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RESUMO DE CARTOGRAFIA AP2

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RESUMO DE CARTOGRAFIA AP2
Aula 8 – Mapas de bases e cartas topográficas: representações gráficas da superfície terrestre. 
Planimetria é a representação de elementos da realidade terrestre em um plano. Nas cartas topográficas, a planimetria é representada por elementos naturais e artificiais, correspondentes, principalmente, aos aspectos hidrográficos, à cobertura vegetal e todos os fatores relacionados com a ocupação humana (estradas férreas, rodovias, prédios, linhas de comunicações).
Obs.: 
Sistema Viário e de Comunicação: Autoestrada, estradas pavimentadas ou sem pavimentação, estradas de ferro, linhas telefônicas. As representações se diferenciam pelos diferentes tipos de linhas (tracejadas, contínua, pontilhada)
Áreas Especiais: Parques Nacional, Estadual, Municipal e tudo com aspectos de Meio Ambiente, Cultura, Fauna e Flora...
Obras e Edificações: Igrejas, Escolas, Represas, Usinas...
Localidades: Cidades, Vilas, povoados...
É importante relembrarmos que a representação de todos os fatores presentes nas cartas topográficas vai depender diretamente da escala do mapeamento. 
Hidrografia x Vegetação 
Hidrografia é representada pela cor azul e seus elementos são rios, canais, lagoas, áreas inundadas. 
Vegetação é representada por polígonos na cor verde e seus elementos são cerrado, caatinga, campos, matas entre outros.
Altimetria 
	A altimetria é a representação das diferentes formas do relevo.
	Existem 3 soluções para esse problema:
1. Uso de hachuras ou relevo sombreado; 
2. Uso de cores hipsométricas; 
3. Uso de curvas de nível e pontos cotados.
Aula 9 - Cartografia temática e mapas temáticos
Cartografia Temática
Definição: É o ramo de conhecimento que se preocupa com a correta apresentação da distribuição dos mais variados temas.
Objetivo: Desenvolver métodos para construir os mapas temáticos. 
A Cartografia Temática é o ramo da Cartografia que se preocupa com a representação dos mais variados temas, sejam eles de natureza física, biótica ou socioeconômica.
É importante esclarecermos que, para conseguirmos construir um mapa temático, é necessário usarmos dados que sejam adequados para a base cartográfica que estamos utilizando. Por isso, dizemos que os nossos dados temáticos devem ser georreferenciados.
As construções desses mapas passam por 3 etapas: Aquisição dos dados temáticos, tratamentos de dados, simbolismo e representação final dos dados. 
Classificação dos mapas temáticos
Esses tipos de mapas podem ser elaborados através de diferentes formas e técnicas e com isso podemos classifica-los de diferentes maneiras. 
A natureza dos dados;
Objetivos dos mapas.
Quanto à natureza do dado, os mapas temáticos podem ser classificados como qualitativos, ordenados ou quantitativos. 
Os mapas qualitativos classificam nominalmente, por algum critério, um objeto ou recorte espacial qualquer. 
Os mapas ordinais são caracterizados por estabelecerem classificações hierárquicas entre objetos ou recortes espaciais representados.
Já, os mapas quantitativos, ao contrário dos nominais e ordinais, quantificam algo ou alguma coisa que ocorre na superfície terrestre. 
Quanto à Complexidade do dado, os mapas temáticos se classificam como mapas de Inventário, analíticos e de síntese. 
Os mapas de inventário são qualitativos na maioria das vezes, simples e de fácil interpretação. Na maioria das situações, estes mapas têm como objetivo principal representar qualitativamente a distribuição de um tema no espaço geográfico.
Os mapas analíticos sempre exibem a distribuição de um ou mais elementos de um único fenômeno. Geralmente, eles quantificam ou hierarquizam os aspectos que vão representar, podendo ter uma legenda ordenada, intervalar ou apresentada por razões.
Os mapas de síntese são os mais complexos, exigindo profundo conhecimento técnico dos assuntos a serem mapeados. Estes mapas representam uma integração de fenômenos, feições, fatos ou acontecimentos que se interligam através da distribuição espacial.
Aula 10 – Mapas temáticos qualitativos e ordenados (Resposta Comentada p. 87 e 88).
	Obs.: A resposta comentada da página 87 e 88 ajudam bastante a resumir os principais pontos deste capitulo. 
Nas representações qualitativas, o objetivo principal é a diferenciação de objetos, fenômenos, processos e eventos presentes na superfície terrestre. Portanto, para obtermos êxito em nossas representações, devemos adotar simbologias que sejam capazes de destacar as “diferenciações” entre os elementos que estão sendo representados no mapa a partir de pontos, linhas e polígonos. Para diferenciarmos elementos pontuais, podemos adotar símbolos pictóricos, geométricos ou associativos, que se diferem pelo nível de similaridade em relação às formas reais do que está sendo mapeado. Em relação aos elementos lineares, podemos adotar diferentes variações, tais como: espessura, cor, brilho, continuidade, fechamento e complexidade. Nos polígonos (representações zonais), as variações mais adotadas são cores, contorno e hachuras.
Nas representações ordenadas, o objetivo é promover a hierarquização dos elementos que estão sendo representados e, por isso, a simbologia adotada deve conduzir o leitor do mapa a esta perspectiva. A ordem pode ser estabelecida por critérios de importância (política, econômica etc.) ou ainda em razão do tempo (ordem cronológica). Sendo assim, é comum adotarmos pontos de uma mesma forma e tamanho, com alterações apenas em seu preenchimento, para podermos provocar a ideia de hierarquização. Em tratamento de manifestações lineares, é comum utilizarmos diferentes cores, variações de tons, espessuras, e até mesmo do valor do traço, para indicar uma ordem ou hierarquia. Quando fazemos uso de cores ou tons (brilho), devemos adotar as cores mais vivas ou os tons mais fortes para as manifestações mais importantes, dentro da ordem hierárquica estabelecida.
