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Fundamentos do Direito Público

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Fundamentos do Direito Público:
Sociedade: origem, conceitos, teorias naturalistas e contratualistas. 
Estado. Poder. Poder Político.
A vida humana é essencialmente uma experiência compartilhada. A vida impõe, portanto, 
a formação de grupos sociais. Exceção São Tomás de Aquino.
Origem e Teoria:
1) Naturalista: formação natural, devido à necessidade de conviver em grupo. 
Aristóteles, Cícero e São Tomás de Aquino.
O homem nasce assim.
2) Contratualista: Todos mesma corrente, cada um com a sua visão dela.
• Platão: O que agrupa são os interesses que as pessoas tem entre si.
• Thomas Hobbes (Leviatã): O homem é mau, a sociedade que o coloca nos eixos. 
Homem entrega sua liberdade ao príncipe autoritário. (Homem é mau e a sociedade 
concerta ele).
• Rosseau: Homem vive originalmente livre e feliz, em contato com a natureza. 
Sacrifica sua felicidade pelas vantagens da convivência em sociedade. Para lograr 
dos benefício tinha feito o “contrato social”. (O homem bom faz um sacrifício para viver em 
sociedade a sociedade é criada por coisas boas).
• Locke (propriedade) e Montesquieu (o Espírito das leis): O homem é fraco, 
levando-o ao isolamento (estado primitivo). Precisa de outras pessoas para 
combater os mais fortes - vida em sociedade - o homem não vive só, o que gera a 
existência de regras. (poder aparece para punir quem não cumpre as regras). - (Locke: se agrupa 
por causa da propriedade).
Poder: é uma relação entre atores, na qual um ator induz outros atores a agirem de um 
modo que, em caso contrário, não agiriam. (Robert Dahl).
Brasil: grupos de pessoas organizado sob determinadas regras, grupo social pertencente 
a uma espécie chamada Estado. (Estado é um grupo social, outros grupos sociais por exemplo: 
família, escola, trabalho...)
Poder Político: 
!
! -características: 
• Mantêm-se com o uso da força.
• Reserva para si seu uso exclusivo.
• Não reconhece poder interno superior ao seu.
• Não reconhece poder externo superior ao seu (é soberano). (Soberania 
Nacional).
Descumprimento das regras pelo Estado. 
(Se o Estado erra ele tem que ser punido pois o Estado também se submete as regras - estamos falando de 
um Estado democrático no caso. Uma ditadura não necessariamente obedeceria essas regras).
(Exemplo o caso Maria da Penha onde o Brasil foi julgado por corte internacional)
Três Exceções para o homem viver só: (como o caso de São Tomás de Aquino)
• Eremitas (“homem santo”)
• Alienação Mental
• Acidente (mala fortuna) (como por exemplo se perder na selva, ou um náufrago...)
Sociedade Política: Estado, Formação e Elementos.
Classificação quanto a finalidade (Dallari):
- Sociedade de fins particulares: finalidade definida, voluntariamente escolhida por seus 
membros. Sua atividade visa ao objetivo que inspirou sua criação. Exemplo: empresa.
- Sociedade de fins gerais: Perseguem fins indeterminados e genéricos. Cria condições 
necessárias para que os indivíduos e as demais sociedade, consigam atingir seus fins 
particulares. Exemplo: família.
- Sociedade política: Com fins gerais, integram todas as atividades sociais que ocorrem 
em seu âmbito. Ocupa-se da totalidade das ações humanas. Responsável pelo bem 
comum ou interesse público. Sociedade política é o Estado.
• O Estado é uma sociedade política que tem na finalidade o bem comum dos seus 
cidadãos.
• Estado: Ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado 
em determinado território. Soberano: só ele manda no território dele. Estado precisa de leis
Elementos básicos (para que exista o Estado):
1) Povo: elemento humano. Todo indivíduo fixado a um território Estatal, em 
caráter permanente e tem capacidade eleitoral aquele que pode votar(veículo 
jurídico-político com Estado). População: Expressão numérica, demográfica do 
conjunto de pessoas que vivem em um território.
2) Território: Elemento geográfico. Extensão de terra em que o Estado atua. 
Formado pelo solo, subsolo, ar, água e águas territoriais. (Mar territorial: 12 mil 
milhas para frente, depois é auto mar).
3) Poder:
• Principio da extraterritorialidade: excepcional (excessão) aplicação da lei brasileira a 
fatos ocorridos no estrangeiro.
