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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA 
ELISANGELA MARIA DOS SANTOS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 	 
 
 
 
 
 
Arapiraca- AL 
2016 
ELISANGELA MARIA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 	 
 
 
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 	 
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogo. 
 
 Orientador: Prof. Okçana Battini 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arapiraca- AL 
2016 
Santos, Elisangela Maria dos. Do(s) autor (es). O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Trabalho de conclusão de curso. Número total de folhas 24. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) –.Universidade Norte do Paraná, Arapiraca, 2016. 
RESUMO 
 
Este projeto tem como objetivo, mostrar a importância do brincar da criança na educação infantil, enfocando o brincar durante o processo de desenvolvimento enquanto ser humano, e a sua contribuição para o desenvolvimento no ensino e a aprendizagem na educação infantil, enfatizando, o prazer de descobrir o mundo em que está inserida, através da brincadeira, na construção do seu caráter, sua formação moral e social, de acordo com o ambiente no qual se encontra. As brincadeiras são enfocada como instrumento pedagógico de suma importância no desenvolvimento, na aprendizagem da criança. Estas atividades ajudam a construir conhecimento e ainda proporcionam momentos lúdicos e prazerosos para o desenvolvimento da criança. O universo lúdico, onde a criança comunica-se consigo mesma e com o mundo, aceita a existência dos outros, estabelece relações sociais, constrói conhecimentos, desenvolvendo-se integralmente, e ainda, os benefícios que o brincar proporciona no ensino-aprendizagem infantil. Ainda este estudo traz algumas considerações sobre os jogos, brincadeiras e brinquedos e como influenciam na socialização das crianças. É importante perceber e incentivar a capacidade criadora das crianças, pois está se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do mundo, na perspectiva da lógica infantil. 
Palavras-chave: Brincadeiras, Jogos, Educação Infantil, Ludicidade, Aprendizagem, Professor.
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
O ser humano em todas as frases de sua vida está sempre descobrindo e apreendendo coisas novas pelo contato com seus semelhantes e pelo domínio sobre o meio em que vive. Ele nasceu para aprender, para descobrir e apropria-se dos conhecimentos desde o mais simples até os mais complexos e é isso que li garante a sobrevivência e a integração na sociedade como ser participativo, crítico e criativo.
A esse ato de busca e de troca de interação de apropriação é que damos o nome de educação. 
O lúdico na educação infantil tem sua importância no desenvolvimento infantil, partindo da compreensão de que a criança aprende brincando, inclusive na escola, local onde a brincadeira intermedia e promove a aprendizagem. A criança deve ser o centro do processo educativo, para quem a escola se volta e se organiza continuamente, visando seu desenvolvimento sociocultural-emocional-afetivo- cognitivo-psicomotor e histórico.
A escola, sob a Educação infantil é apresentada como um espaço promotor da aprendizagem, através do uso de situações lúdicas, permitindo a construção de conhecimentos pela interação professor- aluno, aluno-aluno e aluno-ambiente. Devendo se organizar para permitir que a criança aprenda, brincando.
A ênfase de todo artigo está sob o fato de que a brincadeira é inerente à criança e necessária no processo educativo. A função lúdica da educação é trazida à discussão e em todo momento incentivada, propondo que a escola e os professores atribuem a ela maior importância e sejam capazes de reorganizar as estruturas, os discursos e práticas educativas a fim de proporcionar aprendizagens reais e significativas. Usando experimenta o ambiente e estabelece vínculos interpessoais, é capaz de construir modelos.
Nos momentos em que brinca, espontaneamente aprende. As brincadeiras infantis estimulam o desenvolvimento da imaginação, da inventividade, da criticidade e permitem a experimentação, a especulação, a manipulação de situações concretas de sua realidade, além de proporcionar momentos de prazer, sonhos, imaginações e fantasias. o ato de brincar para a criança, por que então, a escola se exime da responsabilidade de promover a educação por meio da brincadeira, do jogo e do lúdico ? Essa é a grande questão da educação do século XXI.
Neste artigo procuro conceituar lúdico, brinquedo, brincadeira e caracterizar a criança que participa da Educação Infantil, ou seja, crianças entre 4 e 6 anos de idade, compreendendo que a escola não pode levar a criança a aprender e a construir conhecimentos cognitivos, sem que haja uma intenção de levá-la ao crescimento integral de todas as dimensões do desenvolvimento humano. Para levar a criança a desenvolverem-se integralmente as práticas educativas precisam fazer uso de atividades lúdicas, compreendendo que a criança aprende quando brinca. Essa compreensão da totalidade e da multidimensão da ação educativa coloca no ato educacional um caráter lúdico, ou seja, as brincadeiras e jogos precisam fazer parte do cotidiano escolar, devendo estar imbuídas em todas as ações.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
A educação lúdica sempre esteve presente em todas as épocas entre os povos e estudiosos, sendo de grande importância no desenvolvimento do ser humano na educação infantil e na sociedade. Os jogos e brinquedos sempre estiveram presentes no ser humano desde a antiguidade, mas nos dias de hoje a visão sobre o lúdico é diferente. Implicam-se o seu uso e em diferentes estratégias em torno da pratica no cotidiano. Brincando, a criança vai construindo os alicerces da compreensão e utilização de sistemas simbólicos como a escrita, assim como da capacidade e habilidade em perceber, criar, manter e desenvolver laços de afeto e confiança no outro. Esse processo tem início desde o nascimento, com o bebê aprendendo a brincar com a própria mãozinha e, mais adiante, com a mãe. Assim como aos poucos vai coordenando, agilizando e dotando seus gestos de intenção e precisão progressivas, vai aprendendo a interagir com os outros, inclusive com seus pares, crescendo em autonomia e sociabilidade. (OLIVEIRA, 2002,).
