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Ensaio de Compactação dos Solos Proctor Normal 1.1 OBJETIVO Proceder a realização do ensaio de compactação tipo Proctor Normal, com a reutilização do solo, para a obtenção de sua curva de compactação, por meio da correlação do teor de umidade do solo e seu peso específico aparente PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Seguindo as especificações ditadas pelas normas da NBR-7182 da ABNT; D698-70 e D1557-70 da ASTM; T99-70 e T180-70 da AASHTO. 1.2.1Aparelhagem Balança com capacidade de 10kg, sensível a 5g; Balança com capacidade de 1kg, sensível a 0,1g; Quarteador ou repartidor de amostras; Peneiras de 19mm e de 4,8mm; Provetas graduadas com capacidade de 1000ml; Almofariz e mão com borracha; Molde cilíndrico metálico de 15,24cm de diâmetro interno e 17,78cm de altura; colarinho e base metálica com dispositivo de fixação ao molde; Estufa capaz de manter a temperatura entre 105º e 110ºC; Soquete cilíndrico de face inferior plana e peso de 4,536 kg, equipado com dispositivo para controle de altura de queda; Cápsulas para determinação de umidade; Espátula com lâmina flexível de cerca de 8cm de comprimento e 2cm de largura; Régua de aço biselada de cerca de 30cm de comprimento; Extrator de amostras do molde cilíndrico; 1.2.2 Amostra Toma-se uma certa quantidade de material seco ao ar e faz-se o destorroamento no almofariz pela mão de gral, homogeneizada e reduzida, com o quarteador, até se obter uma amostra significativa. A amostra terá que passar na peneira de 19mm. Havendo material retido nesta peneira, procede-se a substituição do mesmo por igual quantidade em peso do material passando pela peneira de 19mm e retido na de 4,8mm, obtida de outra amostra representativa. 1.2.3 Procedimento Adiciona-se água à amostra até se verificar uma certa consistência. Deve-se atentar para uma perfeita homogeneização da amostra; Compacta-se a amostra no molde cilíndrico em 3 camadas iguais, aplicando-se em cada uma delas 25 golpes distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada, com o soquete caindo de 30cm. Ao término de cada camada, deve-se escarificar para que haja uma ligação entre as camadas compactadas. Remove-se o colarinho e a base. Com a régua de aço rasa-se o material na altura exata do molde e determina-se, com aproximação de 5g, o peso do material úmido compactado mais o molde, por dedução do peso do molde determina-se o peso do material úmido compactado, Ph. Retira-se a amostra do molde com auxílio do extrator, e partindo-a ao meio, coleta-se uma pequena quantidade para a determinação da umidade. Pesa-se esta amostra e seca-se em estufa, até constância de peso. Fazem-se as pesagens com aproximação de 0,1g. Desmancha-se novamente o material, junta-se água e homogeniza-se o material para a determinação de um novo ponto, tantas vezes quantas necessárias para caracterizar a curva de compactação. Devemos tomar cuidado na hora de acrescentar água, lembrando que devemos ter pelo menos dois pontos no ramo seco e dois no ramo úmido, realizando o procedimento, no mínimo, por cinco vezes. É importante destacar que para cada solo, sob uma dada energia de compactação, existem, então, uma umidade ótima (hot) e um peso específico aparente máximo (γmax). E ainda, as curvas de compactação, embora difiram para cada tipo de solo, se assemelham quanto à forma. 1.2.4 Cálculos Para o cálculo das umidades, referentes a cada compactação: Onde: = teor de umidade (%); Ph = peso do solo úmido (g); Ps = peso do solo seco (g). Para a determinação do peso específico aparente do solo seco compactado, primeiramente, determina-se a peso específico aparente do solo úmido, após cada compactação, pela fórmula: Onde: = peso específico aparente do solo úmido (g/cm³); Ph = peso do solo úmido compactado (g); V = volume do solo compactado (cm³). Determina-se a seguir a peso específico aparente do solo seco, após cada compactação, através da formula: Onde: = peso específico aparente do solo seco (g/cm³); = peso específico aparente do solo úmido (g/cm³); = teor de umidade do solo compactado.
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