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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * ABSCESSO PULMONAR PROF. MARILIA PINHEIRO * * * CONCEITO Coleção localizada de pus em uma cavidade originada da necrose subaguda do parênquima pulmonar, causada por infec. bacteriana. Não cistos e bolhas: infec. em espaço preexistente. Mais comum: solitário, múltiplos em bacteremia e imunocomprometidos. * * * FISIOPATOGENIA A partir de foco infec. bacteriano no parênquima há liberação de subs. tóxicas > isquemia local > necrose. Maioria: complicação de pn aspirativa (germes anaeróbios na dç periodontal) Relação anaeróbio: aeróbio de 3:1 a 5:1. Em 10% não se identifica fator predisponente Evolução: 1 a 2 semanas da aspiração ao aparecimento do abscesso. * * * * * * FISIOPATOGENIA Vias de formação: Aspirativa – dist. consciência (alcoolismo, convulsão, coma, anestesia geral, drogas) alt reflexo tosse ou deglutição (dç neuro) micro aspirações noturnas, esofagopatias, etc. Fatores: abscesso dentário, alcoolismo, DM e imunossupressão. LID e LM Obstrutiva – fator obstrução: neoplasia, corpos estranhos, linfonodomegalia * * * FISIOPATOGENIA Vias de formação: 3. Embólica – êmbolos sépticos de infec. a distância > áreas de infarto pulmonar > abscessos. Geralmente múltiplos, bilaterais e periféricos. 4. Pós-pneumônica – infec. no parênquima > evolução necrótica > abscessos. Pn necrotizante Sind. de Lemierre: absc retrofaríngeo, tromboflebite venosa jugular e êmbolos septicos pulmonares, Fusobacterium spp. * * * ETIOLOGIA Abscesso pútrido com aspiração: flora mista importância anaeróbio (Bacteroides, Peptococcus, Fusobacterium,etc), mesmo isolada estafilo, Klebsiella ou pseudomonas direcionar p anaeróbio. Absc em pn: Streptococcus haemoliticus ou pneumoniae ou viridans, estafilo, Klebsiella, Hemophylus influenza. Imunocomprometidos: habituais e oportunistas. Lembrar TB: manifestações não típicas * * * CLASSIFICAÇÃO Agudos ate 4 semanas de sintomas. Crônicos intenso espessamento da parede e pouca possibilidade de cura medicamentosa, cirurgia. Primários: pacientes sem dç prévia ou com imunodeficiência ou predisposto a aspiração. Secundários: obst brônquica, extensão direta através do diafragma (abscesso hepático, abscesso subfrênico), bacteremia, infec. em infarto ou tumor. * * * QUADRO CLINICO Maioria poucos sintomas por semanas ou meses Tosse predomina, expec inicialmente ausente ou peq, depois escarro purulento com sg. Vômica: eliminação de gde quantidade de escarro purulento e fétido. Febre, calafrios, suores noturnos Emagrecimento, fadiga, dor torácica Hemoptise em 10 a 15% Baqueteamento digital, sinais de anemia, focos sépticos orais. * * * DIAGNÒSTICO Hemograma, função renal e hepática, Glicemia, hemocultura, cultura de escarro Dificil isolamento anaeróbios em escarro e broncoaspirado por contaminação VAS. Hemocultura rara é + pp se atb Único abs. pulm anaeróbio com confirmação bacteriológica são os q associam empiema pleural. * * * DIAGNÒSTICO RX TX: cavidade de paredes espessas ou relativamente finas com nível liquido (necrose parenquimatosa com comunicação com brônquio) 95% seg sup LI ou seg post ou apicopost LS, 2x a D ( posição + vertical do brônquio) falsa massa tumoral hemoptise maciça iminente: padrão de enchimento/esvaziamento, padrão de massa densa e móvel e padrão de radiodensidade persistente * * * DIAGNÒSTICO * * * * * * * * * * * * * * * DIAGNÒSTICO TC TX: situações especiais: suspeita neo, bqts e cistos, piopneumotorax, empiema loculado. Pp ausência de resp ao trat US TX: diag # piopneumotorax Broncoscopia: suspeita de obst sem boa evolução, alem diag colhe material por escova protegida ou por lavado broncoalveolar * * * * * * * * * DIAGNÒSTICO DIFERENCIAL Cavidade TB Micoses pulmonares em cavidades residuais Neoplasia cavitada Infarto pulmonar cavitado Bronquiectasias Bolhas ou cistos infectados Empiema com fistula Pseudocisto traumático do pulmão: trauma contuso do tx, pp cç e adultos jovens. Geralmente único e periferico 3 a 10cm, surge imediatamente ou horas após trauma * * * TRATAMENTO Padrão: Clindamicina 600mg EV 6/6h mínimo 3 semanas. Atb ampla se múltiplos patógenos isolados ou graves sem causa definida. Procedimentos: drenagem tubular percutânea por TC ou US em selo d’água, Cavernostomia pp se drenagem não viável como pn necrotizante com vários absc, broncoscopia: pacientes de alto risco cirúrgico com indicação drenagem. Ressecção: geralmente lobectomia em – 10%, pp suspeita de neoplasia (má resp atb, afebril e sem leucocitose). * * * Procedimentos Cirúrgicos: Abscesso gigante > 6cm, com repercussões tóxicas e sem resposta ao trat clinico Falha do trat clínico RX aumento progressivo da parede Hemoptise recorrente e importante Elevação do nível hídrico, possibilidade de hemoptise maciça Piopneumotorax Impossibilidade de afastar neoplasia * * * PROGNÒSTICO Geral: melhora clinica com 3 a 4 dias de atb, febre desaparece até 10d RX nl em 2 a 5 meses Cura em 90 a 95% * * * Má evolução: persistência febre ou aumento da cavidade – broncoscopia e novos testes microbiológicos ( fungos? Micobacterias?) TC TX Descartar: empiema ou foco a distância, persistência de pus endocavitário, germes resistentes. * * * COMPLICAÇÕES Empiema Sepse Hemoptise Anemia Fistula broncopleural # Mortalidade em torno 10 a 20% * * * “Para transformar o mundo o homem tem em primeiro lugar, que transformar a si mesmo.” Gandhi
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