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DIRETRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL I 1º ao 5º ano SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Prefeito Municipal Nilson Bylaardt Secretária De Educação Cristiana Poltronieri Diretora Administrativa Marlei Vacaro Diretora Pedagógica Rúbia Schmitt Gerente De Projetos Pedagógicos Cláudia Mara Lemke Heinzen Gerente De Controle e Avaliação Da Educação Rosemeri Canton Supervisora Do Ensino Fundamental Gisela Klotz Supervisora De Educação Infantil Eliane Marques Nitz Supervisora Da Inclusão Marja Prüsse Rebelato Supervisor De Educação Física Hermes Toledo Praxedes DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS As Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, que orientarão às escolas brasileiras dos sistemas de ensino, na organização, articulação, no desenvolvimento e na avaliação de suas propostas pedagógicas. A Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação estabeleceu as seguintes diretrizes curriculares para o ensino fundamental: I - As escolas deverão estabelecer, como norteadores de suas ações pedagógicas: a) os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; b) os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à Ordem Democrática; c) os Principio Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais. II - Ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão explicitar o reconhecimento da identidade pessoal de alunos, professores e outros profissionais e a identidade de cada unidade escolar e de seus respectivos sistemas de ensino. III - As escolas deverão reconhecer que as aprendizagem são constituídas na interação entre processos de conhecimento, linguagem e afetivos, como consequência das relações entre as distintas identidades dos vários participantes do contexto escolarizado, através de ações inter e intra- subjetivas; as diversas experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do ambiente escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo, devem contribuir para a constituição de identidades afirmativas, persistentes e capazes de protagonizar ações solidárias e autônomas de constituição de conhecimentos e valores indispensáveis à vida cidadã. IV - Em todas as escolas, deverá ser garantida a igualdade de acesso dos alunos a uma Base Nacional Comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional; a Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada deverão integra-se em torno do paradigma curricular, que visa estabelecer a relação entre Educação Fundamental com: • a Vida Cidadã, através da articulação entre vários dos seus aspectos como: • a Saúde; • a Sexualidade; • a Vida Familiar e Social; • o Meio Ambiente; • o Trabalho; • a Ciência e a Tecnologia; • a Cultura; • as Linguagens. • b) as Áreas de Conhecimento de: • Língua Portuguesa; • Língua Materna ( para populações indígenas e migrantes) • Matemática; • Ciências; • Geografia; • História; • Língua Estrangeira; • Artes • Educação Física; • Ensino Religiosa ( na forma do art. 33 da LDB). V - As escolas deverão explicitar, em suas propostas curriculares, processos de ensino voltados para as relações com sua comunidade local, regional e planetária, visando à interação entre Educação Fundamental e a Vida Cidadã; os alunos, ao aprender os conhecimentos e valores da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, estarão também constituindo suas identidades como cidadãos em processo, capazes de ser protagonistas de ações responsáveis, solidárias e autônomas em relação a si próprios, às suas famílias e às comunidades. VI - As escolas utilizarão a Parte Diversificada de suas propostas curriculares, para enriquecer e complementar a Base Nacional Comum, propiciando, de maneira especifica a introdução de projetos e atividades do interesse de suas comunidades (arts. 12 e 13 da LDB). VII - As escolas devem, através de suas propostas pedagógicas e de seus regimentos, em clima de cooperação, proporcionar condições de funcionamento das estratégias educacionais, do espaço físico, do horário e do calendário escolar, que possibilitem a adoção, a execução, a avaliação e o aperfeiçoamento das demais Diretrizes, Conforme o exposto na LDB arts. 12 a 14. Para que todas as Diretrizes Curriculares Municipais para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental sejam realizadas com êxito, são indispensáveis o espírito de equipe e as condições básicas para planejar os usos de espaço e tempo escolar. Assim, desde a discussão e as ações correlatas sobre interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, interação entre diferentes segmentos no exercício da Base Nacional Comum e Parte Diversificada, até a relação com o bairro, a comunidade, o estado, o país, a nação e ouros países, serão objeto de um planejamento e de uma avaliação constantes da Escola e de sua proposta pedagógica. ELEMENTOS TEÓRICO-PRÁTICOS ESSENCIAIS PARA DESENVOLVIMENTO DA PROPOSTA CURRICULAR A prática educativa é carregada de intencionalidade. Isto se dá pelo fato de que a Proposta Curricular é destinada para nortear o trabalho como sujeitos capazes de produção e criação. Nesse sentido, há a necessidade de definirmos pressupostos teórico-práticos que viabilizem seu trabalho. Estes elementos são o currículo e o planejamento, relacionando-se a eles também os objetivos, os conteúdos, a metodologia e a avaliação. Em relação aos conceitos e concepções, são eles que definem estes elementos de acordo com o trabalho que se pretende realizar no contexto da sala de aula. O currículo serve para atender as concepções propostas nesse documento e precisa ser pautado no paradigma dinâmico-dialógico, porque vê o homem como um ser social, criador da realidade. Este possibilita percorrer o caminho da ação educativa com a mediação do outro, implicando em três aspectos importantes: saber, ser e fazer. Assim, o currículo é entendido como um espaço, um campo de produção e criação de significados. Nele se produz sentido sobre vários campos e atividades sociais e se trabalha também sobre significados recebidos e materiais culturais existentes. O currículo, tal como cultura é zona de produtividade. Essa produtividade, entretanto, não pode ser desvinculada do caráter social dos processos e das práticas de significação cultural e de relações sociais. Planejar é antecipar uma ação buscando desenvolver habilidades, hábitos e atitudes, através de uma metodologia, que atinja objetivos propostos. Para planejar, num primeiro momento, é necessário fazer um diagnóstico da realidade a fim de conhecer o ponto de partida do trabalho pedagógico. É preciso então realizar o planejamento com os seguintes critérios: coerência, sequência, flexibilidade, precisão, objetividade, conteúdo, metodologia e avaliação. A organização do planejamento inicia-se pelos objetivos, que são entendidos como uma meta que visa uma mudança de comportamento, atitude e construção de conhecimentos. Os objetivos têm a função de orientar o trabalho docente com vistas à construção de uma perspectiva de sujeito/estudante frente ao homem que se aspira (pessoal e profissionalmente). Desta forma, os objetivos antecipam resultados e processos esperados do trabalho conjunto de professor e aluno, expressando conhecimentos, habilidades e atitudes. Ao planejarmos, precisamos levar em conta os conteúdos a serem ensinados. Os mesmos representam elemento consideravelmente importante, que compõem o currículo,retratando diferentes dimensões como conceitos, princípios, procedimentos e atitudes. Os conteúdos são elementos que se bem trabalhados metodologicamente, permite ao aluno compreender a realidade para poder ser parte ativa dela, possibilitando que ele trabalhe não só com projeções futuras de uso de suas habilidades e conhecimentos, mas com situações do presente que ampliem o senso comum (conhecimentos prévios) levando ao conhecimento científico, ou aprimorando um conhecimento já existente. Para tanto, é necessário estabelecer uma forma de trabalhar com estes conteúdos, ou seja, definir uma metodologia de trabalho. Assim, quando optamos por uma concepção metodológica na perspectiva dialética, percebemos: • A metodologia como construção do conhecimento num processo onde é levado em conta o que a criança já traz consigo. • O professor como questionador, mediador, desafiador, alguém que planeja; • O aluno como pesquisador, aquele que interage com os conhecimentos socialmente construídos, apropriando-se dos mesmos e dando a eles significado dentro do contexto em que vive; • A aprendizagem (ou apropriação do conhecimento) se dá através da construção de conceitos e de forma significativa à medida que o sujeito consegue estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos construídos previamente, num processo de articulação de novos significados; Metodologicamente, enfatizam-se a relação de troca de experiências, a curiosidade, a pesquisa, a emoção e a problematização como eixos fundamentais da ação dos sujeitos. Somente a partir da socialização da ação dos sujeitos é que podemos fazer do ensino e da aprendizagem algo significativo para aqueles que estão envolvidos neste processo chamado educação, que acontece mais especificamente neste espaço, chamado escola. Para finalizar este processo, no qual