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PNAE- programa nacional de alimenção escolar

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9
RAFAELA DOS REIS
MIRIÃ NOVAES
PNAE - PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
Feira de Santana
2017
RAFAELA DOS REIS
MIRIÃ NOVAES
PNAE - PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
Trabalho de Segurança Alimentar e Nutricional, solicitado pela docente Morgana Evair Lopes, como requisito para avaliação da I unidade do 3° semestre de nutrição.
Feira de Santana
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................4
HISTÓRICO......................................................................................................................4
 PRINCIPAIS AVANÇOS.......................... .....................................................................4
COMO FUNCIONA.......................................................................................................... .5
 META........................................................................................................................5
OBJETIVO........................................................................................................................5
BENEFICIÁRIOS................................................................................................................6
RESPONSABILIDADES..................................................................................................... .6
BENEFICIOS FINANCEIROS............................................................................................... 6
ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS....................................................................................6 
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO ..........................................................................................6
CARDAPIO DO PROGRAMA..............................................................................................7
INSTITUIÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CAE.......................................7
INSTITUIÇÃO DO CONCELHO ............................................................................................7
COMPETENCIA DO CAE ....................................................................................................7
PRESTAÇÃO DE CONTAS................................................................................................... 8
PRESTAÇÃO DE CONTAS-PARECER DO CAE.......................................................................8
REFERÊNCIAS....................................................................................................................9
5
Introdução
 O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), popularmente conhecido como merenda escolar, é gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em caráter suplementar, de recursos financeiros aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios destinados a suprir, parcialmente, as necessidades nutricionais dos alunos. É considerado um dos maiores programas na área de alimentação escolar no mundo e é o único com atendimento universalizado.
 O governo da assistência financeira para garantir ao menos uma refeição diária com ações de educação alimentar e nutricional para os estudantes de escolas pública. Esse valor financeiro é passado para as escolas em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro), com o objetivo de cobrir 200 dias letivos, tendo como base o numero de matriculados, a etapa e a modalidade ensino
Histórico
 A idealização desse programa teve início na década de 40, porém foi na década de 50 que foi elaborado um Plano Nacional de Alimentação e Nutrição, onde começa um programa de alimentação escolar abrangendo território nacional sob a responsabilidade publica. Esse plano contava com o financiamento do Fundo Internacional de Socorro à Infância (Fisi), atual Unicef, que permitiu a distribuição do excedente de leite em pó destinado, inicialmente ao materno-infantil. Em 31 de março de 1955, foi assinado o Decreto n° 37.106, que instituiu a Campanha de Merenda Escolar (CME), depois em 1956, com a edição Decreto n° 39.007, de 11 de abril de 1956, ela passou a se denominar Campanha Nacional de Merenda Escolar (CNME), com a intenção de promover o atendimento em âmbito nacional.
 Em1956, com a edição Decreto n° 39.007, de 11 de abril de 1956, ela passou a se denominar Campanha Nacional de Merenda Escolar (CNME), havia o intuito de promover o atendimento em âmbito nacional. No ano de1965, o nome da CNME foi alterado para Campanha Nacional de Alimentação Escolar (CNAE) pelo Decreto n° 56.886/65 e surgiu um elenco de programas de ajuda americana, entre os quais destacavam-se o Alimentos para a Paz, e em 1979 passou a denominar-se Programa Nacional de Alimentação Escolar. Em 1988, ficou assegurado o direito à alimentação escolar a todos os alunos do ensino fundamental por meio de programa suplementar de alimentação escolar a ser oferecido pelos governos federal, estaduais e municipais. Em 1993 o órgão gerenciador passou a planejar os cardápios contratava laboratórios especializados para efetuar o controle de qualidade e se responsabilizava pela distribuição dos alimentos em todo o território nacional. E em 1994, a descentralização dos recursos para execução do Programa foi instituída por meio da Lei n° 8.913, de 12/7/94, mediante celebração de convênios com os municípios e com o envolvimento das Secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal.
Principais avanços 
 Um dos destaques do avanço é a obrigatoriedade de que 70% dos recursos transferidos pelo governo federal sejam aplicados exclusivamente em produtos básicos e o respeito aos hábitos alimentares regionais e à vocação agrícola do município, fomentando o desenvolvimento da economia local.
 Outra grande conquista foi a instituição, em cada município brasileiro, do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) como órgão deliberativo, fiscalizador e de assessoramento para a execução do Programa. 
