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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAUNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍÍBABA Centro de Ciências da SaCentro de Ciências da Saúúde de Curso de FisioterapiaCurso de Fisioterapia Prof. Heleodório Honorato dos Santos dorioufpb@gmail.com dorioufpb@bol.com.br Conceito: É o conjunto de estruturas que compreende as clavículas e as escápulas e suas interrelações. Articulação Acrômio-clavicular Articulação Esterno-clavicular Articulação Escapulotorácica Escápula: Características a) Mede 15cm de comprimento e 10 cm de largura; b) Duas faces (anterior/ventral/costal e posterior/dorsal); c) 3 ângulos (superior, inferior e lateral); d) 3 bordas (superior, medial e lateral); Principais acidentes anatômicos: a) Espinha da escápula; b) Fossa supra-espinhal; c) Fossa infra-espinhal; d) Fossa subescapular; e) Acrômio; f) Cavidade glenóide; g) Processo coracóide. Vista Anterior Vista Posterior Clavícula: Características a) Mede 15cm de comprimento; b) Tem a forma de um f itálico (vista superiormente); c) Extremidade esternal é convexa anteriormente e mais grossa; d) Extremidade acromial é convexa posteriormente e mais achatada; e) A superfície superior é lisa e a inferior é rugosa. Principais acidentes anatômicos: a) Tubérculo conóide; b) Linha trapezóide; c) Impressão para o Ligamento Costo-clavicular. a) Cápsula articular b) Lig. Interclavicular Articulação esterno-clavicular: c) Lig. Costoclavicular (Selar) d) Lig. Esternoclavicular (ant./post.) e) Disco Articular Articulação acrômio-clavicular: a) Lig. Acrômio-clavicular (Plana) (espessamento da cápsula articular) b) Lig. Córaco-clavicular 1) Lig. Conóide (medial) 2) Lig. Trapezóide (lateral) c) Lig. Córaco-acromial Sinal da tecla: rompimento do Lig. Córaco-clavicular e ou acrômio Clavicular a) elevação b) depressão c) adução (retração) d) abdução (protração) e) rotação superior f) rotação inferior g) inclinação anterior (nutação) h) inclinação posterior (contra-nutação) a) elevação b) depressão Movimentos da clavícula: c) rotação medial d) rotação lateral e) deslocamento anterior f) deslocamento posterior Movimentos da escápula A = Elevação + Depressão B = Adução + Abdução C = Rotação Superior + Inferior Articulação esternoclavicular como centro de rotação da escápula entre 30 e 100o de abdução do úmero Articulação acromioclavicular como centro de rotação da escápula acima de 100o de abdução do úmero AAçção sincrônica e coordenada entre cintura ão sincrônica e coordenada entre cintura escapular e ombro durante a flexão e abduescapular e ombro durante a flexão e abduçção ão do ombro;do ombro; Movimento puro do ombro (60Movimento puro do ombro (60°° de flexão e 30de flexão e 30°° abduabduçção);ão); ApApóós este limite, a cada 2 graus de movimento s este limite, a cada 2 graus de movimento do ombro corresponde a 1grau da escdo ombro corresponde a 1grau da escáápula.pula. 9560155 7857135 543690 281745 Contribuição umeral (graus) Contribuição escapular (graus) Ângulo braço-tronco (graus) ProtraçãoAdução Horizontal RetraçãoAbdução Horizontal RetraçãoRotação Lateral ProtraçãoRotação Medial Rotação inferiorAdução Rotação superiorAbdução Inclinação anteriorHiperextensão Rotação inferior; RetraçãoExtensão Rotação superior; ProtraçãoFlexão Cintura EscapularArticulação do Ombro Porção Anterior: a) Subclávio; b) Peitoral menor; c) Serrátil anterior. Porção Posterior: a) Trapézio; b) Elevador da escápula; c) Rombóides (menor e maior). Origem Superfície superior da 1ª costela, no ponto de união com a cartilagem costal; Inserção Depressão localizada na superfície inferior da clavícula (extremidade acromial); Ação MP da medialização da clavícula; Aces. da depressão; Inervação Ramos de C5 e C6. Subclávio Peitoral menor Origem Superfícies externas das 3ª, 4ª e 5ª costelas na porção anterior do tórax; Inserção Processo coracóide; Ação MP da abdução; depressão e rotação inferior; Inervação N. Peitoral medial e lateral (C6, C7 e C8). Peitoral Menor Serrátil anterior Origem Superfícies externas das 8 ou 9 primeiras costelas (face lateral do tórax); Inserção Borda medial da escápula (desde o ângulo superior ao inferior) em sua porção costal; Ação MP da Abdução e da Rotação Superior da escápula; Inervação N. Torácico Longo (C5, C6 e C7). Serrátil Anterior Trapézio Origem Base do crânio; Ligamento do pescoço (nucal); e processos espinhosos de C7 a T12; Inserção 1/3 lateral da clavícula (posteriormente); do acrômio e borda superior da espinha escapular; Ação Trapz I: MP da elevação, rotação superior e Aces. da adução; Trapz II: MP da adução; Trapz III: MP da depressão, rotação superior e Aces. da adução; Inervação N. Acessório (XI par craniano). Trapézio I II III Elevador da escápula Origem Processos transversos de C1 a C4 / C5; Inserção Borda medial da escápula (da espinha ao ângulo superior); Ação MP da elevação; Aces. rotação inferior; Inervação N. Escapular dorsal (ramos de C3 e C4). Rombóides (menor e maior) Origem Processos espinhosos