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A organização da Assistência de Enfermagem Perioperatória ENSINO CLÍNICO V Profa. Janaína Silva Potencial de contaminação das cirurgias n O Número de microorganismos presentes no tecido a ser operado determinará o potencial de contaminação da cirurgia, em: n Limpa; n Potencialmente contaminada; n Contaminada; n Infectada; Cirurgia Limpa n Cirurgias eletivas, fechamento por primeira intenção, sem qualquer sinal ou sintoma de inflamação, sem penetração no trato respiratório, gastrointestinal, genitourinário ou orofaringe. Ex: herniorrafia e a safenectomia. Cirurgia Potencialmente Contaminada n Abertura do trato respiratório, gastrointestinal ou genitourinário sob condições controladas, sem sinais de processo inflamatório. n Ex: gastrectomia Cirurgia Contaminada n Incisão na presença de inflamação não purulenta aguda, trauma penetrante há menos de 4 horas, feridas abertas cronicamente. Penetração no trato biliar ou genitourinário na presença de bile ou urina infectada. n Ex: colecistectomia com inflamação aguda. Cirurgia Infectada n Quando há presença de secreção purulenta, perfuração de víscera, trauma penetrante há mais de 4 horas, ferida traumática com tecido desvitalizado, corpo estranho ou contaminação fecal. n Ex: perfuração do ceco Terminologia Cirúrgica n E a definição de um procedimento cirúrgico que são determinados pela associação de um radical e um sufixo. n Normalmente, o radical diz respeito ao tecido ou a estrutura cirurgiada, enquanto o sufixo se refere ao tipo de cirurgia realizada, ou seja, que foi feito no tecido ou órgão no decorrer da cirurgia. Sufixos n TOMIA-abertura de um órgão ou tecido; n ECTOMIA-retirada de um órgão ou tecido; n STOMIA-abertura de um novo orifício em determinado órgão ou tecido; n PEXIA- fixação de um órgão ou tecido; n RAFIA-sutura de um órgão ou tecido; n PLASTIA-reconstrução plástica de um órgão ou tecido; n CENTESE-punção de um órgão ou tecido para drenagem e coleta de líquidos; n SCOPIA-olhar por dentro de um órgão ou tecido; RADICAIS n HISTERO-referente ao útero; n ARTRO-referente a articulação; n GASTRO-referente ao estômago; n ENTERO-referente ao intestino delgado; n OFTALMO-referente aos olhos; n RINO- referente ao nariz; n SALPINGE-referente as tubas uterinas; n MAMO-referente as mamas; n ESPLENO-referente ao baço; n NEFRO-referente aos rins; A organização da Assistência de Enfermagem Perioperatória n Enfermagem perioperatória é uma terminologia abrangente que engloba as três fases da experiência cirúrgica: pré, trans e pós-operatória. Período perioperatório n Pré-operatório mediato: desde o momento que o paciente recebe a notícia de que será submetido à cirurgia até as 24 horas que antecedem a cirurgia n Pré-operatório imediato: compreende as 24 horas que antecedem a cirurgia Carvalho R, Bianchi ERF. Enfermagem em centro cirúrgico e reabilitação. Manole, 2007 Período perioperatório n Transoperatório: desde o momento que o paciente é recebido na unidade do centro cirúrgico até a sua saída da sala de cirurgia. n Intra-operatório: abrange do início ao término do procedimento anestésico- cirúrgico (está inserido no transoperatório) Carvalho R, Bianchi ERF. Enfermagem em centro cirúrgico e reabilitação. Manole, 2007 Período perioperatório n Pós-operatório imediato: compreende as primeiras 24 horas após o procedimento anestésico-cirúrgico, incluindo o tempo de permanência na sala de recuperação n Pós-operatório mediato: envolve o período após as 24 horas iniciais e é comumente descrito como 1°, 2°, 3°…dias de pós- operatório. Carvalho R, Bianchi ERF. Enfermagem em centro cirúrgico e reabilitação. Manole, 2007 Na implementação do processo de enfermagem para a organização da assistência de enfermagem no perioperatório é importante considerar que, em cada uma das três fases da experiência cirúrgica, a assistência de enfermagem tem objetivos