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EVIDÊNCIAS DE APLICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA E DA GESTÃO ADMINISTRATIVA CLÁSSICA

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1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS 
E COMUNICAÇÃO - ICSC 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EVIDÊNCIAS DE APLICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA E 
DA GESTÃO ADMINISTRATIVA CLÁSSICA NA EMPRESA 
CONTORNO MATERIAS DE CONSTRUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2015 
 
2 
 
DIEGO WHEBE KHALIL R.A: T48083-3 
GEOVANNA F. F. CASTRO R.A: C48053-3 
LEONARDO SILVA SANTOS R.A: C6270H-8 
MARIA DE LOURDES D. REIS R.A: C66073-6 
VAGNER R. N. SOARES R.A: C7349E-0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EVIDÊNCIAS DE APLICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA E 
DA GESTÃO ADMINISTRATIVA CLÁSSICA NA EMPRESA 
CONTORNO MATERIAS DE CONSTRUÇÃO 
 
 
 
 
Atividades Práticas Supervisionadas – 
APS – PIPA lI – trabalho apresentado 
como exigência para a avaliação do 1° e 2º 
semestre, do curso de Administração da 
Universidade Paulista sob orientação do 
professor do semestre. 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2015 
 
3 
 
AGRADEDIMENTO 
 
 
Queremos agradecer ao nosso orientador e professor Wesley Vieira Borges 
pela determinação e desempenho dedicado à elaboração deste trabalho e por nos 
apresentar conteúdos relacionados ao nosso curso todos esses meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Rgegvfb 
 
5 
 
1. PERFIL DA ORGANIZAÇÃO 
 
 
Dentro do perfil da empresa, podemos analisar os objetivos, suas metas 
atingidas e sua história, desde sua fundação. Com base nessa teoria, pode-se afirmar 
que é uma das melhores ferramentas para mostrar o desempenho da empresa e obter 
novos investidores, clientes e empregados. 
 
1.2 Apresentação da empresa 
 
A empresa “Contorno Materiais de Construção”, fundada no ano de 1996, atua 
no ramo varejista de materiais de construção há 19 anos. Começou como uma 
microempresa, priorizando um bom atendimento e organização, nunca acreditando no 
atendimento em balcão. Tem por natureza, ser uma instituição dotada de 
personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, para exploração de 
atividade econômica. É administrada por Leonardo Rocha, formado em administração 
de empresas e seus dois sócios, um também formado em administração e o outro em 
engenharia, onde sua atividade principal é venda de material básico para construção, 
por isso acredita ter grande sucesso no comércio de sua região. 
Sua instituição privada, ao decorrer dos anos, se transformou hoje, em uma 
pequena empresa, de acordo com os critérios do BNDES, ao qual diz que a renda 
bruta anual, deve ser maior de 2,4 milhões e menor que 16 milhões. 
A empresa possui 1 dono e 4 associados, possuindo 1 líder majoritário com 
51% do valor total das ações. Destes, apenas 3 participam do lucro, não trabalham e 
não recebem salários. 
 
 
6 
 
Gráfico 3 – Total das Ações 
 
Fonte: Elaboração dos autores, 2015 
 
 
 1.3 Força de trabalho 
 
Apesar de acreditar na reciclagem da qualificação, onde procura participar de 
workshop, cursos específicos e MBA da Construção (curso de pós-graduação), 
Leonardo não exige de seus funcionários, uma qualificação de escolaridade, exigindo 
somente que sejam alfabetizados e informatizados, dentro dos critérios de cada área, 
ao qual, seu grupo administrativo tem sua formação especifica em seus cargos. Seu 
maior foco é, o bom atendimento e organização, incentivando e ministrando cursos 
para seus funcionários, onde se empenha em seus aprendizados. 
 Sua empresa é composta por quarenta funcionários, ao qual são 33 homens e 
7 mulheres: 
 
51%
13%
12%
12%
12%
TOTAL DE AÇÕES 
Majoritário Associado 1 Associado 2 Associado 3 Associado 4
 
7 
 
Gráfico 1 – Formação de Funcionários 
 
Fonte: Elaboração dos autores, 2015 
 
 
 Destes, foram contratados: 
 3 administrativo 
 10 vendedores 
 1 gerente de vendas 
 1 caixa 
 1 crediarista 
 2 seguranças 
 6 motoristas 
 5 ajudantes dos motoristas 
 6 logística de mercadorias 
 2 financeiros 
 2 departamentos de contas 
 1 limpeza 
 
 
72%
28%
Formação de Funcionários
Homens
Mulheres
 
8 
 
Gráfico 2 – Grau de Escolaridade dos Funcionários 
 
Fonte: Elaboração dos autores, 2015 
 
Em relação ao regime jurídico de vinculo seus funcionários são contratados de 
acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). 
 
