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14.03.18:
Fatores que modificam a biotransformação
- Estado nutricional influencia bastante em especial as reações de fase 2,
-Dietas pobre em proteínas e compostos de enxofre, levam a deficiência desses substratos.
Gênero até um tempo atrás falavam que os fármacos metabolizariam fármacos mais rapidamente que as mulheres, porem concluiu-se que não é o gênero e sim as propriedades físicas.
Etanol, mulheres realmente metabolizam em uma taxa bem menor por conta da quantidade de enzimas.
Idade, recém nascido, ele tem até 28 dias deficiência no metabolismo porque o fígado não está pronto então tem deficiência nas reações de conjugação.
Ex: Antibacteriano clonofenicol, se acumula no tecido deixando o bebê acinzentado, independente de qualquer fator pela deficiência de conjugação então esse medicamento n]ao pode ser administrado nessa faixa etária.
Dos 28 dias até os 3 anos, metabolismo muito mais rápido, doses de fármacos podem precisar ser mais altas que para adultos.
Idoso pode ter graus de deficiência hepática, facilitando acúmulo de fármacos, gerando necessidade de reduzir a dose.
Doenças hepáticas: todo fármaco que aparecer que possui eliminação hepática na bula, faz com que tenhamos que ajustar a dose de fármacos em função dessa doença.
EFEITO DA PRIMEIRA PASSAGEM Metabolismo de primeira passagem / eliminação pré sistêmica.
Vai do intestino primeiramente para o fígado, antes de atingir a circulação sistêmica. Alguns fármacos podem sofrer metabolismo local nessa primeira passagem (fígado)
FÁRMACOS QUE SOFREM ESSA METABOLIZAÇÃO PRÉ SISTÊMICA: Aspirina, morfina, lidocaína, etc
-O que eu quero que vocês notem é que alguns desses fármacos da lista continuam sendo administrados por via oral mas outros não podem ser usados por via oral pois são quase totalmente eliminados ao fazer a primeira passagem pelo fígado como a lidocaína, dinitrato de isossorbida e trinitrato de glicerina.
Como utilizar esses fármacos?
Aumenta a dose por via oral
Alterar via de administração ocorre quando metabolismo de primeira passagem retira acima de 90% do fármaco.
EXCREÇÃO DE FÁRMACOS:
Saíde do fármaco definitivamente do organismo ou a saída do seu metabólito
Eliminação X excreção, não são iguais
Excreção é a saída do fármaco por via inalterada, ou seja não sofreu nenhum metabolismo ou a gente pode excretar o metabólito dele vindo de uma biotransfromação
Eliminação de um fármaco pode ser por via hepática ou via renal, é quem po~em fim na ação do fármaco.
Fármaco A hepática metabólito inativo excreção rins
Fármaco B inalterado rins excretam
EXCREÇÃO
RINS
TGI: biliar e fármacos não absorvidos
Pulmão
Secreções: Suor, leite materno (mais ácido que plasma) e saliva
3 processos que ocorrem no rim;
Filtração glomerular Passagem de pequenas moléculas pelas fenestrações do glomérulo
Pm do fármaco: 
- Moléculas com PM< 20.000
-Albumina PM = 68000
Alfa 1 glicoproteina PM = 44000
*Somente a fração livre é filtrada
Secreção tubular (transporte ativo) transferência de moléculas por sistemas carreadores não seletivos.
-Transporte de substâncias ácidas
-Transporte de bases orgânicas
- Mecanismo mais efetivo para eliminação renal de substâncias
3- Reabsorção tubular: O fármaco que encontra-se na luz tubular volta ao sangue por difusão passiva
-Fármacos lipossolúveis e que não estão ionizados no ph da urina
- imagem, processo de compartimentalização do fármaco
*Fármacos ácidos *Fármacos básicos
 Como aumentar a excreção desses fármacos? 
EXFREÇÃO BILIAR: Transportadas ativamente para a bile
**Ciclo êntero hepático
*Figura circulo 
Circulação enterohepática 
-Prolonga efeito do fármaco
-Reservatório de substâncias recirculante
-Morfina
-Etilenostradiol
Excreção de fármacos pelas glândulas mamárias: 
-Ph leite ligeiramente mais ácido que o ph plasma
-Possibilidade de que os fármacos básicos sejam compartimentalizados
-Ligação a proteínas ou lipídeos do leite
15.03.18 – LÍRIA
FARMACOCINÉTICA – PARTE 3
Concentração plasmática: Medidas seguidas da concentração do fármaco após administração -> Vai mostrar pra gente o comportamento do fármaco no nosso organismo.
