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Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Guilherme Antonio Ziliotto Revisão Técnica: Profa. Ms. Herida Cristina Tavares Revisão Textual: Profa Ms. Eliane Nagamini 5 Por mais legal e interessante que tenha sido, por limitação de espaço e tempo teremos que deixar a microeconomia e passar para um novo tema: a Macroeconomia. Trata-se apenas uma letra na área de estudo (sai o “i”, entra o “a”), mas a mudança de enfoque é grande. A partir de agora, estudaremos os grandes temas da economia. São temas que influenciam todos os negócios e empresas do país e, além disso, afetam a todas as pessoas que vivem nele. É também um ramo extremamente interessante da economia, que aborda assuntos tão relevantes como o crescimento econômico, a distribuição de renda e riqueza, o nível de emprego e desemprego em um país, o comércio exterior, as contas do governo, inflação, juros, entre outros. Produto Interno Bruto: oque significa e como se mede Como são medidos os agregados Macroeconômicos Princípios Básicos no Estudo da Macroeconomia Principais Temas da Macroeconomia Nesta unidade vamos analisar a economia de uma forma mais abrangente, olhando para o conjunto da economia. Esta é a Macroeconomia, que aborda os principais temas que formam o ambiente econômico ao nosso redor. Estudaremos temas tão interessantes quanto o crescimento econômico, a inflação, o setor externo, entre muitos outros. 6 Nas unidades 2 e 3, examinamos algumas das questões econômicas tratadas pelas firmas, mercados ou setores produtivos. Nas unidades 4 e 5, observaremos a economia de outro ângulo. Será uma visão das questões mais abrangentes da economia, aquelas relacionadas à economia de um país todo ou de uma região. Estas unidades são particularmente importantes porque evidenciam temas que nos afetam a todos. Afinal, todas as pessoas, seja qual for o ramo de atividade econômica, têm suas vidas afetadas pelos eventos que acontecem na economia do país ou da sua região. Os profissionais de marketing ou de outro ramo ligado a gestão de empresas são particularmente afetados, pois seus negócios são diretamente impactados pelas decisões econômicas, influências externas e políticas do setor público que norteiam as economias. 7 A macroeconomia trata dos grandes temas econômicos das economias de países, regiões ou mesmo do mundo todo. Para cada tema abordado, a macroeconomia trata das causas e efeitos das variáveis em questão, além, é claro, de propor medidas para elas, pois sem uma medida é impossível avaliar com alguma segurança se determinado aspecto da economia está melhorando ou piorando. Um dos principais temas tratados é a produção de riqueza dos países. Na microeconomia também se avalia a produção, mas de mercados isolados. Aqui o tratamento é dado para uma soma de muitos mercados, por isso a classificamos como produção agregada. As principais questões abordadas neste prisma são: o que causa a maior ou menor produção e prosperidade nos países? Como fazer um país enriquecer? Como atingir o máximo da produção e da abundância de bens? Este é um tema que está relacionado à disponibilidade de bens nesta determinada população e, de forma análoga, com o bem-estar dela1. Uma das medidas usadas para averiguar a produção agregada de um país é o Produto Interno Bruto, ou PIB. Há outras medidas, como o Produto Nacional Bruto, mas o PIB é a medida mais comumente utilizada. Outro tema de fundamental relevância na macroeconomia é a determinação do nível de emprego da economia, isto é, qual a proporção de pessoas da economia que se encontram empregadas ou economicamente ativas2. Em uma economia capitalista, o nível de emprego depende tanto do setor privado como do setor público, sendo que o desemprego alto é um problema extremamente sério nas economias. Por isso, praticamente todas as economias capitalistas têm por objetivo, explícita ou implicitamente, a manutenção de altos níveis de emprego. 1 Ainda que não seja correto atribuir o bem-estar de uma população somente ao nível de renda ou abundância de bens de que ela dispõe. 2 Emprego significa que um indivíduo tem uma relação de assalariamento com um empregador, seja do setor público ou privado. A população economicamente ativa inclui as pessoas empregadas e também profissionais liberais, autônomos, empresários, agricultores familiares, entre outros. 