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INTRODUÇÃO AO MERCADO DE CÂMBIO

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CURSO
LIGA DE MERCADO FINANCEIRO FEA USP
INTRODUÇÃO AO MERCADO DE CÂMBIO
APROVADA PELO PROFESSOR JOSÉ CARLOS LUXO
 PARCEIROS
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1 – Mercado de Câmbio 
1.1 – O Mercado de Câmbio
Câmbio é toda operação em que há troca de moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-versa.
Mercado de Câmbio é o ambiente abstrato onde se realizam as negociações de moedas estrangeiras entre os agentes autorizados ou credenciados pelo Banco Central do Brasil e entre estes e seus clientes.
	Sua existência decorre da internacionalização do comércio e da livre movimentação global de capitais, em confronto com a nacionalidade das moedas.
Figura 1.1 – Estrutura das operações de câmbio
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1.2 – Principais funções
Viabilizar a transferência de recursos entre os agentes econômicos e financeiros dos diversos países;
Fornecer crédito para transações de negócios internacionais;
Minimizar exposição aos riscos de flutuação das taxas de câmbio.
1.3 – Conceitos Gerais
1.3.1 – Balança de Pagamentos
	A balança de pagamentos é um instrumento contábil referente às relações entre um país e o resto do mundo, que mede a entrada e saída de capitais. Registra o resultado líquido das transações de importação e exportação de bens, serviços e capital financeiro e de transações comerciais. É composta por:
Saldo de Conta Corrente ou Saldo de Transação Corrente
Saldo de Contas Financeiras
1.3.1.1 – Saldo de Conta Corrente
Conta Corrente ou Transações Correntes
Balança Comercial (Bens e Produtos)
Exportações
Importações
Serviços
Transportes e Fretes
Viagens (Turismo e Cartão de Crédito)
Rendas
Salários
Rendas de Investimentos
Transferências Unilaterais
1.3.1.2 – Saldo de Contas Financeiras
Conta Financeira
Investimento Direto
Participação no Capital
Empréstimos Intercompanhias
Investimento em Carteiras
Ações e DRs (Depositary Receipts)
Títulos de Dívida Doméstica
Títulos de Dívida Externa
Outros Investimentos de Curto Prazo
Empréstimos e Créditos Comerciais
Depósitos e Empréstimos Oficiais
Moeda Estrangeira e Depósitos Bancários
1.3.2 – Reservas Internacionais
	São depósitos em moeda estrangeira mantidos pela União para o cumprimento de obrigações financeiras ou possibilitar a manutenção de um regime cambial que não seja livre. 
1.3.3 – Mercados Primário e Secundário
1.3.4.1 – Mercado Primário
	Envolve a entrada e saída efetiva de moeda estrangeira do país
1.3.4.2 – Mercado Secundário
	A moeda estrangeira migra de um ativo de um banco para outro (operações interbancárias)	
1.3.5 – Reguladores
	Como principal regulador, temos o Banco Central, responsável por executar a política cambial definida pelo Conselho Monetário Nacional.
	Para que isso possa ser efetivo, ele regulamenta o mercado de câmbio, autoriza instituições a operarem e fiscaliza o referido mercado, podendo, inclusive, punir dirigentes e instituições, por meio de multas, suspensões ou outras sanções previstas em lei.
	Além disso, o Bacen também pode atuar diretamente no mercado, comprando e vendendo moeda estrangeira de forma ocasional e limitada com o objetivo de conter movimentos desordenados da taxa de câmbio.
Outras instituições atuantes ou controladoras do mercado de câmbio são:
Conselho Monetário Nacional – CMN
Câmara do Comércio Exterior – CAMEX
Secretaria do Comércio Exterior – SECEX
Secretaria da Receita Federal – SRF
Banco do Brasil – BB
Ministro de Relações Exteriores e outros.
1.3.6 – Agentes
	No Brasil, a “comercialização” de moeda estrangeira é monopólio da União, exercido pelo Banco Central; porém, como é impossível para ele realizar todas as operações requisitadas, provendo de liquidez o mercado, ele autoriza instituições financeiras a operarem no mercado de câmbio, desde que observando certo conjunto de regras.