traçamos metas a fim de conhecermos e compreendermos a realidade de diferentes áreas do conhecimento, utilizando uma maneira específica de trabalho, é necessário analisar os resultados produzidos por aqueles que fizeram parte desta trajetória. Neste sentido, é necessário definirmos nossa concepção de avaliação. A avaliação será de forma criterial/processual (formativa), na qual o professor estabelece critérios a serem conhecidos pelos alunos e relacionados à intencionalidade de seu planejamento. Posteriormente, negocia regras de avaliação com o grupo, que servirão de referencia para a orientação da aprendizagem. Os critérios estabelecidos em grupo facilitam a mediação e a transparência no processo. ENSINO FUNDAMENTAL DE 09 ANOS Ensino Fundamental Conforme o PNE, a determinação legal (Lei nº 10.172/2001, meta 2 do Ensino Fundamental) de implantar progressivamente o Ensino Fundamental de nove anos, pela inclusão das crianças de seis anos de idade, tem duas intenções: “oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade”. O PNE estabelece ainda, que a implantação progressiva do Ensino Fundamental de nove anos, com a inclusão das crianças de seis anos, deve se dar em consonância com a universalização do atendimento na faixa etária de 7 a 14 anos. Ressalta também que esta ação requer planejamento e diretrizes norteadoras para o atendimento integral da criança em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, além de metas para a expansão do atendimento, com garantia de qualidade. Essa qualidade implica assegurar um processo educativo respeitoso e construído com base nas múltiplas dimensões e na especificidade do tempo da infância, do qual também fazem parte as crianças de sete e oito anos. A referida lei, no art. 32, determina como objetivo do Ensino Fundamental a formação do cidadão, mediante: I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. No entanto, não se trata de transferir para as crianças de seis anos os conteúdos e atividades da tradicional primeira série, mas de conceber uma nova estrutura de organização dos conteúdos em um Ensino Fundamental de nove anos, considerando o perfil de seus alunos. Para que a incorporação das crianças de 06 anos de idade, até então pertencentes ao segmento da Educação Infantil, aconteça de forma mais tranquila, deverá ter-se alguns cuidados especiais, entre eles, destacam-se: • As propostas pedagógicas (....) devem promover em suas práticas de educação e cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivolingüísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser total, completo e indivisível. Dessa forma, sentir, brincar, expressar-se, relacionar-se, mover-se, organizarse, cuidar-se, agir e responsabilizar-se são partes do todo de cada indivíduo (....). • Ao reconhecer as crianças como seres íntegros que aprendem a ser e a conviver consigo mesmas, com os demais e com o meio ambiente de maneira articulada e gradual, as propostas pedagógicas (....) devem buscar a interação entre as diversas áreas de conhecimento e aspectos da vida cidadã como conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e valores. Dessa maneira, os conhecimentos sobre espaço, tempo, comunicação, expressão, a natureza e as pessoas devem estar articulados com os cuidados e a educação para a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, a cultura, as linguagens, o trabalho, o lazer, a ciência e a tecnologia. • Tudo isso deve acontecer num contexto em que cuidados e educação se realizem de modo prazeroso, lúdico. Nesta perspectiva, as brincadeiras espontâneas, o uso de materiais, os jogos, as danças e os cantos, as comidas e as roupas, as múltiplas formas de comunicação, de expressão, de criação e de movimento, o exercício de tarefas rotineiras do cotidiano e as experiências dirigidas que exigem que o conhecimento dos limites e alcances das ações das crianças e dos adultos estejam contemplados. • (....) as estratégias pedagógicas devem evitar a monotonia, o exagero de atividades “acadêmicas” ou de disciplinamento estéril. • As múltiplas formas de diálogo e interação são o eixo de todo o trabalho pedagógico, que deve primar pelo envolvimento e pelo interesse genuíno dos educadores em todas as situações, provocando, brincando, rindo, apoiando, acolhendo, estabelecendo limites com energia e sensibilidade, consolando, observando, estimulando e desafiando a curiosidade e a criatividade, por meio de exercícios de sensibilidade, reconhecendo e alegrando-se com as conquistas individuais e coletivas das crianças, sobretudo as que promovam a autonomia, a responsabilidade e a solidariedade. • A participação dos educadores é mesmo participação e não condução absoluta de todas as atividades e centralização dessas em sua pessoa. Por isso, desde a organização do espaço, móveis, acesso a brinquedos e materiais, aos locais como banheiros, cantinas e pátios, até a divisão do tempo e do calendário anual de atividades, passando pelas relações e ações conjuntas com as famílias e os responsáveis, o papel dos educadores é legitimar os compromissos assumidos por meio das propostaspedagógicas. O objetivo de um maior número de anos de ensino obrigatório é assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem mais ampla. É evidente que a maior aprendizagem não depende do aumento do tempo de permanência na escola, mas sim do emprego mais eficaz do tempo. No entanto, a associação de ambos deve contribuir significativamente para que os educandos aprendam mais. Seu ingresso no Ensino Fundamental obrigatório não pode constituir-se em medida meramente administrativa. O cuidado na seqüência do processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças de seis anos de idade implica o conhecimento e a atenção às suas características etárias, sociais e psicológicas. As orientações pedagógicas, por sua vez, estarão atentas a essas características para que as crianças sejam respeitadas como sujeitos do aprendizado. Considerações Legais No dia 06/02/2006, o Presidente da República sancionou a Lei nº 11.274 que regulamenta o Ensino Fundamental de 9 anos. No Ensino Fundamental de nove anos, o objetivo é assegurar a todas as crianças um tempo maior de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso, uma aprendizagem com mais qualidade. As legislações pertinentes ao tema são: Lei Nº 11274/2006, PL 144/2005, Lei 11.114/2005, Parecer CNE/CEB Nº 6/2005, Resolução CNE/CEB Nº 3/2005, Parecer CNE/CEB Nº 18/2005. O Conselho Nacional De Educação- Câmara De Educação Básica, através da Resolução Nº 3, DE 3 DE AGOSTO DE 2005, define normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos. No seu artigo 2º explicita: Art.2º A organização do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e da Educação Infantil adotará a seguinte nomenclatura: Etapa de ensino - Educação Infantil -Creche: Faixa etária - até 3 anos de idade - Pré-escola: Faixa etária -4 e 5 anos de idade. Etapa de ensino - Ensino Fundamental de nove anos- até 14 anos de idade ( Anos iniciais) – Faixa etária de 6 a 10 anos de idade - duração 5 anos (Anos finais) - Faixa etária de 11 a 14 anos de idade - duração 4 anos. A Lei 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. A criança e a Infância Entende-se a criança como um ser que possui necessidades próprias, sendo que desde seu nascimento, já traz conhecimentos que adquire em seu ambiente familiar. É um ser dotado de competências e capacidades, com particularidades e que necessita estar inserida a vida social. A escola, portanto, é o local onde acontece esta aquisição de conhecimentos, onde a criança adquire e interage com os outros transformando-se em cidadão, com compromissos e direitos. Nesta perspectiva é que a escola cumpre seu papel atual, fazer com que os educandos consigam de forma mais completa possível a aquisição de todas as competências e habilidades que necessita para sua vida como cidadão. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A organização curricular é uma importante ferramenta de apoio à prática docente e às aprendizagens dos estudantes. Partindo da definição de objetivos amplos e mais específicos, cada professor planeja trajetórias para que seus estudantes possam construir aprendizagens significativas. Essa tarefa está ancorada em grandes pressupostos, como a forma de conceber os fins da educação, a compreensão de como cada área de conhecimento pode contribuir para a formação dos estudantes e os parâmetros legais que indicam como os sistemas de ensino devem organizar seus currículos. De acordo com a Lei no 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e suas emendas, os currículos do Ensino Fundamental devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política. O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos estudantes. A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, deve ajustar-se às faixas etárias e às condições da população escolar. O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia. Ainda, a Lei no 10.639/03 introduz no currículo a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, que incluirá o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinente à História do Brasil. Uma das grandes preocupações dos educadores, fundamentada em diversas investigações sobre o assunto, é a possível fragmentação dos conhecimentos, que uma dada organização curricular pode provocar, quando apenas justapõe conteúdos das diferentes áreas sem promover a articulação entre eles. A organização curricular deve superar fronteiras, sempre artificiais, de conhecimentos específicos e integrar conteúdos diversos em unidades coerentes que apóiem também uma aprendizagem mais integrada pelos alunos, para os quais uma opção desse tipo possa realmente oferecer algo com sentido cultural e não meros retalhos de saberes justapostos. Seja no âmbito de uma área ou de um grupo de áreas diversas, a forma de organização curricular tem enorme importância porque as decisões que se tomam condicionam também as relações possíveis que o aluno vai estabelecer em sua aprendizagem. Uma das condições necessárias para a organização e o desenvolvimento de um currículo articulado, integrado, coerente, é a escolha pela equipe escolar, de concepções de aprendizagem, de ensino e de avaliação. PRESSUPOSTO FILOSÓFICO – VISÃO DE HOMEM, MUNDO E SOCIEDADE A rede municipal de ensino de Guaramirim tem como filosofia uma proposta voltada para uma educação de excelência. Optamos por uma Proposta Pedagógica baseada numa visão sociointeracionista que constitui o homem como sendo um ser co-autor de seu processo de conhecimento, através da interação com o meio ao qual está inserido. Com esta proposta queremos cidadãos atuantes que sejam capazes de lidar com situações rotineiras, buscando alternativas para encontrar soluções humanas e coerentes; para que se tornem críticos, capazes de viver em sociedade. Acreditamos que o homem (a criança), deve ser um indivíduo que transpõe os limites do campo imaginário e do campo simbólico para tornar-se construtor de si mesmo e do mundo em que está inserido. Para tanto este homem necessita ser um indivíduo, concreto que cria as suas próprias condições de existência, fazendo-se história ao mesmo tempo em que constrói uma história na sociedade. Espera-se que este homem domine as tecnologias e tenha o poder da palavra, tendo consciência que ele poderá controlar a evolução da sociedade e a sua própria tanto para o bem quanto para o mal, sendo que isto implica uma questão ética capaz de assegurar o futuro da sociedade. Para compreender o homem como sujeito capaz de construir relações sociais, faz-se necessário que ele esteja inserido numa sociedade igualitária, na qual todo cidadão tenha o direito de participar nas tomadas de decisões em busca do bem comum. Pela sua condição humana, o homem é um ser histórico que modifica o meio em que está inserido através de suas capacidades e do trabalho e também de suas relações entre o pensare o agir, a razão e a emoção, a tradição e a mudança, a transformação e o ser transformado, o produzir e o reproduzir, podendo ainda utilizar-se da linguagem para analisar o passado e planejar o futuro. PRESSUPOSTO METODOLÓGICO DAS DIRETRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS A proposta de Vygotsky tem como eixo norteador a concepção de que o homem se constitui como ser humano a partir das relações que estabelece com os outros. Desde o nascimento somos socialmente dependentes dos outros e pertencemos à um processo histórico. Neste processo histórico acontece a construção de uma visão singular do “eu” e também a visão pessoal de mundo. A história de nossa vida caminha entrelaçada com a história de todos que se cruzam em certo momento. Cada ser humano constrói sua história com a participação dos outros e da apropriação do patrimônio cultural da humanidade. Somos constituídos pela vivência com os outros e nossa relação com a cultura, consolidando na formação adulta de cada indivíduo. A criança e o adulto trazem em si marcas da sua própria (os aspectos pessoais que passaram por processos internos de transformação), assim como marcas da história acumulada no tempo dos grupos sociais com que partilham e vivenciam o mundo. Portanto, cada indivíduo transforma-se de criança em adulto processando internamente, por meio de suas escolhas, as diversas visões com quais convive. É pelo contato com o outro, é pela interação social que aprendemos e nos desenvolvemos. Nesta proposta sociointeracionista, o professor é o mediador do processo educativo. É ele quem favorece a aprendizagem servindo de mediador entre a criança e o mundo. O professor enquanto mediador é quem possibilita a criança a alcançar um desenvolvimento que ela ainda não atinge sozinha. Neste processo de mediação, o professor usa ferramentas culturais tais como a linguagem e outros meios para fazer com que a criança domine e se aproprie dos instrumentos culturais como os conceitos, as ideias , as competências e todas as possíveis aprendizagens. O professor é um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos à construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva. Vygotsky considera que desenvolvimento e aprendizagem se relacionam desde o nascimento da criança, isto é, a constituição do sujeito resulta de um movimento dialético entre aprendizagem e desenvolvimento, movimento em que um pressupõe ao mesmo tempo que o nega. A aprendizagem não se resume a apropriação de conteúdos científicos em um contexto de escolaridade formal, apesar da importância que assume em nossa sociedade. Ao invés dessa limitação, podemos entender que o aprender histórico-cultural consiste na apropriação da cultura. Numa proposta sociointeracionista o desenvolvimento não é considerado como sinônimo de maturação biológica para compreender a complexidade das relações sociais e os sujeitos que daí resultam. Para especificar melhor a inter-relação aprendizagem/desenvolvimento e a importância das conquistas ontogenéticas (processo de desenvolvimento físico e mental do indivíduo, desde seu surgimento até a fase adulta) para a constituição do homem. Vygotsky concebeu o desenvolvimento humano em níveis de desenvolvimento. São eles: • Nível de Desenvolvimento Real: é o que a criança já consegue fazer sozinha. Esse nível é indicativo de ciclos de desenvolvimento já completados, isto é, refere-se às funções psicológicas que a criança já construiu até determinado momento. • Nível de Desenvolvimento Proximal: é o que a criança não consegue realizar sozinha, mas que com a ajuda de alguém que lhe dê algumas orientações adequadas ela consegue resolver. Esse nível é muito mais indicativo do desenvolvimento da criança pois refere-se ao futuro. • Nível de Desenvolvimento Potencial: é o nível que a criança poderá ou tem a capacidade de atingir com a mediação do outro. A TEORIA DA ATIVIDADE A Proposta Curricular de Guaramirim é um documento norteador para a prática pedagógica e esta está embasada na concepção teórica do materialismo histórico, sendo a sua concepção de aprendizagem histórico-cultural. Neste contexto, nossa Proposta encaixa-se com a metodologia da Teoria da Atividade. A teoria da atividade iniciou-se a partir dos trabalhos de Vygotsky e têm como princípio a ação de um sujeito mediada por uma ferramenta e destinada a um objetivo. Ela possui as seguintes características: a motivação, a relação com a vida do sujeito, a ação e a finalidade. A motivação é algo que predispõe a aluno a querer realizar algo, a querer realizar a atividade, a querer adquirir um conhecimento. A motivação para a atividade de aprendizagem deve ter uma finalidade, ou seja, as operações e ações vinculadas à atividade devem possuir uma finalidade relacionada com a vida do sujeito. As ações não tem finalidades em si mesmas, mas sua finalidade é a aprendizagem significativa, ou seja, devem ter uma relação com a vida. Outro fator importante para a aquisição do conhecimento é a relação que faz entre o conceito e a realidade ao qual está inserido. A relação histórica entre o sujeito e o seu objetivo, de maneira recíproca, é que determina o resultado final da ação (finalidade), ou seja, a ação está condicionada ao modo como uma atividade é realizada e como ela se desenvolve e evolui, de maneira permanente. A ideia de atividade voltada para um objetivo tem como motivo transformar esse objetivo em resultado. Uma atividade pode ser realizada por diversas ações e tendo como base diversos motivos. Os diversos motivos da atividade dão à ação, um sentido pessoal diferente para cada ator no contexto da atividade a ser realizada. A ação se reduz a uma operação, na medida em que vai sendo executada durante muito tempo. A dinâmica ação - operação é característica do desenvolvimento humano. O trabalho, sob o ponto de vista da teoria da atividade, constitui-se em transformar objetivo em resultado, através da ação. Em função disso, o trabalho é modificado, atualizado e desenvolvido visando à satisfação das necessidades dos indivíduos em sociedade. Em seu propósito, a teoria da atividade estabelece que a memória, a imaginação, o pensamento e a emoção são formas distintas de atividade, e que o pensar e o fazer não se situam em pólos opostos. A atividade, mediada pelo reflexo psíquico da realidade, é a unidade da vida que orienta o sujeito no mundo dos objetos. É a necessidade que dirige e regula a atividade concreta do sujeito em um meio objetal. Somente quando um objeto corresponde à necessidade, esta pode orientar e regular a atividade. Uma necessidade só pode ser satisfeita quando encontra um