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Apresentação DEREFI

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COORDENAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO E RELATÓRIOS FISCAIS – COGERF
DEPARTAMENTO DE RELATÓRIOS FISCAIS - DEREFI
Contadoria Geral do Estado
Superintendência de Análise e Relatórios Gerenciais 
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – LRF
Manual de Demonstrativos Fiscais
Periodicidade e Prazos
Forma de Divulgação (D.O. e Internet)
Encaminhamento (TCE e CEF/STN)
Processos: Atendimento às Demandas do TCE
Controle da Adimplência Financeira no CAUC – Cadastro Único de Convênios
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INTRODUÇÃO SOBRE A LRF
OBJETIVOS E PRINCÍPIOS
Ação planejada e transparente para prevenção de riscos e correção de
desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. 
PRINCÍPIOS DA GESTÃO FISCAL RESPONSÁVEL :
Planejamento 
Previsão das ações do Governo (Custo...)
Transparência 
Publicidade e Compreensibilidade
Participação Popular 
Audiências Públicas (Centros de Decisões)
Responsabilização
Suspensão de Recursos / Reclusão
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Qual o objetivo da LRF?
Melhorar a responsabilidade na gestão fiscal dos recursos públicos. Com ela, todos os governantes passam a se responsabilizar pelo orçamento e pelas metas que possibilitem prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, reforçando os alicerces do desenvolvimento econômico sustentado, sem inflação para financiar o descontrole de gastos do setor público, sem endividamento excessivo e sem a criação de artifícios para cobrir os buracos de uma má gestão fiscal.
Quais os entes envolvidos?
Executivo, Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas e o Ministério Público, nos níveis federal, estadual e municipal.
Como a sociedade pode colaborar para o sucesso da LRF?
Através da transparência na gestão pública, todo o cidadão tem o direito de saber onde e como está sendo gasto o dinheiro público. Por esta razão, cada governante terá que publicar o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) e o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), em linguagem simples e objetiva.
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 MANUAL DE DEMONSTRATIVOS FISCAIS 
O Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) estabelece regras de harmonização a serem observadas, de forma permanente, pela Administração Pública para a elaboração do Anexo de Riscos Fiscais – ARF, do Anexo de Metas Fiscais – AMF, do Relatório Resumido da Execução Orçamentária – RREO e do Relatório de Gestão Fiscal – RGF, e define orientações metodológicas, consoante os parâmetros definidos pela Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, intitulada Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF. 
O MDF dispõe sobre as determinações legais, a definição dos demonstrativos que os compõem, enfatizando sua abrangência e particularidades, os modelos dos demonstrativos e instruções de preenchimento, os prazos para publicação, e penalidades. 
O MDF é composto dos seguintes volumes:
Vol. I ARF-AMF (informações para subsidiar a SEPLAG e SUPOF)
Vol. II RREO
Vol. III RGF
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RELATÓRIO RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - RREO
O Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) é um conjunto de demonstrativos que dá amplas informações ao Executivo, Legislativo e à sociedade sobre a execução orçamentária e sua previsão. Dentre os demonstrativos da RREO, podemos destacar o da Receita Corrente Líquida (RCL) por ser a base de cálculo para os Relatórios de Gestão Fiscal. Conforme previsto na LRF, deverá ser elaborado e publicado até 30 dias após o final de cada bimestre.
O RREO e seus demonstrativos abrangerão os órgãos da Administração Direta e entidades da administração Indireta, de todos os Poderes, constituídos pelas autarquias, fundações, fundos especiais, empresas públicas e sociedades de economia mista que recebem recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, inclusive sob a forma de subvenções para pagamento de pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. 
O RREO deverá ser assinado pelo Chefe do Poder Executivo que estiver no exercício do mandato na data da publicação do relatório, ou por pessoa a quem ele tenha legalmente delegado essa competência, qualquer dos dois deve fazê-lo em conjunto com o profissional de contabilidade responsável pela elaboração do relatório.
