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2015 Lucas Alexandre Nº USP 8965930 Mauricio Carneiro Nº USP 6481892 Rafael Yoneta Nº USP 8965338 Victor Capovila Nº USP 8966110 Projeto: SK Tech Injeção Plástica LTDA 1 Sumário 2. Definição da empresa e mercado 4. Apresentação Conceitual do PDCA e MASP 7.Metodologia do trabalho 9. Mapeamento dos processos 11. Ciclo PDCA da empresa 2 A SK Tech Injeção Plástica LTDA, localizada na Avenida Independência, nº 941-B das Campina- Pindamonhangaba, é especializada na injeção plástica de peças que exigem qualidade quanto a aparência, funcionamento de contatos eletrônicos e interferências com contra-peças plásticas ou metálicas. Basicamente, a SK Tech desenvolve os seguintes serviços: injeção plástica, gravação em tampografia e silk screen, montagem de peças em linha de produção e plissagem de papel. A empresa foi inaugurada em 2008 com quatro injetoras e com um único cliente, a LG Eletronics. Em maio de 2009 as injetoras já eram seis e em 2010 parcerias com novos clientes foram estabelecidas. Em 2010 a SK Tech adquiriu mais seis injetoras, algo que dobrou a capacidade de produção. Todas as doze máquinas disponíveis são controladas por robôs que necessitam de uma pré-programação manual realizada por profissionais capacitados. As máquinas também possuem funil, desumificador e puxadores de resina, o que reduz desperdícios e armazena o refugo gerado para uma possível reutilização e reciclagem. Definição da empresa e mercado Definição da empresa 3 O Mercado de Injeções Plásticas é parte de uma cadeia de produção de produtos eletrônicos, bens de consumo e, principalmente, do setor automobilístico. Logo, todos os bens plásticos produzidos são parte integrantes de algum bem mais complexo. São produzidos na fábrica, por exemplo, difusores de ar condicionado para carros da marca Toyota. Se o mercado de carros está desaquecido, logo a produção da injeção plástica também sofrerá reduções. Atualmente, o cenário econômico brasileiro passa por uma forte crise, o que implica em número elevado da taxa de juros, redução na disponibilidade de crédito, desvalorização do Real e , consequentemente, um desestímulo no consumo interno. As exportações de carro também estão estagnadas, já que os maiores parceiros comerciais brasileiros, como a Argentina, também passam por uma crescente crise financeira. Por esses motivos, por exemplo, o Brasil deixou de ser considerado em 2014 o líder em produção de automóveis na América Latina. O novo líder passou a ser o México. Todos esses fatores, portanto, também fizeram com que a produção da SK Tech despencasse sensivelmente. Dos 100 funcionários que ela possuía no auge da produção, em meados de 2014, só 25 encontram-se na empresa nesse momento e um possível corte reduzirá ainda mais a folha de pagamento para 10 funcionários. Por isso a empresa opera, atualmente, em dois turnos, das 6h às 22h, onde antigamente eram três turnos. A capacidade produtiva ociosa da empresa também é alarmante, algo em torno de 40%. Setores internos, como a tampografia, um processo de impressão indireta em baixo relevo, estão totalmente parados devido à demanda nula. Panorama Atual do Mercado 4 Podemos observar que a sobrevivência das empresas em um mercado globalizado deriva de sua capacidade de atender às necessidades dos clientes. Para tanto, é necessário que sejam capazes de promover mudanças com rapidez e eficiência. Para que as empresas sejam capazes de promover as mudanças no tempo adequado, é preciso que tenham um sistema de gestão que as ajude a enfrentar os desafios irão encontrar. Nesse contexto, o PDCA e o MASP apresentam-se como uma ferramenta altamente eficiente para auxiliar nessas mudanças. O MASP pode ser entendido como uma metodologia sistêmica de realizações de ações corretivas e preventivas para a eliminação de problemas. O método é baseado em 8 etapas sequenciais para identificar, analisar e solucionar problemas de modo a evitar que o problema seja recorrente, buscando assim, desenvolver formas de bloquear a ocorrência dos problemas e implantar