1.4 Produtos e clientes 
 
A definição do cliente-alvo deve ser um dos primeiros passos na abertura de 
um novo negócio. Com isso, a empresa Contorno atribuiu como clientes alvo, os 
varejistas que podem ser considerados como seu consumidor final. 
 Seu principal produto de maior importância, correspondendo a 20% do total 
(de acordo com a curva ABC), é de material básico para construção, seguindo para o 
acabamento. 
 
 
 
 
 
 
17%
15%
33%
35%
Grau de Escolaridade dos Funcionários
Não Anfabetizado
Ensino Superior Completo
Ensino Fundamental
Ensino Médio
 
9 
 
Figura 1 – Curva ABC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.formaconceito.com.br/noticia/orcmanto-curva-abc 
 
Em sua região, composta por vários bairros, seu maior concorrente é a 
empresa de pequeno porte, “Flamboyant Materiais de Construção” e as demais 
empresas de grande porte, tais como, Irmão Soares, Tend Tudo, São Jorge, Leroy 
Merlyn e etc. Mas acredita, que sua maior concorrente, seja que, as pessoas ao invés 
de valorizar seu imóvel, elas preferem custear seu laser com luxo. Então, tentar 
convencer seu cliente que, reformar sua casa lhe garantirá melhor lucro, é um tanto 
complicado. 
 
1.5 Principais insumos 
 
Sua empresa, recebe produtos de seus fornecedores na própria organização, 
pois compram o produto já acabado e revendem. São adquiridas tintas, areia, cimento, 
cerâmica, madeira, ferragens, etc. 
 
 
 
 
10 
 
2. Fundamentação 
2 .1 De acordo com Chiavenato (2001, p.57), a Escola de Administração 
Científica foi iniciada no começo do século XX pelo engenheiro americano 
Frederick W. Taylor (1856 – 1915) o fundador da Administração Científica, que 
provocou uma revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial de 
sua época. Sua preocupação básica foi eliminar o desperdício e elevar os níveis 
de produtividade através da aplicação de métodos e técnicas da engenharia 
industrial 
 A abordagem típica da Escola da Administração Científica é a ênfase nas 
tarefas, isto é, nas atividades cotidianas do operário. O nome Administração Científica 
é devido à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da 
administração, a fim de alcançar maior eficiência industrial. 
. “Eficiência realiza tarefas de maneira inteligente, com o mínimo de esforço e com 
melhor aproveitamento possível dos recursos [...] eficácia é o conceito de 
desempenho que se relaciona com os objetivos e resultados”. (Maximiano, 2000, p. 
115) 
2.1.1 Primeiro Período de Taylor: racionalização do trabalho dos operários das 
fábricas da época. 
Estudo dos tempos e movimentos 
Em seu livro “Administração de Oficinas” (1903), Taylor propõe a racionalização 
do trabalho por meio do estudo, visava definir uma metodologia que deveria ser 
seguida por todos os trabalhadores, pregando a padronização do método de trabalho 
e das ferramentas utilizadas. Foi criado um instrumento para promover a 
racionalização do trabalho. Era necessário a divisão e subdivisão de todos os 
movimentos necessários à execuçãode cada operação em uma tarefa. Entre as 
vantagens dos estudos dos tempos e movimentos, estão: 
 Eliminação do desperdício de esforço; 
 Racionalização da seleção dos operários e sua adaptação ao trabalhador; 
 Facilitação do treinamento para melhorar a eficiência e rendimento. 
 
11 
 
Figura 2 – Tempos e movimentos 
 
Fonte: http://lounge.obviousmag.org/palavras_desconcertantes/2014/11/tempos-modernos.html 
 
 
Segundo Período de Taylor: definição de princípios de administração aplicáveis 
em todas as situações do cotidiano da empresa 
Organização Racional do Trabalho (ORT) 
A ORT visava a eliminação de movimentos inúteis, fazendo com que os 
trabalhadores executassem suas tarefas de forma mais simples e rápida, 
estabelecendo um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de 
forma eficiente. A ORT pregava: 
 Análise do trabalho operário; 
 Estudos dos tempos e movimentos; 
 Fragmentação das tarefas; 
 Especialização do trabalhador 
 