Para a criança, as brincadeiras proporcionam um estado de prazer, o que leva à descontração e, consequentemente, ao surgimento de novas idéias criativas que facilitam a aprendizagem de novos conteúdos e interações conscientes e inconscientes, favorecendo a confiança em si e no grupo em que está inserida.
Diante disto, a escola precisa se dar conta que através do lúdico as crianças têm chances de crescerem e se adaptarem ao mundo coletivo. O lúdico deve ser considerado como parte integrante da vida do homem não só no aspecto de divertimento ou como forma de descarregar tensões, mas também como uma forma de penetrar no âmbito da realidade, inclusive na realidade social.
O sentido real, verdadeiro, funcional da educação lúdica estará garantindo se o educador estiver preparado para realizá-lo. Nada será feito se ele não tiver um profundo conhecimento sobre os fundamentos essenciais da educação lúdica, condições suficientes para socializar o conhecimento e predisposição para levar isso adiante (ALMEIDA, 2000, p.63)
Por meio de uma brincadeira de criança, pode-se compreender como ela vê e constrói o mundo o que ela gostaria que ele fosse quais as suas preocupações e que problemas a estão assediando. Pela brincadeira, ela expressa o que tem dificuldade de traduzir em palavras. Nenhuma criança brinca espontaneamente só para passar o tempo, embora ela e os adultos que a observam possampensar assim. Mesmo quando participa de uma brincadeira, em parte para preencher momentos vagos, sua escolha é motivada por processos internos, desejos, problemas, ansiedades. O que se passa na mente da criança determina suas atividades lúdicas; brincar é sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo que não a entendemos.
No brincar a criança está sempre acima de sua idade média, acima de seu comportamento diário. Assim, na brincadeira de faz-de-conta, as crianças manifestam certas habilidades que não seriam esperadas para sua idade. Nesse sentido, a aprendizagem cria a zona de desenvolvimento proximal, ou seja, a aprendizagem desperta vários processos internos de desenvolvimento. Deste ponto de vista, aprendizagem não é desenvolvimento; entretanto o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer (VYGOTSKY apud OLIVEIRA, 2002, p. 132).
O jogo permite a expressão ludo criativa, podendo abrir novas perspectivas do uso dos códigos simbólicos. Mas, para que estas ideias se consolidem, é importantíssimo compreender os diferentes estágios de desenvolvimento mental infantil e adequar os brinquedos às potencialidades das crianças e, sobretudo, buscar diversificá-los com o objetivo de explorar novas inteligências e áreas ainda não desenvolvidas.
É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de agir numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos (Vygotsky (1989: 109)
As brincadeiras que são oferecidas à criança devem estar de acordo com a zona de desenvolvimento em que ela se encontra, desta forma, pode-se perceber a importância do professor conhecer a teoria de Vygotsky. No processo da educação infantil o papel do professor é de suma importância, pois é ele quem cria os espaços, disponibiliza materiais, participa das brincadeiras, ou seja, faz a mediação da construção do conhecimento.
A desvalorização do movimento natural e espontâneo da criança em favor do conhecimento estruturado e formalizado ignora as dimensões educativas da brincadeira e do jogo como forma rica e poderosa de estimular a atividade construtiva da criança. É urgente e necessário que o professor procure ampliar cada vez mais as vivências da criança com o ambiente físico, com brinquedos, brincadeiras e com outras crianças.
Pelo ato de brincar, a criança pode desenvolver a confiança em si mesma, sua imaginação, a autoestima, o autocontrole, a cooperação e a criatividade, o brinquedo revela o seu mundo interior e leva ao aprender fazendo. A escola que respeitar este conhecimento de mundo prévio da criança e compreender o processo pelo qual a criança passa até alfabetizar-se, propiciando-lhe enfrentar e entender com maior tranquilidade e sabor os primeiros anos escolares poderá ser considerado um verdadeiro ambiente de aprendizagem.