	Além das instituições financeiras, também possuem autorização para operar no mercado de câmbio os meios de hospedagem (hotéis) e agências de turismo.
1.3.7 – SISBACEN
	O SISBACEN (Sistema de Informações do Banco Central) é um conjunto de recursos de tecnologia da informação, interligados em rede, utilizado pelo Banco Central na condução de seus processos de trabalho.
	Interliga o Banco Central aos agentes do sistema financeiro nacional. No mercado de câmbio, é importante por possibilitar o controle das operações de câmbio, uma vez que todas devem ser registradas nele, o que permite que o Bacen divulgue uma taxa média diária das operações cambiais, a PTAX800
1.3.8 – PTAX800
A PTAX é uma taxa média de câmbio obtida e divulgada pelo Bacen, e normalmente usada como referência na liquidação de contratos de derivativos baseados na cotação do câmbio. 
O Banco Central calcula a PTAX com base na taxa média ponderada por volume das operações no mercado de câmbio interbancário, com o expurgo de possíveis taxas discrepantes até um volume não superior a 5% do volume negociado. A esta taxa média é adicionado ou subtraído um spread padrão, para se chegar à PTAX VENDA e à PTAX COMPRA, respectivamente.
Esta taxa média é divulgada diariamente pelo Bacen, ao final do dia, com base nas operações realizadas no dia. Normalmente os contratos de derivativos de câmbio são liquidados no dia seguinte ao da formação e divulgação da PTAX.
O Bacen também divulga, a cada trinta minutos, entre 10:00 e 17:00 horas, boletins intermediários com as taxas praticadas no mercado interbancário de câmbio. Essas taxas são obtidas com base nas cotações que o mercado abre ao Bacen.
As cotações dos boletins intermediários e da taxa média ao final do dia podem ser obtidas através da transação PTAX800 do Sisbacen, ou na página do Banco Central do Brasil: www.bcb.gov.br
2 – Moedas 
2.1 – Definição
	No mercado de câmbio, a mercadoria negociada são as moedas de diversos países. Estas moedas se diferenciam de acordo com seu nível de aceitação, sendo divididas em:
Moedas Conversíveis
Moedas Inconversíveis
2.1.1 – Moedas Conversíveis
	São conversíveis as moedas de países que são reconhecidos pelos agentes econômicos e financeiros de todo o mundo pela estabilidade econômica e credibilidade na condução de suas políticas econômicas, monetárias e fiscais. Dessa forma, elas são aceitas mundialmente como meio de troca e reserva de valor.
2.1.2 – Moedas Inconversíveis
	São inconversíveis, portanto, moedas que não possuem as características acima, não tendo livre aceitação e negociação.
2.2 – Tipos de Moeda
	As moedas também são classificadas de acordo com a forma de serem cotadas no mercado de câmbio em moedas tipo A e moedas tipo B.
2.2.1 – Moedas tipo A
	São moedas cuja taxa de câmbio é apresentada na relação de quantas unidades de moeda nacional são necessárias para adquirir US$1,00. A maioria das moedas conversíveis são do tipo A.
Ex.:	USD 1,00 = BRZ 1,80
	USD 1,00 = JPY 105,00
2.2.2 – Moedas tipo B
	São moedas cuja taxa de câmbio é apresentada na relação de quantas unidades de dólares americanos são necessários para se adquirir uma unidade da moeda em questão. As principais moedas conversíveis do tipo B são:
Ex.:	EUR 1,00 = USD 1,00
	AUD 1,00 = USD 0,75
3 – Contratos de Câmbio
	O contrato de câmbio é o instrumento firmado entre o vendedor e o comprador de moedas estrangeiras, no qual se mencionam as características completas das operações de câmbio e as condições sob as quais se realizam.
	Ele tem por objeto a compra e venda de moeda estrangeira.
	Assim sendo, sempre teremos como contrapartida do valor em moeda estrangeira, apontado no contrato de câmbio, o valor em moeda estrangeira, apontado no contrato de câmbio, o calor correspondente àquele em moeda nacional, obtido em função da conversão efetuada pela taxa de câmbio.