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RELATÓRIO RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - RREO
Os demonstrativos do RREO, listados a seguir, deverão ser elaborados e publicados até trinta dias após o encerramento do bimestre de referência, durante o exercício. 
a) Balanço Orçamentário; 
b) Demonstrativo da Execução das Despesas por Função/Subfunção; 
c) Demonstrativo da Receita Corrente Líquida; 
d) Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio dos Servidores; 
e) Demonstrativo do Resultado Nominal; 
f) Demonstrativo do Resultado Primário; 
g) Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão; 
h) Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino; 
i) Demonstrativos das Despesas com Saúde; 
j) Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução Orçamentária. 
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RELATÓRIO RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - RREO
ANEXO I – BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
Permite verificar a capacidade de planejamento do Estado, ou seja, a comparação do que foi previsto e realizado nas receitas. A comparação entre a despesa fixada e a despesa realizada. 
Esse demonstrativo destaca o refinanciamento da dívida mobiliária e o refinanciamento de outras dívidas, detalhadas por categoria econômica, subcategoria econômica, fonte e grupo de natureza da despesa. 
Discrimina, ainda, dotação inicial, os créditos adicionais, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas e liquidadas no bimestre e até o bimestre atual, e o saldo a liquidar.
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ANEXO II – DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DAS DESPESAS POR FUNÇÃO/SUBFUNÇÃO
Apresenta as despesas por função nos diversos níveis de informação. A função expressa o maior nível de agregação na Administração Pública nas diversas áreas da despesa que competem ao setor público. As subfunções representam uma partição da função, visando agregar determinado subconjunto de despesa do setor público.
Ex.: Função: 	Legislativa
Ex.: Subfunção: 	Ação Legislativa
		Comunicação Social
Ex.: Função: 	Judiciária
Ex.: Subfunção: 	Ação Judiciária
		Controle Interno
		Despesa da Ordem Jurídica
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RELATÓRIO RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA – RREO
ANEXO III – DEMONSTRATIVO DA RECEITA CORRENTE LIQUIDA
Traz o somatório da receita corrente, sua evolução nos últimos doze meses, assim como a previsão de seu desempenho no exercício, excluído as duplicidades (Transferência aos Municípios, Contribuição do Servidor ao RPPS, Compensação Financeira entre o RGPS e o RPPS e Transferências ao FUNDEB). 
O principal objetivo da RCL é servir de parâmetro para o montante da reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante serão estabelecidos na LDO, e para os limites da despesa total com pessoal, da dívida consolidada líquida, das operações de crédito, do serviço da dívida, das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária e das garantias do ente da Federação. Os limites foram estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, e pelas Resoluções 40/2001, 43/2001 e 48/2007 do Senado Federal.
Conforme a LRF,
a RCL é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, transferências correntes e outras receitas correntes do ente da Federação, deduzidos alguns itens exaustivamente explicitados pela própria LRF, não cabendo interpretações que extrapolem os dispositivos legais. 
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ANEXO V – DEMONSTRATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES 
Demonstra as receitas previdenciárias recolhidas dos servidores para o custeio do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e as despesas estimadas com benefícios previdenciários, a serem desembolsados, resultando numa avaliação financeira e atuarial do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).
O demonstrativo deverá evidenciar, também, os repasses recebidos para cobertura de déficits, quando houver.
O Rioprevidência é a autarquia responsável pela habilitação, administração e pagamento dos benefícios previdenciários previstos na legislação estadual que dispõe sobre o regime previdenciário dos servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro e seus dependentes.
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ANEXO VI – DEMONSTRATIVO DO RESULTADO NOMINAL 
O objetivo da apuração do Resultado Nominal é medir a evolução da Dívida Fiscal Líquida.
O saldo da dívida fiscal líquida corresponde ao saldo da dívida consolidada líquida somado às receitas de privatização, deduzidos os passivos reconhecidos, decorrentes de déficits ocorridos em exercícios anteriores. 