O brincar intensifica a percepção infantil que por sua vez direciona seu pensar de maneira cada vez mais equilibrada, favorecendo aprendizagem ao longo do seu crescimento. Ao desenvolver suas potencialidades, a criança aprende a interagir, vencendo suas dificuldades tomando decisões nas situações conflituosas. Por exemplo, o brinquedo se torna desafio que estimula novas descobertas. O desenvolvimento é a busca do equilíbrio superior, como processo de equilíbrio constante. Através desse processo surgem novas estruturas de pensamento, novas formas de conhecimento, mas mesmo assim, as funções do desenvolvimento serão as mesmas. Para melhor entender essas relações, pode-se utilizar o seguinte exemplo: a função do lar é refugiar os seres humanos, das intempéries, mesmo se considerando contemporâneo, o homem está em constante mudança como construção de novas moradias em vários lugares, ou seja, alterando as estruturas ambientais. Para Piaget (1999), o desenvolvimento psíquico do ser humano se inicia desde o nascimento e, na fase adulta, se estabiliza. Para melhor entender esse processo, pode-se comparar o crescimento orgânico da criança, que se encontra em evolução chegando a atingir o nível estável na sua fase adulta.
O direito de brincar é, hoje, assegurado por lei. Além disso, a sociedade atual busca, em sua maioria, valorizar e respeitar a infância. Estes fatos contribuem positivamente para uma infância mais lúdica. Essa ludicidade estimula o desenvolvimento da criança em diversos aspectos. No entanto, esses benefícios propiciados pelas atividades lúdicas não se restringem aos momentos de laser da criança. Para Piaget a mente capita várias impressões e extrai o que há de comum entre elas chegando, desse modo, a abstração. Isso evidencia o fato de que expondo a criança, através de métodos lúdicos, a várias situações diferentes que envolvam o mesmo tema seria mais fácil para ela identificar as características em comum entra as situações e aprender com esta experiência.
Deste modo fica fácil perceber a importância da utilização do lúdico na escola de Educação Infantil. Embora tais métodos venham ganhado cada vez mais espaço no processo educacional existem ainda algumas instituições que, na busca por alfabetizar a criança ainda na fase da Educação Infantil acabam deixando de lado o lúdico na tentativa de alcançar os resultados esperados mais rapidamente. Como afirma Barros (2009)
Percebeu-se a grande preocupação dos professores, especialmente no final da Educação Infantil, em antecipar a alfabetização da criança, reduzindo seus espaços de brincar. Diante dessa realidade, sentiu-se a necessidade de aprofundar estudos na área. (BARROS, 2009, p.35).
Para Vygotsky a brincadeira de “faz de conta” traz grandes benefícios ao desenvolvimento infantil, entre eles está o surgimento da capacidade de abstração. Observa-se que crianças na faixa etária de Educação Infantil dificilmente conseguem dissociar a realidade física a sua volta de um que se mostre contraditório a ela. Como exemplo podemos citar a dificuldade que a maioria das crianças nessa faixa etária apresentaria se fosse levada a repetir a frase “João está em pé” se tem um colega chamado João e este está sentado em sua carteira. Quase a totalidade das crianças ao repetir a frase mudaria para “João está sentado”.
Neste sentido que Vygotsky mostra a importância da brincadeira onde a criança entra em um mundo imaginário, o “faz de conta” e cria sua realidade lúdica onde ela pode ser o motorista de um ônibus, um policial, um professor dando aulas ou um bombeiro apagando um incêndio. Esse processo imaginativo pode ser ainda mais produtivo quando as crianças brincam em grupo. A interação entre as ideias e vivências de cada um ocorre de maneira sinergética tornando a “realidade imaginada” mais complexa e desafiadora onde acordos e normas vão surgindo imitando os acontecimentos do dia a dia. Tal prática além de socializar a criança e prepará-la para lidar com diferentes situações da vida cotidiana ainda estimula a capacidade de abstração. Com isso o aluno vai, gradativamente, sendo capaz de dissociar a realidade física que o cerca das simbologias e abstrações.
.Na atividade lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade, ou seja, o que dela resulta, mas a própria ação, o momento vivido, possibilitando a quem a vivencia, momentos de encontro consigo e com o outro, momentos de fantasia e de realidade, de ressignificação e percepção, momentos de autoconhecimento e conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro, momentos de vida. O lúdico apresenta valores específicos para todas as fases da vida humana. Assim, na idade infantil e na adolescência a finalidade é pedagógica. A criança e mesmo o jovem opõe uma resistência à escola e ao ensino, porque acima de tudo ela não é lúdica, não é prazerosa. Brincar, jogar, agir ludicamente, exige uma entrega total do ser humano, corpo e mente, aomesmo tempo. A atividade lúdica não admite divisão, e as próprias atividades, por si mesmas, nos conduzem para esse estado de consciência. Se estivermos num salão de dança e estivermos dançando, não haverá lugar para outra coisa a não ser para o prazer e a alegria do movimento ritmado, harmônico e gracioso do corpo. A grande diversidade de brinquedos, brincadeiras e jogos existentes nas mais diversas culturas espalhada ao redor do globo geralmente buscam trazer experiências e vivências às crianças que as ajudem a se desenvolver e a se socializarem. Ensinam as crianças a conviver umas com as outras colaborando com os colegas quando necessário e respeitando os direitos uns dos outros bem como as normas e regras. Nesse sentido Vygotsky expõem o seguinte:
Uma criança não se comporta de forma puramente simbólica no brinquedo; ao invés disso, ela quer e realiza seus desejos, permitindo que as categorias básicas da realidade passem através de sua experiência. A criança, ao querer, realiza seus desejos. Ao pensar, ela age. As ações internas e externas são inseparáveis; a imaginação, a interpretação e a vontade são processos internos conduzidos pela ação externa. (VYGOTSKY, 1991, pg. 78). 