 A partir de 2006, uma conquista fundamental foi a exigência da presença do nutricionista como Responsável Técnico pelo Programa, bem como do quadro técnico composto por esses profissionais em todas as Entidades Executoras, o que permitiu uma melhoria significativa na qualidade do Pnae quanto ao alcance de seu objetivo. Foi nesse mesmo ano que iniciou a parceria do FNDE com as Instituições Federais de Ensino Superior, culminando na criação dos Centros Colaboradores de Alimentação e Nutrição Escolar – Cecanes, que são unidades de referência e apoio constituídas para desenvolver ações e projetos de interesse e necessidade do Pnae.
 Em 2009, houve a extensão do Programa para toda a rede pública de educação básica, inclusive aos alunos participantes do Programa Mais Educação, e de jovens e adultos, e a garantia de que, no mínimo, 30% dos repasses do FNDE sejam investidos na aquisição de produtos da agricultura familiar. E em 2013, para os alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado – AEE, para os da Educação de Jovens e Adultos semipresencial e para aqueles matriculados em escolas de tempo integral.
 Por fim em 2015 modificou a forma de aplicação dos critérios para seleção e classificação dos projetos de venda; estabeleceu o que são grupos formais e informais de assentados da reforma agrária, comunidades tradicionais indígenas e quilombolas e critérios para desempate; definiu os locais onde deverão ser divulgados os editais das chamadas públicas; incluiu o documento para habilitação dos projetos de venda dos grupos formais; estabeleceu os preços dos produtos a serem adquiridos da agricultura familiar são aqueles publicados na chamada pública; definiu o limite individual de venda para o agricultor familiar na comercialização para o PNAE por entidade executora; estabeleceu novas regras para o controle do limite individual de venda dos agricultores familiares; e definiu modelos de edital de chamada pública, de pesquisa de preçosde projeto de venda e de contrato.
Como funciona
 Será sempre levado em conta os 200 dias letivos, o numero de matriculados, a etapa e a modalidade ensino.
Creches: R$ 1,07
Pré-escola: R$ 0,53
Escolas indígenas e quilombolas: R$ 0,64
Ensino fundamental e médio: R$ 0,36
Educação de jovens e adultos: R$ 0,32
Ensino integral: R$ 1,07
Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral: R$ 2,00
Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no contraturno: R$ 0,53
 O PNAE tem a fiscalização da sociedade por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.
Objetivo
O PNAE tem por objetivo contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período em que permanecem na escola. 
Melhorar as condições fisiológicas do aluno, de forma a contribuir para a melhoria do desempenho escolar;
Promover a educação nutricional no âmbito da escola, de forma a reforçar a aquisição de bons hábitos alimentares;
Reduzir a evasão e a repetência escolar
Estimular o exercício do controle social; 
Dinamizar a economia local, contribuindo para geração de emprego e renda;
META
 A meta do programa é Garantir uma refeição diária com aproximadamente 350 quilocalorias (Kcal) e 9 gramas de proteínas. Assim a alimentação escolar deve possibilitar a cobertura de no mínimo 15% das necessidades diárias do aluno.
Beneficiários 
 Os beneficiários da Merenda Escolar são alunos da educação infantil (creches e pré-escolas), do ensino fundamental, da educação indígena, das áreas remanescentes de quilombos e os alunos da educação especial, matriculados em escolas públicas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, ou em estabelecimentos mantidos pela União, bem como os alunos de escolas filantrópicas, em conformidade com o Censo Escolar realizado pelo INEP no ano anterior ao do atendimento.
Responsabilidades
 O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),autarquia vinculada ao Ministério da Educação, é o responsável pela normatização, assistência financeira, coordenação, acompanhamento, monitoramento, cooperação técnica e fiscalização da execução do programa.
Benefícios financeiros
 O montante dos recursos financeiros a ser repassado será calculado com base no número de alunos devidamente matriculados no ensino pré-escolar e fundamental em escolas municipais e qualificadas como entidades filantrópicas ou por elas mantidas, utilizando-se para esse fim os dados oficiais de matrículas obtidos no censo escolar relativo ao ano anterior ao do atendimento.
Administração de recursos
 As entidades executoras (estados, Distrito Federal e municípios) têm autonomia para administrar o dinheiro repassado pela União e compete a elas a complementação financeira para a melhoria do cardápio escolar, conforme estabelece a Constituição Federal.
Critérios de participação
 Todos os Estados, o Distrito Federal e municípios podem participar do programa, bastando, para isso, o cumprimento das seguintes exigências:
 Aplicação dos recursos exclusivamente na aquisição de gêneros alimentícios;
 Instituição de um Conselho de Alimentação Escolar (CAE), como órgão deliberativo, fiscalizador e de assessoramento;
‹ Prestação de contas dos recursos recebidos;
‹ Cumprimento das normas estabelecidas pelo FNDE na aplicação dos recursos.