• Exemplos Extraterritorialidade:
• Embarcações e aviões públicos brasileiros ou a serviço onde quer que se encontrem 
são território brasileiro por ficção.
• Embarcações brasileiras (com bandeira brasileira) quando estiverem em território 
brasileiro ou em alto mar ou aeronaves privadas quando se acharem no espaço 
aéreo correspondente.
• Passagem inocente: Embarcação de natureza privada, qualquer que seja sua 
nacionalidade, possui o direito de atravessar o mar territorial brasileiro, desde que não 
ameace ou perturbe a paz, a boa ordem e a segurança do Brasil.
Poder social, Poder Jurídico. Estado Democrático de Direito.
• Poder social: O poder é eminentemente social.
• Poder Jurídico: O poder é limitado pelo direito.
Constituição Federal: Título I - Dos princípios fundamentais:
art. 1°: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados, 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem 
como fundamentos:
(...)
Parágrafo Único: Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes 
eleitos ou diretamente, nos termos dessa Constituição.
art. 14: A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto, 
secreto, com igual valor para todos, e, nos termos da lei mediante:
I- Plebiscito.
II - Referendo
III - Iniciativa Popular
(...)
• Brasil: Estado democrático de Direito - Estado se submete ao poder judiciário. Estado 
de direito é limitado pelo direito (caso ele cometa erros).
• Estado Democrático: democracia (poder do povo - art. 1°, Parágrafo Único, CF).
• O povo participa do poder: 
! 1- Voto
! 2- Plebiscito
! 3- Referendo
! 4- Iniciativa Popular
• Plebiscito: Uma decisão muito importante para país, deve ouvir a população, lei ou ato 
administrativo. (Antes da existência da lei). Lembrando nesse caso que é só uma 
consulta a população não tem força obrigatória.
• Referendo: Também questão importante para o povo, para uma lei. (Depois da 
existência da lei). Exemplo: Estatuto do desarmamento, a população não concordou que 
determinado artigo participasse desse lei, portanto ela não faz parte desse estatuto. 
Caso a população houvesse concordado com o artigo ele estaria participando.
• Congresso decide se haverá o plebiscito, existem alguns casos previstos pela CF onde 
é obrigatório.
• Iniciativa popular: Poder legislativo é que faz a lei. É a possibilidade da população 
tomar a iniciativa de fazer uma lei. Vai apresentar projeto que irá seguir todos os 
tramites de uma lei. Alguns requisitos: tem que ser assinado por pelo menos 1% do 
eleitorado do Brasil, esse 1% tem que estar dividido pelo menos em 5 Estado, em cada 
Estado deve corresponder a pelo menos três décimos do eleitorado (ou seja, bem difícil 
de conseguir...). Exemplo: Lei da fixa limpa. Crime hediondo da escritora de novela...
Estado Absolutista. Constitucionalismo. Estado Liberal. Estado Social.
• Estado absolutista: prática política criada na Europa, a partir do século XV, que 
defendia o poder total na mão dos reis.
• Estado liberal: Contraposição ao Estado absolutista, pelo qual o Estado tem poderes e 
funções limitadas. Tem como fundamento a defesa da liberdade individual. Conjunto de 
princípios e teorias políticas que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade 
política e econômica. (divisão dos poderes, liberdade, poder não está na mão de uma pessoa só).
• Constitucionalismo: movimento social, político e jurídico a partir do qual emergem as 
Constituições. Envolve a necessidade de uma Constituição escrita para limitar o poder e 
garantir a liberdade.Pelo constitucionalismo clássico ou liberala constituição deve 
prever o que o Estado não pode fazer.
Marcos Históricos: 
• Magna Carta de 1215 da Inglaterra, feita pelo rei João sem terra. (muitos impostos. 
magna carta acordo para diminuir o poder do rei, primeira idéia de constituição que 
apareceu).
• Constituição Norte-americana de 1787 e constituição francesa de 1791
• Brasil 1808: vinda da corte portuguesa para o Brasil e volta de D. João VI à Portugal 
(1821), tornando-se Monarquia Constitucional. Declarada independência em 
07/09/1822, por D. Pedro I e em 1824 nasceu primeira CF.
• Estado social: A preocupação começou com aquilo que o Estado deve fazer é 
proporcionar. Visa garantir maior eficácia à CF.
Separação dos poderes, sistema de freios e contrapesos, constituição, supremacia 
constitucional, Poder Constituinte, garantia dos direitos individuais.