Deste modo a brincadeira mostra-se como importante ferramenta que propicia à criança essa possibilidade de experimentar uma experiência parecida, até certo ponto, com a realidade onde pode assimilar, criar e recriar valores sem expor-se aos riscos trazidos pelas experiências reais que serão experimentadas na vida adulta.
Vygotsky complementa expondo que “a essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no pensamento e situações reais” (VYGOTSKY, 1991, p. 81).
A espontaneidade das atividades lúdicas onde o professor não pressiona por resultados permitindo que a criança erre e sinta o prazer de aprender por suas próprias experiências, fazendo amizades, ajudando o colega e sendo ajudada também, se socializando e se desenvolvendo, experimentando e aprendendo. São estes resultados que se almeja ao integrar atividades lúdicas na Educação Infantil. São esses fatores que contribuem amplamente para o desenvolvimento psicomotor, intelectual, físico, mental e social da criança. E são esses fatores também que vão contribuir para que esta criança seja, no futuro, um adulto mais humanizado e socializado. Ainda neste âmbito Barros enfatiza que o momento lúdico deve ser percebido como uma atividade essencial e potencializadora do desenvolvimento, e que proporciona à criança durante seu processo a capacidade de ler o mundo adulto, opinando e criticando-o.” (BARROS, 2009, p.54-55). 
A autora evidência a importância de enxergar a ludicidade como ferramenta que permite à criança interagir com o mundo adulto, deste modo ela pode inventar experiências imaginárias que a ajudaram a entende-lo.
através desse Projeto de Intervenção Pedagógica com o tema: O lúdico na Educação Infantil: Brincando eu aprendo, uma vez que no contexto ensino aprendizagem a Educação Infantil nos tempos atuais deve estar sempre atenta e a procura de estratégias capazes de garantir o cuidar e o educar da infância, uma vez que a criança não pode ser considerada como um adulto em miniatura devendo ser respeitada sua faixa etária e para isso faz-se necessário a intervenção da ação lúdica tendo em vista atender as necessidades do corpo e mediar o desenvolvimento sociocultural das crianças, assegurando o tripé da educação infantil nessa etapa que é o direito de brincar, cuidar e educar. Segundo Zaffalon.
 “A ludicidade está intrínseca no ser humano desde a pré-história. O ato de brincar é a mais pura forma da criança se expressar, é brincando que ela expressa o que está sentindo e também interioriza o mundo ao seu redor[...]’’. 
Nesse sentido, entende-se que o homem por ser um ser social ao nascer, já está inserido em sociedade que é a família, assim convive num ambiente que lhe favorece ou não a expressão dos sentimentos através das brincadeiras e com isso a criança reproduz no brincar o seu contexto social. Dessa forma entende-se que a escola tem o dever social de ampliar e favorecer esse aprendizado com os jogos infantis e atividades lúdicas no processo do desenvolvimento infantil, onde o jogo torna-se elemento estimulador e motivador das habilidades motoras, afetivas e cognitivas da criança , sendo também instrumento para o desenvolvimento integral da criança, pois segundo Vygotsky (1987)
De acordo com Nunes, “a ludicidade é uma atividade que tem valor educacional intrínseco, mas além desse valor, ela tem sido utilizada como recurso pedagógico”. As atividades lúdicas correspondem a um impulso natural da criança, e neste sentido, satisfazem uma necessidade interior, pois o ser humano apresenta uma tendência lúdica; O lúdico é considerado prazeroso, devido a sua capacidade de absorver o indivíduo de forma intensa e total, criando um clima de entusiasmo. É este aspecto de envolvimento emocional que o torna uma atividade com forte teor motivacional, capaz de gerar um estado de vibração e euforia. Em virtude desta atmosfera de prazer dentro da qual se desenrola, a ludicidade é portadora de um interesse intrínseco, canalizando as energias no sentido de um esforço total para conseguir seu objetivo. Portanto, as atividades lúdicas são excitantes, mas também requerem um esforço voluntário. Temos que valorizar o lúdico muito mais em sala de aula, munindo os profissionais para que possam interagir no processo, assim como usá-lo para que possa ajudá-lo na construção dos conhecimentos. Para que esta construção venha dar certo e o objetivo alcançado é necessário que o professor desenvolva com os alunos um processo de ensino e aprendizagem criativo e desafiador. Em todas as fases da vida do ser humano enquanto criança, jovem e adolescente as brincadeiras se faz presente. Brincar não é coisa só de criança pequena, engana-se a escola que faz esta divisão lúdica entre criança, jovem e adulto. A criança brinca, porém o jovem já não brinca tanto, pois está chegando