A dívida consolidada líquida corresponde ao saldo da dívida consolidada, deduzida do Ativo Disponível e dos Haveres Financeiros, líquidos dos Restos a Pagar Processados, conforme estabelece o art. 42 da LRF, em seu parágrafo único: "Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar (RPP) até o final do exercício". 
O Resultado Nominal equivale ao aumento/redução da dívida pública em um determinado período. 
 
É a diferença entre as receitas e as despesas públicas, incluindo receitas e despesas financeiras
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ANEXO VII – DEMONSTRATIVO DO RESULTADO PRIMÁRIO 
Representa o somatório das receitas fiscais líquidas menos as despesas fiscais líquidas. O Resultado Primário é um valor não financeiro, representado pela diferença entre as receitas não financeiras e as despesas não financeiras. Ou seja, indica se os gastos orçamentários do Estado são compatíveis com sua arrecadação.
Entendem-se como Receitas Não Financeiras o total das receitas orçamentárias deduzidas as aplicações financeiras, operações de crédito, amortização de empréstimos e alienações de bens.
Entendem-se como Despesas Não Financeiras o total das despesas orçamentárias deduzidas as despesas com juros e amortização da divida interna e externa, com a aquisição de títulos de capital integralizado e as despesas com concessão de empréstimos com retorno garantido. 
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ANEXO IX – DEMONSTRATIVO DOS RESTOS A PAGAR POR PODER E ÓRGÃO 
Apresenta os valores inscritos, pagos, cancelados e a pagar. São as obrigações assumidas e constam do Passivo Financeiro do Balanço Patrimonial como Restos a Pagar Processados e Não Processados.
Os Restos a Pagar constituem compromissos financeiros exigíveis que compõem a dívida flutuante e podem ser caracterizados como as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro de cada exercício financeiro. As despesas empenhadas, não pagas até o dia 31 de dezembro, não canceladas pelo processo de análise e depuração e, que atendam os requisitos previstos em legislação específica, devem ser inscritas em Restos a Pagar, pois se referem a encargos incorridos no próprio exercício. São considerados processados os Restos a Pagar referentes a empenhos liquidados e, portanto, prontos para o pagamento, ou seja, cujo direito do credor já foi verificado. Em via contrária, são considerados não-processados os empenhos de contrato e convênios que se encontram em plena execução, não existindo o direito líquido e certo do credor. 
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ANEXO X – DEMONSTRATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS COM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO – MDE 
O Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino – MDE apresenta os recursos públicos destinados à educação, provenientes da receita resultante de impostos e das receitas vinculadas ao ensino, as despesas com a MDE por vinculação de receita, os acréscimos ou decréscimos nas transferências do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, o cumprimento dos limites constitucionais e outras informações para controle financeiro. 
A apresentação deste demonstrativo está prevista no ordenamento jurídico. O art. 72 da Lei nº 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB prevê a publicação nos relatórios expressos na Constituição. O art. 165 da Constituição determina a publicação até trinta dias após o encerramento de cada bimestre do Relatório Resumido da Execução Orçamentária. Adicionalmente, o art. 52 da Lei Complementar nº 101, de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, reafirma o prazo de publicação e informa a sua abrangência. 
Proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) do FUNDEB será destinada ao pagamento dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício. 
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ANEXO X – DEMONSTRATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS COM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO – MDE
Aplicação da Receita em Educação
Percentual Mínimo: 25% da Receita Líquida de Impostos
Receitas consideradas para efeito de cálculo do percentual:
(+) Receita de Impostos (IRRF, IPVA, ITCMD, ITBI, FECP, ICMS e ICM);
(+) Dívida Ativa dos Respectivos Impostos;
(+) Receitas de Multas Referente a Impostos e Dívida Ativa;
(+) Transferências Constitucionais Recebidas (FPE, IPI, IOF e Lei Complementar 87/96);
(-) Transferências Constitucionais aos Municípios (IPVA, ITBI, ICMS, ICM, IPI e Dívida Ativa);
= Receita Líquida de Impostos.