objeto; a isso chamamos de motivo. O motivo é que impulsiona uma atividade, pois articula uma necessidade a um objeto. Objetos e necessidades isolados não produzem atividades, a atividade só existe se há um motivo. A necessidade, objeto e motivo são componentes estruturais da atividade. Além desses, a atividade não pode existir senão pelas ações, constituindo-se pelo conjunto de ações subordinadas a objetivos parciais advindos do objetivo geral. Assim como a atividade relaciona-se com o motivo, as ações relacionam-se com os objetivos. Os componentes da atividade podem adquirir diferentes funções, pois estão em constante processo de transformação. Uma atividade pode tornar-se ação quando perde seu motivo originário, ou uma ação transformar-se em atividade na medida em que ganha um motivo próprio, ou ainda uma ação pode tornar-se operação e vice-versa. Assim, pesquisar a atividade requer uma análise de sua estrutura e dasrelações entre seus componentes, requer descobrir qual é o motivo da atividade. O PLANEJAMENTO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO DE SALA DE AULA Ao planejarmos nossa preocupação principal é organizar o espaço, o tempo, os materiais, as atividades, as estratégias de trabalho e replanejar as ações a partir da reflexão do trabalho diário. Queremos garantir que se tenha tempo para falar, ouvir, brincar, ler histórias, desenhar, pintar, comer, descansar, sonhar, criar e promover o contato com o conhecimento legitimado e a cultura vigente, realizar tudo isto com qualidade e assim construir a identidade do grupo junto com a criança. O planejamento deve ser flexível e aberto à contribuição das crianças, aos acontecimentos imprevistos e significativos. Ele deve servir para o educador desenvolver uma análise crítica do seu trabalho, buscando um aperfeiçoamento e novos significados para sua prática pedagógica. Ao registrar o Planejamento Anual e Planos de Aulas Diários ressaltamos a seguinte estrutura: - Objetivos Gerais: Deve descrever de modo claro e sucinto uma meta a ser atingida. Deve ser claro de modo a explicar o que realmente deseja-se obter com o estudo. - Objetivos específicos: Caracterizam as etapas ou fases da ação descrita no objetivo geral. Os objetivos devem ser redigidos utilizando verbos operacionais no infinitivo, como forma de caracterizar diretamente as ações que são propostas pelo planejamento. - As competências e habilidades: Habilidades é o saber fazer, são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de conhecimentos. As competências pressupõem operações mentais, capacidade para usar as habilidades, e empregá-las de atitudes adequadas à realização de tarefas. - Os conteúdos: São os assuntos, temas, matérias, disciplinas, enfim, as atividades diversas que compõem o processo de ensino-aprendizagem. - A metodologia: Procedimento elaborado, um conjunto de regras, meios e processos úteis para a pesquisa, o estudo, a investigação ou a ação educativa. - A avaliação: Critérios e recursos para avaliar os alunos - Os temas transversais: São temas sociais que deverão estar ligados aos conteúdos. - Recursos necessários: São os materiais necessários para o planejamento possa ser colocado em prática. - Cronograma : O tempo que se necessita para que as ações planejadas possam ser realizadas. - Atividades Propostas: Transformar os objetivos em resultados através da ação(atividades). AVALIAÇÃO O registro e a observação são indispensáveis para avaliar o quanto o aluno se desenvolve, o quanto ele apreende, o quanto o conhecimento passado ajuda a criança a superar dificuldades, o quanto estimula suas descobertas. A avaliação é meio de aprendizagem que tem como função auxiliar e orientar o professor sobre as capacidades e competências na compreensão dos saberes escolares.Os resultados destas avaliações devem possibilitar ao professor rever estratégias que vem utilizando, constatar a necessidade de retomar determinadas atividades e estar sempre em busca de conhecer um pouco mais sobre o pensamento de seus alunos. A avaliação se norteia pelas concepções de criança e de educação do professor. É importante ressaltar o caráter não sentenciou da avaliação. O principal objetivo de avaliar é justamente ampliar nosso entendimento sobre as crianças, nossa prática e nosso grupo. Assim teremos recursos para subsidiar o trabalho realizado. A avaliação é necessária no Ensino Fundamental pois é através dela que podemos diagnosticar pontos importantes e fazer coleta de informações sobre os processos educativos de cada criança. O sistema de avaliação da Proposta Curricular de Guaramirim está baseada na Lei do Sistema Municipal , citando os seguintes itens: • A verificação do rendimento escolar é da responsabilidade dos estabelecimentos de ensino, na forma do seu regimento interno e do projeto pedagógico compreendendo a avaliação do aproveitamento e da apuração da assiduidade, a partir das determinações de Secretaria Municipal de Educação, para toda a Rede Municipal de Ensino conforme resolução CME 01/2007 de 08 de novembro de 2007; • Admite-se a adoção de critérios que permitam avanços sucessivos dos educandos pela conjugação dos elementos de idade e rendimento escolar, de acordo com normas que o Conselho Municipal de Educação estabelecer. • A avaliação do educando será contínua, de forma global, por meio da verificação da aprendizagem, em atividades realizadas dentro ou fora da sala e por meio da apuração da frequência. • Na avaliação dos educandos será dada maior ênfase aos resultados obtidos no decorrer do ano escolar que contará com a recuperação paralela, aplicada a partir dos critérios estabelecidos nesta lei; • Os estabelecimentos de ensino, ao fixarem em seus regimentos e projetos pedagógicos, os critérios para verificação do rendimento escolar, deverão atender aos pressupostos básicos de avaliação, previsto na legislação superior e o disposto na lei, com atenção especial para as condições do crescimento humano e das situações sociais dos educandos; • A avaliação do rendimento escolar será expressa numa escala de valores de 0 (zero) a 10,0 (dez), admitindo-se fracionamento de 0,5 (zero vírgula cinco) pontos. • A escala de valores expressa acima, somente valerá para avaliação realizada pelo educando, ou seja, se o mesmo não apresentar a avaliação, ele poderá obter a nota mínima – 0,0 (zero); A forma de expressar o resultado do rendimento escolar deverá ser previsto no Projeto Pedagógico e respectivo regimento escolar, observando que o período letivo terá 04 (quatro) bimestres onde estarão registrados em boletins, expedidos pela Unidade Escolar aos educandos, as médias das verificações de rendimento do educando nas disciplinas em que a Matriz Curricular determinar para o trabalho junto a cada série/ano do Ensino Fundamental. Os educandos devidamente matriculados, em qualquer uma das séries/anos do Ensino Fundamental, terão direito a prestar Exame Final em todas as disciplinas que não alcançarem a soma anual de 28 (vinte e oito) pontos, ou seja, média 7,0 (sete) em cada bimestre, por disciplina. Após o Exame Final a média para aprovação, deverá somar 5,0 (cinco), a partir da fórmula abaixo: (M.A x 7) + (EXAME x 3) = 5,0 (CINCO) 10 A parte decimal da média final (MF) deverá ser arredondada para inteiro ou meio ponto. Respeitando o seguinte critério: até 0,3 décimos arredondar para o inteiro inferior. De 0,4 até 0,7 arredondar 0,5 ponto e acima de 0,7 arredondar para o inteiro superior. Considerar-se-ão não aprovados, quanto ao aproveitamento de estudos os educandos que não alcançarem os mínimos estabelecidos por este artigo, apoiados na legislação em vigor e explicitados no Projeto Pedagógico, aos educandos que não atingirem a freqüência mínima determinada para a aprovação e conseqüente promoção, não será dado o direito de prestar exame final para efeitos de compensação de presença do total de horas da respectiva série e curso. Cada educando só pode fazer no máximo dois exames por dia. O registro de assinatura da presença dos educandos em formulário timbrado da Unidade Escolar, com nome do professor titular da disciplina correspondente, bem como o dia de aplicação do exame, deve ser providenciado pela Unidade Escolar por meio da Secretaria da Escola. Os exames finais devem ficar arquivados na Unidade Escolar para efeitos de revisão, durante o prazo mínimo de 05 (cinco) anos. Se o educando faltar no dia do Exame, só poderá fazê-lo em outra oportunidade, se apresentar Atestado Médico desde que o mesmo seja apresentado em até 48 (quarenta e oito) horas após a data marcada para o Exame Final. O processo de promoção dos educandos,ao final de cada ano e na conclusão dos respectivos níveis de ensino, ficará na dependência de critérios estabelecidos por este Sistema Municipal de Ensino e será em todos os casos, um processo decorrente da competente avaliação do rendimento escolar, previsto também no projeto pedagógico e no respectivo regimento escolar. Para que o educando obtenha aprovação e conseqüente promoção, é necessário que tenha frequentado, pelo menos, setenta e cinco por cento (75%) do total de horas do respectivo ano e curso. Na Educação Infantil, o processo de avaliação deverá incidir predominantemente sobre os aspectos de maturidade e crescimento pessoal do educando, facultados