Aula 11 – Mapas temáticos quantitativos
Os métodos quantitativos de representação nos mapas temáticos são utilizados para apresentar relações de proporcionalidade entre classes ou objetos mapeados.
Podemos dizer que este tipo de mapeamento é muito mais complexo, já que depende de um conjunto maior de processamento das informações.
De acordo com a complexibilidade, os dados temáticos quantitativos podem ser classificados em: 
• mapas por quantidades absolutas (NÃO TEM CÁLCULO ESPECÍFICO);
• mapas por quantidades calculadas ou derivadas. (TEM CÁLCULO ESPECÍFICO, RAZÕES OU TAXAS) Ex. Densidade demográfica.
Intervalos de classes
A definição do número de classes de um mapa temático quantitativo deve garantir que a representação não seja homogênea, e, por isso, não devemos adotar um número de classes muito pequeno. Ao mesmo tempo, não devemos adotar muitos intervalos, para não corrermos o risco de dificultar a leitura do mapa.
Alguns autores recomendam a definição de um número entre 3 e 7 intervalos de classe, sendo raras as circunstâncias em que escolhemos algo que vá além ou aquém destes valores.
Os mapas coropléticos são utilizados quando mapeamos alguma variável a partir de unidades espaciais predefinidas, como por exemplo: países, regiões, estados etc. Neste tipo de mapeamento, utilizamos os intervalos de classe e variações de tons de cores para a representação destas classes.
Aula 12 – Alfabetização Cartográfica
A alfabetização cartográfica refere-se ao processo de domínio e aprendizagem de uma linguagem constituída de símbolos, de uma linguagem gráfica (cartográfica).
Antes de apresentarmos as representações em si, devemos dar condições para que as crianças desenvolvam as habilidades necessárias para que tenham subsídios suficientes para a correta leitura e criação de mapas. 
O papel do professor é o de conduzir às tarefas de codificação e decodificação da realidade, propondo atividades que façam com que os alunos desenvolvam as habilidades necessárias para compreensão dos mapas.
O livro nos aponta várias atividades que ajudam na alfabetização cartográfica. Página 147 (3º parágrafo).
Aula 13 e 14 – ResumoEssas duas aulas são simples e bem didáticas, por isso farei uma breve passagem por elas.
A aula 13 nos mostra como demos ensinar a Cartografia, inserida na Geografia, para o Ensino Fundamental e Médio. O livro nos mostra uma linha do tempo na página 155 que mostra claramente a idade correta para cada fase de alfabetização cartográfica da criança/jovem. 
O livro nos aponta a todo momento que os mapas são também fundamentais para o exercício da cidadania das crianças e para a compreensão das relações na superfície terrestre. 
E conclui falando que “Enquanto professores, conduzir para uma interpretação que vá além da simples visualização e fazer refletir, a partir dos mapas, sobre as relações existentes entre os objetos representados, identificar padrões de distribuição entre estes mesmos objetos e, finalmente, incentivar a construção de análises e questionamentos. ”
Já a aula 14, fala sobre uso das tecnologias entre os mapas e a cartografia. 
O livro começa apontando fatos e histórias sobre a revolução cientifica a interação entre pessoas, a importância dos mapas para vários setores da sociedade e também sobre comunicação. 
Feita essa breve introdução o livro nos aponta ferramentas atuais que possa ajudar a nós, professores, na sala de aula. 
São apresentadas ferramentas como o Google Maps e o Google Earth e sites como IBGE países entre outros (pág. 200 e 199).
Sendo assim, o uso de mapas e outras representações disponíveis na internet podem contribuir com uma aula mais dinâmica e envolvente, além de estimular e orientar os alunos na busca por conhecimento, a partir do uso de fontes confiáveis.
No final o autor nos faz um alerta:
“No entanto, é importante estarmos atentos a todas as informações que são disponibilizadas na internet. Devemos sempre questionar as fontes dos dados utilizados nos mapas, precisamos sempre verificar as projeções adotadas, compreender os objetivos, a clareza e o nível de complexidade da representação etc.”
Aula 15– Cartografia Tátil escolar 
Cartografia Tátil é a área específica da Cartografia que tem por finalidade a discussão de metodologias voltadas para a criação de mapas, e outros produtos cartográficos, que possam ser utilizados por pessoas com deficiência visual. 
O livro destaca também a importância da inclusão social dizendo que esses recursos são também empregados como facilitadores para o deslocamento em centros urbanos e em outros lugares (ex: Metrô, Shopping Centers, etc.), configurando-se como fundamentais para a inclusão social, contribuindo na promoção de independência de mobilidade e ampliação da capacidade intelectual de pessoas com deficiência visual. 
Por último temos as diferentes formas de construir os mapas táteis para pessoas com deficiência na visão.
As técnicas voltadas para a produção de mapas táteis, podemos destacar o uso de tintas ou colas espaciais, a colagem de materiais, a produção de mapas em alumínio, a construção de mapas através de papel microcapsulado, acetato ou braillon e o uso de sistemas computacionais para representação tátil. 
Os mapas táteis podem atender também a pessoas de baixa visão, que podem ainda dispor de uma visão residual. Nestes casos é importante levarmos em consideração o uso de cores fortes e contrastantes para a representação de classes temáticas ou objetos presentes na superfície terrestre.

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