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ANEXO X – DEMONSTRATIVO DAS RECEITAS E DESPESAS COM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO – MDE
Aplicação da Receita em Educação
Despesas consideradas para efeito do índice:
 (+) Despesas executadas na função educação (12), nas Fontes de Recursos vinculadas aos Impostos (00, 01, 06, 07 e 22), excetuadas as despesas que não atendem ao Princípio da Universalidade;
 (+) Despesas vinculadas ao do FUNDEB (Fonte de Recursos 15), excetuadas as despesas que não atendem ao Princípio da Universalidade;;
 (+) Perdas com a constituição do FUNDEB;
 (-) Cancelamento, no exercício, de Restos a Pagar Processados inscritos com disponibilidade financeira de recursos de impostos vinculados ao ensino;
 Ao final do exercício considera-se também as despesas empenhadas e liquidadas que possuam disponibilidade financeira.
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ANEXO XVI – DEMONSTRATIVO DA RECEITA LÍQUIDA
DE IMPOSTOS E DAS DESPESAS PRÓPRIAS COM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE 
O Demonstrativo da Receita Líquida de Impostos e das Despesas Próprias com Ações e Serviços Públicos de Saúde, aplicado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, apresenta a receita de impostos líquida e as transferências constitucionais e legais; as despesas com saúde por grupo de natureza da despesa e por subfunção; as transferências de recursos do Sistema Único de Saúde – SUS, provenientes de outros entes federados, e a participação das despesas com saúde na receita de impostos líquida e transferências constitucionais e legais, com a finalidade de demonstrar o cumprimento da aplicação dos recursos mínimos, nas ações e serviços públicos de saúde de acesso universal, previstos na Constituição. 
Esse demonstrativo integra o RREO para verificação do cumprimento do disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF e deverá ser publicado até trinta dias após o encerramento do 3º e 6º bimestres.
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ANEXO XVIII – DEMONSTRATIVO SIMPLIFICADO DO RREO 
O ente deverá publicar como um instrumento de transparência da gestão fiscal o Demonstrativo Simplificado do Relatório Resumido da Execução Orçamentária. 
Este demonstrativo visa evidenciar de forma simplificada, e em um único demonstrativo, as execuções orçamentária e de restos a pagar, a apuração dos limites mínimos constitucionalmente estabelecidos de aplicação em saúde e educação, a apuração do limite máximo constitucionalmente permitido para contratação de operações de crédito, as projeções atuariais dos Regimes de Previdência bem como suas receitas e despesas, o valor da Receita Corrente Líquida, o cumprimento das metas de resultado nominal e primário estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais da LDO e a aplicação da receita de capital derivada da alienação de ativos. 
A elaboração deste demonstrativo far-se-á mediante a extração das informações dos demonstrativos completos que compõem o RREO. 
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RELATÓRIO RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA - RREO
Além dos demonstrativos já citados, também deverão ser elaborados e publicados até trinta dias após o encerramento do último bimestre, os seguintes demonstrativos do RREO: 
a) Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital; 
b) Demonstrativo da Projeção Atuarial do Regime Próprio de Previdência dos Servidores; 
c) Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos; e 
d) Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas. 
Em todos os demonstrativos, será permitido o desdobramento de informações cujos entes julgarem necessárias, para melhor transparência.
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ANEXO XI – DEMONSTRATIVO DAS RECEITAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO E DESPESAS DE CAPITAL 
Apresenta as receitas de operações de crédito comparadas com as despesas de capital líquidas. É vedado que a realização da receita de operações de credito seja excedente ao montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas pelo Poder Legislativo, por maioria absoluta, referentes a créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa. Os recursos de operações de crédito são considerados pelo total ingressado no exercício financeiro. São valores da receita da emissão de títulos públicos ou de empréstimos obtidos junto a entidades estatais ou particulares internas ou externas.