formas para que o as medidas corretivas sejam internalizadas e consolidadas. Dentro desta metodologia, insere-se o PDCA como uma ferramenta chave para o MASP. O PDCA constitui-se em um sistema de gestão dirigido para solucionar problemas de forma contínua, de forma que busca determinar uma sequência de procedimentos que visam tornar evidentes os problemas, bem como apresentar uma estrutura de solução de problemas que permitam observar o contexto macro em que o problema está inserido, utilizando-se para isso diferentes ferramentas, como o Diagrama de Ishikawa e o Diagrama de Pareto por exemplo. A integração das ferramentas da qualidade no PDCA será feita para cada utilização específica, ou seja, cada situação, ou problema específico, irá gerar um PDCA individualmente. Apresentação Conceitual do PDCA e MASP 5 O ciclo PDCA tem início na etapa de planejamento (Plan), essa etapa busca evidenciar os objetivos, os caminhos e os métodos a serem seguidos, também é nessa etapa que se busca identificar o problema de forma mais clara, fazendo uso de uma sequência de ferramentas, dentre elas estão: Folha de verificação: evidencia aspectos como: onde ocorre o problema; em que turno ocorre o problema, em quais maquinas; qual o fenômeno está ocorrendo; e também qual a natureza do problema. Diagrama de Pareto: evidencia qual a dimensão do problema, trazendo levantamentos importantes acerca das ocorrências de maior relevância. Diagrama de Ishikawa: Apresenta-se como uma forma de encontrar as raízes do problema, segmentando as origens do problema em um contexto maior, de forma que essas possíveis ocorrências se apresentam de forma convergente para um único problema. Ainda nessa etapa busca-se construir um plano de ação cronograma para tornar mais claro quais serão os momentos em que cada atitude ocorrera. Na etapa seguinte, de execução (Do), o plano de ação é colocado em pratica, lembrando de que durante a execução do plano de ação, deve-se coletar os dados sobre o desempenho das mudanças, permitindo um monitoramento das mudanças. Na penúltima etapa, de checagem (Check), deve-se avaliar o que foi feito na etapa anterior, de forma a buscar comparações entre a situação anterior à inserção das mudanças e também comparando os resultados com as predições feitas anteriormente, analisando se os objetivos foram alcançados. Caso o resultado não seja satisfatório, retorna-se para a etapa de planejamento. Na última etapa, de ação (Act), busca-se realizar ações corretivas, além de promover a padronização das mudanças, isso pode ser feito através do estabelecimento de novos procedimentos operacionais. De uma forma mais ampla, o PDCA pode ser sintetizado na seguinte sequência. 6 Figura 1 Sequência do PDCA 7 Para analisar a fábrica em questão, um dos membros do grupo procurou um contato por meio de um primo de um dos integrantes do grupo e conseguiu agendar uma visita. No dia cinco de junho, o grupo foi até Pindamonhangaba fazer a visita à SK Tech. Chegamos às 9h30 e encontramos o coordenador da qualidade da fábrica,Leonardo Lacerda. Ele nos guiou por uma visita à fábrica. Inicialmente, nos mostrou as várias máquinas de injeção plástica que estavam em operação, como funcionavam os processos de operação delas e alguns exemplos de peças produzidas. Em seguida, o coordenador da qualidade nos levou para uma área onde era feita a silkagem de peças. Essa etapa da produção era realizada através de um processo improvisado devido à baixa demanda que eles tinham, o que fazia não valer a pena usar o maquinário específico para isso. Depois, nos foi apresentada a área de tampografia, que estava parada também devido à falta de demanda. Por fim, visitamos o estoque da fábrica, onde as peças ficavam em média até duas semanas antes de serem enviadas aos clientes, de acordo com o modelo PEPS (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai). Ao fim dessa visita guiada, ficamos algum tempo conversando com o coordenador de qualidade, buscando entender melhor como eram os processos e quais os maiores problemas que eles enfrentavam. Durante