12 
 
Princípios da Administração Científica 
 
Em 1911, Taylor apresenta em seu segundo livro “Principies of Scientífic 
Management”, os princípios fundamentais da administração científica. São eles: 
 Princípio de planejamento - substituição de métodos empíricos por 
procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento 
individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos 
decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução. 
 Princípio de preparo dos trabalhadores - selecionar os operários de 
acordo com suas aptidões e então prepara-los e treina-los para 
produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que 
atinjam a meta estabelecida. 
 Princípio de controle - controlar o desenvolvimento do trabalho para 
certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia 
estabelecida e dentro da meta. 
 Princípio de execução - distribuir as atribuições e responsabilidades para 
que o trabalho seja o mais disciplinado possível. 
 
Com a aplicação destes princípios, a Administração Científica conseguiu 
atingir alguns objetivos e identificar novas situações importantes para o 
processo de desenvolvimento da administração. A cooperação dos 
operários foi obtida com planos de incentivos salariais e prêmios de 
produção. Os gestores da época pensavam que o salário era a única 
motivação do trabalhador (homo economicus). 
 
 
“Nos últimos 150 anos, com o avanço da atividade industrial e com o 
crescimento das organizações, as teorias da administração desenvolveram-
se significativamente. Com isso, a administração tornou-se uma disciplina 
com vida própria”. (Maximiano, 2004, p. 48) 
 
13 
 
2.1.2 Contribuíção da Administração Científica para as organizações. 
1.Produtos com qualidade superior aos anteriores. 
2. Eliminação de desperdícios e consequentemente, das perdas sofridas 
pelas empresas. 
3. Aumento dos níveis de produtividade. 
4. Redução de custos dentro do processo produtivo, com a eliminação de 
gastos desnecessários, como as constantes inspeções, por exemplo. 
5. Desenho de cargos e tarefas. 
6. Seleção científica: contratar a pessoa correta, segundo suas aptidões e 
capacidades para a função a ser desempenhada. 
7. Aproveitamento eficiente dos recursos e do tempo. Produzir mais 
utilizando menos. 
8. Supervisão funcional: os operários são supervisionados por alguém 
especializado. 
 
De acordo com Maximiano, (2007, p. 11), dependendo da forma como as 
organizações são administradas, podem se tornar “eficientes e eficazes” ou 
“ineficientes e ineficazes”, podendo as mesmas se tornarem um problema em vez de 
solução. 
. 
 
 
DESCREVER O QUE TEM NA EMPRESA QUE FUNDAMENTA-SE NA ADM 
CIENTIFICA. 
 
 
 
 
14 
 
Analisar e sugerir melhorias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 Teoria Clássica da Administração 
 
Ênfase na Estrutura 
 
 “Sem teoria, os fatos são silenciosos” F. Von Hayek - fossem elas órgãos 
(como seções, departamento, etc.) ou pessoas (como ocupantes de cargos e 
executores de tarefas). 
De acordo com Chiavenato (2001,p.91), a preocupação com a estrutura da 
organização como um todo constitui sem dúvida, uma substancial ampliação do objeto 
de estudo da TGA. Fayol, fundador da Teoria Clássica da Administração, partiu de 
uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma 
 
15 
 
abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem analítica 
e concreta de Taylor. 
 
2.2.1. A obra de Fayol 
Henri Fayol (1841-1925), nasceu em Constantinopla e faleceu em Paris, 
vivendo as consequências da Revolução Industrial e, mais tarde, da primeira guerra 
mundial. Formou-se em engenharia de minas e entrou para uma empresa metalúrgica 
e carbonífera. Fayol expôs sua Teoria de Administração no livro Administration 
Industrielle et Genirali, publicado em 1916.Seu trabalho, antes da tradução para o 
inglês, foi divulgado por Urwick, Gulick, dois autores clássicos. 
A Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria 
possuir para ser eficiente. Partia da organização e da estrutura como um todo, para 
garantir a eficiência de todas as partes envolvidas, fossem elas departamentos, 
seções ou pessoas como executores de tarefas e ocupantes de cargos. 
As funções básicas da empresa 
Fayol salienta que toda empresa apresenta seis funções, a saber: 
1. Funções técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da 
empresa; 
2. Funções comerciais: relacionadas com a compra, venda permutação; 
3. Funções financeiras: relacionadas com a procura e gerência de capitais; 
4. Funções de segurança: relacionadas com a proteção e preservação dos 
bens e das pessoas; 
5. Funções contábeis: relacionadas com controles, inventários, registros, 
balanços, custos e estatísticas; 
6. Funções administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das 
outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam 
as demais funções da empresa, pairando acima delas. 
Sobre as funções administrativas Fayol definiu elementos da Administração, ou 
funções a saber; 
1.Prever:visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 
 