Ao impedir que o montante das operações de crédito em um exercício financeiro exceda o montante das despesas de capital, evita-se que sejam realizados empréstimos para financiar despesas correntes como pagamento de funcionários, despesas administrativas e, principalmente, juros. Conseqüentemente, para que não sejam realizadas operações de crédito para pagar juros, é preciso gerar resultado primário capaz de pagar o montante de juros da dívida a cada período. É precisamente por essa razão que a regra é conhecida na literatura internacional como “regra de ouro”, pois apenas isto já bastaria para controlar o endividamento.
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ANEXO XIII – DEMONSTRATIVO DA PROJEÇÃO ATUARIAL DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES 
Identifica os exercícios financeiros para projeção dos repasses da Contribuição Patronal, das receitas, das despesas e do Resultado Previdenciário, bem como dos repasses recebidos para cobertura do déficit do RPPS. 
Deve ser apresentada a projeção atuarial de pelo menos 75 (setenta e cinco) anos, tendo como ano inicial o ano anterior àquele a que o demonstrativo se refere.
A avaliação atuarial deverá ser realizada na constituição do RPPS e a cada exercício financeiro.
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RELATÓRIO RESUMIDO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA – RREO
ANEXO XIV – DEMONSTRATIVO DA RECEITA DE ALIENAÇÃO DE ATIVOS E APLICAÇÃO DOS RECURSOS
O Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos apresenta a receita proveniente da alienação de ativos e a correspondente aplicação dos recursos auferidos.
É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público, para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei ao Regime Geral de Previdência Social, e ao Regime Próprio de Previdência dos Servidores.
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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL – RGF
O Relatório de Gestão Fiscal é um instrumento imprescindível no acompanhamento das atividades financeiras e de gestão do Estado e está previsto no artigo 54 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, intitulada Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.
Essa Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e determina que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar e publicar o Relatório de Gestão Fiscal, com o propósito de assegurar a transparência dos gastos públicos e a consecução das metas fiscais com a observância dos limites fixados pela lei.
Os Poderes e órgãos definidos na LRF deverão, cada um, emitir o seu próprio Relatório de Gestão Fiscal, abrangendo todas as informações necessárias à verificação da consecução das metas fiscais e dos limites de que trata a lei.
O relatório deverá conter, também, as medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites.
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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL – RGF
ANEXO I – DEMONSTRATIVO DA DESPESA COM PESSOAL
A LRF determina limite legal de gastos com pessoal em relação à Receita Corrente Líquida (RCL). De acordo com a Lei, a despesa com pessoal dos Estados não pode ultrapassar 60% da RCL, assim distribuídos: 
a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado; 
b) 6% (seis por cento) para o Judiciário; 
c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo; 
d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados; 
Existem ainda dois limites de gastos com pessoal. O denominado "limite de alerta", estabelecido em 90% do limite legal. Ou seja, quando o Executivo atingir 44,10% da RCL, cabe ao Tribunal de Contas alertar sobre o fato.
O outro é o "limite prudencial", que chega a 95% do limite legal (46,55% da RCL). Se o governante verificar que ultrapassou os limites estabelecidos, deve tomar providências para se enquadrar no prazo de 08 meses.
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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL – RGF
ANEXO II – DEMONSTRATIVO DA DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA - DCL
Visa assegurar a transparência das obrigações contraídas pelo Estado, como também controlar os limites de endividamento de que trata a LRF, ou seja, respeitar a relação entre dívida e sua capacidade de pagamento. Para os Estados, o limite estabelecido pelo Senado Federal é de 2 x RCL.
A Dívida Consolidada – DC ou fundada corresponde ao montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras, inclusive as decorrentes de emissão de títulos do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a 12 (doze) meses, dos precatórios judiciais emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos, e das operações de crédito, que, embora de prazo inferior a 12 (doze) meses, tenham constado como receitas no orçamento.
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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL – RGF
ANEXO III – DEMONSTRATIVO DAS GARANTIAS E CONTRAGARANTIAS DE VALORES 
Este demonstrativo visa a assegurar a transparência das garantias oferecidas a terceiros por ente da Federação e verificar os limites de que trata a LRF, bem como das contragarantias vinculadas, decorrentes das operações de crédito internas e externas. 