Concentração plasmática máxima com ela podemos saber que a substância acima daquele concentração pode ser tóxica
Tempo do pico de concentração: Tempo necessário para atingir a concentração plasmática máxima.
Se o efeito farmacológico for essencialmente ligado a concentração plasmática, podemos dizer que naquele momento temos um efeito de maior magnitude. Exemplo: VASODILATADORES
Existem também aqueles efeitos adversos dependentes da dose, a gente tem fármacos que produzem efeitos bem claros quando temos doses estabelecidas. Quando temos essa dependência da dose para efeitos colaterais, podemos dizer que nesse pico de concentração eu terei o efeito colateral;
Concentração efetiva mínima: Concentração plasmática a partir da qual o efeito farmacológico é iniciado. Não tem jeito de batermos o olho no fármaco e sabermos disso, ele vem indicado para gente.
Latência: Aquele período onde o fármaco mesmo estando presente ainda NÃO apresenta efeito farmacológico.
*Momento de administração início do efeito
*Cada via de administração tem o seu período de latência, mesmo sendo o mesmo fármaco e a via INTRAVENOSA é a que possui menor período de latência.
*Esse período também previne alguns problemas, está tomando esse fármaco um paciente que tem muita dor de cabeça e está muito ansioso pra isso, se ele não tem noção que existe um período de tempo pra esse fármaco agir pode haver SUPERDOSAGEM, pois se ele tomou o remédio e não adiantou ele já irá tomar outro.
*Se é um fármaco de uso crônico esse período de latência não é mais considerado.
Sempre lembrar que o período de latência não conta quando calculamos a duração do efeito do fármaco!
CONCENTRAÇÕES DO FÁRMACO NO PLASMA:
-IMAGEM
Tempo de meia vida: Tempo necessário para que a quantidade do fármaco se reduza à metade.
Vamos considerar o tempo de meia vida a partir do momento em que a substância está no sangue, antes de ela chegar no sangue não há interferência de nada ali
Vamos considerar outros fatores para duração do efeito, não apenas o tempo de meia vida. Mas ela diz algo importante, quanto tempo a substância vai permanecer ali com seu paciente até que você tenha certeza que nada ali irá acontecer.
Exemplo: Penilicina G
-Forma cristlina: bem transparente, administrada via intramuscular e de efeito rápido.
*T ½: 30 min 
-Forma benzatina:
*T ½: 30 min
 Tempo de meia vida é o mesmo nos dois, mas temos a benzatina ficando em maior tempo no organismo porque está numa reserva.
FATORES QUE INFLUENCIAM O T ½: 
Hidrossolubilidade x lipossolubilidade
-Hidrossolúveis são eliminados mais rapidamente do organismo, pois eles não sofrerão reabsorção no rim, nem no fígado, não sofre ciclos no nosso organismo, ele sofre biotransformação mais rápida ou muitas vezes nem sofrem. Então seu tempo de meia vida é mais curto.
Ligação a proteínas plasmáticas
Depósito em tecidos (depósito pós absorção): 
- Quanto mais depósitos distantes esse fármaco chegar, ele tem tempo de meia vida prolongado no nosso organismo.
Eliminação
Como é alterado o T ½?
Processo de eliminação:
-Doenças: Doente renal pode ter esse fármaco pode um tempo maior pois ele tem um problema nesse processo de eliminação do fármaco do organismo. 
-Interações medicamentosas
GRÁFICOS:
Dose única Antifúngicos, remédio para uma dor de cabeça. 
Doses diárias múltiplas uma dose vai se sobrepondo a outra, uma curva sobrepõe a outra
Dose única continua 
 
ESTADO DE EQUILÍBRIO: Aproximadamente 4 a 5 tempos de meia vida, quando temos a quantidade eliminada pelo fármaco reposta pela dose seguinte.
É o que queremos atingir com o tratamento crônico
DISCUSSÃO: Paciente precisa de seu hipnótico (zolpidem) para conseguir dormir
Dose = 10mg
T ½ = 3 horas
Duração do efeito = 7 horas
Quantas horas o paciente dormiria se ingerisse o DOBRO da dose? 
Vai dormir 10 horas: 
Porque 20 mg 10mg5mg 2,5 mg só 1 tempo de meia vida a mais que se fosse 10mg , se com 10mg ele dormia 7horas e o tempo de meia vida é 3horas, então 7horas + 3 horas = 10 horas.
*Isso prova que o dobro de dose, não significa dobro do efeito.

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