de C7 a T5; Inserção Borda medial da escápula (da espinha ao ângulo inferior); Ação MP da rot. Inferior, elevação e adução (ângulo inferior); Inervação N. Escapular dorsal (C5). Rombóide Maior Elevador da escápula Rombóide Menor Elevador da escápula, Trapézio I e Rombóides Elevação escapular Elevador da escápulaRombóides e Peitoral menorRotação inferior Serrátil anterior e Trapézio I e IIIRotação superior Trapézio I e IIITrapézio II e RombóidesAdução escapular Serrátil anterior e Peitoral menor Abdução escapular SubclávioDepressão clavicular SubclávioTrapézio III e Peitoral menorDepressão escapular AcessórioMotor PrimárioMovimentos Ações Musculares da Cintura Escapular Inervação da Cintura escapular SubclávioRamos de C5 e C6 Rombóides maior e menorEscapular (C5) Elevador da escápulaRamos de C3 e C4 TrapézioAcessório (XI par craniano) Serrátil anteriorTorácico longo Peitoral menorPeitoral medial e lateral (C6,C7 e C8) MúsculosNervo Testes Clínicos da Cintura Escapular Escápula alada (lesão do nervo torácico longo/impotência do m. serrátil anterior): Pede-se para o paciente realizar a abdução máxima (180º) do ombro ou colocar a mão acima da cabeça: a) não deverá passar de 90º (sem ajuda do outro MS); b) quando recebe a ajuda do outro MS (alcançando 180o) o ângulo inferior da escápula abduz completamente (semelhante a uma asa). Testes Clínicos da Cintura Escapular Escápula alada (lesão do nervo torácico longo/impotência do m. serrátil anterior): 1) Pede-se para o paciente, em posição ortostática, colocar as duas mãos na parede (na altura dos ombros) com os MMSS estendidos e depois flexionar os cotovelos aproximando o tronco da parede. No caso de teste positivo o examinador (atrás do paciente) observará uma inclinação anterior (afastamento do ângulo inferior) da escápula. 2) Pede-se para o paciente elevar as duas mãos acima da cabeça (Distrofia Fascioescápuloumeral). Testes Clínicos da Cintura Escapular Teste de Gerber (ruptura do m. subescapular): Com o paciente, em posição ortostática, o examinador pede para o paciente ficar com o ombro em hiperextensão + rotação medial + flexão do cotovelo. Se o paciente apresenta dificuldade em manter a rotação medial com a mão afastada da região lombar, devemos considerar uma ruptura isolada do m. subescapular. Testes Clínicos da Cintura Escapular Sinal da tecla (luxação da articulação acromioclavicular): Ocasionado pela lesão do ligamento acromioclavicular e/ou coracoclavicular causando elevação da porção acromialda clavícula, resultando em dor e restrição dos movimentos do ombro; Na posição ortostática, o examinador pressiona (para baixo) a extremidade acromial da clavícula e ao soltá-la ela retorna à posição inicial semelhante ao movimento da tecla de um piano. Testes Clínicos da Cintura Escapular Síndrome da Saída Torácica 1) Teste de Adson: Procedimento O paciente fica sentado ou em pé, com o MS em extensão + rotação lateral + ligeira abdução. O examinador palpa o pulso radial e orienta ao paciente a reter uma Inspiração, estender a cabeça e girá-la para o lado do teste. Um pulso radial diminuído ou ausente é indicativo da Síndrome do Desfiladeiro Torácico, secundária à compressão da artéria subclávia, pelos mm. Escalenos. Testes Clínicos da Cintura Escapular Compressão do Plexo Neurovascular 2) Teste de Roo: Procedimento O paciente fica sentado ou em pé, com os ombros em abdução a 90o + rotação lateral + cotovelos fletidos a 90o. A inabilidade de manter a posição; função motora das mãos diminuída e/ou não sentir as extremidades superiores são indicativos da Síndrome do Desfiladeiro Torácico, secundária à compressão neurovascular. Testes Clínicos da Cintura Escapular Compressão do Plexo Neurovascular 3) Teste Costoclavicular: Procedimento Com o paciente sentado, com o MS em ligeira abdução + rotação lateral, o examinador palpa seu pulso radial e instrui o paciente a forçar os ombros posteriormente ao mesmo tempo em que faz uma flexão anterior do pescoço (encostando o queixo no manúbrio esternal). A diminuição ou ausência do pulso radial são indicativos de compressão do feixe neurovascular (entre a clavícula e a 1a costela). Testes Clínicos da Cintura Escapular Compressão do Plexo Neurovascular 4) Teste de Tração: Procedimento Com o paciente sentado, MS em extensão e ligeira abdução, estabelecer o pulso radial enquanto realiza uma tração para baixo. A diminuição ou ausência do pulso radial são indicativos de uma costela cervical, 1a costela subluxada ou mal posicionada. A felicidade não é uma estação à qual obrigatoriamente chegaremos, mas sim uma forma de viajar (Margaret Lee Runbeck) Obrigado! Subclávio Peitoral Menor Serrátil Anterior Trapézio Rombóide Maior Elevador da escápula Rombóide Menor Sinal da Tecla Teste/Manobra de Adson Síndrome do Desfiladeiro Torácico Teste de Roo Compressão do Plexo Neuro vascular Teste Costoclavicular Teste de Compressão do Plexo Neurovascular Teste de TraTeste de Traççãoão Teste de Compressão do Plexo Neurovascular
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