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PORTFÓLIO TEMPO E ESPAÇO DOS SUJEITOS E INSTITUIÇÕES ESCOLARES

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
 VERIDIANE LAÍS KLUGE 1090845 2014/07
 VIVIANE THAÍS KLUGE 11646006 2014/12
TEMPO E ESPAÇO DOS SUJEITOS E INSTITUIÇÕES ESCOLARES
TRÊS PASSOS
2016
 VERIDIANE LAÍS KLUGE 1090845 2014/07
 VIVIANE THAÍS KLUGE 11646006 2014/12
TEMPO E ESPAÇO DOS SUJEITOS E INSTITUIÇÕES ESCOLARES
Trabalho apresentando às disciplinas de Sistema de Ensino e Políticas Educacionais e Fundamentos Históricos da educação Brasileira do curso de Pedagogia no Centro Universitário Uninter
Prof. Ronéia Avozani
TRÊS PASSOS
2016
INTRODUÇÃO
	
A LDB reduziu a dois os níveis de educação escolar: o da Educação Básica composta por (educação infantil, ensino fundamental e médio), e a educação superior. Outras modalidades brasileiras de ensino são: Educação de jovens e adultos(ensino fundamental ou médio), Educação profissional ou técnica, Educação especial e Educação à distância (EAD).
Através desta pesquisa queremos observar se as escolas de hoje estão de acordo com esta lei, e se a educação sofre ou sofreu alguma alteração com a influência do período histórico.
DESENVOLVIMENTO
	 
Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Feijó é o nome da escola onde colocamos em prática a nossa entrevista. Entrevistamos a diretora formada em Licenciatura em Pedagogia.
	 A escola se localiza em Esquina Progresso no interior da cidade de Tiradentes do Sul. Atualmente possui 100 alunos, compondo a Educação Infantil de 4 e 5 anos, e o Ensino Fundamental de 1° ao 9° ano.
	Quanto a sua estrutura física, ainda precisa de muitas melhorias, ou seja, não está totalmente de acordo com o que diz a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei 9.394, de 20/12/96), pois a escola é um prédio antigo, quanto a acessibilidade pequenos reparos foram feitos, porém a escola precisa melhorar seu espaço físico, quanto a disponibilidade de mais rampas, sanitários, barras de apoio para deficientes físicos, possui muita carência de salas de aula, mesmo com a junção de turmas, possuem uma demanda de crianças que necessitam maior espaço físico para que aconteça uma educação de qualidade.
	Os recursos financeiros que recebem do governo federal e municipal não são suficientes para atender a todas as necessidades da escola.
	Quanto sua estrutura pedagógica hoje a escola tem no quadro, 1 diretora(40hrs), uma supervisora pedagógica(20hrs), uma servente(40hrs), professores com 14hrs em sala de aula, havendo junção de turmas, pré escola(13 alunos), 1°, 2°, 3° ano(25 alunos), 4° e 5° ano(19 alunos), 6° e 7°(20 alunos), 8° e 9°(24 alunos).
	O maior desafio hoje para a escola é a junção de turmas nos anos iniciais, pois exige do professor planejamentos diferenciados, que atende crianças com vários níveis de aprendizagem sem esquecer-se das etapas que cada criança corresponde no seu nível.
	“Não é fácil três turmas na mesma sala, pois são crianças com idades diferentes, necessitando atenção individual, alunos que estão em processo de alfabetização, sem esquecer-se dos alunos que apresentam necessidades especiais”, fala a diretora.
	Apesar de a escola ter materiais pedagógicos, os professores sentem dificuldades quanto à diversidade, no entanto se desafiam e fazem o possível para que as crianças não se sentem prejudicadas.
	A escola conta com todo o apoio da família, para que o trabalho realmente dê resultados positivos, pois ela é muito importante no processo da construção do conhecimento.
	Se fizéssemos um passeio pela história da educação, no Brasil, veríamos que muito pouco mudou desde o início até os dias de hoje. O que ocorreu foi uma sucessão de avanços e tropeços.
Nos primeiros anos do nosso país a educação era aquela promovida pelos Jesuítas. Alterou-se para pior com a expulsão da Companhia de Jesus, permanecendo inalterada até a chegada da Família real, em 1808, e somente se incrementou e estruturou a partir da década de 1960.
A preocupação dos jesuítas era a catequese dos índios e o ensino das primeiras letras aos filhos dos colonos. A despreocupação com a escola se devia ao fato de ser uma colônia rural em que se dependia apenas da força braçal. A escolarização era vista como algo desnecessária, pois as atividades eram eminentemente braçais, para as quais o saber ler e escrever consistia em um luxo, pois, pensava-se: para que um trabalhador da roça precisa saber ler e escrever, se seu serviço é lavrar o chão. Talvez, por esse motivo, quando a Companhia de Jesus foi expulsa do Brasil o processo escolar ficou adormecido. Mesmo porque durante todo o período aos filhos das elites, quando isso parecia conveniente, havia a possibilidade de estudar na Europa.
Com a chegada da família real as coisas não mudaram. A educação escolar continuava sendo privilégio de alguns membros das elites. Com a diferença de que são criados alguns cursos que poderiam ser considerados precursores das primeiras faculdades. E assim se passaram os anos e chegamos ao início do século XX quando o nível de escolarização da população brasileira ainda era baixíssimo.
Somente após a Primeira Guerra Mundial, com a chegada dos imigrantes e o início da industrialização começou a aparecer uma maior preocupação com a escola. Entretanto de forma mais concreta, somente a partir dos anos 60, do século XX, a partir de movimentos populares, de mobilização sindical se concretizaram as primeiras experiências de popularização da escola. Mas esse princípio de educação popular foi extinto com a instalação do Governo Militar, a partir de 1964, a partir do qual foram estabelecidos os acordos MEC-Usaid.
Durante o período militar nasceu a LDB 5.692/71 que, por muitos anos norteou o ensino de primeiro e segundo graus, no país.
A LDB pode ser considerada, ao mesmo tempo, um avanço e um tropeço. Avanço porque normatizou o sistema escolar nacional, que até esse momento não estava completamente organizada. Foi um tropeço porque a escola nacional se tornou dependente dos interesses norte-americanos, em razão dos acordos MEC-Usaid. E a proposta de profissionalização não surtiu efeito, pois os cursos profissionalizantes não deram conta de preparar os jovens para o mercado de trabalho. Seu efeito foi o de, por algum tempo, diminuir a demanda por vagas nas portas das universidades.
Com o processo de abertura e redemocratização, a partir de meados da década de 1980, o sistema escolar se reorganizou e em 1996 foi publicada uma nova LDB, a qual rege o sistema escolar brasileiro, na atualidade.
 Para retirar o Brasil do atraso educacional, promovendo o seu desenvolvimento e progresso industrial, os liberais republicanos encontram resposta na ideologia positivista criado por Augusto Comte (1798-1857), surgida na Europa com o objetivo de exaltar o progresso das ciências experimentais e propor uma reforma conservadora e autoritária, ao mesmo tempo que inovadora,
Durante o período de 1889 a 1925 várias reformas educacionais foram promovidas  com o objetivo de melhor estruturar o ensino primário e secundário. Depois de ser criada  a Escola Normal Caetano de Campos (1891) em São Paulo. O governo paulista através do  Decreto Estadual nº 248, de 26 de setembro de 1894 (São Paulo-Estado 2000), resolveu criar o Grupo Escolar.