os avanços progressivos, sem caráter de repetência. Nos casos em que um educando se vir impedido, por razões comprovadas, de cumprir o mínimo de freqüência previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº. 9.394/96) poderá haver recurso ao Conselho Municipal de Educação. Cabe ao Conselho Municipal de Educação fixar as normas específicas para a regulamentação da matrícula, promoção e de transferências, asseguradas as peculiaridades do Sistema Municipal de Ensino e das unidades escolares. Ficam instituídos exames classificatórios ou de equivalência para aqueles educandos que não podendo comprovar escolaridade anterior, pretendam matricular-se em ano/série, além do primeiro ano/série do Ensino Fundamental. Os exames classificatórios de que trata o presente artigo, não poderão habilitar a matrícula além do quinto (5ª) ano do Ensino Fundamental. É competência do Conselho Municipal de Educação regulamentar a forma e a extensão dos exames classificatórios, no Sistema Municipal de Ensino. Comprovada a promoção do estudante, é competência dos estabelecimentos de ensino, estes, uma vez credenciados ou reconhecidos, expedir a competente titulação, mediante certificados ou diplomas. Os estabelecimentos de ensino poderão expedir certificados de conclusão de séries/anos, lavrando o respectivo registro, garantida sua guarda e condição de arquivo. A autenticidade da documentação escolar expedida é da restrita responsabilidade da direção dos estabelecimentos de ensino. CONTEÚDOS MÍNIMOS 1º BIMESTRE 1º ANO CONTEÚDO: UNIDADE I – IDENTIDADE: MEU NOME, MEU CORPO, MINHAS ESCOLHAS. Linguagem oral e escrita • História da Escrita; • Alfabeto; • Letra Maiúscula/minúscula; • Junções: ao, ai, ia, ui, uau, au, eu, ei, oi; • Meu nome; • Nome dos meus amigos; • Nome dos meus brinquedos preferidos; • Nome das coisas que eu gosto e do que não gosto; • Nome da professora; • Minha turma tem um nome; • Nome e sobrenome; • Nomes próprios e comuns; • Alfabeto maiúsculo e minúsculo • Diferenciar letras, números e desenhos • Gêneros textuais Competências e Habilidades • Conhecer e dramatizar a história da escrita; • Representar através de desenho a história da escrita; • Identificar e escrever o próprio nome. • Identificar e nomear os colegas, os amigos fora da escola, os nomes das crianças da turma. • Expressar-se oral e graficamente com espontaneidade e criatividade. • Reconhecer as letras que compõe o seu nome; • Comparar seu nome com o nome dos colegas para identificação das letras que são comuns; • Reconhecer palavras que tem a mesma letra inicial do seu nome; • Reconhecer o próprio nome dentro do conjunto de outros nomes; • Registrar o próprio nome; • Usar as letras do alfabeto na tentativa de identificação da direção da escrita; • Escrever o nome e identificá-lo em contexto diversificados; • Reconhecer o uso da letra maiúscula e minuscula em diversos contextos; • Relatar experiência de vida e de acontecimentos do dia a dia; • Ouvir e recontar histórias na sequência dos acontecimentos; • Fazer questionamentos sobre a história lida; • Ler e identificar as sílabas existentes nas palavras; Linguagem Matemática • Comparação de tamanho: (maior / menor / mesmo • Noções de posição: (frente / atrás / entre / em cima, embaixo / ao lado / perto / longe / direita esquerda / mesmo sentido e sentido contrário). • Semelhanças e diferenças • Classificações • Símbolos e códigos • Os sinais (+ e =) símbolos matemáticos • Seqüências lógicas • História dos números; • Números até 9 • Correspondência um a um • Registro de quantidades. • Quantidades e gráfico • Idéias dos números de 1 a 9 • Representação dos números de 1 a 9 • Números do 11 ao 20 • A idéia do zero (0) • Antecessor e sucessor (de 0 e 9) • Noções de tempo: (ontem, hoje, amanhã) • Ordem crescente e ordem decrescente • Números Ordinais (1° ao 10°) • Calendário; Dias da semana Construção do numero e de suas relações – algarismo, quantidade, sequencia; Competências e Habilidades • Identificar direções/sentidos diferentes; • Reconhecer os diferentes símbolos, fazer a leitura e compreensão dos mesmos; • Desenvolver o raciocínio lógico para resolver situações-problema que envolva as ideias de juntar e acrescentar, tirar, completar e comparar, próprias da adição e subtração; • Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano; • Ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com situações matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios; • Fazer a leitura e a escrita de qualquer número da sequência trabalhada reconhecer a posição de elementos dentro de dessa sequência, ordená-los do maior para o menor e vice-versa; • Desenvolver a capacidade de agir na vida diária, aplicando os conhecimentos desenvolvidos. • Conhecer e dramatizar a história dos números; • Construir o significado do número natural a partir da contextualização social; • Perceber semelhanças e diferenças entre objetos no espaço; • Ordenar, seriar, pessoas ou objetos de acordo com algum critério estabelecido (altura, tamanho, cor, espessura), e assim explorando os conceitos de grandeza e posição; • Identificar e escrever a seqüência numérica dos números naturais, explorando a idéia de números vizinhos; Vivenciar em situações do cotidiano, a ideia de quantidade, identificando e associando cada uma ao seu respectivo símbolo numérico; Natureza e Sociedade • Que criança sou eu? • Toda criança tem um nome e sobrenome • As crianças têm amigos • Cada criança tem seu jeito • Vamos falar de medo? • O aniversário • Meu dia-a-dia. • Minhas atividades diárias • Noção de tempo • Conceitos manhã, tarde e noite. • Nossa escola • Nossa classe • As aulas e as dependências da escola • Nosso corpo • Do que você gosta de brincar? • O que você gosta de comer? Alimentação • Fortes emoções • Expressões fisionômicas • Datas comemorativas; Páscoa/Carnaval • Água • Direitos e Deveres Competências e Habilidades • Observar o espaço aonde vive; • Coletar dados por meio de entrevista, por meio de observação direta ou de leitura de imagens que representem situações do cotidiano; • Registrar dados por meio de diferentes linguagens; • Expor oralmente as ideias; • Respeitar as diferenças na história pessoal dos colegas e de crianças que viveram em outros tempos e espaços; • Valorizar a escola onde estuda; • Conhecer as dependências da escola e a função de cada funcionário; • Relacionar atividades para cada período do dia; • Identificar e nomear as partes do nosso corpo; • Perceber seu próprio corpo, seu processo de crescimento e seu desenvolvimento; • Adotar bons hábitos, posturas e atitudes corporais; • Reconhecer o período em que estuda; • Vivenciar as brincadeiras, articulando suas vivencias, possibilitando contato com regras; • Explorar diversos objetos e jogos, vivenciando atitudes de respeito e relação com os outros; • Sensibilizar as crianças quanto a necessidade de preservaçãodo manancial, do não desperdício da água pra que não falte água no planeta; • Conhecer como se aproveita a água dos rios; • Valorizar a água e o ar como recursos indispensáveis à vida; • Perceber os efeitos da escassez de água para os seres vivos; • Conscientizar os alunos dos seus direitos e deveres • Listar os direitos e deveres dos alunos. 2º BIMESTRE 1º ANO CONTEÚDO: UNIDADE II – EU E OS QUE RODEIAM Linguagem oral e escrita • Alfabeto; • Som inicial e final; • Escrita espontânea; • Práticas de leitura e escrita; • Situações do uso da leitura e da escrita; • Uso da linguagem oral; • Nomes próprios e comuns; • Formar palavras com o alfabeto móvel; • Interpretação oral de textos; • Semelhanças e diferenças entre palavras quanto ao numero de sílabas; Separação de Sílabas; • Palavras quanto ao som inicial e final das palavras; • Descrição de objetos, cenas e situações; • Produção coletiva de textos; • Gêneros Textuais; Competências e Habilidades Realizar a leitura de imagens e rótulos de uso cotidiano; Participar e interagir no momento da leitura de textos de diferentes gêneros como: contos, notícias de jornais, informativos, revistas, quadrinhas, parlendas, placas, rótulos, bula, etc.; Escrever palavras à vista de cenas e gravuras, conforme sua hipótese de escrita. Reconhecer e grafar as letras trabalhadas do alfabeto. Identificar os sons das letras apresentadas. Ampliar a construção de uma consciência fonológica (relação fonema-grafema). Reconhecer os sons iniciais e/ou finais das palavras. Perceber a função social da escrita; Escrever e ler as junções com as vogais; Linguagem Matemática Figuras geométricas Sólidos geométricos Figuras planas Figuras geométricas e simetria. O número dez (10) Dezena Os números de 10 a 12 Dúzia e meia dúzia Os números de 13 a 19 Os números de 20 a 29 Os números até 39 Quantificação, contagem, resolução de problemas; Registro de quantidades; Classificar objetos conforme suas características; Relação entre numero e quantidade; Competências e Habilidades Identificar e reconhecer tamanhos, formas e espessuras; Levar o aluno a compreender as formas geométricas existente em objetos e observar semelhanças e diferenças; Relacionar e classificar as formas geométricas planas; Identificar a dezena como um conjunto de 10 unidades; Reconhecer e interpretar massa, altura, idades dos alunos através de gráficos. Levar o aluno a