Garantia: fianças e avais concedidos pelo ente federativo, em operações de crédito, inclusive com recursos de fundos de aval, a assunção de risco creditício em linhas de crédito, o seguro de crédito à exportação e outras garantias de natureza semelhante que representem compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual 
Contragarantia: contrapartida oferecida pelo ente federativo que irá receber uma garantia, de forma que seja em valor igual ou superior ao da garantia a ser concedida, e que abranja o ressarcimento integral dos custos financeiros decorrentes da cobertura de eventual inadimplemento. 
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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL – RGF
ANEXO IV – DEMONSTRATIVO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO 
Este demonstrativo visa a assegurar a transparência das operações de crédito efetuadas pelo ente da Federação, discriminando-as em face de sua relevância à luz da legislação aplicável, e a verificar os limites de que trata a LRF e as Resoluções do Senado Federal.
Este demonstrativo abrange toda e qualquer operação de crédito realizada pelos entes da Federação, independentemente de envolverem ou não o ingresso de receitas orçamentárias nos cofres públicos. Nesse sentido, não se confunde com o Demonstrativo das Receitas de Operações de Crédito e Despesas de Capital, (Anexo XI do RREO) o qual engloba apenas as operações de crédito que envolvem o registro de receita orçamentária no exercício a que se refere à lei orçamentária. Os valores apresentados por estes demonstrativos são, em regra, diferentes.
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ANEXO V – DEMONSTRATIVO DA DISPONIBILIDADE DE CAIXA 
Este demonstrativo visa a dar transparência ao montante disponível para fins da inscrição em Restos a Pagar de despesas não liquidadas, cujo limite, no último ano de mandato da gestão administrativo-financeira, é a disponibilidade de caixa líquida por vinculação de recursos. Para tanto, apresenta o cálculo da Disponibilidade de Caixa do ponto de vista estritamente fiscal, demonstrando se o ente possui liquidez para arcar com seus compromissos financeiros.
O Demonstrativo deverá ser elaborado somente no último quadrimestre pelos Poderes e órgãos com poder de autogoverno, tais como o Poder Executivo, os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, o Tribunal de Contas e o Ministério Público.
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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL – RGF
ANEXO VI – DEMONSTRATIVO DOS RESTOS A PAGAR 
Este demonstrativo visa assegurar a transparência da inscrição em Restos a Pagar de despesas não liquidadas nos limites de disponibilidade de caixa de que trata a LRF. Nos dois últimos quadrimestres do último ano de mandato, é vedado ao governante contrair obrigação de despesa que não possa ser paga no mesmo exercício. Se isso ocorrer, o governante deverá assegurar disponibilidade de caixa para o exercício seguinte.
Os Restos a Pagar constituem compromissos financeiros exigíveis que compõem a dívida flutuante e podem ser caracterizados como as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro de cada exercício financeiro.
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RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL – RGF
ANEXO VII – DEMONSTRATIVO SIMPLIFICADO DO RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL 
Parte integrante do Relatório de Gestão Fiscal – RGF, o Demonstrativo Simplificado do Relatório de Gestão Fiscal, versão simplificada daquele relatório, visa a facilitar o acompanhamento e a verificação de suas informações e deverá ser elaborado pelo Poder Executivo, em todos os quadrimestres, e pelos Poderes Legislativo e Judiciário e pelo Ministério Público, somente no último quadrimestre.
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Além de publicados no Diário Oficial os Relatórios da LRF (RREO e RGF) estão à disposição para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade, no subsite da Contadoria Geral do Estado.
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RESUMO DOS DEMONSTRATIVOS E PRAZOS DA LRF
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Após as publicações, os Anexos do RREO e do RGF são encaminhados para análise do Tribunal de Contas do Estado, por força do artigo 59 da LRF:
Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar,........