• Separação dos poderes (Montesquieu) as funções de legislar, administrar e julgar 
devem pertencer a autoridades distintas e independentes, que se controlem 
mutuamente. (independentes mais harmônicas entre si - poderes).
• Constituição Federal: Norma jurídica fundamental superior ao Estado, definindo sua 
estrutura e garantido direitos aos indivíduos. Todas as demais leis, atos administrativos, 
sentenças, estão abaixo da CF. Por isso, disse que é o fundamento de validade de 
todas as normas do ordenamento jurídico supremacia da Constituição.
• Poder Constituinte Originário: Poder para se fazer a primeira ou uma nova CF. Quem 
faz a CF (CF/88 - Assembléia de Representantes do Povo). (Poder para alterar CF são 
emendas).
• Direitos Individuais: os direitos fundamentais estão inseridos na CF e são cláusulas 
pétreas, ou seja, não podem ser alteradas nem por Emendas. Exemplos: 
• Princípio da igualdade (art 5°, “caput”)
• Princípio da Legalidade (art 5°, II)
• Direito à vida (“caput”)
• Direito de resposta (art 5°, V).
Art. 60 - §3 ou 4: fala sobre as cláusulas pétreas (que não podem ser abolidas). 
Principio da igualdade: pessoas iguais são tratadas iguais, pessoas diferentes são tratadas diferentes na 
medida de sua desigualdade.
Poder executivo, legislativo e judiciário. Funções típicas e atípicas.
Poder Executivo:
• Função típica: Prática de atos de chefia de Estado e de governo e atos da 
administração.
• Composição: Esfera Federal (presidente); Estadual (governador) e Municipal 
(prefeito)
• Função atípica de natureza legislativa: MP (ad. 32) pelo Presidente. (medida 
provisória com força de lei mas só funciona por um tempo - em caso de urgência ou relevância)
• Função atípica de natureza jurisdicional: Aprecia defesas e recursos 
administrativos. (multas detran, recorre administrativamente).
Poder Legislativo:
• Função típica: elaborar leis.
• Legislativo Federal: Congresso Nacional composto por duas casas: CD e SF
! (Câmaras dos deputados (deputado) e Senado Federal (senadores)).
! Sistema bicameralista. (Porque tem duas casas).
• Legislativo Estadual (assembléias); Distrital (câmera distrital); Municipal (câmaras 
municipais (vereadores)).São unicâmaras.
• Função atípica de natureza executiva: organiza seus serviços internos.
• Função atípica de natureza jurisdicional: SF julga Presidente nos crimes de 
responsabilidade (arts 52, I e 86 CF).
Poder Judiciário:
A justiça se divide em Comum e Especializada.
(Para saber onde se colocará um caso (em qual justiça irá entrar), ver primeiro se pertence a justiça 
especializada, se não for da especializada é da comum.)
A Justiça Comum pode ser Estadual (residual) ou Federal (art 109 CF).
(Para saber em qual entrar ver se é da justiça Federal, todos os casos dela estão listados no art. 109 CF, se 
não for é justiça Estadual)
• 1° grau: Juiz de direito (Estadual) e Juiz Federal (Federal).
(proferem decisões: Sentenças - Podem rever fatos e recursos).
• 2° grau: TJ (Estadual) e TRF’s (Federal). 
(TJ - Desembargadores - proferem decisões: acórdão - podem rever fatos e recursos)
• STJ e STF
(STJ: não pode rever fatos - recebe recurso - violação a lei Federal, ex: CC, C. Penal...)
(STF: Violação a CF - só chega como recurso)
(STJ e STF: ministros - proferem decisão: acórdão)
• Justiça Especializada:
1- Justiça do trabalho (relação de emprego). Juiz do Trabalho, TRT (2° instância) e TST 
(seria como STJ - STF entra aqui caso seja acionado por uma violação a CF).
2- Justiça Eleitoral (eleições). Juiz Eleitoral, TRE e TSE (seria como STJ - STF entra 
aqui caso seja acionado por uma violação a CF).
3- Justiça Militar (policiais militares nos crimes militares). Juiz Militar, TRM e STM (seria 
como STJ - STF entra aqui caso seja acionado por uma violação a CF). (Policial militar 
também)
• Juizados Especiais. 
(Fazem parte da justiça comum. Quando é uma causa de baixa complexidade. São mais rápidas. Juizado 
especial civil (JEC): quando valos não for superior a 40 salários mínimos pode entrar, até 20 salários 
mínimos não precisa de advogado. Juizado especial federal (JEF), valor de causas inferior a 60 salários 
mínimos. Juizado especial criminal (JECRIM), causas que a pena máxima prevista para aquele crime seja 
até 2 anos.)