essa conversa, veio até nós o dono da fábrica, o Sr. Sérgio, que também nos passou suas impressões e algumas informações sobre a fábrica. Depois dessa conversa, um pouco depois das onze horas, o grupo agradeceu e deixou a fábrica, e então passou a analisar as entrevistas a fim de encontrar qual problema deveria ser abordado no trabalho. Metodologia do trabalho 8 Depois dessa análise e tendo decidido qual seria o problema que trabalhariam, por volta das duas da tarde, o grupo voltou à fábrica para realizar mais alguns questionamentos e pedir alguns dados para o coordenador da área de qualidade. Nessa nova visita ficamos cerca de uma hora, conseguindo tirar nossas dúvidas e pegar com o responsável as planilhas de controle da produção, que continham dados quantitativos da produção das peças plásticas, os erros ocorridos e a origem desses erros. Por fim, partimos da fábrica e começamos o processo de análise do problema específico e busca das soluções. Figura 2- Layout da empresa SK Tech 9 A partir da visita apresentada, foi possível desenvolver um mapeamento do processo produtivo da empresa, apresentado a seguir. Mapeamento do processo produtivo Figura 3 - Mapeamento do processo de projeto 10 Como pudemos notar, o processo de desenvolvimento de peças plásticas exige certa participação dos clientes, uma vez que o cliente determina as especificações do produto, participando do processo de desenvolvimento das especificações técnicas. Além disso, o cliente também é responsável pelo envio da matéria prima e da retirada do produto acabado. O fato de o cliente ser responsável pelo envio da matéria prima traz consigo levantamentos importantes, pois irá influenciar a qualidade do produto final. Segundo o coordenador da qualidade da fábrica, Leonardo Lacerda, é possível observar a diferença entre os produtos acabados que foram confeccionados com matérias prima de alta qualidade e aquelas que foram confeccionadas com matérias prima de baixa qualidade, sendo que, ainda segundo o coordenador de qualidade, houveram situações em que o cliente queixou-se de problemas de qualidade com as peças, porem quando averiguou-se a qualidade das matérias prima enviadas para aquele pedido, constatou-se que eram materiais de baixa qualidade, o que teria resultado em um produto de qualidade inferior. Outra questão importante seria a atribuição de responsabilidades ao cliente quanto a retirada de produtos acabados, o que faz com que a empresa economize despesas com processos logísticos, equipamentos de transporte como veículos e até mesmo na manutenção de uma frota. Como podemos notar no mapeamento do processo produtivo, a produção inicia- se com uma faze de desenvolvimento de especificações técnicas do produto, de forma que este só será continuado com a aprovação do cliente, caso contrário, retorna-se a fase de desenvolvimento de especificações. Após isto, em posse dos moldes do produto, enviados pelo cliente, inicia-se a fase de produção de uma ficha técnica do produto, que será disponibilizada aos operadores das máquinas, esta ficha irá conter informações referentes aos processos e requerimentos de manuseio e produção do pedido. Figura 4 - Mapeamento do processo produtivo 11 Passada estas etapas e em posse da matéria prima para a fabricação, enviadas pelo cliente, inicia-se a produção, os testes de qualidade são realizados em duas etapas por amostragem, num primeiro momento, ele é feito após o produtor de saído das máquinas, este processo requer em alguns momentos o encaixe do produto em um macho, peça que irá determinar se a confecção do produto atende às exigências do cliente. Num segundo momento, o teste de qualidade é feito com o produto acabado, por exemplo, depois que as rebarbas foram tiradas e a tampografia foi realizada. Caso os produtos não sejam aprovados, eles são levados a um moinho, onde são triturados e, posteriormente, retornam ao processo produtivo, entretanto, este procedimento consome tempo, energia e mão de obra que poderia estar sendo empregada de forma mais eficiente. Por fim, com o lote do produto acabado aprovado pelo controle de qualidade, o produto é estocado e envia-se ao cliente uma notificação de que o pedido se encontra concluído e pronto para a retirada. 