16 
 
2.Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa. 
3.Comandar:dirigir e orientar o pessoal. 
4.Coordenar:ligar, unir harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos. 
5.Controlar:verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as 
ordens dadas. 
Figura 3 – Funções administrativas 
 
 
Estes são os elementos da administração que constituem o chamado processo 
administrativo. Estão presentes no trabalho do administrador em qualquer nível 
hierárquico. 
 
Como toda ciência, a administração deveria se basear em princípios, os 
princípios gerais da administração para Fayol eram: 
1. As pessoas mais especializadas, mais eficientes executam o seu trabalho. Este 
princípio é muito claro na linha de montagem moderna. 
2. Autoridade: os gestores precisam dar ordens para fazer as coisas. Enquanto a 
autoridade formal dá à eles o direito de governar, os gestores nem sempre 
conseguem a obediência, a menos que tenham autoridade pessoal. 
3. Disciplina: os membros de uma organização devem seguir as regras e 
convenções que governam a sociedade. 
 
17 
 
4. Unidade Digestão: as operações que tem o mesmo objetivo devem ser abordadas 
por um único gestor de usar um único plano. 
5. Unidade de Controle: cada funcionário deve ser instruído sobre uma determinada 
operação apenas uma pessoa. 
6. Subordinação dos interesses individuaisao bem comum: no interesse de todos os 
funcionários da empresa não deve prevalecer sobre os interesses da organização 
como um todo. 
7. Remuneração: remuneração de trabalho deve ser justa para ambos os 
empregados e empregadores. 
8. Centralização: os gerentes devem manter a responsabilidade final, mas eles 
também dar autoridade a seus subordinados para que eles possam realizar seu 
trabalho adequadamente. 
9. Hierarquia: autoridade em uma organização, onde geralmente em caixas de 
linhas de uma organização está acontecendo na ordem de classificação da gestão de 
topo para níveis inferiores da empresa. 
10. Ordem: os materiais e as pessoas devem estar no lugar certo e na hora certa. 
Cada um deve assumir o cargo ou posição adequada para ele. 
11. Equidade: os gestores devem ser amigáveis e justos com seus subordinados. 
12. Estabilidade: a alta taxa de rotatividade de pessoal não é adequada para o 
funcionamento eficiente de uma organização. 
13. Iniciativa: os subordinados devem ter liberdade para planejar e executar seus 
planos, mesmo se as vezes cometem erros. 
14. Espirito: promover o espirito de equipe vai dar a organização um senso de 
unidade. 
 
“Fayol afirmava a necessidade de um ensino organizado e metódico da 
administração para formar administradores” (CHIAVENATO, 2001, p. 15) 
2.2.2 Contribuições da gestão clássica para as organizações. 
 
18 
 
Fayol separou administração das demais funções e criou os elementos da 
administração: .prever, organizar, comandar e controlar. Além disso foi relevante sua 
ênfase na estrutura organizacional, o que até então não tinha sido feito.
 
19 
 
Figura 3 – Funções administrativas 
 
Fonte: Elaboração dos autores, 2015 
 
 . 
 Esses são os elementos da administração que constituem o chamado 
processo administrativo. Estão presentes no trabalho do administrador em qualquer 
nível ou área de atividade da empresa. Em outros termos, o diretor, o gerente, o chefe 
e o supervisor – cada qual em seu nível – desempenham atividades de previsão, 
organização, comando, coordenação e controle, como atividades administrativas 
essenciais. 
 
 
20 
 
2.2.2. Proporcionalidade das Funções Administrativas 
 
De acordo com Chiavenato (p. 94, 2001), para Fayol existe uma 
proporcionalidade da função administrativa, isto é, ele se reparte por todos os níveis 
da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula. Na medida em que se desce 
na escala hierárquica, mais aumenta a proporção das outras funções da empresa, na 
medida em que se sobre na escola hierárquica, mais aumenta a extensão e o volume 
das funções administrativas. 
 
2.2.3. Diferença entre administração e organização 
 
O conceito amplo e compreensivo de administração significa como um conjunto 
de processos entrosados e unificados, abrange aspectos que a organização por si só 
não envolve, como os da previsão, comando e controle. A organização abrange 
somente o estabelecimento da estrutura e da forma sendo, portanto, estética e 
limitada. 
 