Cabe ao DEREFI responder aos questionamentos do TCE, caso seja solicitado esclarecimentos decorrentes da análise realizada nos Anexos do RREO e RGF.
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SISTEMA DE COLETA DE DADOS DE ESTADOS E MUNICÍPIOS - SISTN
De acordo com a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (art. 51), denominada Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, o Poder Executivo da União tem até o dia 30 de junho para promover a consolidação nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, assim como, divulgar os dados por meios eletrônicos de acesso público.
A Secretaria do Tesouro Nacional é a unidade responsável por essa consolidação (LRF: art. 50 § 2º). Dessa forma, atendendo ao disposto nos artigos 31 e 32 da LRF, bem como a resoluções do Senado Federal, foi publicada em 2002, a Portaria STN nº 109 instituindo o Sistema de Coleta de Dados de Estados e Municípios.
O SISTN tem como objetivo coletar dados contábeis dos entes da Federação, englobando os órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e Ministérios Públicos Estaduais, de modo a prover a STN das informações necessárias ao cumprimento de suas obrigações, especificamente aquelas relativas à implementação dos controles estabelecidos pela Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, resoluções editadas pelo Senado Federal e demais legislações aplicáveis.
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SISTEMA DE COLETA DE DADOS DE ESTADOS E MUNICÍPIOS - SISTN
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SISTEMA DE COLETA DE DADOS
DE ESTADOS E MUNICÍPIOS - SISTN
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SISTEMA DE COLETA DE DADOS DE ESTADOS E MUNICÍPIOS – SISTN
Após enviadas, as informações podem ser consultadas no site do Tesouro Nacional 
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM SAÚDE – SIOPS
O Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde – SIOPS é responsável pela coleta e sistematização de informações sobre as receitas totais e despesas com ações e serviços públicos de saúde das três esferas de governo.
O banco de dados do SIOPS é alimentado pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, que tem por objetivo apurar as receitas totais e os gastos em ações e serviços públicos de saúde. 
O preenchimento de dados do SIOPS tem natureza declaratória e busca manter compatibilidade com as informações contábeis, geradas e mantidas pelos Estados e Municípios, e conformidade com a codificação de classificação de receitas e despesas, definidas em portarias pela Secretaria do Tesouro Nacional/MF. 
Tais informações são inseridas no sistema e transmitidas eletronicamente, através da internet, para o banco de dados da DATASUS/MS, gerando indicadores, de forma automática, a partir das informações declaradas.
Assim, o SIOPS passou a ser um instrumento para o acompanhamento do cumprimento desse dispositivo constitucional.
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SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM SAÚDE – SIOPS
O programa SIOPS é obtido no site http://siops.datasus.gov.br/sistema.php
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SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM SAÚDE - SIOPS
Após instalado o programa está pronto para começar a ser preenchido com os dados retirados do SIAFEM e SIG e também os informados pela Secretaria de Estado de Saúde.
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Tela de preenchimento das despesas
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SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM EDUCAÇÃO – SIOPE
O Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação – SIOPE, foi instituído pela Portaria Ministerial (MEC) nº 06, de 20 de junho de 2006. 
É um sistema informatizado, instituído para coleta, processamento, disseminação e acesso público às informações referentes aos orçamentos públicos de educação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, sem prejuízo das atribuições próprias dos Poderes Legislativos e dos Tribunais de Contas. 
Este sistema, acessado via internet é, atualmente, operacionalizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que disponibiliza as informações no sítio www.fnde.gov.br.
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SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM EDUCAÇÃO – SIOPE
Os principais objetivos do SIOPE são:
I – constituir base de dados nacional detalhada sobre receitas e investimentos públicos em educação de todos os entes federativos;
II - subsidiar a elaboração de políticas educacionais em todos os níveis de Governo;
III - produzir indicadores de eficiência e eficácia dos investimentos públicos em educação;
IV - monitorar a aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB; e
V – assegurar transparência e publicidade à gestão dos recursos públicos destinados à educação, incrementando os mecanismos de controle legal e social em relação os percentuais mínimos de recursos vinculados à educação.