12 Em nossa visita a SK Tech, o gerente de qualidade da fábrica Leonardo Lacerda nos informou que cada operário possuía uma folha de verificação próxima ao seu ponto de trabalho, onde fazia anotações referentes a problemas no processo produtivo durante seu expediente. Posteriormente, esses dados eram compilados em uma única planilha, com as folhas de verificação de todos os turnos e operadores da fábrica. Podemos perceber que a fábrica já apresenta processos de controle da qualidade significativos, pois as folhas de verificação continham: data da produção; Turno; Matéria prima utilizada; Nº da máquina utilizada; Operador; Descrição da peça; além de problemas encontrados na operação e número de peças rejeitadas. Tabela 1 - Parte da folha de verificação disponibilizada pela empresa SK Tech Os problemas encontrados na empresa de injeção plástica podem ou não pertencer à competência dela. Inerente à empresa podemos apontar a crise econômica em que o Brasil se encontra e a redução no consumo que afetou drasticamente a produção da SK Tech. Com certeza essa é a adversidade que tem maior impacto sobre a empresa, porém ela não tem um motivo operacional, algo que é colocado como essencial para a definição do problema no presente trabalho. Uma adversidade nos chamou a atenção devido aos custos gerados. Para as máquinas injetoras que demandavam moldes de quinze toneladas, um munck era alugado para fazer a retirada e a alocação dos novos moldes. Cada troca custava R$ 2.500,00 e era acionada, no mínimo, três vezes ao mês. A obtenção de uma Ponte Rolante com Guinchos Independentes é a solução ideal para eliminar esse tipo de gasto. A empresa já estava negociando a compra dessa Ponte por um valor de R$ 150.000,00 , Plan Do Check Act Planejamento Ciclo PDCA da empresa 13 algo que permitiria o retorno do investimento em 20 meses. Devido à existência de um planejamento por parte da empresa para resolução, esse problema também fica inviabilizado para análise, já que quase tudo está solucionado. Outro problema que identificamos era na silkagem das caixas de bebidas(engradados)fabricados pela SK Tech. Esse processo era feito por um maquinário grande e complexo, entretanto devido à forte queda na produção, que diminuiu para 10% do volume usual de antes, não era mais viável usar essa máquina. Por isso, a fábrica improvisou um novo processo de silkagem das caixas. Contudo, devido à esse processo ser improvisado, havia uma perda na qualidade da aderência da tinta, gerando certo retrabalho. Entretanto, após analisar as informações e os dados coletados na fábrica, percebemos que a quantidade de peças com problema e o impacto que isso trazia à fábrica eram pequenos, portanto este não seria o problema mais importante a se resolver. Por fim, um último problema que verificamos estava na rejeição das peças no controle de qualidade dos produtos acabados, especialmente as automobilísticas, que prezavam muito pela boa aparência. Verificamos que essa era uma tendência recorrente nas entregas para o principal cliente da SK Tech, a Denso, para quem eles produziam caixas plásticas de ar-condicionado, onde são encaixados os difusores. Apesar da taxa total de refugo ser baixa em relação ao total da produção, a de rejeição para as caixas de ar-condicionado era superior à média geral, e se tratando do produto carro-chefe da empresa, responsável pela maior participação nas receitas da fábrica, isso era um problema relevante. Além disso, analisamos as causas da rejeição das peças e vimos que mais de 78% das rejeições eram provenientes de uma única causa, falha na injeção. Dessa forma, focamos o trabalho na diminuição da taxa de refugo da produção de caixas de ar-condicionado para a Denso. Através da planilha em Excel fornecida pelo Coordenador de Controle de Qualidade, Leonardo Lacerda, obtivemos dados suficientes para auferir informações que nos permitiram concluir