À implantação dos Grupos Escolares alterou o curso de história  do ensino público primário no país, através de seus projetos de organização curricular e administrativa, a criação dessa modalidade de ensino, apresentava um ensino seriado onde os alunos eram distribuídos homogeneamente sob a orientação de um só professor, cujo método seguido era o intuitivo. Isso criou novas relações de poder dentro das escolas, e a partir de 1894, se criava também o cargo de diretor escolar, além disso, renovou os saberes escolares, sendo também proposto   uma nova estrutura arquitetônica, construída especificamentepara esse fim.
Essa modalidade de escolas surgida primeiramente na Europa e nos Estados Unidos e depois transplantada para o Brasil tinha por objetivo promover modificações e inovações  no ensino primário, ajudando a produzir uma nova cultura escolar no meio urbano. Está concepção de escola primária, criada inicialmente em São Paulo , nasceu ligada ao Projeto Educacional Republicano que entendia a educação como instrumento de desenvolvimento intelectual e moral, requisitos importantes para se alcançar o progresso nacional. Os grupos escolares surgiram como estratégia da elite republicana paulista constituiu um modelo de escola a ser implantados por outros Estados do país. Ainda em 1920 vários grupos escolares continuaram sendo inaugurados, tanto no interior paulista como na capital, além deles as  escolas isoladas, escolas preliminares, escolas provisórias, ambulantes e isoladas, etc. Contudo, as escolas criadas  não foram em números suficientes para atender a demanda, daí o projeto republicano para a educação, transformar no tempo em uma escolarização rápida  e para todos, principalmente nos anos de1920 a 1930, é quando  a educação passa por uma fase de mudanças e transformação.  
Podemos dizer que, o grande avanço do sistema escolar brasileiro e da legislação educacional foi a obrigatoriedade da gratuidade do ensino fundamental e médio a ser oferecido pelos estados e municípios. A oferta e compromisso com a escolarização passou a ser não só uma obrigação dos pais, por ser direito da criança e do jovem, como uma obrigação e dever do Estado. Essa obrigatoriedade do Estado se manifesta como oferta de condições de escolarização, de acesso à escola e de permanência nela. Entretanto isso ainda não se tornou uma realidade para todos os estudantes. Nem todos têm condições de acesso à escola e nem todos os que têm acesso permanecem nela. Além disso, a escola nos três níveis (fundamental, médio e superior), ainda não é uma expectativa e um objetivo dos jovens em idade escolar.
Em todo esse período, talvez o que possamos apresentar como o grande problema da educação nacional, tenha sido e continue sendo o da desvalorização do profissional da educação. Desvalorização que se manifesta nos baixos salários, na dificuldade de acesso a escolarização de nível superior, pois o filtro do vestibular impede que a grande maioria dos jovens ingressem no ensino superior. Essa dificuldade de acesso se deve tanto à deficiência na formação como na falta de vagas para todos. E com isso fica comprometida a afirmação de que deve acontecer educação para todos com todos na escola.
Recentemente foi aprovada a lei que estabelece um piso para os salários dos professores. Entretanto até que isso se torne uma realidade pode demorar um tempo. Além disso, estabelecer um piso sem oferecer maiores condições para que os professores se aprimorem na sua qualificação pode não ser suficiente para melhorar nosso quadro escolar que já foi pior, é verdade, mas ainda tem muito a melhorar até chegar ao ponto de se equiparar ao dos países desenvolvidos.
Valorização dos profissionais da educação, ampliação das condições de acesso e permanência na escola e ampliação da qualidade do ensino oferecido são alguns dos desafios que se impõem a um ministro da Educação que, seriamente, deseje melhorar o sistema escolar brasileiro.
CONCLUSÃO
A Lei de nº 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996 (LDB 9.394/96), é a que estabelece a finalidade da educação no Brasil, como esta deve estar organizada, quais são os órgãos administrativos responsáveis, quais são os níveis e modalidades de ensino, entre outros aspectos em que se define e se regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição. Mas como podemos observar, na escola onde foi realizada a pesquisa não é assim que está sendo desenvolvida a aprendizagem dos alunos, podemos perceber a grande dificuldade que um professor possui para atender três turmas em uma mesma sala, sendo elas com características, idade, desenvolvimento e níveis diferentes.
Muito pouco mudou desde o início até os dias de hoje na história da educação, ocorreu vários avanços e tropeços. Antes a educação era oferecida somente para famílias de elite, para os pobres a educação era desnecessária, pois o que realmente importava era a força braçal, e hoje grande avanço do sistema escolar brasileiro e da legislação educacional foi à obrigatoriedade da gratuidade do ensino fundamental e médio a ser oferecido pelos estados e municípios. A oferta e compromisso com a escolarização passou a ser não só uma obrigação dos pais, por ser direito da criança e do jovem, como uma obrigação e dever do Estado.
REFERENCIAS
http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/historia-do-brasil-chegada-da-familia-real.htm
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 2ª Ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 1996.
CARNEIRO, Neri P. Caos na Educação? Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/7703/1/caos-na-educacao/pagina1.html publicado em 07/07/2008, acessado em 15/09/2008 
PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. Filosofia e História da Educação. 7ª Ed. São Paulo: Ática, 1988.
ANEXOS
ORGANOGRAMA
MAPA CONCEITUAL
Esquina Progresso, Tiradentes do Sul.
	Diretora, formada em Pedagogia.
	
 Ensino Fundamental – 1° ao 9° ano
Educação Infantil – 4 e 5 anos
2016 – 100 alunos
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PADRE FEIJÓ

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