2.2.4. Princípios gerais da administração para Fayol 
 
Como toda ciência, a administração deve se basear em leis ou em princípios. 
Fayol adota a denominação princípio, afastando dela qualquer ideia de vigiolez, nada 
existe de rígida ou de absoluto em matéria administrativa. 
Os 14 princípios gerais da administração segundo Fayol são: 
1. Divisão do trabalho: as tarefas devem ser divididas e os funcionários devem 
se especializar em um número limitado de tarefas. 
2. Autoridade e responsabilidade: enquanto autoridade é o direito de dar 
ordens e o poder de esperar obediência, a responsabilidade é uma 
consequência natural da autoridade e significa o dever. 
 
21 
 
3. Disciplina: é essencial para que a organização funcione bem e depende da 
obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos 
estabelecidos. 
4. Unidade de comando: cada pessoa deve receber ordens de apenas um 
único superior. É o princípio da autoridade única. 
5. Unidade de direção: todas as atividades direcionadas a um único objetivo 
devem ser coordenadas por um único plano e por um único responsável. 
6. Subordinações dos interesses individuais aos gerais: os interesses gerais 
da empresa devem sobrepor-se dos interesses particulares das pessoas. 
7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os 
empregados e para a organização em termos de retribuição. 
8. Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia 
da organização. 
9. Cadeia escolar: a comunicação deve fluir segundo a linha de autoridade que 
vai do topo para a base da organização. 
10. Ordem: um lugar adequado para cada coisa em seu lugar. É a ordem 
material e humana. 
11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal. 
12. Estabilidade do pessoal: a rotatividade é prejudicial para a eficiência da 
organização. 
13. Iniciativa: todas as pessoas devem ser encorajadas a ter iniciativa dentro 
dos limites impostos pela necessidade de autoridade e disciplina. 
14. Espírito de equipe: a harmonia e união entre as pessoas devem ser 
incentivadas para impedir desavenças e dissidências. 
 
2.2.5. Administração como ciência 
 
Segundo Chiavenato (p.96, 2001), Fayol afirmava a necessidade de um ensino 
organizado e metódica da administração para formar administradores. Na época, essa 
ideia era uma tremenda novidade. 
 
 
22 
 
2.2.6. Os elementos da administração 
 
Os elementos da administração, segundo Lyndall Urwick (1891-1983), ou seja, 
as funções do administrador, são sete: 
 Investigação; 
 Previsão; 
 Planejamento; 
 Organização; 
 Coordenação; 
 Comando; 
 Controle. 
Na verdade, Urwick apenas desdobrou o primeiro elemento de Fayol, a 
previsão, em três distintos (investigação, previsão e planejamento). Os elementos da 
administração constituem, para Urwick, a base de uma organização, uma vez que uma 
empresa não pode ser desenvolvida em torno de pessoas, mas da sua organização. 
Luther Gulick (1892 – 1983), o autor mais erudito da teoria clássica, propõe 
sete elementos da administração, como funções do administrador: 
1. Planejamento (planning) – é a tarefa de traçar as linhas gerais das coisas 
que devem ser feitas e dos métodos de faze-las, a fim de atingir os objetivos 
da empresa; 
2. Organização (organizing) – é o estabelecimento da estrutura formal de 
autoridade, por meio da qual as subdivisões de trabalho são integradas, 
definidas e coordenadas para o objetivo em vista. 
3. Assessoria (stafing) – é a função de preparar e treinar o pessoal e manter 
condições favoráveis de trabalho. 
4. Direção (directing) – é a tarefa contínua de tomar decisões e incorporá-las 
em ordens e instruções específicas e gerais. Ainda a de funcionar como 
líder da empresa. 
5. Coordenação (coordinating) – é o estabelecimento de relações entre as 
várias partes do trabalho. 
 
23 
 
6. Informação (reporting) – é o esforço de manter informados, a respeito do 
que se passa, aqueles perante quem o chefe é responsável; pressupõe a 
existência de registros, documentação, pesquisa e inspeções. 
7. Orçamento (budjeting) – é a função relacionada com a elaboração, 
execução e fiscalização orçamentárias, ou seja, o plano fiscal, a 
contabilidade e o controle. 
De acordo com Chiavenato (p. 101, 2001), a proposição fayoliana foi alterada 
por outros autores clássicos e neoclássicos. Atualmente, os elementos da 
administração tomadas em seu conjunto, formam o chamado processo administrativo.

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