quantitativamente qual a dimensão dos gargalos e em qual ponto atacá-los para uma possível solução eficaz. A planilha demostrava dezesseis tipos de problemas que afetavam diretamente a qualidade da carcaça de ar condicionado e as impossibilitavam de serem comercializadas. Manchas, riscos e batidas, entradas de estilete e falhas de injeção, juntos, representam 97,35% dos motivos para refugo. Porém, falhas de injeção, sozinhas, são responsáveis por 78,17% dos refugos em um bem que representa 21% das receitas da SK Tech. Para efeito de comparação, nos outros bens que não sejam a caixa plástica de ar- condicionado, a taxa de refugo referente à falha de injeção gira em torno de 49,60% e a taxa de reprovação média, englobando todas as adversidades, é de 1,43% frente 3,39% na caixa plástica. Isso evidencia o quão alarmante é esse problema na fabricação do produto carro-chefe. 14 Através do diagrama de Ishikawa, levantamos algumas causas que podem ter influência direta sobre a falha de injeção plástica: Figura 5 - Diagrama de Ishikawa Gráfico 1 - Diagrama de Pareto 15 Após uma extensa pesquisa na Internet e durante as entrevistas com gerentes da empresa, refinamos as possíveis causas e descartamos a maioria das possibilidades levantadas. A seguir, apresentamos uma Tabela de Defeito e Soluções que tomamos como base para tais conclusões. No esquema, o quesito "Injeções Incompletas" refere- se às falhas de injeção. A tabela apresenta informações importantes, as células em branco indicam ausência de relação entre os defeitos e as possíveis soluções, de forma que assim, podemos refinar o Diagrama de Ishikawa, tornando-o mais preciso. Células vermelhas indicam a necessidade de aumento do parâmetro indicado e amarelo indica o oposto, ou Tabela 2 - Tabela de defeitos e soluções do site www.tudosobreplasticos.com 16 seja, redução do parâmetro. A numeração crescente guia qual o grau de importância de cada Possível Solução para o Defeito analisado. A seguir, o Diagrama de Ishikawa ilustra esse novo refinamento : Dessa forma, buscando agir corretivamente sobre esses fatores, que são máquina, matéria prima, mão de obra e método, podemos lançar mão do método 5W1H, elencando metodos de utilização das medidas corretivas apresentadas na tabela 2. Serão abordadas as 5 principais medidas possíveis soluções, em ordem de importância. Espera-se assim reduzir em 60% a 90% as perdas provenientes de falha de injeção, de forma que as perdas com falha totais na injeção atingiriam a faixa 7,817%. Alé, disso, tais métodos teriam impacto na produção de outros produtos, caso a fase de “Check” confirmasse a eficiencia dos métodos. O método do 5W1H será utilizado influenciando diretamente o funcionamento das máquinas, agindo sobre o funcionamento de seus principais componentes, a saber: Figura 6 - Diagrama de Ishikawa após refinamento 17 Volume de injeção baixo What : Aumentar o volume de injeção de matéria prima. Who: Operador. When: Início da próxima encomenda. Where: Máquina 1. Why: Volumes baixos provocam bolhas, reduzem a espessura da peça e o grau de dureza. How: conferir a programação da máquina e ler no sistema de controle a nova medição para garantir que seja, de fato, maior quantidade de matéria prima. Pressão de Injeção baixa What: Aumentar a força com que a matéria prima é injetada no molde. Who: Gerente de produção. When: Início da próxima encomenda. Método 5W1H Figura 7 - Processo de injeção plastica – www.tudosobreplasticos.com 18 Where: Máquina 2. Why: Eleva a consistência do produto e a densidade final. How: Aumentar a pressão na configuração da máquina e conferir se o sistema hidráulico está exercendo a pressão programada. Caso seja necessário, o gerente pode optar por uma máquina mais potente, capaz de exercer pressão maior. Temperatura do canhão baixa What: Elevar a temperatura do canhão. Who: Operador. When: Início da próxima encomenda. Where: Máquina 3. Why: Aumenatr a fluidez da matéria prima pelo canhão. How: Trocar resistência elétrica por outras com maior eficiência e aumentar o efeito Joule sobre a matéria prima. Recalibrar