o momento de começar a trabalhar e a ter responsabilidade. Ao mesmo tempo, o adulto não brinca mais porque brincadeira é coisa de criança. De uma maneira ou de outra precisamos brincar, com algum jogo, sonhar, fantasiar para vivermos melhor. As atividades lúdicas ajudam na motricidade da criança, e segundo Weiss (1997), através do brinquedo a criança inicia sua entrada na sociedade, aprende a conviver com os outros e se situar no mundo, a criança se exercita, desenvolve seu lado emocional e afetivo, bem como algumas áreas do domínio cognitivo, como a capacidade de síntese. Esta atividade promove aprendizagem, seja dentro ou fora da escola, e enquanto a criança brinca, aprende de forma prazerosa, o que antes era difícil, e possibilita ao educador um ambiente de prazer, pois a criança passa a gostar do método usado e deixa de badernas inconsequentes em sala de aula. Para isso, o Referencial Curricular Nacional (1998), da Educação Infantil, deixa de forma sucinta que o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. A partir disso, porque muitos educadores nem mesmo conhecem o significado da palavra lúdico, já os PCNs demonstram a importância da ludicidade, quando aborda que a criança se desenvolve a partir do jogo. 
De acordo com Santos (2000) os profissionais de educação e os pais necessitam ter clareza do real significado dos brinquedos e/ou jogos que são necessários para as crianças, e saibam que eles são de grande contribuição no desenvolvimento das habilidades, do aprender e brincar. Mas para isso é necessário que tanto a família quanto os locais que cuidam de crianças desenvolvam maneiras propicias, que possibilite a aplicação de métodos educativos que chamem a atenção da criança e que ela se sinta atraída por eles.
Se os profissionais tivessem consciência da finalidade que o brincar é, trabalhariam maisusando esse método, pois, segundo Neves (2002) a criança ou mesmo o jovem opõe uma resistência à escola e a forma de ensino, porque ela não é lúdica, não dar nenhum prazer. Para isso, até o Referencial Curricular Nacional (1998), para a Educação Infantil, deixa de forma sucinta que o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Então, porque muitos educadores nem mesmo conhecem o significado da palavra lúdico, se os PCNs demonstram a importância da ludicidade, quando abordam que a criança se desenvolve a partir do jogo. 
Santos (1997) e Kishimoto (1999) afirmam que, a formação lúdica possibilita ao educador conhecer-se como pessoa, saber de suas possibilidades, desbloquearem resistências e ter uma visão clara sobre a importância do jogo e do brinquedo para a vida das crianças, do jovem e do adulto. No entanto, muitos educadores nem se quer sabem a respeito da ludicidade e ficam estagnados numa pedagogia reprodutora de conhecimento, porém muitos educadores procuram nas atividades lúdicas subsídio necessário para a prática pedagógica ideal. Ao brincar, a criança se expressa voluntariamente, faz uso da sua imaginação e criatividade, atividades lúdicas que futuramente permitirá ela assumir e desenvolver sua personalidade e autonomia. Atualmente a sociedade está modernizada com o avanço da tecnologia, e isso, tem distanciado ás crianças da rua, onde elas têm a oportunidade de interagir e se socializar através das brincadeiras, pois é na rua que a criança tem oportunidade de correr livremente, criar de forma espontânea suas ideias e se socializar umas com as outras. Nas palavras da autora: Brincar na rua é um aprendizado e uma oportunidade para a criança interagir com outros parceiros e desenvolver jogos nos quais a atividade física predomina.
A ludicidade e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. Os jogos e as brincadeiras são por si só uma situação de aprendizagem. As regras e a imaginação favorecem à criança comportamentos além dos habituais. Nos jogos ou brincadeiras a criança age como se fosse maior do que a realidade, e isto, contribuem de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento. Os jogos têm sua função educativa, didática sistematizadora, pois para jogaras crianças precisam respeitar as regras, decidir, sentir a necessidade de pensar para resolver a sua estratégia. Seja qual for à brincadeira por mais simples que pareça ajudará a criança no seu desenvolvimento, visando sempre o processo de aprendizagem de cada um, dando oportunidade para que isso ocorra de forma simples e espontânea, pois a brincadeira para a criança tem um sentido próprio e por isso, deve ser um momento de divertimento e prazer.
Winnicott (1975) nos relata que a criança para crescer com saúde e ter um bom relacionamento grupal e social é necessário que brinque: “O brincar facilita o crescimento e, portanto a saúde; o brincar conduz aos relacionamentos grupais.” (WINNICOTT 1975, pág. 70).