3.1– Tipos de contratos
01 - Exportação
02 - Importação
03 - Transferências Financeiras do Exterior
04 - Transferências Financeiras para o Exterior
05 - Interbancárias/Arbitragens de Compra
06 - Interbancárias/Arbitragens de Venda
07 - Alterações nos Contratos de Compra
08 - Alterações nos Contratos de Venda
09 - Cancelamentos de Contrato de Compra
10 - Cancelamentos de Contrato de Venda
3.2 – Especificações dos contratos
	Prazos para liquidação dos contratos de câmbio
Até 2 dias úteis – Pronto (SPOT)
Mais de 2 dias úteis – Futuro; a termo (este último, somente no interbancário)
Forma de entrega da moeda estrangeira
Espécie ou Traveller’s Cheques – Cambio Manual (Turismo)
Demais instrumentos (Ordens de pagamento, Cartas de Crédito, Cheques) – Câmbio Sacado
3.2.1 – Exemplo de Fechamento de Câmbio Exportação
	
	Cliente exportador quer vender USD 1.000.000,00 
	Temos como premissa, que o banco utilize taxas a R$ 1,65 para compra e R$1,67 para venda.
	A negociação ocorre em D0, porém, a liquidação ocorrerá somente em D+2
Fluxo de Caixa do Banco (comprando dólar a R$ 1,65)
Fluxo de Caixa do Cliente (vendendo dolar a R$ 1,65)
3.2.2 - Câmbio em D+2/D+1(Banco comprando do cliente)
	Com o banco comprando dólar a R$ 1,65 e vendendo a R$ 1,67 nas condições do exercício anterior, e uma taxa do CDI (Custo do capital) de 11,6%, temos o seguinte:
	Logo, para comprar nessa situação, o banco deve abrir a taxa de compra de R$1,6493.
	Mesmos cálculos se aplicam para D+2/D+0
	Para descontar o montante em dólares, pode-se utilizar a libor (London interbank offered rate) – www.bba.org.uk
3.3 – Forward de Importação
Supondo que um importador possua uma dívida de USD 1.000.000 para daqui a 360 dias corridos (247 dias úteis) e queira proteger-se de uma possível oscilação no preço do dólar. Qual deveria ser a taxa cobrada pelo banco para assumir essa dívida?
Supomos uma LIBOR de 3%a.a. e um CDI de 11%a.a. e que o banco compra dólar spot a R$1,65 e vende a R$ 1,66.
Para calcular a taxa que deve ser cobrada pelo banco, criamos uma operação teórica em D+2/D+2 com a ponta em dólar sendo calculada da seguinte maneira:
1º Passo
FV = USD 1.000.000
N = 358 dias
LIBOR = 3%a.a.
PV = ponta em dólar da operação teórica.
Lembrando que aplicação na LIBOR rende juros simples
	Com isso, podemos calcular a ponta em real da transação teórica
	2º Passo
	USD 976.278
	Tx de Câmbio: USD 1,00 = R$ 1,65
	Logo, R$ 1.650.654
	
	Por fim, levamos a ponta em Reais para o dia do pagamento da dívida do cliente do banco:
	3º Passo
	PV = R$ 1.650.654
	N = 245 dias
	CDI = 11%a.a.
	FV = valor em reais equivalentes aos USD 1.000.000 futuros
	Aplicações em CDI rendem juros compostos
	Logo, chegamos à conclusão de que, para assumir essa dívida, o banco deve cobrar uma taxa de câmbio de 1, 7937.
3.4 – ACC/ACE
	Consiste na antecipação de entrega de reais, do valor da exportação, ao exportador.
	São operações onde a empresa vai ao banco antecipar recebíveis em dólares.
	A diferença entre o ACC e o ACE é a seguinte:
	Estrutura de um ACC/ACE:
3.4.1 – Exemplo de ACC/ACE
	Suponha uma exportação onde o exportador fechou um ACC de LIBOR + spreads do banco:
Valor do ACC = USD 1.000.000
Prazo do ACC = 180 dias (123 úteis)
Taxa do ACC = 5,23%a.a.