recitar oralmente a sequência numérica até 39; Proporcionar o aluno a realizar seriação e classificação; Levar o aluno a comparar número e quantidade; Ensinar o aluno a Interpretar e registrar o calendário mensal; Possibilitar o aluno desenvolver o raciocínio probabilístico (estimativas); Induzir o aluno a resolver situações-problema que envolvam idéias das operações de adição, subtração em situações cotidianas; Conduzir o aluno a identificar números, sucessor e antecessor compreendendo a sequência numérica; Levar o aluno a identificar propriedades geométricas de objetos e figuras como formas, tipos de contornos, faces planas, lados retos, etc; Natureza e Sociedade Família; A minha casa; Diferentes tipos de moradia; Outros tipos de moradia; As moradias por fora; As moradias por dentro; A minha rua; Diferentes tipos de rua; Meio Ambiente: solo e ar; Datas comemorativas; Mães/Copa/Festa Junina Competências e Habilidades Reconhecer as transformações ocorridas na estrutura familiar ao longo do tempo; Conhecer os membros que pertence a sua família; Compreender a relação e o papel social que cada um tem dentro da família; Reconhecer-se como parte integrante do ambiente; Identificar as necessidades básicas (moradia, saúde, vestuário, alimentação) do ser humano em geral e compreender que todo homem tem direito a usufruir desses benefícios; Identificar os diferentes tipos de moradia; Perceber ambientes naturais e ambientes construídos; Reconhecer a importância da preservação e da manutenção do ambiente em que vive; Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vive; Conhecer alguns tipos de solo, com composição e características específicas; Valorizar a importância do solo para a sociedade e a sua preservação; Perceber a importância do solo para a vida de diversos seres vivos Compreender qual a função da planta na purificação do ar; Compreender a importância do ar para os seres vivos; • Conscientizar a criança da importância de reutilizar as garrafas pet; • Compreender a importância da reciclagem para o bem do meio ambiente; • Informar a comunidade sobre a importância dos cuidados que devemos ter com o lixo, sobre a coleta seletiva e as vantagens com a reciclagem de alguns materiais. • Incentivar a coleta seletiva do lixo dentro da escola. 3º BIMESTRE 1º ANO CONTEÚDO: UNIDADE III – TRADIÇÕES E COSTUMES Linguagem oral e escrita Alfabeto; Silabas; Construções textuais; Leitura e reconto de histórias; Gênero textual: adivinhas/ parlendas/lendas/ trava-língua/ cantigas de roda/ poemas/ bilhete/ livros/ receitas/ letras de músicas/ pesquisas retiradas da internet/ rótulos; Leitura de história, escolhendo livros para ler, manusear e apreciar sozinho(a) ou acompanhado(a),despertando o gosto pela leitura. Competências e habilidades Recontar histórias; Descrever personagens, cenários e objetos; Imitar personagens, animais e ações com pantomima(gestos); Dramatizar histórias, brinquedos e acontecimentos; Representar emoções: alegria, dor, tristeza, nos diálogos criados. Realizar a escolha de livros para apreciação de gravuras e identificação do texto; Participar de situações nas quais as crianças leiam, ainda que não o façam de forma convencional; Linguagem Matemática Nosso dinheiro: cédulas e moedas. Uso consciente do dinheiro. As ideias de juntar e acrescentar. Representação da adição. Estratégias de adição. Situações-problema envolvendo adição. As ideias de subtração: tirar e comparar. Representação da subtração. Estratégias da subtração. Quanto a mais? Quanto a menos? Situações-problema. Os números até 69 Competências e habilidades Conhecer a história do dinheiro; Identificar valores de moedas e cédulas brasileiros; Estimar valores do sistema monetário; Realizar cálculos e resolver problemas que envolvam valores de notas e moedas brasileiras; Desenvolver o raciocínio lógico para resolver situações-problema que envolva as ideias de juntar e acrescentar, tirar, completar e comparar, próprias da adição e subtração; Levar o aluno a recitar oralmente a sequência numérica até 69; Levar o aluno a comparar número e quantidade; Natureza e Sociedade Folclore; Lendas; Jogos e Brincadeiras; Aniversário do município; Trânsito; Meios de Transporte; Transportes terrestres; Transportes aquáticos; Transportes aéreos Meios de comunicação; Dengue Datas comemorativas: Pais/Estudante/Município/Independência... Competências e habilidades Reproduzir e ler jogos verbais: trava-línguas, parlendas, quadrinhas, canções, adivinhas e poemas; Dramatizar histórias e lendas; Conhecer a história o município; Reconhecer-se como parte do município; Reconhecer a importância dos sinais de trânsito e sua função; Classificar os meios de transporte; Identificar a função dos meios de transporte; Reconhecer os diversos meios de comunicação, a forma de utilizá-los e sua evolução; 4º BIMESTRE 1ºANO CONTEÚDO: UNIDADE IV – SERES VIVOS Linguagem oral e escrita Escrita de frases; Produção de textos; Masculino/feminino/artigo Palavras/Sílabas/Sílabas complexas Escrita Espontânea; Interpretação de texto; Singular/Plural Pontuação Competências e habilidades Reconhecer o uso da letra maiúscula e minúscula em diversos contextos; Relatar experiência de vida e de acontecimentos do dia a dia; Ouvir e recontar histórias na sequência dos acontecimentos; Fazer questionamentos sobre a história lida; Ler e identificar as sílabas existentes nas palavras; Reconhecer previamente os recursos linguísticos abordados: singular e plural, masculino e feminino, aumentativo e diminutivo; Formar palavras e separá-las em sílabas; Produzir escritas espontâneas de palavras; Criar e escrever frases; Produzir textos coletivos; Identificar personagens, ideia central e parágrafos; Diferenciar palavras do gênero feminino e masculino; Desenvolver o gosto pela leitura. Participar dos projetos desenvolvidos pela a escola. Diferenciar palavras no singular e plural; Passar as palavras do singular para o plural; Conhecer os sinais de pontuação; Identificar os sinais de pontuação em frases e pequenos textos; Linguagem Matemática Medidas e instrumentos de medidas Medida de comprimento Medida de massa Medida de capacidade Medida de tempo As dezenas inteiras Os números até 99 Competências e habilidades Fazer comparação e medidas de comprimento (pequeno, médio, grande, mais alto, mais baixo, da mesma altura, maior que, menor que, do mesmo tamanho, grosso, fino). Estabelecer relações entre diferentes unidades de medida (comprimento, massa, capacidade); Escrever os numerais e utiliza-los em jogos, exercícios e na leitura dos números envolvendo o cotidiano; Usar da contagem oral dos números nas brincadeiras e em situações nas quais as crianças reconheçam sua necessidade; Explicação e/ou representação da posição de pessoas e objetos, empregando vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas diversas situações nas quais as crianças considerarem necessária essa ação. Registrar e justificar suas produções em situações-problemas e em jogos; Levar o aluno a recitar oralmente a sequência numérica até 99; Identificar a dezena como um conjunto de 10 unidades; Levar o aluno a comparar número e quantidade; Natureza e Sociedade Flora (Plantas); Animais (Fauna); Classificação Características e necessidades vitais de diferentes espécies de seres vivos; Datas comemorativas;Dia das crianças/Bandeira/Professor/Natal Competências e habilidades Identificar e nomear as partes de uma planta; Compreender o ambiente estabelecendo relações com pessoas, pequenos animais, plantas e com objetos diversos manifestando curiosidade e interesse; Estabelecer relações entre os fenômenos da natureza; Valorização da vida nas situações que impliquem cuidados prestados a animais e plantas; Identificar as fases da vida do ser humano, dos animais e plantas (crescem, nascem, reproduzem-se e morrem) e reconhecer que o ciclo vital é característica comum a todos os seres vivos; Conhecimento de algumas espécies da fauna e da flora brasileiras e mundiais; Conhecimento dos cuidados básicos de pequenos animais e vegetais por meio da sua criação e cultivo. Estabelecimento de algumas relações entre diferentes espécies de seres vivos, características e suas necessidades vitais. Valorização de atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente; Identificar semelhanças e diferenças no corpo e no comportamento do ser humano e de outros animais; Identificar as diferentes relações que os seres vivos mantêm entre si e com o meio ambiente em que vivem para garantir a sobrevivência da espécie; Identificar diferenças básicas entre os ambientes aquático e terrestre, bem como entre os seres vivos que os habitam; CONTEÚDOS 2º ANO LÍNGUA PORTUGUESA – 2º ANO 1° BIMESTRE CONTEÚDOS Crachá; Alfabeto: Vogais e consoantes; Ordem Alfabética; Escrita e ortografia: Palavras escritas com F ou V; D ou T; P ou B Gramática: Conceituar sílaba, palavra e frase. Separação de sílabas, Gêneros Textuais (Poemas, contos, músicas, biografias); Oralidade: Leitura; Interpretação de texto; COMPETENCIAS E HABILIDADES • Identificar as letras do alfabeto: sequência, classificação, vogais e consoantes; • Apresentar os diferentes tipos de letras; • Escrever listas com os alunos da classe em ordem alfabética; • Estudar a língua em sílaba, palavra e frase; • Segmentar as