Se as crianças não tiverem a liberdade para se expressar e usarem a criatividade, dificilmente poderão desenvolver sua autonomia e personalidade própria, pois estarão presas às regras e exceções, que limitarão sua capacidade de criar e o espaço para se desenvolverem. Para a autora Kishimoto (1999, pág. 11) “portadora de uma especificidade que se expressa pelo ato lúdico, à infância carrega consigo as brincadeiras que se perpetuam e se renovam a cada geração”. Portanto, a forma como a criança se expressa brincando é única e varia de acordo com cada ambiente, espaço e cultura, mas permanece a importância que ela tem, para o crescimento saudável e uma forma de aprendizado através da espontaneidade e criatividade de cada criança ao brincar.
Podemos perceber que cada um brinca e extrapola seus sentimentos e emoções de algum jeito, mas somente as crianças conseguem experimentar o mundo através deste simples e poderoso ato. Criança brinca para compreender o mundo, e baseando-me nesta afirmativa posso declarar que lazer é qualidade de vida e também um direito, pois sem o lazer seríamos como mortos vivos. Foi incluída da Declaração das Nações Unidas dos Direitos da Criança em 1959, que toda criança tem direito ao ato de brincar. Santos (1999, p.12) também confirmam que brincar é viver. Costumamos a identificar a alegria expressa no rosto de uma criança, quando a vemos brincando, correndo, saltando ou até mesmo rolando. Podemos então perceber que as crianças deste cedo são mergulhadas num contexto social. Esta atitude de desvalorização do brincar atinge não somente pessoas leigas mais próximas das crianças, mas também as instituições voltadas para eles, como creche e escolas de Educação Infantil. Neste espaços o brincar é muitas vezes desvalorizado em relação a outras atividades. 
A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA. 
Vygotsky (1984) atribui relevante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil. É brincando, jogando que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e de entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos. A criança, por meio da brincadeira, reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu próprio pensamento. A linguagem, segundo Vygotsky (1984), tem importante papel no desenvolvimento cognitivo da criança à medida que sistematiza suas experiências e ainda colabora na organização dos processos em andamento. De acordo com Vygotsky (1984, p.97), A brincadeira cria para as crianças uma "zona de desenvolvimento proximal" que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível atual de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz. Por meio das atividades lúdicas, a criança reduz muitas situações vividas em seu cotidiano, as quais, pela imaginação e pelo faz-de-conta, são reelaboradas. Esta representação do cotidiano se dá por meio da combinação entre experiências passadas e novas possibilidades de interpretações e reproduções do real de acordo com suas afeições, necessidades, desejos e paixões. Estas ações são fundamentais para a atividade criadora do homem. Tanto para Vygotsky (1984) como para Piaget (1975), o desenvolvimento não é linear, mas evolutivo e, nesse trajeto, a imigração se desenvolve. Uma vez que a criança brinca e desenvolve a capacidade para determinado tipo de conhecimento, ela dificilmente perde esta capacidade. É com a formação de conceitos que se dá a verdadeira aprendizagem e é no brincar que está um dos maiores espaços para a formação de conceitos. Negrine (1994, p.19) sustenta que as contribuições das atividades lúdicas no desenvolvimento integral indicam que elas contribuem poderosamente no desenvolvimento global da criança e que todas as dimensões estão intrinsecamente vinculadas: a inteligência, a afetividade, a motricidade e a sociabilidade. Essas qualidades são inseparáveis: sendo a afetividade a que constitui a energia necessária para a progressão psíquica, moral, intelectual e motriz da criança. Brincar é sinônimo de aprender, pois o brincar e o jogar geram um espaço para pensar, sendo que a criança avança no raciocínio, desenvolve o pensamento, estabelece contratos sociais, compreende o meio, satisfaz desejos, desenvolve habilidades, conhecimentos e criatividade. As integrações que o brincar e o jogo oportunizam favorecem a superação do egocentrismo, desenvolvendo a solidariedade e a empatia, e introduzem, especialmente no compartilhamento de jogos e brinquedos, novos sentidos para a posse e o consumo.O brincar precisa ser uma pratica reconhecida por pais e professores, pois o reconhecimento da relevância deste na vida do infantil é condição essencial para o desenvolvimento da criança criativa, de sua autoestima positiva, e da criança segura e equilibrada.