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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ
CURSO DE ENFERMAGEM – P3B
Tailane Vieira Da Silva
RESUMO: FUDAMENTOS DE ENFERMAGEM – CAPÍTULO 6 – SINAIS VITAIS
JOÃO PESSOA - PB
2018
Os sinais vitais refletem no equilíbrio das funções orgânicas e indicam se há alterações das funções vitais. São avaliados em situação rotineiras em hospitais ou instituições, emergências e monitoramento dos pacientes, fazem parte destes sinais a temperatura, pulso, respiração e pressão arterial, esses sinais vão indicar se o corpo tem a capacidade de regular a temperatura, oxigenar os tecidos e Sustentar o fluxo do sangue. As alterações percebidas nos sinais vitais indicam alguns problemas físico, psicológico, social e ambiental que o paciente está passando. Os sinais vitais e outras medições fisiológicas são a base para solução de problemas clínicos.
 Para o enfermeiro é fundamental determinar quais sinais vitais verificar primeiro e quando devem fazer essas medições, pois se acontece uma alteração em um dos sinais vitais pode refletir em outros sinais, para isso ele deve usa o seu julgamento clinico. Sempre é importante que o enfermeiro faça a verificação desses sinais corretamente seguindo as instruções que aprendeu na faculdade a fim de interpretar os valores obtidos para que possa começar intervenções se necessária e relatar os achados de maneira apropriada. Sempre que avaliar os sinais vitais é importante antes verificar a segurança dos equipamentos utilizados e sua higiene, para que obtenham informações corretas e garantam a segurança do paciente. 
Temperatura
A verificação da temperatura é importante, pois indica se há alguma infecção, inflamação ou qualquer patologia, a temperatura do ser humano constante é em torno de 37ºC, sendo que as extremidades do corpo podem se apresentar em temperaturas diferentes. Diversos fatores podem influenciar na temperatura do paciente como: o sono, repouso, emoções, desnutrição entre outros. Para cada local de aferição da temperatura há técnicas, contraindicações e normas únicas, na aferição da temperatura são necessários termômetros, existem alguns modelos como: Termômetro eletrônico, Eletrônico timpânico, Artéria temporal e químico com escala em pontos descartáveis ou reutilizáveis. A temperatura corporal pode ser verificada pelos métodos: Oral, membrana timpânica, retal, axial, pele e artéria temporal.
Procedimento:
Higienizar as mãos antes e após o procedimento; 
Selecionar a via e os aparatos corretos; 
 Explicar o procedimento ao paciente; 
Posicionar o paciente em posição confortável e adequada; 
Limpar o termômetro com álcool antes e após a realização do procedimento; 
Comparar o valor obtido com a temperatura basal e com a variação de Temperatura apresentada pelo paciente;
 Registrar corretamente o procedimento.
Pulso 
O pulso é o batimento palpável do fluxo sanguíneo que é causada pela pressão existente na passagem do sangue do ventrículo esquerdo para as artérias. Ao avaliar o pulso algumas informações são fornecidas como: função cardíaca e a circulação sanguínea. O número de pulsações normais no adulto é de aproximadamente 60 a 100 batimentos por minuto, existem algumas alterações de pulso como bradicardia (os batimentos por minuto do pulso são menores de 60), Taquicardia (os batimentos por minuto do pulso são maiores de 100) e arritmia (irregularidade na frequência do pulso). No caso de impossibilidade de papal o pulso radial que é o local de rotina para avaliação do pulso deve-se por em prática o pulso apical uma medida menos invasiva e é feita com o auxilio do estetoscópio.
O estetoscópio amplia os sons reproduzidos pelo bombeamento do sangue esses sons são transmitidos da parede torácica através dos tubos condutores para o estetoscópio essa verificação deve ser feita posicionando o diafragma sobre o ponto de impulso máximo (PIM) que fica localizado no quinto espaço intercostal na linha clavicular média esquerda.
Procedimento do Pulso radial:
Higienizar devidamente as mãos
Explicar o procedimento ao paciente;
Posicionar confortavelmente o paciente de acordo com o local de verificação;
Se o paciente estiver sentado curvar o cotovelo a 90 graus e apoiar na cadeira;
Se o paciente estiver em decúbito dorsal, posicionar o braço de forma que fique reto com o punho reto;
Posicionar as pontas do indicador e dedo médio sobre o sulco ao longo da lateral radial até notar um pulsar forte;
Após sentir o pulso, olhar para o relógio e começar a contar a frequência, que deve ser contada a partir do 0;
 Contar a frequência por 60 segundos avaliando a frequência e o padrão da irregularidade.
