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CONTRATO PERSONALISSIMO

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Contrato personalíssimo
MARCELO TEIXEIRA LAGES SANTOS 
Contrato personalíssimo
Morte do Afiançado
DECISÃO: A morte do estudante tomador do empréstimo importa na extinção da fiança e a exclusão do fiador da obrigação de pagar o FIES
Por unanimidade, a 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região excluiu o fiador da obrigação de pagar o financiamento estudantil (FIES) em virtude da morte do estudante afiançado. A Corte
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Resultados da busca Jusbrasil para "Contrato personalíssimo"
STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1055819 SP 2007/0094448-5 (STJ)
Data de publicação: 07/04/2010
Ementa: RECURSO ESPECIAL - AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS - MORTE DO MANDATÁRIO - TRANSMISSÃO DA OBRIGAÇÃO AO ESPÓLIO - INVIABILIDADE - AÇÃO DE CUNHO PERSONALÍSSIMO - EXTINÇÃO DA AÇÃO SEM O JULGAMENTO DO MÉRITO - MANUTENÇÃO - NECESSIDADE - ARTS. 1323 E 1324 DO CC/1916 - AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO - INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N. 211 DA SÚMULA/STJ - RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. I - O mandato é contrato personalíssimo por excelência, tendo como uma das causas extintivas, nos termos do art. 682 , II , do Código Civil de 2002, a morte do mandatário; II - Sendo o dever de prestar contas uma das obrigações do mandatário perante o mandante e tendo em vista a natureza personalíssima do contrato de mandato, por consectário lógico, a obrigação de prestar contas também tem natureza personalíssima; III - Desse modo, somente é legitimada passiva na ação de prestação de contas a pessoa a quem incumbia tal encargo, por lei ou contrato, sendo tal obrigação intransmissível ao espólio do mandatário, que constitui, na verdade, uma ficção jurídica; IV - Considerando-se, ainda, o fato de já ter sido homologada a partilha no inventário em favor dos herdeiros, impõe-se a manutenção da sentença que julgou extinto o feito sem resolução do mérito, por ilegitimidade passiva, ressalvada à recorrente a pretensão de direito material perante as vias ordinárias; V - As matérias relativas aos arts. 1323 e 1324 do Código Civil de 1916 não foram objeto de prequestionamento, incidindo, na espécie, o teor do Enunciado n. 211 da Súmula/STJ; V - Recurso especial improvido.
TJ-RJ - APELACAO APL 184913320088190208 RJ 0018491-33.2008.8.19.0208 (TJ-RJ)
Data de publicação: 16/02/2012
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. INDENIZATÓRIA. COOPERATIVA DE TRANSPORTE. MOTORISTA AUXILIAR ACIDENTADO. AUSÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA COM A RÉ. VÍNCULO CONTRATUAL LOCATÍCIO COM ASSOCIADO. PREVISÃO ESTATUTÁRIA. INEXISTÊNCIA DO DEVER DE INDENIZAR. 1. Sendo inequívoco que o autor desempenhava a função de motorista auxiliar de determinado taxista cooperado à ré, mas sem propriedade do veículo ou vínculo cooperativista, não pode postular, com base no estatuto da cooperativa, que exige a condição de proprietário, indenização por acidente automobilístico prevista apenas para os cooperativados. 2. Estabelecendo o inciso IV do art. 1.094 do Código Civil que a cooperativa tem com o cooperado um contrato personalíssimo,intransferível a terceiros, mesmo que por herança, não há a alegada sub-rogação pelo motorista auxiliar taxista dos direitos do titular. 3. Inexistência do dever de indenizar. 4. Desprovimento do recurso.