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O SIOPE apresenta as seguintes características:
1ª) é um sistema eletrônico que permite a declaração, transmissão (mediante utilização de senha), armazenamento e extração dos dados educacionais;
2ª) requer, obrigatoriamente, a inserção e atualização permanente de dados por parte da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
3ª) estabelece penalidades (prejuízos) às unidades federadas que se negarem disponibilizar as informações requeridas;
4ª) possui caráter declaratório, porém os Poderes Executivos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de acordo com suas respectivas competências, serão responsáveis pela exatidão e fidedignidade das informações prestadas;
5ª) favorece a publicidade das informações declaradas e conseqüente transparência na gestão dos recursos públicos da Educação, pois o acesso às informações é livre, ou seja não depende de senhas;
6º) facilita o “controle legal”15 e permite ampliação do “controle social”;
7ª) propicia a pesquisa acadêmica e institucional sobre investimentos públicos na área educacional;
8ª) proporciona condições para planejamento, execução, acompanhamento e avaliação da ação pública relacionada ao financiamento da educação, mediante a utilização de informações e ndicadores; e
9º) possibilita o acompanhamento do gasto público em educação ao longo do tempo, por intermédio de séries históricas.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM EDUCAÇÃO – SIOPE
O programa SIOPE é obtido no site http://www.fnde.gov.br/index.php/siope-downloads
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SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM EDUCAÇÃO – SIOPE
Após instalado o programa está pronto para começar a ser preenchido com os dados retirados do SIAFEM e SIG e também com os informados pela Secretaria de Estado de Educação.
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SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM EDUCAÇÃO – SIOPE
Tela de preenchimento das Receitas
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Cadastro Único de Convênio - CAUC
O Cadastro Único de Convênio (CAUC) foi criado pela Instrução Normativa (IN) nº 1, de 4 de maio de 2001, sucedida pela Instrução Normativa nº 1, de 17 de outubro de 2005, ambas da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O CAUC consiste num subsistema desenvolvido dentro do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), disponibilizado em rede a todas as unidades do Governo Federal e, na internet, no sítio da Secretaria do Tesouro Nacional. 
O CAUC é uma valiosa ferramenta de gestão, na medida em que imprime à ação governamental maior transparência, melhor eficiência e maior agilidade, reduzindo o trabalho burocrático de conferência documental.
Portanto, caberá apenas ao convenente interessado a comprovação de sua situação de adimplência junto ao órgão ou entidade de origem da certificação que o inscreveu como inadimplente em seu banco de dados, em sistema próprio ou mesmo no Cadastro Informativo de créditos não-quitados do setor público federal (Cadin). E uma vez comprovada essa regularidade e alterada a sua condição no sistema de origem, o CAUC automaticamente também refletirá o registro mais atual.
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Quais os objetivos do CAUC?
1) Simplificar a verificação, pelo gestor público do órgão ou entidade concedente, do atendimento, pelo convenente e pelo ente federativo beneficiário de transferência voluntária de recursos da União, das exigências estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e demais legislação aplicável, reduzindo assim a burocracia desse processo e o volume de papéis, otimizando o arquivamento e espaço físico para guarda.
2) Consolidar as exigências da Constituição Federal, da Lei de Responsabilidade Fiscal e de outras fontes legais
e normativas necessárias à realização de transferências voluntárias.
3) Clarificar e precisar as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, evitando-se dúvidas quanto à natureza dos documentos.
4) Ampliar o nível de controle de exigências, possibilitando transparência e exercício de cidadania, na medida em que permite o acesso pela internet.
5) Facilitar a entrega de documentação administrativa, financeira e contábil produzida pelo ente federativo, tais como Relatório de Gestão Fiscal, Relatório Resumido da Execução Orçamentária e Balanço Anual, considerando que o convenente entrega esses documentos uma única vez, e não mais, como antes, nos diversos órgãos concedentes.
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