Procedimento do Pulso Apical:
Realizar a higienização das mãos;
Explicar para o paciente o procedimento;
Posicionar o paciente de forma que ele fique sentado;
Localizar o ponto de impulso máximo (PIM), colocar o diafragma do estetoscópio sobre o impulso apical;
 Auscultar os sons cardíacos;
Contar a frequência dos sons olhando para o relógio, a contagem é de 60 segundos;
Notar se a frequência cardíaca está irregular e descrever o padrão de irregularidade;
Limpar as olivas e o diafragma do estetoscópio com algodão e álcool a cada uso.
Respiração
 Quando inspiramos e expiramos estamos promovendo a troca de gases entre o organismo e o ambiente, ou seja, ao inspirar o dióxido de carbono existente no ambiente entra para nosso organismo, no pulmão é feito a troca de carbono por oxigênio que é expirado para fora. A respiração pode ser avaliada de acordo com a frequência, ou seja, o número de vezes que a pessoa respira a profundidade que é observada no movimento que o tórax faz na inspiração e os ritmos dos movimentos respiratórios que normalmente é regular mais pode sofre algumas alterações como: 
Apneia: A respiração é interrompida por alguns segundos que pode resultar em uma parada respiratória;
Respiração de Biot: Respirações ilusórias seguidas por um período irregular da Apneia;
Bradipneia: diminuição do número de movimentos respiratórios;
Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui, com período de Apneia;
Hiperpneia: A profundidade das respirações é aumentada;
Hiperventilação: Tanto a frequência como a profundidade da respiração aumenta podendo ocorrer Hipocarbia; 
Hipoventilação: Tanto a frequência como a profundidade da respiração diminui podendo ocorrer Hipercarbia;
Respiração de Kussmaul: respiração profunda, mas regular; 
Taquipneia: aumento da respiração acima do normal.
Procedimento:
Higienizar as mãos antes e após o procedimento; 
Orientar o paciente quanto ao procedimento; 
Manter o paciente em posição confortável, de preferência sentado ou com a cabeceira da cama elevada;
Se necessário remover a roupa do paciente na altura do tórax; 
Colocar o braço do paciente em uma posição relaxada, sem que isso bloqueie a visualização do tórax, ou colocar a mão diretamente sobre o abdome do paciente; 
Observar o ciclo respiratório completo (inspiração e expiração) e iniciar a contagem da freqüência por 60 segundos. 
Registrar valores da FR, características da respiração e posição do paciente.
Pressão arterial
Na pressão arterial (PA) o sangue é bombeado pelo coração para irrigar os órgãos ou movimentar-se exerce uma força contra a parede das artérias. O coração trabalha em dois tempos: Contração para expulsar o sangue, a força é máxima e esse processo é chamado de sístole. Relaxamento do coração entre as contrações cardíacas, a força é mínima e esse processo é chamado de diástole, a PA é medida em mmHg. A pressão do pulso é a diferença entre a pressão sistólica e a diastólica. Quando a força que esse sangue precisa fazer aumenta, isto é, as artérias oferecem resistência para a passagem do sangue ocorre hipertensão arterial, também chamada de pressão alta. 
Para se aferir a pressão arterial utiliza-se o método auscultatório que é realizado com o uso do esfigmomanômetro e estetoscópio manualmente ou pode-se aferir eletronicamente com aparelhos eletrônicos. 
Procedimento:Lavar as mãos, higienizar com álcool o estetoscópio e explicar o procedimento ao paciente;
Certificar-se de que o paciente não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medida;
Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável;
Manter o braço do paciente na altura do coração;
Posicionar os olhos no mesmo nível do mostrador do manômetro aneróide;
Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para frente;
Localizar a artéria braquial apoiar o diafragma do estetoscópio sobre ela; 
Fechar a válvula do bulbo de pressão em sentido horário até travar;
Pressionar delicadamente com uma das mãos o manguito insuflando o ar da braçadeira, com a outra mão tomar o pulso do paciente, subir o ponteiro até uma pressão de 30 mmHg acima do ponto em que o pulso desaparece;
Soltar lentamente o bulbo de pressão de maneira que a agulha do medidor do manômetro caia para uma velocidade de 2 a 3 mmHg/s;
Notar no manômetro o ponto em que o primeiro som claro é ouvido está é a pressão arterial máxima (sistólica);
Continuar desinflando o manguito, notando o ponto em que o som desaparece está é a pressão arterial mínima (diastólica); 
Deixar que o ar restante escape rapidamente;
Retirar a braçadeira e o estetoscópio do braço do paciente e acondicioná-lo adequadamente em suas embalagens.
Referência
POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne Griffin. Sinais Vitais. In: POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. [S.l.]: Mosby, 2009. cap. 6, p. 83-112.

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