8 Ao lado dos temas de produção e emprego está a inflação, com o contraste de que, para esta última variável o que se deseja é o mínimo possível. A economia brasileira conviveu por décadas com níveis altíssimos de inflação e é fácil percebermos quais os malefícios que isso traz para a economia. As causas e consequências da inflação serão tratadas de forma mais específica na unidade 5. Também se considera de suma importância nos estudos macroeconômicos o relacionamento entre diversos países ou regiões, e de que forma este relacionamento pode ajudar no bem estar das pessoas. Este relacionamento, do ponto de vista econômico, é retratado nos conceitos das Contas Externas dos países. As principais formas de relacionamento com outros países são a exportação, importação, investimentos externos, transferências de capital e a realização de serviços. Além destes aspectos, existe um setor da economia que, por suas particularidades e por seu peso nas economias, atrai atenção especial dos macroeconomistas. Trata-se do setor público. O monitoramento das principais características deste setor encontra-se na chamada Economia do Setor Público. O setor público é quantitativamente importante nas economias porque em geral ocupa um grande espaço como produtor, como consumidor e como redistribuidor de seus recursos. Além disso, qualitativamente é um setor diferente dos demais, porque incorpora uma razão de ser distinta dos demais elementos da economia e por seu papel ativo no mundo econômico, realizado através das políticas públicas, neste caso específico, nas políticas macroeconômicas. Estas políticas são atividades legítimas de influenciar a economia para que se atinjam determinados objetivos, em geral comandados pelos desejos mais gerais da sociedade, manifestados por sua colocação política e social. O setor público é tão relevante que, além de ser tratado na macroeconomia, compõe uma área própria de estudos econômicos. Há ainda muitos outros temas da macroeconomia, que não serão tratados nesta disciplina. Ao aluno que tenha interesse de aprofundamento, sugerimos uma investigação dos manuais de macroeconomia citados em bibliografia. Trata-se de uma ciência vasta, dinâmica extremamente rica e interessante, e que tem contribuído positivamente ao longo da história para a melhoria do bem-estar das populações de forma intensa e abrangente. 9 Microeconomia vs. Macroeconomia (relembrando) Conforme vimos anteriormente, a macroeconomia se diferencia da microeconomia tanto na ênfase e nos temas abordados como, muitas vezes, na metodologia utilizada. Com relação a este aspecto metodológico, é comum que a microeconomia (neoclássica) faça uso mais intenso de instrumentos matemáticos e lógico-dedutivos, enquanto que a macroeconomia é muitas vezes uma ciência indutiva e apoiada em estudos estatísticos eeconométricos. Na macroeconomia, vale-se mais de eventos e dados históricos para deles extrairmos os princípios de seu funcionamento. Também do ponto de vista da ciência macroeconômica, é preciso admitir que ela tem sido objeto de maiores incertezas do que a microeconomia, sobre tudo quanto à dificuldade em se prever períodos de expansão econômica ou de crise. Em nossa abordagem, trataremos do entendimento dos conceitos e as causas e efeitos das mudanças das variáveis macro e da influência de uma variável em outra. Ao tratar de economias de países ou regiões, a macroeconomia aborda uma somatória de mercados simultaneamente. Quando tratamos de um grande conjunto de elementos de um mesmo grupo econômico, estamos nos referindo a agregados macroeconômicos. Por exemplo, ao tratar de todos os mercados de um país, referimo-nos à soma de todos os bens produzidos neste país. Trata-se, assim, do agregado da produção deste país. Da mesma forma que na microeconomia, na macroeconomia também nos valemos do conceito de Agentes Econômicos. O conceito é o mesmo, mas os agentes na macroeconomia são mais propriamente expressos em grupos de indivíduos com comportamento econômico similar. Assim, os principais agentes são grupos de trabalhadores, empreendedores, setor privado, o governo (ou setor público), agentes do exterior (por vezes denominados de “o resto do mundo”), entre outros. Para realizar o estudo dos diversos fenômenos macroeconômicos e para entendermos propriamente o que se passa com as economias, é preciso que sejam realizadas medidas dos agregados macroeconômicos. Afinal, sabemos que somente pode ser entendido e 10 controlado aquilo que e medido. Estas medidas são próprias de característica da economia e devem ser avaliadas periodicamente (trimestralmente, anualmente etc.) e sua evolução acompanhada e controlada. Diversas destas medidas serão mencionadas no item a seguir. Um aspecto fundamental da macroeconomia, e mesmo do entendimento de diversas outras partes do estudo econômico, é o entendimento de que uma variável ou característica pode influenciar outra. Isso significa ainda que variações em uma variável podem causar variações em outra variável. Por exemplo, uma relação comum deste tipo de influência é a influência das taxas de juros sobre os investimentos diretos (formação bruta de capital fixo). Entende-se que um aumento das taxas de juros da economia irá causar uma redução dos investimentos diretos. Assim, quem quiser controlar o volume de investimentos da economia e tiver poder de atuar sobre as taxas de juros, poderá fazê-lo de forma indireta. Ainda que não possa controlar os investimentos