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Penal Geral I - André Estefam

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PENAL GERAL I – 30/11/09
Punibilidade – possibilidade de jurídica de impor a sanção. Não é auto-executável, pois depende do devido processo legal. 
Extinção da Punibilidade
Condições objetivas de punibilidade: 
Ex: crimes falimentares, a declaração de quebra é condição para que o crime se torne punível. 
Art. 107 do CP (rol exemplificativo de causas extintivas de punibilidade.
Efeitos da extinção da punibilidade (intimamente ligado ao momento em que ela ocorre): 
1 - Se antes do Transito em Julgado, impede todos os efeitos da condenação. 
2 – Se ocorrer depois do transito em julgado, extingue a pena ou medida de segurança. 
	- Exceções: 
		a) anistia (extingue todos os efeitos penais, mas mantém os efeitos extrapenais) 
		b) abolitio criminis (extingue todos os efeitos penais, mas mantém os efeitos extrapenais)
causas extintinvas: 
1 – Morte do agente.
- Ver Princípio da Personalidade da pena (art. 5º, XLV, CF). 
- “mors omnia sovit” (a morte põe fim a tudo). 
- O CPP exige a certidão de óbito original. 
- Caso o juiz declare a extinção de punibilidade com base de uma certidão de óbito falsa: 
- Para a maioria da doutrina somente será processado por falsidade, com relação aos processos, nada se pode fazer porque não há revisa-societatis. 
- Para o STF, além do processo de falsidade, deve retomar o andamento das ações distintas (fato inexistente não produz efeitos jurídicos, não havendo que se falar em extinção da Punibilidade). 
2 – Anistia, Graça e Indulto
- Nos três institutos ocorre a clemência soberana (O Estado abre mão do exercício do direito de punir). 
- Anistia depende de lei do congresso nacional (art. 48 CF)
- Graça ou indulto depende de Decreto do Presidente da Republico (art. 84 CF)
- Anistia se refere a fatos; Graça e Indulto a pessoas.
- Anistia só antes do transito em julgado. Graça e Indulto só depois do Transito em julgado. 
Obs: 
- estes institutos não comportam recusa por parte do beneficiário, salvo quando forem condicionados à realização de um comportamento. 
 – Graça e indulto podem ser totais (quando extinguem a punibilidade) ou parciais (quando reduzem ou comutam penas). 
3 – “Abolitio criminis”
4 – Retratação – voltar atrás no que disse, é desdizer-se.
	Art. 143 – Calúnia e difamação. Limite é até a sentença. Não há comunicabilidade. 
	Art. 342 – falso testemunho. Limite é até a sentença do processo em que praticou o falso. Há comunicabilidade, caso se admita a participação. 
5 – Perdão Judicial – é a causa extintiva da punibilidade em que o Estado-Juiz abre mão do direito de punir por razões de política criminal 
- Ex. de crimes que admitem concessão de perdão judicial: 
	- Art. 121, parág. 5º, CP (homicídio culposo) 
	- Art. 129, parág. 8º
	- Art. 140, CP
	- Art. 176, p. único.
	- Art. 13 da lei n. 9.807/99 – perdão judicial para réus colaboradores. 
- Natureza jurídica da sentença que concede perdão judicial: 
	- Não induz reincidência. 
	- Súmula n. 18 do STJ: a natureza é declaratória da extinção da punibilidade. 
	- Corrente minoritária da doutrina: (Damásio) é de natureza condenatória. 
6 – Prescrição
- Baseia-se em dois fundamentos: 
	1 – Decurso do tempo
	2 – Inércia do Estado
- Todos os crimes prescrevem, salvo: 
	1 – Art. 5º, XXXXII, CF – Racismo Lei n. 7.716/89).,
2 – Art. 5º, XXXXIV, CF – Ação de Grupos Armados contra a ordem constitucional ou Estado Democrático. 
	- Ex. da doutrina – crimes previstos na Lei de segurança Nacional (Lei n. 7170/
1 – Prescrição da Pretensão Punitiva (PPP) – antes do transito em julgado.
a) PPP em abstrato (regra)
	a.1) Cálculo do prazo prescricional: 
		- Determina-se a pena máxima.
		- Confronto com a tabela do art. 109 do CP. 
			- Se o réu for menor de 21 anos no fato ou maior de 70 anos até a sentença, o prazo cai pela metade. 
2 – Prescrição da Pretensão Executória (PPE) – depois do trânsito em julgado.

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