palavras (sílabas e espaços); • Formular e comprovar hipóteses sobre o funcionamento das estruturas básicas da língua, que permitam uma melhor compreensão ou expressão em situações de uso (escrita silábica); • Utilizar a linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la às intenções e situações comunicativas que requeiram conversas num grupo, expressar sentimentos e opiniões, defender pontos de vista, relatar acontecimentos e expor sobre temas estudados; • Produzir um relato sobre a história do nome com base em pesquisas; • Recitar e explorar as possibilidades lúdicas da linguagem no aspecto fônico: rima e ritmo, trava-língua, poema e parlendas. • Explorar os diferentes gêneros textuais; 2º BIMESTRE CONTEÚDOS Oralidade; Gêneros textuais: (Fábulas, música convites, bilhetes, receitas ) Escrita: Palavras com sílabas complexas; Acréscimo da letra L (ex: fecha – flecha), e R (pato – prato) Ortografia: Palavras com R e RR; Palavras com G ou J; Gramática: Feminino e Masculino; Singular e plural; Diminutivo e aumentativo; Uso da letra maiúscula e minúscula; Leitura; Interpretação. Separação de sílabas; COMPETENCIAS E HABILIDADES •Participar de diferentes situações de comunicação oral, acolhendo e considerando as opiniões alheias e respeitando os diferentes modos de falar; •Recitar e explorar as possibilidades lúdicas da linguagem no aspecto fônico: rima e ritmo, trava-língua, poema e parlendas; •Participar de situações comunicativas envolvendo a transmissão de recados, formulação de perguntas para entrevista, debates, reconto de histórias e situações cotidianas; •Reconhecer previamente os recursos linguísticos abordados: singular e plural, masculino e feminino, aumentativo e diminutivo; •Compreender gênero, palavras, frases e textos; •Ler textos de variados gêneros, combinando estratégias de decifração com estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação; •Saber atribuir significado, começando a identificar elementos possivelmente relevantes segundo os propósitos e intenções do autor; •Incorporar as produções textuais e as atividades de revisão aos conhecimentos adquiridos sobre a língua escrita; •Perceber o funcionamento da língua como um sistema, buscando sempre o aprimoramento de sua capacidade de receber, produzir, expressar e interpretar; •Utilizar o reconto de fábulas ou conto de fadas conhecidos, para identificar características da história original (temporalidade: era uma vez, certo dia, ao cair da noite, e organizadores textuais: alguns minutos, quando, então, depois, em seguida...); •Observar o espaçamento entre as palavras. 3° BIMESTRE CONTEÚDOS • Escrita; • Oralidade; • Gramática; Substantivos próprios e comuns; • Produção de textos; • Gêneros textuais (contos de fadas, parlendas, poesias, trava-línguas e provérbios); • Sinais de Pontuação; • Acentuação gráfica; • Leitura; • Interpretação. COMPETENCIAS E HABILIDADES Segmentar palavras corretamente, ao final da linha; Usar adequadamente iniciais maiúsculas (nomes próprios e comuns); Reconhecer que um escritor é quem planeja o texto, de quem o lê para revisá-lo e de quem o corrige propriamente; Escrever pequenos textos utilizando a escrita alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica; Demonstrar autonomiana escrita de listas, frases e pequenos textos com a função de comunicar-se; Escrever espontaneamente listas, parlendas, poesias, trava-línguas, provérbios; Relacionar a fala e as características dos personagens observando as marcas linguísticas; Dar noção de pontuação e acentuação de palavras, frases e pequenos textos; Produzir coletivamente e individualmente histórias (textos práticos, informativos e literários); Dramatizar histórias conhecidas (identificação das etapas no processo de encenação); 4° BIMESTRE CONTEÚDOS Gramática: Antônimos; Adjetivos; Uso do dicionário; Uso da letra cursiva; Ortografia: Uso de S ou SS; Uso do M ou N; Oralidade por meio da produção textual; Escrita; Gêneros textuais (história em quadrinhos, cartas, convites, receitas, instruções de jogos, anúncios); Leitura; Interpretação. COMPETENCIAS E HABILIDADES • Ler expressivamente diversos gêneros textuais; • Verbalizar experiências vividas e de opiniões a respeito do conteúdo trabalhado; • Ler harmonicamente em grupo; • Considerar a necessidade das várias versões que a produção do texto escrito requer empenhando-se em produzi-las com ajuda do professor; • Incorporar às suas produções textuais e às atividades de revisão os conhecimentos adquiridos sobre a língua escrita; • Produzir pequenos textos organizando uma sequência narrativa; • Traçar corretamente a letra cursiva; • Observar a função e registro de numerais em textos informativos; • Identificar a função e características dos títulos de textos lidos; • Interpretar textos com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.). MATEMÁTICA – 2° ANO 1° BIMESTRE CONTEÚDOS Uso e função dos números; Medida de Tempo: Calendário. Adição simples; Subtração simples; Maior/menor; igual/diferente; sucessor e antecessor; Ordem crescente/decrescente; Par/impar; Unidade/Dezena; COMPETENCIAS E HABILIDADES • Ler, escrever e contar números até 30; • Recitar números até 50 (oralmente); • Comparar valores (maior, menor, igual e diferente, sucessor e antecessor); • Recitar intervalos – 2 em 2, 5 em 5, 10 em 10; • Conhecer o cálculo mental e a estimativa como uma estratégia importante na matemática; • Diferenciar situações problemas de adição e subtração; • Analisar estratégias de contagem e decomposição; • Reconhecer os números que aparecem no dia-a-dia; • Identificar medidas de tempo (dia e mês); • Adicionar e subtrair com recursos concretos; • Realizar cálculos mentais com regularidade; • Diferenciar quantidades usando os sinais (maior, menor, igual e diferente). 2º BIMESTRE CONTEÚDOS Unidade e dezena; Adição com reserva; Subtração; Gráficos e Tabelas; Situações Problemas; Números Ordinais. Sólidos geométricos; Sistema monetário; COMPETENCIAS E HABILIDADES • Identificar algarismos e valor posicional dos números até 50; • Compor e decompor números até 50; • Recitar intervalos – 2 em 2, 5 em 5, 10 em 10; • Compreender a decomposição de números observando o quadro valor lugar; • Interpretar situações-problema buscando estratégias pessoais para resolvê-lo; • Identificar estratégias de quantificação como contagem, pareamento (sequência), estimativa e correspondência; • Organizar dados utilizando esquemas e tabelas; • Construir gráficos de colunas a partir dos dados de uma tabela; • Completar tabelas com dados de uma ilustração; • Observar as regularidades até 50; • Compreender o valor posicional de 2 algarismos (muito assegurado com 2 algarismos); • Comparar números (maior, menor, antecessor, sucessor, ordem crescente e decrescente, par e ímpar); • Conhecer o cálculo mental e a estimativa como uma estratégia importante na matemática; • Interpretar situações – problema buscando estratégias pessoais para resolvê-los; • Identificar a localização de números naturais na reta numérica. • Identificar os números ordinais até 10º. 3° BIMESTRE CONTEÚDOS • Sistema de Numeração Decimal (unidade, dezena e centena); • Cálculos; • Grandezas e medidas; • Subtração com reserva; • Situações Problema; • Medida de tempo (hora e meia hora); • Dúzia e meia dúzia; • Números Romanos até 20 • Idéias de multiplicação: Dobro e triplo; COMPETENCIAS E HABILDADES • Ler, escrever e contar números até 100; • Identificar o valor posicional de cada algarismo (Quadro / Valor / Lugar); • Comparar e ordenar números naturais; • Estimar quantidades; • Reconhecer e identificar números pares e ímpares; • Identificar a quantidade dúzia e meia dúzia; • Resolver subtrações com recurso e adições com reserva; • Relacionar dobro e metade de números; • Construir a tabuada do 2; • Ler e escrever os números naturais; • Identificar a balança como instrumento de medida de massa; • Identificar o metro e a régua com instrumento de medida de comprimento; • Identificar e relacionar unidades de tempo: dia, semana, mês e ano (calendário); • Reconhecer cédulas e moedas de real e realizar possíveis trocas entre elas em função de seus valores; • Identificar o litro como medida de capacidade; • Identificar a pergunta do problema; • Buscar dados de uma ilustração para resolver um problema; • Analisar, interpretar e resolver um problema com dados representados em um gráfico; • Identificar e escrever os números romanos até XX 4° BIMESTRE CONTEÚDOS Multiplicação: Dobro e triplo; Ideias de divisão: Metade Cálculos; Resolução de problemas; COMPETÊNCIAS/HABILIDADES • Reconhecer e nomear figuras geométricas; • Conhecer características de figuras geométricas planas através de sua construção (cone, cilindro e cubo); • Resolver problemas do campo multiplicativo; • Realizar cálculos de divisão utilizando material concreto; • Observar formas geométricas presentes objetos naturais e criados pelo homem; • Utilizar estratégias pessoais para resolver cálculos mentais; • Reconhecer a sequência dos meses do ano fazendo a leitura e interpretação de um calendário anual; • Fazer cálculos utilizando o sistema monetário; • Identificar dobro, metade e triplo; • Resolver problemas com números naturais, envolvendo diferentes significados da multiplicação ou divisão; • Ler, escrever e contar