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CONJUNÇÃO (símbolo Λ) Usado para unir duas proposições formando uma terceira. O resultado dessa união somente será verdadeiro se as duas proposições (P e Q) forem verdadeiras, ou seja, sendo pelo menos uma falsa, o resultado será FALSO. Λ = “e”. P Q PΛQ V V V V F F F V F F F F DISJUNÇÃO (símbolo V)( Não excludente) A disjunção é o conectivo representado pelo "ou" e serve para unir duas proposições. O resultado será verdadeiro se pelo menos uma das proposições for verdadeira. P Q PVQ V V V V F V F V V F F F Disjunção Exclusiva: Relaciona dois ou mais valores lógicos. Nesse caso a proposição só é verdadeira quando uma das frases for falsa e a outra verdadeira. As duas não podem ser consideradas verdadeiras porque isso torna a operação falsa. Ex: P V Q. (Ou Hoje é segunda-feira ou Hoje é domingo) V = “ou” P Q PVQ V V F V F V F V V F F F CONDICIONAL (símbolo →) Este conectivo dá a ideia de condição para que a outra proposição exista. “P” será condição suficiente para “Q” e “Q” é condição necessária para “P”. Nesse caso a proposição será falsa se o termo da esquerda for verdadeira e o termo consequente for falso. Os termos podem ser substiuídos pelas palavras suficiente e necessário para compreender melhor o exemplo abaixo: P Q P→Q V V V V F F F V V F F V BICONDICIONAL (símbolo ↔) O resultado dessas proposições será verdadeiro somente se as duas forem iguais, ou seja as duas verdadeiras ou as duas falsas. “P” será condição suficiente e necessária para “Q” Ex5.: P ↔ Q. (Se 6 é maior que 5, então 5 é menor que 6) ↔ = “se e somente se” Regrinha para o conectivo bicondicional (↔): P Q P↔Q V V V V F F F V F F F V NEGAÇÃO (símbolo ~ e ¬): Esse é considerado um dos conectivos mais simples e pode ser representado por dois símbolos. Quando usamos a negação de uma proposição invertemos a afirmação que está sendo dada. Ex: ~P (não P): O Pão não é barato. (É a negação lógica de P) ~Q (não Q): O Queijo não é bom. (É a negação lógica de Q) - Se uma proposição é verdadeira, quando usamos a negação vira falsa. - Se uma proposição é falsa, quando usamos a negação vira verdadeira. Regrinha para o conectivo de negação (~): P ~P V F F V Tautologia: proposição que é sempre V. Para constatar, basta montar sua tabela-verdade. Se for sempre F contradição; se variar entre V e F contingência. Argumento é o que relaciona um conjunto de proposições (p1, p2, p3,... pn), chamadas premissas ou hipóteses, o resultado dessas premissas será chamada conclusão (c :). Exemplo 1: p1: Todos os paulistas cantam rap. p2: Todos cantores de rap gostam de música. c : Todos os paulistas gostam de música. Exemplo 2: p1: Todos os mecânicos se sujam. p2: João está sujo. c : João é mecânico. Argumentos são válidos ou inválidos: • São chamados argumentos válidos quando sua conclusão é uma consequência obrigatória de suas premissas. Podemos notar a validez no exemplo 1, pois se todos que cantam rap gostam de música e todos os paulistas cantam rap, logo, todos os paulistas gostam de música. • São chamados argumentos inválidos quando suas premissas não são suficientes para garantir a verdade da conclusão. Podemos notar a invalidez no exemplo 2, pois dizer que só pelo fato de João está sujo ele é mecânico é insuficiente para isso ser uma verdade obrigatória. Argumentos dedutivos Quando as premissas do argumento fornecem as informações suficientes para tornar a conclusão verdadeira. Exemplo: Todo ser humano é racional. Todos os homens são humanos. Todos os homens são racionais. Argumentos indutivos Quando as premissas "não" fornecem as informações suficientes para tornar a conclusão verdadeira. Exemplo: O avô de João foi um ótimo boxeador. O pai de João foi um ótimo boxeador. João é um ótimo boxeador. O filho de João será um ótimo boxeador. Perceba que não posso ter a convicta certeza de que o filho de João será um ótimo boxeador só pelo fato dos seus antepassados terem sido.
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