diretamente, tal agente poderia alterar as taxas de juros, sendo que estas influenciariam os investimentos, até que o agente conseguisse atingir as variações desejadas nesta última variável. De forma resumida, se A causa B e um determinado agente tem poder sobre A, então tal agente poderá também controlar B. Há limites, entretanto, para este controle, seja com relação ao tempo (que pode demorar mais ou menos) ou ainda à intensidade desta influência, já que pode haver limite para a causalidade de A em B. Esta tentativa de influenciar uma determinada variável macroeconômica para que se atinja um determinado objetivo na economia é denominada de política macroeconômica. As políticas macroeconômicas são, em geral, perseguidas por agentes extremamente poderosos da economia, como por exemplo, partes do setor público. Por exemplo, o Banco Central do Brasil é um dos agentes do setor público e tem como um de seus objetivos a manutenção de taxas de inflação baixas. Assim, ele pode controlar e modificar diversas variáveis da economia para perseguir tal objetivo, como por exemplo, aumentar o compulsório bancário. Tal prática é um exemplo simplificado de política macroeconômica. A execução sincronizada de diversas políticas macroeconômicas compatíveis é que permite um bom controle da economia e a realização dos objetivos econômicos determinados pela sociedade. Trataremos mais especificamente de políticas macroeconômicas na quinta unidade. 11 Renda e Produtos Nacionais A produção e a renda nacional estão entre as principais variáveis macroeconômicas que devem ser medidas periodicamente. A produção agregada de um país mede o valor de tudo aquilo que foi produzido em seu território, sejam produtos ou serviços. Um conceito importante é que somente é avaliado neste conceito o que se gerou de valor novo, em um determinado intervalo de tempo. É importante ressaltar este ponto para que não se confunda a produção agregada de um determinado ano com o estoque de riqueza. Portanto estamos falando do fluxo de produção gerado no período, e não no patrimônio total. Se fossemos comparar com a renda de um trabalhador, é o equivalente a dizermos que a soma do produto é a soma de seu salário líquido (já descontados os impostos), enquanto que a riqueza é a soma de tudo que a pessoa possui (carros, casa, móveis). Há diversas medidas de produção agregada e de renda agregada, e para cada medida há normalmente mais de um método de se apurar seu valor. Como você deve imaginar, apurar a soma de tudo que foi produzido em um país inteiro em um ano não é exatamente uma tarefa simples. Portanto há métodos distintos e nenhum deles consegue fornecer uma medida perfeita da produção, mas sim valores satisfatoriamente aproximados. No Brasil, mede-se a Produção do país, sobretudo com o uso deste conceito chamado de Produto Interno Bruto (PIB). Ele apura a soma de todos os bens finais que são produzidos no território nacional, em um determinado período (em geral no ano). Neste caso, importa se os bens foram produzidos no Brasil, independentemente se foi produzido por uma empresa brasileira ou estrangeira. Além disso, avaliam-se somente os bens finais. Também não entram nesta conta os bens usados revendidos, afinal nestes casos trata-se apenas da transferência de propriedade de um bem que foi produzido em um período anterior, e não a produção de um bem novo. 12 Há outros conceitos macroeconômicos que também buscam averiguar o nível de prosperidade de um país ou região. A despesa nacional é a somatória de todos os gastos e despesas realizadas no país. Se supusermos que os principais grupos econômicos são as famílias, o setor público e o setor externo, podemos dizer que a despesa é a soma dos gastos com bens de consumo, investimentos, despesas do setor público (consumo + investimento), somando-se ainda a exportações e subtraindo-se as importações. Há ainda uma terceira maneira de se averiguar a prosperidade nacional. Trata-se da avaliação da renda obtida por cada grupo de agentes. Neste caso, a avaliação é feita com a soma dos salários (renda das famílias), aluguéis, juros e lucros (renda do capital). Vale notarmos que em uma economia sem acúmulos indefinidos de estoque, Produção, Despesas e Renda nacionais devem ser iguais. Finalmente, um ponto importante a ser ressaltado é que, na maioria das vezes, avaliamos não o valor do PIB de um determinado ano, mas sim a taxa de crescimento anual do PIB. Desta forma, dizer que o PIB cresceu 5% em um determinado ano significa que a produção nacional foi 5% maior naquele ano em comparação com o ano anterior. As Contas Nacionais com o Exterior Um dos relacionamentos mais importantes de um país é dado pelas transações comerciais, de capitais e financeiras com outros países. Tais transações agrupam-se no conceito de contas nacionais, mais especificamente em uma contabilidade denominada de Balanço de Pagamentos. Neste balanço, são