UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
Separação de pigmentos por métodos cromatográficos.
Amanda Oliveira
Bianca Amaro
Kelly Cristina
Raquel Piva
SÃO PAULO
2018
INTRODUÇÃO
A cromatografia é um método físico-químico de separação. Ela está baseada na deslocação diferencial dos componentes de uma mistura, que acontece devido a diferentes interações, entre duas fases imiscíveis, a fase móvel e a fase estacionária. É uma técnica multifuncional e de grande aplicação, porque possui uma variedade de combinações entre fases móveis e estacionárias. (Degani, 1998)
O termo cromatografia foi primordialmente empregado em 1906 e sua utilização é atribuída a um botânico russo ao descrever suas experiências na separação dos componentes de extrato de folhas. Nesse estudo, a passagem de éter e de petróleo (fase móvel) através de uma coluna de vidro preenchida com carbonato de cálcio (fase estacionária), na qual, se adicionou o estrato, e levou a separação dos componentes de faixas coloridas. Este provavelmente é o motivo, onde a técnica é conhecida como cromatografia (chrom=cor e graphie=escrita, podendo levar à incorreta ideia de que o processo seja dependente de cor. (Tswett, 1911)
Essa técnica foi praticamente desconsiderada até a década de 30, quando foi redescoberta. Entretanto, a partir disso. Diversos trabalhos na área proporcionaram seu aperfeiçoamento e, em conjunto com os avanços tecnológicos, levaram-na a um elevado grau de elegância, no qual, resultou no seu grande potencial de aplicações de diversas áreas. (Tswett, 1911) 
A cromatografia pode ser utilizada para a identificação de compostos, por comparações com padrões previamente existentes, para a purificação de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis e para a separação dos componentes de uma mistura. (Collins, 1997)
Cromatografia Planar, a cromatografia em papel (CP) é uma técnica de partição líquido-líquido, estando um deles fixado a um suporte sólido. Baseia-se na diferença de solubilidade das substâncias em questão entre duas fases imiscíveis, sendo geralmente a água um dos líquidos . O solvente é saturado em água e a participação se dá devido à presença de água celulose (papel filtro). Esse método embora menos eficiente que a CCD (Cromatografia em Camada Delgada), é muito útil para a separação de compostos polares, sendo altamente usada na Bioquímica. (Collins, 1997)
Cromatografia em Camada Delgada (CCD, é uma técnica de absorção líquido-sólido. Nesse caso, a separação se dá pela diferença de afinidade dos componentes de uma mistura pela fase estacionária. O parâmetro mais importante a ser considerado em CCD (acompanhe a figura 1) é o fator de retenção (Rf), o qual é a razão entre a distância percorrida pela substância em questão e a distância percorrida pela fase móvel. Os valores ideais para Rf estão entre 04 e 06. (Collins, 1997)
Figura 1:  Cromatograma obtido por CCD no qual se pode observar a diferença de afinidade das substâncias 1 e 2 pela fase estacionária. Considerando o uso da sílica gel como fase estacionária, a substância 1 ficou mais retida, isso significa que ela é mais polar que a substância 2, que por sua vez 
conseguiu uma distância maior devido a sua menor interação com a fase estacionária. 
Coluna Cromatográfica, é um comumente utilizada para purificação de substâncias orgânica ou, para remover o material de partida ou isolar o produto desejado de uma reação. Para tal, a mistura é passada através de um tubo de vidro vertical preenchido com sílica ou alumina (ou outra fase estacionária) e é coletada em pequenas frações. (Collins, 1997)
OBJETIVO
O objetivo da aula é a partir de técnicas cromatográficas (Cromatografia em papel, Cromatografia de Camada Delgada e Coluna Cromatográfica), realizar a separação dos pigmentos presentes em folhas verdes. 
MATERIAIS E REAGENTES
Materiais 
 
M. Tswett, Ber. Deutsch. Chem. Ges. 1911, 45, 1124.
DEGANI, A.L.G.; CASS, Q. B. VIEIRA, P. C. Cromatografia um breve ensaio. Química Nova na Escola. n 7, p 21-25, 1998
COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L. e BONATO, P.S. Introdução a métodos cromatográficos. 5ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1993
(Degani,1998)