(TELES, 1997, p.20). Desse modo, em se tratando de desenvolvimento infantil, é necessário também elencar os cinco estágios de desenvolvimento mental da criança. Piaget (1975) as classifica como: sensório-motora (nascimento aos 2anos), fase pré-operatória que compreende o pensamento simbólico (2 anos aos 4 anos) e o pensamento intuitivo (4 anos aos 7anos), fase das operações concretas (7 anos aos 12 anos) e das operações formais vai dos 12 anos em diante. Piaget (apud Teles, 1997, p.26) designa como fase sensório-motora (0 a 2anos) quando:a criança desenvolve o que ele chama de esquemas circulares, pois o bebê, ao descobrir sua capacidade, volta a repetir sempre o movimento. No primeiro mês, ele apenas exerce os reflexos; de 1 a 4 meses, coordena os reflexos e reações; de 4 a 8 meses, repete, intencionalmente, as reações que produzem resultados interessantes; de 8 a 12 meses, distingue os meios dos fins; de 12 a 18 meses, faz experimentação ativa; de 18 a 2 anos, adquire a capacidade de reagir e pensar sobre objetos e acontecimentos que não são imediatamente observáveis. A atividade lúdica é um instrumento que possibilita as crianças a aprenderem relacionar-se com outros, promove o desenvolvimento da linguagem, da concentração, consequentemente gerando uma maturação de novos conhecimentos. O eixo da infância é o brincar, sendo um dos meios para o crescimento, e por ser um meio dinâmico, o brinquedo oportuniza o surgimento de comportamentos, padrões e normas espontâneas. Caracteriza-se por ser natural, viabilizando á criança uma exploração do mundo exterior, quanto interior. Através dos brinquedos algumas carências das crianças são satisfeitas, mas tais necessidades vão progredindo no decorrer do seu desenvolvimento. O educador deve proporcionar o envolvimento da criança em brincadeiras, as mais diferentes possíveis, possibilitando, desta forma, o seu processo de inclusão, de socialização e desenvolvimento sociocultural. A ludicidade é um grande laboratório para o desenvolvimento integral da criança, que merece atenção dos pais e dos educadores, pois é através das brincadeiras que a criança descobre a si mesmo e o outro, além de ser um elemento significativo e indispensável para que a criança possa aprender com prazer, funcionando como exercícios úteis e necessários à vida. O jogo simbólico, é importante, é na infância que inicia-se o fantasiar, fazendo um paralelo do mundo real com o imaginário. Devido à realidade ser difícil em ser assimilada e aceita, a criança cria seu próprio universo, onde encontra-se resoluções para tudo, através de seus personagens imaginários, super-heróis, princesas, fadas, monstros, bruxas, entre outros, atribuindo seus próprios sentimentos nos brinquedos e histórias.
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO 
Tema e linha de pesquisa 
 
A Importância do Lúdico na Educação Infantil é o tema abordado, acredita-se que na escola a ludicidade pode ser vista como um instrumento capaz de estimular a criança a situações favoráveis de aprendizagem. Pode também ser intendida como forma geral de expressão de domínios espontâneos e envolventes expressas através de jogos, brincadeiras e brinquedos assuntos corriqueiros na vida crianças em idade pré-escolar. O tema está relacionado aos eixos estudados nas disciplinas durante o curso de pedagogia, dessa maneira podemos compreender que os profissionais da área da educação precisam dos conhecimentos adquiridos. 
Justificativa 
O Lúdico é algo prazeroso que leva a criança a aprender de forma divertida, sempre buscando, pesquisando, construindo, perguntando, dando ao oportunidade de expressar sua criatividade, pois estamos em uma época onde o construtivismo faz parte da realidade educacional, embora muitos professores ainda não trabalhassem tais realidades vivenciando o tradicionalismo. A brincadeira deve está sempre presente na vida da criança, seja no seu campo social, emocional e cognitivo, visto que, lhe ajuda em suas relações com as demais crianças, favorecendo suas relações afetivas e, sobretudo, contribui para facilitar sua aprendizagem e desenvolvimento. 
Problematização 
 
 O interesse em desenvolver esta pesquisa nasceu da necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre as oportunidades de aprendizagem que o brinquedo e os jogos podem ofertar. Nessa fase as brincadeiras e os jogos são excelente ferramentas para desenvolver a aprendizagem dos conteúdos, então indaguei Por que os professores das escolas as quais pude conhecer as realidades da educação infantil não utilizam jogos e brincadeiras para desenvolver a aprendizagem dos seus alunos. Percebi que as práticas eram tradicionais, pois haviam poucas brincadeiras e muitos conteúdos e escrita, sem a valorização das atividades lúdicas. 
 
Objetivos 
Utilizar a ludicidade como forma de aprendizado mutuo entre aluno e professor.
Possibilitar alternativas de trabalhos.
Apresentar contribuições no processo de ensino-aprendizagem através de jogos e brincadeiras.
Descrever a importância de se trabalhar a ludicidade na Educação Infantil, e como ela pode ser trabalhada em sala de aula. Estimular o trabalho em grupo;
Incentivar o trabalho em equipe;
Promover o hábito de brincar.
Ampliar as possibilidades expressivas nas brincadeiras, jogos e demais situações de interação.
Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com outros.
Conteúdos 
 
Português, matemática, ciências, geografia, história, artes. 