registrados os relacionamentoseconômicos de brasileiros (empresas, famílias, setor público) com agentes do “resto do mundo” (outros países). O Balanço de Pagamentos está dividido em três grupos. Na Balança Comercial registram-se todas as transações comerciais com o exterior, isto é, exportações e importações. Exportações são os movimentos de venda de produtos realizados por brasileiros para outros países; importações são os movimentos de venda de mercadorias de outros países para o Brasil. A soma do valor das exportações (normalmente avaliados em dólares dos EUA) subtraída do valor das importações resulta no saldo da 13 Balança Comercial. Caso o resultado seja negativo, significa que a Balança Comercial encontra-se deficitária. No Balanço de Serviços, encontram-se os lançamentos dos pagamentos de serviços (fatores de produção ou não-fatores). Uma das principais contas neste balanço são os pagamentos de juros de empréstimos feitos pelos nacionais junto a credores estrangeiros. Assim, quando um brasileiro toma empréstimos de credores externos, ele deve pagar juros e amortizações ao credor ao longo do tempo. Os juros são registrados neste Balanço. Outra conta extremamente importante são os repatriamentos de lucros de empresas transnacionais. Assim, somam-se os lucros de empresas brasileiras atuando no exterior (somente a parcela que for repatriada ao Brasil) e subtraem-se os lucros de empresas estrangeiras que atuam no Brasil e repatriam seus lucros a suas matrizes no exterior. Compõem ainda o Balanço de serviços, os pagamentos de fretes, seguros, viagens internacionais, entre outros. Este último grupo é o de serviços “não-fatores”. No Balanço de Capitais. Neste balanço são registrados os movimentos e fluxos de capital entre países. Assim, a entrada de capitais no Brasil, seja para investimentos financeiros ou para investimentos diretos (formação bruta de capital fixo), é registrada com sinal positivo neste balanço. Já a saída de capitais é registrada com sinal negativo. Finalmente, existe uma conta no balanço de Pagamentos que registra a remessa de recursos entre nacionais e estrangeiros sem que haja uma contrapartida de mercadorias, obrigações ou prestação de serviços. Trata-se da conta de transferências unilaterais. Nesta conta são registradas, por exemplo, as transferências de recursos de um familiar que trabalha no exterior para sua família no Brasil. As Contas do Setor Público Conforme enfatizamos anteriormente, um dos principais agentes da economia é o setor público, não só pelo seu tamanho e magnitude, mas também pelo poder que tem em controlar diversas variáveis macroeconômicas e pelas suas políticas macroeconômicas. Em consequência de sua importância, as finanças e as contas públicas são seguidas de perto. As políticas econômicas realizadas pelo setor público podem ser acompanhadas pela 14 contabilidade do governo, sendo que muitas vezes os gastos e investimentos públicos são as próprias ferramentas de suas políticas econômicas. Por outro lado, um descontrole nos gastos públicos pode levar a efeitos indesejados na economia, com um aumento da inflação, entre outros. Os Agregados Monetários e a Inflação A moeda tem um papel crucial na economia e é também um tema de extrema complexidade, devido aos múltiplos efeitos que tem sobre os mais variados agregados macroeconômicos. Em razão de sua importância, a quantidade de moeda que circula na economia é seguida de perto pelo setor público, sobretudo pelo Banco Central, o principal responsável pelo controle monetário no Brasil. Existem diversos agregados monetários, mas dois deles são mais importantes. O primeiro deles é a Base Monetária, o chamado “M1”, consiste no total de papel moeda em poder do público (famílias, empresas, setor público) somado aos depósitos à vista, isto é, os depósitos em conta corrente nos Bancos Comerciais. O segundo deles é o “M2”, ou os “meios de pagamento ampliados”, incorpora o M1 e ainda contas de poupança e depósitos a prazo. Há ainda muitos outros conceitos de agregados monetários, evoluindo em graus decrescentes de liquidez. Complementando os agregados monetários, há diversos controles e índices que medem a inflação no Brasil. Os índices de inflação são medidas que avaliam a variação generalizada de preços de determinados grupos de mercadorias. Por exemplo, o INCC, índice nacional da construção civil, medido pela FGV, apura a variação dos preços das mercadorias e serviços utilizados na construção civil mensalmente. Existem inúmeros índices de inflação calculados no Brasil, cada um servindo um propósito e avaliando a evolução dos preços em determinados segmentos da economia. 15 _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 16 MOCHÓN, F. Princípios de economia. São Paulo: Prentice Hall, 2007 VASCONCELLOS, M. A. S.; ENRIQUEZ GARCIA, M. Fundamentos de Economia. 2. ed. São Paulo:Saraiva, 2005.
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