números avançando de acordo com o nível da turma. CIÊNCIAS – 2° ANO 1° BIMESTRE CONTEÚDOS Corpo Humano; Alimentação. Dia da Água Horta Escolar e Gastronomia COMPETENCIAS E HABILIDADES • Organizar e promover a higiene física, ambiental e alimentar; • Estabelecer relação entre a falta de higiene pessoal e ambiental com a aquisição de doenças; • Estabelecer relação com a saúde do corpo e a existência de defesas naturais por meio da vacinação; • Incentivar o consumo de alimentos orgânicos; • Coletar e organizar materiais de divulgação de orientação para uma alimentação saudável • Estabelecer relação entre matéria-prima e produto, identificando alimentos de origem animal e vegetal; • Compreender a causa das verminoses e os cuidados para sua prevenção; • Identificar a cárie como fator de descuido com os dentes e os hábitos para preveni-la; • Promover estudos, pesquisas, debates e atividades sobre as questões ambiental, alimentar e nutricional, utilizando a horta escolar como cenário; • Promover a reflexão dos alunos sobre o contexto onde estão inseridos e proporcionar experiências de intervenção; • Valorizar a diversidade cultural e as preferências alimentares locais e regionais; • Relacionar a cultura alimentar à alimentação saudável; • Reeducar e estimular um estilo de alimentação saudável; • Valorizar a agroecologia, considerando a preservação do meio ambiente e a qualidade de vida da população; • Valorizar a importância do trabalho e cultura do homem do campo; • Incentivar atividadescoletivas durante o cultivo dos vegetais na horta escolar; • Resgatar receitas regionais e utilizar técnicas culinárias de preparo de alimentos para melhorar a qualidade sensorial e a apresentação das refeições escolares; • Estimular ações que prezem pela sustentabilidade ecológica, econômica, social e cultural; • Identificar as causas, sintomas e prevenção de algumas doenças próprias da infância: gripe, sarampo, rinite, meningite... • Reconhecer a necessidade do uso racional da água; • Relacionar os vários usos da água pelo ser humano; 2° BIMESTRE CONTEÚDOS • Ar; • Solo; • Água • Meio Ambiente COMPETENCIAS E HABILIDADES • Reconhecer a importância da manutenção da qualidade do ar para a vida na Terra; • Reconhecer a importância da preservação do solo para os seres vivos; • Organizar e registrar informações sobre o assunto em estudo por meio de desenhos, esquemas, listas. • Reconhecer a necessidade do uso racional da água; • Relacionar os vários usos da água pelo ser humano; • Reconhecer que há água doce e salgada no planeta terra; • Reconhecer a importância da água para os seres vivos; • Distinguir os estados físicos da água; • Relacionar cuidados que devemos ter com os ambientes; • Reconhecer a necessidade de se preservar os ambientes locais e os mais distantes, como também a importância do reflorestamento em áreas desmatadas; • Identificar em imagens as formas de destruição dos ambientes locais e mais distantes; • Identificar as consequências do desmatamento para a vida no planeta; • Relacionar a extinção de animais ao desmatamento. 3º BIMESTRE • CONTEÚDOS • Plantas; COMPETENCIAS E HABILIDADES • Identificar e nomear as partes de uma planta; • Compreender que as plantas são seres vivos; • Observar a variedade de plantas; • Reconhecer que as plantas precisam de solo, água, ar e luz para sobreviver; • Reconhecer a importância da manutenção da qualidade do ar para a vida na Terra; • Compreender que as plantas estão presentes no dia-a-dia dos seres humanos; 4º BIMESTRE CONTEÚDOS • Animais: reprodução, habitat, classificação. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES • Formular perguntas e suposições sobre o assunto em estudo; • Estabelecer relação entre características e diferenças entre animais vertebrados e invertebrados; • Reconhecer animais vertebrados observando características como: número de patas, cobertura do corpo, forma de locomoção, alimentação e hábitos; • Classificar os animais quanto à forma de nascimento; • Identificar animais que correm riscos de extinção; • Comparar animais relacionando semelhanças e diferenças. • Perceber que os animais precisam se alimentar e respirar para sobreviver; HISTÓRIA 2º ANO 1° BIMESTRE CONTEÚDOS • Identidade; • Direitos e Deveres • No tempo da escola • A educação no passado. • Datas comemorativas; COMPETÊNCIAS/HABILIDADES • Identificar suas características físicas; • Respeitar as diferenças e as preferências pessoais; • Perceber que tem uma história de vida ao recordar momentos de sua infância; • Organizar os fatos da história da vida, noções de antes e depois; • Pesquisar e apresentar a história do seu nome e o significado do mesmo; • Associar o sobrenome à sua história; • Coletar e apresentar documentos que fazem parte de sua história (certidão de nascimento, carteira de identidade); • Reconhecer que objetos pessoais do passado e imagens contam história. • Organizar o cotidiano com atividades diárias, períodos do dia (manhã, tarde e noite); • Compreender o cotidiano de crianças indígenas e comparar com o nosso; • Relatar o cotidiano da família, cooperação nas tarefas domésticas, trabalho dos pais, atividades dos fins de semana; • Comparar o cotidiano de crianças em outros tempos, a escola do passado, os materiais escolares da época; • Identificar o trabalho infantil no campo e na cidade; • Discutir os direitos das crianças, documentos e leis (ECA); • Valorizar as datas comemorativas e cívicas importantes. 2º BIMESTRE CONTEÚDOS • Minha Família. • Descobrindo a minha história; • Família de outros tempos; • Passagem do tempo; ontem, hoje e amanhã • Relógio Cronológico • Datas comemorativas. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES • Reconhecer diferentes formações familiares na atualidade e compará-las com as do passado (número de pessoas); • Comparar o papel da mulher na família em diferentes épocas; • Compreender as atividades cotidianas das famílias indígenas e as diferenças ou semelhanças com as nossas famílias; • Conhecer a origem da sua família (árvore genealógica); • Discutir sobre a divisão de trabalho na família e as atividades profissionais exercidas por mulheres e homens; • Pesquisar e relatar a história de sua família; • Compreender maneiras de marcar a passagem do tempo. • Analisar e relatar o período de tempo gasto em três situações: dia, semana, mês; • Compreender a história do calendário e o significado dos nomes dos meses; • Reconhecer a importância do calendário para o dia a dia; • Compreender a história dos relógios; • Identificar vários tipos de relógios; • Realizar leitura de horas; • Registrar horários de atividades cotidianas, noções de antes e depois. 3° BIMESTRE CONTEÚDOS • Nossa casa nosso lar • O lugar onde vivemos (vizinhos, rua, bairro...) • Datas Comemorativas. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES • Identificar a moradia como uma das necessidades básicas do ser humano; • Conhecer diferentes tipos de moradias; • Construir um gráfico com as moradias dos alunos; • Identificar as divisões de uma casa; • Conceituar a palavra comunidade; • Perceber as características de uma comunidade; • Identificar e respeitar as diferenças culturais no bairro; • Reconhecer a rua e o bairro como espaços de convívio da comunidade; • Refletir sobre a necessidade de seguir normas para o bom convívio, bem como avaliar seu próprio comportamento em relação à comunidade. • Conhecer as manifestações culturais existentes no bairro; 4° BIMESTRE CONTEÚDOS • Brinquedos e Brincadeiras do passado e do presente • Igualdade • Datas Comemorativas COMPETÊNCIAS/HABILIDADES • Apresentar a história das brincadeiras; • Identificar brincadeiras atuais e de outras épocas; • Identificar palavras que indicam passagem do tempo; • Reconhecer transformações pessoais em diferentes fases da vida; • Respeitar os outros em suas diferenças; • Resgatar valores essenciais para uma boa convivência; GEOGRAFIA – 2° ANO 1° BIMESTRE CONTEÚDOS • Escola; Localização • Sala de aula • Lugar. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES • Analisar o espaço por meio da representação do caminho de casa para a escola, identificando alguns pontos de referência; • Identificar algumas atitudes para manter o bom aspecto e conservação da escola; • Reconhecer a escola onde estuda e seu espaço; • Identificar as pessoas que trabalham na escola e que funções desempenham; • Representar o próprio corpo; • Reconhecer noções de lateralidade e proporcionalidade; • Respeitar as regras combinadas pela classe; • Reconhecer a importância de atitudes responsáveis com o meio em que vivem; • Comparar e analisar fotos e mapas para selecionar dados sobre o espaço vivido; • Registrar trajetos e percursos conhecidos (da carteira ate a porta, caminho da escola até em casa,...); • Construir legendas; • Construir maquetes; • Representar os lugares onde vive. 2º BIMESTRE CONTEÚDOS • Morada ; • Convivência; COMPETÊNCIAS/HABILIDADES • Reconhecer os espaços onde se vive e percebe-se como parte dele, compreendendo que o espaço determina aspectos importantes na vida. • Compreender habilidades relacionadas à lateralidade: direita, esquerda, atrás, na frente; • Localizar objetos no espaço através de pontos de referência; • Localizar a sua casa
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