o termômetro da máquina para certificar a precisão da medição. Temperatura do Molde baixa What: Aumentar a temperatura do molde para valor entre 55°C a 60°C. Who: Operador. When: Início do próximo pedido. Where: Máquina 4. Why: Aumentar a temperatura do molde faz com que o modelo possa ser preenchido por completo antes de solidificar-se. How: Reconfigurar a programação da máquina de modo a aumentar a temperatura do molde para evitar problemas no resfriamento e solidificação. Além disso, é possível reduzir o fluxo do fluido refrigerante que circula sobre o molde Velocidade de Injeção baixa What: Aumentar a velocidade de injeção da matéria prima sobre o molde. Who: Operador. 19 When: Início do próximo pedido. Where: Máquina 5. Why: A velocidade de injeção é responsavel em grande parte pelo preenchimento total dos moldes. How: Aumentar a rotação da rosca no interior do canhão, aumentar a vazão do funil para o canhão e reprogramar o sistema hidráulico. Assim, a fase de planejamento tem fim. As fases seguintes (Do, Check e Act) apresentarão apenas recomendações de atuações no que diz respeito a divulgação, checagem e padronização dos processos (caso se mostrem satisfatórios) Nesta etapa, reside a importância de uma divuldagação eficiente das mudanças, apresentando para os funcionários envolvidos de forma clara quais as mudanças estão sendo implementadase sua importância. Para efeito de avaliação posterior do desempenho auferido por cada mudança no processo produtivo, sugerimos que seja feita a divisão da produção em cinco máquinas diferentes, de modo que cada uma delas tenha apenas uma das alterações abordadas anteriomentes desenvolvidas. Além disso, os operadores devem alternar-se entre as máquinas ao longo da semana, assim num turno com cinco operadores, cada um passaria um dia da semana em cada máquina, aumentando a consistência dos testes comparativos. Poder-se-ia apresentar estas mudanças em reuniões com todos os envolvidos e promover treinamentos com os operadores em conjunto com o gerente de produção. Outra tarefa importante nesta etapa é o acompanhamento das mudanças, para que o plano de ação não deixe de ser seguido em nenhum momento da execução das tarefas. Plan Do Check Act Plan Do Check Act Execução Checagem 20 Na etapa de checagem, sera feita uma avaliação a cerca das mudanças promovidas, ou seja, é nesta etapa que sera possível observar se as mudanças foram capazes de promover mudanças efetivas no problema que se deseja atingir, na situação da SK TECH, a perda de ar condicionados em função de problemas com falha na injeção. Para tanto, basta que a empresa continue empregando suas métricas de avaliação, uma vez que a SK Tech já apresenta processos que permitem avaliar com eficiência as perdas na produção, fazendo uso de folhas de verificação, em que cada operador especifica as perdas na produção e atribui uma causa a essas perdas. Assim, será possível avaliar se as mudanças promoveram mudanças satisfatórias, uma vez que um novo diagrama de Pareto poderá demonstrar de forma clara se o problema com flahas na injeção persiste ou foi solucionado na medida esperada. Esta etapa sera implementada apenas na situação em que a fase anterior ( Checagem) apresentaram resultados satisfatórios, de froma que, caso a checagem demonstre que as mudanças apresentaram de fato alterações satisfatórios nos processos produtivos, bloqueando as causas do problema com a falha na injeção, o processo podera então ser padronizado. A padronização poderá ocorrer por meio da elaboração de fichas técnicas disponibilizadas próximas aos pontos de operação, além da execução de treinamentos nos meses subsequentes para que as medidas de fato sejam padronizadas e instituicionalizadas, também seria aconselhavel a criação de uma lista que incluisse as novas praticas, a fim de criar um check-list dos processos. Esta medida seria utilizada durante alguns meses, para que os operadores e o gerente de produção se habituassem com as novas práticas. Plan Do Check Act Ação
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