Processo de desenvolvimento 
 
Utilizarei, cadeiras, cds, anel, cartaz com figuras, Dança das cadeiras: crianças acima de 04 anos pode brincar, pode ser no pátio ou em sala de aula, onde ira trabalhar, estimulo, atenção, concentração, movimento e ritmo, no máximo seis crianças
Como brincar: coloque as cadeiras em círculo, sendo o número de assentos seja menor do que o de participantes. Coloque uma música para tocar onde todos os jogadores dancem ao redor. Quando a música parar cada um deve tentar ocupar um lugar. A criança que não conseguir deverá sair do jogo levando consigo uma cadeira.
O vencedor será aquele que conseguir sentar na última cadeira.
Passa anel: criancas acima de 06 anos, pode ser em sala de aula ou pátio, onde ira estimular a criatividade, atenção, imaginação.
Como brincar: Antes da brincadeira começar, um dos participantes e escolhido para passar o anel. O restante do grupo forma uma fila e todos com as mãos unidas e entreabertas, como uma concha. O participante escolhido ficara com o anel dentro da mão e com o mesmo posicionamento do resto do grupo, ele deve passar a mão dele por dentro da mão de cada participante. Em um determinado momento ele escolhe um dos jogadores e deixa o anel cair nas mãos dele sem que o resto do grupo perceba. Depois ele deve passar pelo menos uma vez pela fila inteira novamente para que ninguém desconfie onde está o anel. Depois disso ele deverá escolher outro participante que não esteja com o anel e este devera adivinhar onde o anel está. Se errar será eliminado do jogo e chamara outro participante do mesmo modo até acertar.
Contação de história com cartaz: Acima de 04 anos, pode ser em sala de aula ou pátio, ira estimular a imaginação, curiosidade, e atenção.
Como brincar: O educador colocara as crianças sentadas no chão em círculos e ele dentro começando a contar a história sendo que ao mesmo tempo usara muito a expressão facial e vocal a criatividade ficara por conta do educador. Ao mesmo tempo mostrando o cartaz com figuras sobre a história, a cada trecho contado levantara o cartaz onde condiz com cada trecho e fará perguntas dentro das figuras mostradas, isso ajudara muito o educador no processo pedagógico em questão de memorização no texto trabalhado e também interpretação da leitura 
Tempo para a realização do projeto 
 	 
O tempo gasto seria durante todo ano letivo pois será um projeto continuo e favorável em todas as aulas dependendo da faixa etária. Cada brincadeira citada acima usara uma aula dependendo até mais.Recursos humanos e materiais 
Usei diversas pesquisas e acervos da internet, planos de aulas meus usados durante meu estagio, materiais utilizados com ajuda da própria escola realizado o estágio e outros adquiridos com recursos próprios.
Avaliação 
 
Avaliação será através da observação dos níveis de aprendizagem dos alunos e linha de dificuldade de cada um, buscando formas de melhor método de ensino.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
Ao longo deste trabalho, buscou-se levantar questões relevantes à prática das brincadeiras lúdicas na Educação Infantil. Considera-se que a pesquisa realizada propiciou entendimento à pesquisadora quanto à relevância de se empregar atividades lúdicas em sala de aula de Educação Infantil, mas sempre com metas estabelecidas. A discussão aqui proposta visou ressaltar a importância de que as atividades voltadas para crianças de 0 a 5 anos não tenham caráter compensatório. Isso se faz necessário dizer, ainda que o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil deixe nítida a concepção de escola, enquanto ambiente de desenvolvimento social e cognitivo, pois a concepção de infância é historicamente recente, conforme apontam os estudos de Áries (1978), e ainda há sociedades que não olham as crianças com o olhar que elas merecem. É evidente que não é o caso do Brasil, em que de modo geral se tem uma educação infantil que mescla o cuidar e o educar, conforme comenta o RCNEI (BRASIL, 1998). Também se discutiu a importância das atividades lúdicas na educação infantil, visto que permitem um desenvolvimento mais amplo, global, contribuindo para uma visão de mundo pautada em elementos reais, concretos, ainda que partam da fantasia. Entendo que o educador é um organizador do tempo, do espaço, das atividades, dos limites, das certezas, do dia a dia da criança em seu processo de construção do conhecimento. Sem dúvida, a utilização de jogos e brincadeiras na educação escolar mostrando fortes aliados do professor ajudando na tarefa de tornar o processo ensino aprendizagem agradáveis e acima de tudo mais frequente. As atividades lúdicas auxiliam na descoberta da criatividade, de modo que a criança se expresse, analise, critique e transforme a realidade a sua volta. A partir da análise das respostas dos sujeitos da pesquisa, ficou nítida a valorização dessas atividades, tanto por parte da coordenadora, como da professora. No entanto, ressalta-se que é preciso entendimento sobre o direcionamento de tais atividades. É o professor quem deve conduzir o aluno e as atividades a serem realizadas. Por fim, resta dizer que o lúdico permite novas maneiras de a criança se desenvolver, associado a fatores como: capacitação dos profissionais envolvidos, infraestrutura, pode-se obter uma educação de qualidade, capaz de ir ao encontro dos interesses essências à criança, pois as atividades lúdicas não são somatórias, mas sim fazem parte do processo de aprendizagem.
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