TJ-SP - Apelação APL 1131913320088260005 SP 0113191-33.2008.8.26.0005 (TJ-SP)
Data de publicação: 09/05/2011
Ementa: APELAÇÃO - Ausência de razões - Não ocorrência - Recurso conhecido.CONTESTAÇÃO - Irregularidade - Assinatura doutra advogada - Poderes de representação presentes - Questão já decidida - Não acolhimento.CERCEAMENTO DE DEFESA - Inexistência -Possibilidade de julgamento antecipado da lide -Matéria exclusiva de direito, sem necessidade doutras provas.REINTEGRAÇÃO DE POSSE - COMODATO -Contrato personalíssimo - Falecimento da comodante - Obrigações que não se transmitem aos sucessores - Comodatário notificado do desinteresse no prosseguimento do ajuste - Inviabilidade de retenção por benfeitorias, sequer especificadas -1
TJ-PR - 9478039 PR 947803-9 (Acórdão) (TJ-PR)
Data de publicação: 12/09/2012
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO. APELAÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE EXONERAÇÃO DE FIANÇA, INEXISTÊNCIA E INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONTRATO PARA DESCONTO DE CHEQUES. FIANÇA. CLÁUSULA DE PRORROGAÇÃO AUTOMÁTICA. ANUÊNCIA DO FIADOR. DEVEDOR SOLIDÁRIO. RESPONSABILIDADE. SÓCIO-FIADOR. RETIRADA DA SOCIEDADE. AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO AO CREDOR. EXONERAÇÃO DO ENCARGO. IMPOSSIBILIDADE. DANO MORAL. CONDENAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. CADASTROS DOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. INSCRIÇÃO DO NOME DO DEVEDOR. EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO. PRINCÍPIO DA SUCUMBÊNCIA. INVERSÃO DO ÔNUS. 1. Fiança. Cláusula de Prorrogação. Possibilidade. Prevendo o instrumento de fiança que a responsabilidade dos fiadores se estende às prorrogações a serem realizadas, não procede a pretensão de tê-la por extinta pelo seu simples vencimento. A exoneração do fiador, neste caso, exige a regular notificação do credor, a teor do previsto no art. 835 do Código Civil. 2. Fiança. Contratopersonalíssimo. "1. A fiança é contrato benéfico com intuito personalíssimo, figurando como circunstância capaz de causar seu desaparecimento o fato de a composição societária da empresa afiançada ter- se transformado por completo. Nesse caso, desaparecendo a affectio societatis, é consequência razoável também desaparecer a confiança em torno da qual gira a prestação de garantia. 2. Porém, não basta a simples retirada do sócio-fiador da sociedade, ou mesmo a alteração societária, para que o garante se desonere da fiança prestada outrora. É necessário, nos termos do artigo 1.500 do Código Civil de 1916, ou o distrato - que no caso se consubstancia em comunicação ao credor - ou sentença judicial que assim determine." 1 3. Dano moral indenização indevida. O ato de inscrição realizado pela instituição financeira consistiu em exercício regular de direito, pois a inscrição do nome do autor nos cadastros de proteção ao crédito ocorreu tão somente em face da existência de débito referente ao contrato para desconto de cheques, em que o autor ainda figurava como devedor solidário. 1 REsp 466330/MG, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, DJe 17/05/2010. 4. Princípio da sucumbência. A sucumbência deve ser sopesada tanto pelo aspecto quantitativo quanto pelo jurídico, em que cada parte decai de suas pretensões e resistências, respectivamente impostas. Recurso de apelação provido....
Obrigação de prestar contas segue a natureza personalíssima do contrato de mandato (Info. 427)
perante o mandante e tendo em vista a natureza personalíssima do contrato de mandato, por consectário... que diante da natureza personalíssima do contrato de mandato, por consectário lógico, a obrigação... NATUREZA ...
Notícia Jurídica • Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes • 06/04/2010
TJ-PR - Apelação Cível AC 4227627 PR 0422762-7 (TJ-PR)
Data de publicação: 14/11/2007
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. OPOSIÇÃO (ARTIGOS 56 A 61 , CPC ). MÉRITO. CONTRATO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL. FALTA DE PAGAMENTO DAS PRESTAÇÕES. TRANSFERÊNCIA DO VEÍCULO, SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DA ARRENDANTE. INDISPENSABILIDADE. OPOSIÇÃO AUTÔNOMA. NÃO OBRIGATORIEDADE DA ARRENDADORA EM ACEITAR A OPOENTE COMO ARRENDATÁRIA. OPOENTE QUE PRETENDE SUBSTITUIR A PARTE. IMPOSSIBILIDADE. LEASING. CONTRATO PERSONALÍSSIMO. OPOSIÇÃO IMPROCEDENTE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DE APELAÇÃO NÃO PROVIDO.
STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 482094 RJ 2002/0149569-9 (STJ)
Data de publicação: 24/04/2009
Ementa: DIREITO CIVIL. EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E NÃO FAZER. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ARTÍSTICOS CELEBRADO ENTRE EMISSORA DE TV E COMEDIANTE. QUEBRA DA CLÁUSULA DE EXCLUSIVIDADE. EMBARGOS DO DEVEDOR. INADIMPLEMENTO DE OBRIGAÇÃO PERSONALÍSSIMA. COBRANÇA DE MULTA COMINATÓRIA. CABIMENTO. I – É admissível a aplicação de multa no caso de inadimplemento de obrigação personalíssima, como a de prestação de serviços artísticos, não sendo suficiente a indenização pelo descumprimento do contrato, a qual visa a reparar as despesas que o contratante teve que efetuar com a contrataçãode um outro profissional. II – Caso contrário, o que se teria seria a transformação de obrigações personalíssimas em obrigações sem coerção à execução, mediante a pura e simples transformação em perdas e danos que transformaria em fungível a prestação específica contratada.Isso viria a inserir caráter opcional para o devedor, entre cumprir ou não cumprir, ao baixo ônus de apenas prestar indenização. Recurso Especial provido.
DJGO 29/06/2009 - Pág. 264 - Seção III - Diário de Justiça do Estado de Goiás
"...VISTOS, COM EFEITO, O MANDATO E UM CONTRATO DE PERSONALISSIMO HAVENDO A MORTE DO MANDANTE,... COMO A DO MANDATARIO, CONFIGURA CAUSA EXTINTIVA DO CONTRATO. (INC.II, ART. 682, CC). NO CASO ORA EM EXAME,
Diário • Diário de Justiça do Estado de Goiás
DJGO 05/06/2009 - Pág. 372 - Seção III - Diário de Justiça do Estado de Goiás
COM EFEITO, O MANDATO E UM CONTRATO DE PERSONALISSIMO HAVENDO A MORTE DO MANDANTE, COMO A DO MANDATARIO,... CONFIGURA CAUSA EXTINTIVA DO CONTRATO(INCISO II, ART. 682, CC). NO CASO ORA ' EM EXAME, EXTRAI-SE
Diário • Diário de Justiça do Estado de Goiás
STJ - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL EDcl no REsp 482094 RJ 2002/0149569-9 (STJ)
Data de publicação: 12/06/2009
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. DIREITO CIVIL. EXECUÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E NÃO FAZER. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ARTÍSTICOS CELEBRADO ENTRE EMISSORA DE TV E COMEDIANTE. QUEBRA DA CLÁUSULA DE EXCLUSIVIDADE. EMBARGOS DO DEVEDOR. INADIMPLEMENTO DE OBRIGAÇÃO PERSONALÍSSIMA. COBRANÇA DE MULTA COMINATÓRIA. CABIMENTO. FIXAÇÃO DO TERMO INICIAL E FINAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MAJORAÇÃO. I – É admissível a aplicação de multa no caso de inadimplemento de obrigação personalíssima, como a de prestação de serviços artísticos, não sendo suficiente a indenização pelo descumprimento do contrato, a qual visa a reparar as despesas que o contratante teve que efetuar com a contratação de um outro profissional. II – Esta deverá incidir do momento em que restou configurado o descumprimento da obrigação até a data do término do contrato de exclusividade firmado entre as partes, o que deverá ser apurado na fase de liquidação. III - Como consequência do provimento integral do Recurso Especial, deverão as recorridas arcar integralmente com as custas processuais e os honorários advocatícios, majorados esses últimos, com base no art. 20 , § 4º , do Código de Processo Civil . Embargos de Declaração de ambas as partes acolhidos.
O que são contratos "intuitu personae" (ou personalíssimos)?
São os contratos que são realizados levando-se em consideração a pessoa da parte contratada. Baseiam-se, geralmente, na confiança que o contratante tem no contratado. Só ele pode executar sua obrigação.
 
Ex:
- A procuração é outorgada à pessoa de confiança do mandante.
CONTRATOS UNILATERAIS, BILATERAIS E PLURILATERAIS
23/10/2015 · por Renata Valera · em DIREITO CIVIL. ·
De acordo com Gonçalves, a classificação dos contratos em unilaterais, bilaterais e plurilaterais é feita em relação aos seus efeitos[1].
As diferenças entre estes tipos de contrato consistem no número de partes que o integram e sobre quem recai a assunção de direitos e obrigações.
Contrato unilateral, de acordo com Tartuce[2], é o que “apenas um dos contraentes assume deveres em face do outro”, tal como na doação pura e simples, em que só o doador tem deveres e o donatário somente auferirá vantagens. Outros exemplos são o mútuo, o comodato, o depósito, o mandato e a fiança.
