 73.13 O valor do íon molecular ajuda a identificação de uma substância como amina. Número ímpar de nitrogênio deve ter um peso molecular ímpar Ex.: n-Metilbencilamina C8H11N Pm = 121.18 Ex.: 3-Fenil-2-propenal C9H8O Pm = 132.16 A ruptura dos ligações próximos ao grupo carbonila (posição α) resulta em a perda de hidrogênio´(íon [M-1]+) ou a perda de CHO (íon [M-29]+). ALDEÍDOS Fragmentações de aldeídos R O H -H . R C O+ Aldeídos ( M-1) HH H O H R H H H . . . + H H C O+ H H H CH2 O H . . . . . + Aldeídos (R ≥ Rearranjo de McLafferty) O H - H . O + . + . . . . - CO m /z 105 m u ito in tenso C + H H H H H m /z 77 AldeAldeíídos aromdos aromááticosticos M-1 HCO+HCO+ M-1 Fragmento formado pelo rarranjo McLafferty CETONAS A cetona é igual aos aldeídos, os íons fragmento mais abundantes resultam da ruptura αααα. Pode que se produza uma transposição de McAfferty (H em γγγγ). Ex.: 4-Heptanona C7H14O Pm = 114.19 Exemplo 4-metil-3-penten-2-ona Fragmentação de uma ligação C-C próxima de um grupo carbonila Fragmentação de uma ligação C-C próxima de um grupo carbonila R R 1 O + . . . - R . R 1 C O + . . R 1 C + O . . . . R O H CH 2 CH 2 R 1 H R 1 C H 2 R O + H C H 2 R O H C H 2 . . . . . + Cetonas de cadeia aberta Cetonas de cadeiaaberta REARRANJO DE MC LAFFERTY Rearranjo de Mc Lafferty Cetonas cCetonas cííclicaclica R H O R1 . + . . - (H2C=CH2) R1 H CH2 O+ R . . H CH2 O R . + . . Ácido: R= – OH (M-17) Éster: R = – O – R ou –O – Ar (M-OR) (M-OAr) Amida: R = -NH2, -NHR´, NR´2 (ocorre perda de R´) (M-14) (M-29) Fragmentações de ácidos, ésteres e amidas ÉSTERES Os fragmentos mais abundantes provêm da ruptura αααα (perda de grupo alcoxílico –OR) e da transposição de H (McAfferty). Ex.: Acetato de etilo C4H8O2 Pm = 88.11 CH3CH2CH2C≡O+ CH3OC=O+ CH3CH2CH2+ CH3CH2CH2C≡O+ O O Ácidos Em ácidos de cadeia curta, os picos devidos à perda de OH (íon [M-17]+) e COOH (íon [M- 45]+) são importantes, por ruptura das ligações adjacentes ao C=O. Ex.: Ácido 2-butenóico C4H6O2 Pm = 86.09 Perda de grupo alquila formando o COOH+ H2C OH +.OH Fragmento do rearranjo de Mc Lafferty Perda de OH. Perda de CO do íon135. CH3CO O+ H3CO +. Amidas Ex.: 3-Metilbutiramida C5H11NO Pm = 101.15 O íon molecular nas amidas é impar. As amidas primárias mostram um pico base devido a transposição de McAfferty e um pico em m/z 44 N H CH2 CH2 R .+ - (CH=CHR) H CH2 N C CH2 N C+ H.+ . . m/z 41 Rearranjo de Mc Lafferty Fragmentações de nitrilas Fragmentações de nitrocompostos R NO2 . + -NO - NO2 M - 30 M - 46 NO+ C3H7+ NO2+ HALETOS DE ALQUILA C3H7+ CH3CH2CH2CH2CH2CH2+ Perda de etila (M-29)
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