Cardápio do programa
 A responsabilidade técnica pela alimentação escolar nos Estados, no Distrito Federal, nos municípios e nas escolas federais caberá ao nutricionista responsável.
 Com a Lei nº 11.947, de 16/6/2009, 30% do valor repassado pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico e sustentável das comunidades.
 A Entidade Executora não pode gastar os recursos do programa com qualquer tipo de gênero alimentício. Deverá adquirir os alimentos definidos nos cardápios do programa de alimentação escolar, que são de responsabilidade da Entidade Executora, elaborados por nutricionistas capacitados, com a participação do CAE e respeitando os hábitos alimentares de cada localidade, sua vocação agrícola e preferência por produtos básicos, dando prioridade, dentre esses, aos semi-elaborados e aos in natura.
 Para os alunos que necessitam de atenção nutricional individualizada em virtude de estado ou de condição de saúde específica, será elaborado cardápio especial com base em recomendações médicas e nutricionais, avaliação nutricional e demandas nutricionais diferenciadas, conforme regulamento.
 Caso o município não possua nutricionista capacitado, deverá solicitar ajuda ao Estado, que prestará assistência técnica aos municípios, em especial na área de pesquisa em alimentação e nutrição e na elaboração de cardápios.
Instituição do conselho de alimentação escolar - CAE
 Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, instituirão, por instrumento legal próprio, um Conselho de Alimentação Escolar –CAE constituído por 7 membros assim distribuídos:
‹ 1 representante do poder Executivo;
‹ 1 representante do poder Legislativo;
‹ 2 representantes dos professores;
‹ 2 representantes de pais de alunos, indicados formalmente pelos conselhos escolares, associações de pais e mestres ou entidades similares;
‹ 1 representante de outro segmento da sociedade civil, indicado formalmente pelo segmento representado;
‹ Cada membro titular do CAE ter á um suplente da mesma categoria.
Competência do CAE
‹ Acompanhar a aplicação dos recursos federais transferidos à conta do PNAE;
‹ Acompanhar e monitorar a aquisição dos produtos adquiridos para o PNAE, zelando pela qualidade dos produtos, em todos os níveis, até o recebimento da refeição pelos escolares; receber e analisar a prestação de contas do PNAE enviada pela Entidade Executora e remeter ao FNDE apenas o Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico-Financeira com parecer conclusivo;
‹ Orientar sobre o armazenamento dos gêneros alimentícios em depósitos da Entidade Executora e/ou escolas;
‹ Comunicar à Entidade Executora a ocorrência de irregularidades em relação aos gêneros alimentícios, tais como: vencimento do prazo de validade, deterioração, desvio, furtos, etc para que sejam tomadas as devidas providências.
‹ Divulgar, em locais públicos, o montante dos recursos financeiros do PNAE transferidos à Entidade Executora ;
‹ Noticiar qualquer irregularidade identificada na execução do PNAE ao FNDE, à Controladoria Geral da União, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas da União;
‹ Acompanhar a elaboração dos cardápios, opinando sobre sua adequação à realidade local;
‹ Acompanhar a execução físico-financeira do programa, zelando para sai melhor aplicabilidade.
Prestação de contas
 A Entidade Executora fará a prestação de contas ao CAE até o dia 15 de janeiro do exercício financeiro seguinte. A prestação de contas deverá ser composta de Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico-Financeira (modelo no Anexo I da Resolução/FNDE/CD/Nº 038, de 23 de agosto de 2004) e de todos os documentos que comprovem a execução do PNAE.
Prestação de contas-parecer do CAE
 O CAE - Conselho de Alimentação Escolar, após análise da prestação de contas e registro em ata, emitirá o parecer conclusivo da execução do PNAE e o encaminhará ao FNDE, até o dia 28 de fevereiro do mesmo ano, juntamente com o Demonstrativo Sintético Anual da Execução Físico-financeira do PNAE, acompanhado do extrato bancário da conta única e específica. Caso a Entidade Executora não apresente a prestação de contas ou nelas for encontrada alguma irregularidade grave, o CAE deverá comunicar o fato, mediante ofício, ao FNDE, que, noexercício da fiscalização e supervisão que lhe compete, adotará as medidas pertinentes, instaurando, se necessária, a respectiva tomada de contas especial.
REFERÊNCIAS
http://www.fnde.gov.br/programas/pnae/pnae-sobre-o-programa/pnae-sobre-o-pnae
http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/960.pdf
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=156
http://www.fnde.gov.br/programas/pnae/pnae-sobre-o-programa/pnae-historico
http://www.fnde.gov.br/programas/pnae
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=156
http://www.portaldatransparencia.gov.br/
https://educafriburgo.wordpress.com/2009/06/09/o-que-e-uma-unidade-executora/

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