Contrato bilateral, conforme Gonçalves[3], é o que gera obrigações para ambos os contraentes de forma simultânea e recíproca, de modo que ambos são credores e devedores uns dos outros (o contrato gera direito e deveres para todos, de forma proporcional). De acordo com o Tartuce[4], este tipo de contrato também é denominado sinalagmático, em vista da “presença do sinalagma, que é a proporcionalidade das prestações”. Diz Gonçalves que a palavra grega sinalagma significa reciprocidade de prestações[5]. O típico exemplo é o do contrato de compra e venda[6], mas o doutrinador também cita a troca ou permuta, a locação, a prestação de serviços, a empreitada, o transporte e o seguro.
Contrato plurilateral é aquele o que envolve várias partes[7] (mais de duas), todas possuindo direitos e obrigações, na mesma proporção[8]. São exemplos o seguro de vida em grupo e o consórcio. Gonçalves[9] afirma que “uma característica dos contratos plurilaterais é a rotatividade de seus membros”.
Ao que tudo indica, Tullio Ascarelli foi quem primeiro desenvolveu a teoria dos contratos plurilaterais, partindo do problema da constituição das sociedades. Ele parte de uma distinção histórica – entre os contratos “de permuta” e os contratos “benéficos” (fundada em Grócio) e abre margens a outras aplicações no âmbito do direito privado. Assim, ele chegou a uma nova categoria de contratos (uma categoria que estaria ao lado dos onerosos, gratuitos, unilaterais, bilaterais, etc.): a dos contratos plurilaterais[10].
Tartuce ainda ressalta que deve ficar claro que a classificação dos contratos (em unilaterais, bilaterais e plurilaterais) não se confunde com a classificação do negócio jurídico em unilateral, bilateral e plurilateral, pois “todo contrato é negócio jurídico pelo menos bilateral”[11].
A tal respeito, afirma Gonçalves[12] que pode parecer estranho, à primeira vista, denominar um contrato unilateral, já que todo contrato resulta de duas manifestações de vontade. Porém, ao pensar assim, estamos sob o aspecto da formação contratual (e, neste prisma, o contrato é sempre bilateral, pois se constitui mediante concurso de vontades). Portanto, “a classificação em unilaterais e bilaterais é feita não sob o prisma da formação dos contratos, mas, sim, sob o dos efeitos que acarretam”, de modo que “os que geram obrigações recíprocas são bilaterais” e “os que criam obrigações unicamente para um dos contraentes são unilaterais”.
Ainda leciona o autor[13] que alguns doutrinadores indicam categoria intermediária, a do “contrato bilateral imperfeito”, que é o contrato unilateral que, “por circunstância acidental, ocorrida no curso da execução, gera alguma obrigação para o contratante que não se comprometera” (por exemplo, podendo ocorrer com o depósito e o comodato quando surge para o depositante/comodante, no decorrer da execução, a obrigação de indenizar certas despesas realizadas pelo comodatário/depositário). Assim, o contrato bilateral imperfeito se subordina ao regime dos contratos unilaterais, porque as contraprestações extraordinárias não nascem com a avença, mas de fato eventual, posterior à sua formação, não sendo consequência necessária de sua celebração.
Modelo de Contrato de Prestação de Serviços e Honorários Advocatícios
Formalizar um contrato de Honorários poderá evitar muitas dores de cabeça ao advogado. Todos os clientes, mesmo os amigos e familiares, devem assinar o contrato, para evitar futuras divergências.
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Publicado por Lucas Melo Lima
há 2 anos
1.105 visualizações
Contrato De Prestação De Serviços E Honorários Advocatícios
Pelo presente instrumento particular de contrato, ADVOGADO (QUALIFICAR) com endereço profissional no rodapé deste, doravante denominado “Contratado”, convenciona e contrata com NOME DO CLIENTE, qualificação, portador da CI/RG nº SSP/__, inscrito no CPF sob n.º ______________, residente e domiciliado na ____________, doravante denominada “Contratante”, o seguinte:
CLÁUSULA 1ª - O Contratado compromete-se com o presente termo a prestar Assessoria Jurídica a Contratante no tocante ao ajuizamento e acompanhamento até a segunda instância de (DESCREVER O SERVIÇO)
CLÁUSULA 2ª - Em remuneração aos serviços profissionais ora pactuados (honorários), o Contratante pagará ao Contratado a importância equivalente a 20 % (vinte por cento) do valor bruto do proveito econômico obtido pelo Contratante, a ser pago ao final da ação.