(Juízes de 1°grau - 2° instância: turmas recusais e não tem “3°” grau, não pode ir para o STJ mas se tiver 
ofensa a CF pode ir para o STF).
Dois grandes ramos do Direito: Público e privado. 
Estado: Pessoa jurídica de direito Público e privado. 
As atividades que definem a incidência do direito público ou privado:
Atividades dos particulares: atribuídos pela CF como direito subjetivo e as que não 
tendo sido reservadas ao Estado, lhe são facultadas. Exemplo: manifestação do 
pensamento, locomoção, reunião, exploração econômica (Art. 170, Parágrafo Único), etc.
Exploração pelo Estado de atividades dos particulares: A CF reserva aos particulares 
a exploração de atividade econômica, mas permite que o Estado intervenha no domínio 
econômico quando justificada pela segurança nacional ou por relevante interesse coletivo 
(Art. 173). Sua exploração pelo Estado se faz sempre no regime do direito provado. 
(quando Estado abre uma quitanda por exemplo - é direito privado).
Atividades Estatais: O Estado desenvolve apenas as atividades que a ordem jurídica lhe 
atribui, estando proibido de fazer o que a CF ou leis não autorizam expressamente.
Classificação, atividades instrumentais e atividades fim, que se subdivide em:
• Atividades de relacionamento com outros países.
• Atividades de controle social (legislativa, executiva e judiciária - princípio da inércia) 
(princípio da inércia: judiciário inerte, só se manifesta se provocado)
• Atividades de gestão administrativa (prestação de serviços públicos - 
descentralização)
• Prestação de serviços sociais, emissão de moeda. (assistência social, saúde, educação - 
não precisa delegar para privado ex: FMU privado, USP público).
Princípios gerais de Direito Público - Dicotomia entre direito público e privado
Os princípios são parte integrante do ordenamento jurídico - são idéias centrais de 
um sistema, ao qual dão sentido lógico e harmonioso, permitindo a compreensão do 
sistema jurídico.
Auxiliam na interpretação das regras, preenchem lacunas e servem para distinguir Direito 
Público e Direito Privado.
No direito público os princípios revelam relevância ainda maior, pois há muitas lacunas.
1- Autoridade Pública: os interesses públicos são realizados pelo Estado (no direito 
privado o interesse é titularizado pelo particular). O interesse público prevalece sobre o 
privado.
A autoridade se manifesta:
a) Impondo unilateralmente comportamentos
b) Atribuindo direitos aos particulares.
Direito Privado: não há imposição
2- Legalidade: Estado está proibido de agir contra a ordem jurídica e todo poder exercido 
tem sua fonte e fundamento em norma jurídica.
Direito privado: há liberdade o que não é proibido por lei, é permitido.
3 - Igualdadedos particulares perante o Estado (Isonomia ou Impessoalidade): os 
particulares são iguais perante o Estado, mas pode haver tratamento diferenciado se 
houver justificativa.
Pessoas nas mesmas condições devem ser tratadas igualmente.
Direito privado: Existe o princípio da igualdade, mas é flexível.
4 - Devido Processo: Típico de Direito Público. Indica o conjunto de garantias 
processuais a serem asseguradas às partes. Concretiza-se pela garantia do juiz natural, 
do contraditório (direito de se defender) e da ampla defesa (poder se defender através de 
todos os meios que o direito admitir) e imparcialidade do juiz.
5 - Publicidade: O Estado tem o dever da publicidade pois realiza interesse público (com 
os particulares realiza-se valores íntimos). O sigilo é autorizado: quando imprescindível à 
segurança da sociedade ou quando violar a intimidade de particular.
6 - Responsabilidade Objetiva: Responsabilidade do Estado pelos prejuízos que, 
através de seu comportamento, cause a terceiros. No direito Privado a responsabilidade 
típica é subjetiva (dolo ou culpa, negligência, imprudência, imperícia). No direito público a 
responsabilidade típica é objetiva (independe de culpa). Necessária a existência de 
relação de causa e efeito entre o comportamento do Estado e do dano. Dano deve ser 
anormal e especial.
7 - Segurança jurídica: Está ligado à confiança que o cidadão possui em um 
ordenamento em prestação.
É a estabilidade das relações sociais. Irretroabilidade da lei; a lei não poderá prejudicar a 
coisa julgada e o direito adquirido.

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