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Doenças especificas de ombro
Prof. Lucas Moraes Rego
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Ruptura de manguito rotador
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Ruptura de manguito rotador
Os músculos do manguito rotador são: subescapular, supraespinhal, infraespinhal e redondo menor 
(permite movimentá-lo em rotação interna e externa e elevação).
Juntos são responsáveis por permitir que o individuo possa pegar um objeto acima da cabeça, escovar o cabelo, coçar as costas ou arremessar um objeto. 
Ruptura de manguito rotador
Em pacientes jovens, que utilizam o ombro de forma repetitiva em atividades acima da cabeça, é comum o aparecimento de inflamação nesses tendões devido à síndrome do impacto (explicada no tópico anterior).
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Ruptura de manguito rotador
Os sintomas de um tendão rompido são os mesmos da tendinite do ombro, porém começa a haver algum grau de perda de força quando a ruptura tendinosa é grande.
Dor no ombro e na face lateral do braço;
Dor ao dormir sobre o ombro;
Dor noturna;
Dor ao elevar o ombro acima da cabeça;
Dor ao pentear o cabelo;
Dor ao abotoar o sutiã ou coçar as costas;
Perda de força para executar atividades com o braço acima da cabeça.
Ruptura de manguito rotador
Qual o tratamento?
Diferentemente da tendinite, a ruptura total desses tendões não cicatriza por meios convencionais, sendo necessário tratamento cirúrgico quando bem indicado.
O tratamento conservador está indicado em pacientes com rupturas parciais menores que 50% da espessura do tendão. Pacientes com rupturas parciais maiores que 50% da espessura do tendão podem ser candidatos à cirurgia quando o tratamento conservador não melhora o quadro de dor. 
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Luxação glenoumeral
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Luxação glenoumeral
O termo luxação define uma incongruência articular completa, na qual as superfícies articulares são incapazes de deslizar uma sobre a outra, provocando dor e bloqueio do movimento
A luxação do ombro geralmente acontece após um trauma sobre o ombro. 
A maioria das luxações são anteriores (cerca de 85% dos casos), e provocam lesões ligamentares e ósseas durante o deslocamento súbito. 
A clássica lesão ligamentar é conhecida como lesão de Bankart, que nada mais é do que o arrancamento do lábio de sua inserção na glenóide, podendo ou não estar associado a abrasões ou fraturas ósseas na glenóide (Bankart ósseo) ou na cabeça do úmero (lesão de Hill-Sachs). 
Luxação glenoumeral
Tais lesões são bem visualizadas em exames de ressonância magnética. 
Essas três lesões são responsáveis pela instabilidade do ombro e pela apreensão que o paciente sente ao realizar movimentos com o braço acima da cabeça.
Quando está indicado a cirurgia?
Essa fixação é feita com âncoras que se inserem dentro do osso e possuem fios de alta resistência que permitem "amarrar" o ligamento de volta a posiçào original.
Luxação glenoumeral
Tendinite do ombro
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Tendinite do ombro
A síndrome do impacto ou síndrome de colisão do ombro. Recebe esse nome porque, ao elevar o braço, os tendões que compoem o manguito rotador, principalmente o supraespinhal, impactam na borda anterior e lateral do acrômio, um osso que forma o teto do espaço nos quais esses tendões se localizam (espaço bursal). 
Tendinite do ombro
Em pessoas que tem um acrômio mais curvo, como mostrado na figura abaixo, as chances de impacto são maiores. O impacto repetitivo desencadeia um processo inflamatório, que acaba por envolver a bursa, a sinóvia e os tendões (daí o termo bursite, sinovite e tendinite).
Existem 3 tipos / formas de acrômio (Classificação de Bigliani):
-tipo 1: plano
-tipo 2: curvo (mais comum)
-tipo 3: ganchoso (pode ser uma calcificação do ligamento córaco-acromial)
Tendinite do ombro
CLASSIFICAÇÃO DE NEER (fases evolutivas)

-Tipo 1: edema e hemorragia / pacientes jovens até 25 anos / relacionado esporte
-Tipo 2: fibrose e tendinite / lesão parcial / pacientes de 25 a 40 anos / relacionado esforço repetitivo no trabalho
-Tipo 3: lesão completa / pacientes acima de 40 anos / relacionado a degeneração
Pode ainda ser classificado quanto ao tamanho da lesão (3cm), número de tendões envolvidos, tipo de lesão (parcial articular, parcial bursal, total ou intratendínea), direção da lesão.
Tendinite do ombro
Quando a inflamação é crônica, pode acontecer uma ruptura desses tendões, piorando o quadro de dor e gerando prejuízo nos movimentos no ombro, principalmente o de levantar o braço.