§ 1º - Os pagamentos poderão ser efetivados diretamente com o contratado, ou mediantedepósito em umas das seguintes contas: ______________ ambas com titularidade de _____________, devendo o contratante enviar, para o contratado, cópia do comprovante de depósito.
§ 2º - Fica estabelecido que o valor fixado ou arbitrado judicialmente, a título de honorários de sucumbência porventura existentes, pertencerão, por direito, ao Contratado, de acordo com o estabelecido na lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, em seus arts. 22 e 23.
§ 3º. Quando os honorários forem contratados para pagamentos futuros, são estabelecidas as seguintes condições:
a. Quando pactuados honorários mínimos ou parcelados, para pagamento futuro e ainda indeterminado, ou dependente de condição, este valor será atualizado monetariamente, a partir da data da assinatura do contrato, até o efetivo pagamento ou início de pagamento, pelo índice INPC.
b. Sempre que houver falta de pagamento dos honorários dentro dos prazos pactuados, sejam integrais ou parcelados, fica acordada a aplicação de multa contratual de 20% (vinte por cento), juros de mora de 1% ao mês e atualização monetária pelo índice INPC.
CLÁUSULA 3ª - Nos honorários avençados não estão incluídas as despesas processuais de viagens, fotocópias, despesas para elaboração de conta de liquidação e outras, que deverão ser pagas a parte pela Contratante, caso necessárias ao bom andamento do processo, das quais, todavia, serão prestadas contas pela Contratada à Contratante sempre que esta desejar.
CLÁUSULA 4ª - O valor total dos honorários poderá ser considerado (a critério do Contratado) automaticamente vencido e imediatamente exigível, sendo passível de execução, sem prévia notificação ou interpelação judicial, e resguardado o direito aos honorários de sucumbência, acrescido de multa contratual de 20 % (vinte por cento), juros de mora de 1% ao mês a atualização monetária pelo índice INPC nos seguintes casos:
§ 1º - Se houver composição amigável realizada por qualquer uma das partes litigantes sem anuência do Contratado;
§ 2º - Quando não forem pagos os honorários nas datas estabelecidas, sejam integrais, sejam parcelados;
§ 3º - No caso do não prosseguimento da ação por qualquer circunstância;
§ 4º - Se for cassado o mandato sem culpa do Contratado.
CLÁUSULA 5ª - Fica o Contratado autorizado desde já a fazer a retenção de seus honorários quando do recebimento de valores devidos ao Contratante, advindos de êxito da demanda, ainda que parcial.
CLÁUSULA 6ª - São OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE: fornecer a documentação necessária à propositura e andamento da ação; pagar todas as despesas derivadas da causa, tais como custas processuais judiciais, periciais e honorários advocatícios da parte contrária, em caso de eventual sucumbência; custas de projeto e laudo técnico de topografia; despesas com viagens, xerox, certidões, averbações e outras, como honorários advocatícios contratuais.
CLÁUSULA 7ª - São OBRIGAÇÕES DO CONTRATADO: promover a defesa dos interesses do Contratante na ação já mencionada, até segunda instância, com diligência e dedicação.
CLÁUSULA 8ª - Pelo pactuado neste contrato obrigam-se os Contratantes e seus sucessores.
CLÁUSULA 9ª - O Contratante fica obrigado a, sempre que houver mudança de endereço, telefone ou e-mail, comunicar imediatamente ao Contratado.
CLÁUSULA 10 - A inobservância por parte da Contratante, de qualquer cláusula deste instrumento acarretará a rescisão deste contrato, independente de notificações e avisos, ficando sujeito aos honorários pactuados, bem como multa contratual de 20% sobre os mesmos, mais juros de 1% ao mês e correção monetária pelo índice INPC.
CLÁUSULA 11 - O presente contrato não tem caráter personalíssimo, podendo o Contratado ser representado por outro (s) advogado (s) em qualquer ato processual.
Cláusula 12. Para dirimir qualquer questão oriunda do presente contrato, as partes elegem o foro desta Capital, com renúncia expressa de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
E, para firmeza e como prova de assim haverem contratado, fizeram este instrumento particular, impresso em 2 (duas) vias de igual teor e forma, assinado pelas partes contratantes e pelas testemunhas abaixo, a tudo presentes.
CIDADE, ____/_____/2016.
_______________________________
ADVOGADO
Contratado
_______________________________________
NOME COMPLETO
Contratante
Testemunhas:
1) Nome e assinatura:__________________________
RG:________________________________________
2) Nome e assinatura:___________________________
RG:_______________________________________
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