Fluxo de caixa do ponto de vista da empresa que está adiantando o recebível
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	Ao final do período, há o pagamento dos juros referentes ao adiantamento do contrato.
3.4.2 – Exemplo de ACC/ACE + aplicação
	Suponha uma exportação onde o exportador fechou um ACC de LIBOR + spreads do banco e decide aplicar o valor adiantado do contrato:
Valor do ACC = USD 1.000.000
Prazo do ACC = 180 dias (123 úteis)
Taxa do ACC = 5,23%a.a.
Taxa Câmbio Spot no início = R$ 2,20
Taxa Câmbio Spot no final = R$ 2,00
CDI = 17%a.a.over
 �
	Neste caso, temos que o valor adiantado é aplicado em um CDB que rende 100% do CDI (neste caso, pré-fixado).
	Ao final dos 180 dias, paga-se o juros do ACC e têm-se um resultado final líquido de:
	R$2.335.795,65 – R$52.300,00 = R$2.283.495,65.
3.5 – FINIMP	
	Operação onde a instituição financeira paga, em moeda estrangeira, um fornecedor estrangeiro à vista e recebe do importador nacional à prazo.
	Existem duas modalidades:
3.5.1 – FINIMP Direto
	Neste caso o importador deve arcar com os custos da LIBOR, da taxa de juros (spread do banqueiro no exterior) e do imposto de renda sobre juros.
�
3.5.2 – FINIMP Repasse
	Neste caso, o importador deve arcar com todos os custos anteriores mais o spread do banco brasileiro ou uma comissão fixa.
�
3.5.3 – Exemplo de FINIMP
	Suponha uma empresa de importação que tenha realizado um FINIMP com um banco nas condições abaixo:
Valor da Operação = USD 5.000.000
Taxa do FINIMP sem IR = 7,5%a.a.
Prazo = 210 dias
IR sobre juros de 15%
Calcular o valor futuro deste FINIMP
	FV = FVfinimp + IR
	FVfinimp = USD 5.000.000 * 1 + (0,075 * 210/252)
	FVfinimp = 5.312.500
	IR = (5.312.500 – 5.000.000) * 0,15
	IR = 46.875
	FV = 5.312.500 + 46.875 = 5.359.375
Ou seja, o importador deverá pagar ao banco R$ 5.359.375, sendo este valor correspondente ao pagamento do principal mais juros mais o imposto de renda.
R$
USD
USD
USD
R$
USD
EXTERIOR
LOCAL
Mercado de Câmbio
Registro de todas as operações no Banco Central
Importador
Pagamento de juros, amortização ou empréstimos
Investimentos no exterior
Remessa de lucros
Turismo
Exportador
Emissão de títulos no exterior (governo, empresas)
Investidor Estrangeiro
Turismo
Juros do ACC
1.000.000 * (0,0523 * 180/360) =
= USD 26.150
USD 1.000.000
R$2.335.795,65
D+180 corridos
D+123 úteis
D0
Aplicação em CDB dos R$2.200.000
FVcdb = 2.200.000 * (1+0,17)123/252
FVcdb = 2.375.220,19
IR p/ até 180 dias = 22,5%
IR = (2.200.000 – 2.375.220,19) * 0,225
IR = 39.429,54
FVlíq = 2.375.220,19 – 39.429,54
FVlíq = 2.335.795,65
Juros do ACC
1.000.000 * (0,0523 * 180/360) =
= USD 26.150 =
= R$ 52.300,00
USD 1.000.000 = R$ 2.200.000
Exterior
Brasil
Exportador
Importador
Banqueiro
Garantia
Exportador pede para o banqueiro abrir linha de crédito diretamente para o importador brasileiro. A intermediação ocorre através de uma instituição financeira brasileira para poder fechar o câmbio
$
Exterior
Brasil
Exportador
Importador
Deve ao banco o principal mais os juros
Banqueiro
Garantia
$
Banco
$
FINIMP
“Juros”

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