Os sintomas dessa síndrome são:
Dor no ombro e na face lateral do braço;
Dor ao dormir sobre o ombro;
Dor noturna;
Dor ao elevar o ombro acima da cabeça;
Dor ao pentear o cabelo;
Dor ao abotoar o sutiã ou coçar as costas;
Tendinite do ombro
Luxação Acrômio-clavicular
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Luxação Acrômio-clavicular
A luxação acrômio-clavicular é a perda da congruência desta articulação devido a ruptura da estrutura ligamentar responsável pela sua estabilização. 
Geralmente acontece após um trauma direto sobre o ombro. A clínica é de dor aos movimentos, com a presença de um abaulamento na região mais distal da clavícula, que pode estar móvel ao se realizar uma pressão sobre ela (sinal da tecla).
Diagnóstico
O diagnóstico é clínico, mantendo-se o alto índice de suspeição pelo mecanismo do trauma e localização da dor. Radiografias ajudam no diagnóstico e permitem classificar o grau de luxação e o tratamento mais adequado.
Luxação Acrômio-clavicular
Capsulite adesiva (ombro congelado)
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Capsulite adesiva (ombro congelado)
A capsulite adesiva, conhecida popularmente como ombro congelado, é uma doença que causa inflamação na cápsula articular do ombro e gera dor seguida de limitação dos movimentos do ombro.
Capsulite adesiva (ombro congelado)
A causa da capsulite adesiva está relacionada à fatores genéticos e à reações auto-imunes, mas não se conhece exatamente como ela é originada.
Também pode ocorrer em pacientes que permanecem com o ombro imobilizado por período prolongado ou em pacientes com hérnia de disco cervical.
Capsulite adesiva (ombro congelado)
A capsulite é considerada uma doença auto-limitada, ou seja, que vai curar mesmo sem tratamento. O problema é que essa cura pode levar até 2 ou 3 anos e a dor e as limitações podem ser significativas nesse período.
Como ocorre e o que acontece na capsulite adesiva?
A capsulite adesiva inicia-se com uma inflamação, mas diferentemente das bursites e tendinites, ocorre na cápsula articular, que é o tecido que reveste toda a articulação. 
Capsulite adesiva (ombro congelado)
Primeira fase da capsulite, que é a fase inflamatória. 
A dor pode ser leve no início, mas em poucos dias ou semanas progride para uma dor muito forte e extremamente limitante. 
Diferentemente das tendinites, bursites e da síndrome do impacto, qualquer movimento pode gerar a dor e não apenas os movimentos com os braços para cima. 
Essa fase dolorosa pode durar até 9 meses. 
Capsulite adesiva (ombro congelado)
Em seguida, inicia-se a fase de rigidez ou congelamento
Há uma perda progressiva dos movimentos do ombro. 
Ainda pode haver dor nessa fase, mas de menor intensidade. 
O indivíduo sente o ombro mais curto, não alcança locais altos e perde parcialmente os movimentos de rotação. 
Essa fase de rigidez pode durar até 12 a 18 meses..
Capsulite adesiva (ombro congelado)
Por último, vem a fase de descongelamento, com uma duração muito variável, em que o movimento do ombro melhora progressivamente, com a resolução da doença. Na maioria dos casos, pode ocorrer uma perda final de 15-20% dos movimentos
Capsulite adesiva (ombro congelado)
Tendinite Calcárea
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A tendinite calcárea é uma doença que afeta predominantemente mulheres a partir da quinta década de vida. Os sintomas dolorosos são bem exuberantes e o paciente pode procurar a emergência devido a fortes crises de dor.
Tendinite Calcárea
Tendinite Calcárea
É uma doença auto-limitada e que costuma resolver espontaneamente, contudo, o período de formação das calcificações até sua reabsorção é variável no tempo e na apresentação dos sintomas. Há casos em que
a calcificação não reabsorve e o paciente evolui com dor crônica no ombro.
Tendinite Calcárea
Histologicamente, ocorre uma metaplasia tecidual, ou seja, transformação de tecido sadio em tecido ocupado por calcificações. 
As calcificações são bem visualizadas no RX, podendo-se prever em que fase a doença se encontra.
Artropatia do manguito rotador
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A artropatia do manguito rotador é um dos tipos de artrose do ombro. 
Ela é causada por um rompimento grande do manguito, que cronicamente leva a cabeça do úmero a ficar parcialmente deslocada. É um processo crônico, que leva anos ou décadas para se desenvolver. Costuma ocorrer em pacientes idosos.
Artropatia do manguito rotador
O diagnóstico é feito pelo exame físico, com a constatação de fraqueza dos músculos do manguito rotador e dificuldade de elevar o braço, e é confirmado pela radiografia. 
Nesse exame, nota-se além da alteração da cartilagem a ascenção da cabeça do úmero, que fica encostada no acrômio.
Artropatia do manguito rotador
A ressonância magnética mostra o tendão retraído, a cabeça ascendida e a degeneração da cartilagem. Além disso, mostra a atrofia e degeneração da musculatura do manguito rotador, que é substituída por gordura, num processo chamado de degeneração gordurosa. Esses achados são irreversíveis.
Artropatia do manguito rotador

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