específicos, embora correlacionados. CENTRO CIRÚRGICO (CC) UNIDADE DE CENTRO CIRÚRGICO • A unidade de centro cirúrgico é composta por centro cirúrgico (CC), Recuperação pós- anestésica (RPA) e Centro de material e esrerilização (CME). • Atualmente há uma tendência de desvincular o CME do ambiente físico do CC, pois processa materiais para todas as unidades da instituição hospitalar. DEFINIÇÃO DE CENTRO CIRÚRGICO (CC) De acordo com o ministério da saúde (MS) é o conjunto de elementos destinados as atividades cirúrgicas, bem como recuperação anestésicas. OBJETIVOS • Prestar assistência integral ao paciente durante todo o perioperatório; • Realizar intervenções cirurgicas; • Proporcionar recursos humanos e materiais para que o procedimento anestésico ciurgico seja realizado. ÁREAS DO CENTRO CIRÚRGICO O CC é dividido em áreas específicas por ser uma área crítica, com maior risco de infecções em virtude dos procedimentos realizados. Áreas irrestritas ou não-restritas São aquelas cuja circulação de pessoas é livre, não exigindo cuidados especiais nem uso de uniforme privativo. Ex: elevadores, corredores externos que levam ao CC, vestiários, local de transferência de macas. ÁREAS SEMI-RESTRITAS Permitem a circulação de pessoal e de equipamentos, de modo que não interfira no controle e na manutenção da assepsia cirúrgica. E necessário o uso de uniforme privativo e de propés ou calçados adequados. Ex: secretaria, copa, salas de conforto e de guarda equipamentos. ÁREAS RESTRITAS São as que tem limites definidos para a circulação de pessoal e de equipamentos, onde se deve empregar rotinas próprias para controlar e manter a assepsia do local. Além do uniforme privativo. É necessário o uso de máscaras que cubram a boca e o nariz. Ex: salas de de cirurgias, ante-salas, lavabos e corredores internos . SALA DE CIRURGIA LAVABOS CLASSIFICAÇÃO DO TRATAMENTO CIRÚRGICO O Tratamento c i rúrg ico pode ser classificado de acordo com o momento operatório, finalidade da cirurgia, o risco cardiológico ao qual o paciente é submetido, duração da cirurgia e o potencial de contaminação. MOMENTO OPERATÓRIO TIPO DE CIRURGIA 1. Cirurgia de emergência; 2. Cirurgia de urgência; 3. Cirurgia eletiva; A determinação do momento propício a realização da cirurgia depende da evolução do quadro clínico e da avalição das vantagens e desvantagens da espera em relação as condições do paciente. FINALIDADE DA CIRURGIA 1. Cirurgia paliativa; 2. Cirurgia radical; 3. Cirurgia plástica; 4. Cirurgia diagnóstica; Depende da finalidade a qual se destina, podendo o tratamento cirúrgico ser enquadrados nestas classificações. RISCO CARDIOLÓGICO 1. Cirurgia de pequeno porte; 2. Cirurgia de médio porte; 3. Cirurgia de grande porte; Diante do risco que o paciente tem de perder fluido e sangue durante a cirurgia, podendo apresentar complicações cardiológicas, os procedimentos podem ser classificados quanto ao risco. DURAÇÃO 1. Cirurgia de porte I; 2. Cirurgia de porte II; 3. Cirurgia de porte III; 4. Cirurgia de porte IV; Geralmente quanto maior a duração do procedimento, maior é o porte da cirurgia e maior é o risco do paciente apresentar complicações no pós-operatório. • As cirurgias de porte I são as que tem até 2 horas de duração. Ex: hemorroidectomia; curetagem uterina. • As cirurgias de porte II duram em média de 2 a 4 horas. Ex: histerectomia; colecistectomia; prostatectomia;• As cirurgias de porte III duração de 4 a 6 horas. Ex: revascularização do miocárdio; colocação de prótese total de quadril, craniotomia. • As cirurgias de porte IV são aquelas que ultrapassam 6 horas. Ex: transplantes, aneurismectomia; PLANEJAMENTO FISICO DO CENTRO CIRÚRGICO (CC) Para o planejamento do CC é necessário considerar qual o objetivo de atenção a saúde da instituição, as especialidades oferecidas, número de leitos destinados aos pacientes cirúrgicos. Essas informacões ajudarão na previsão de duração das cirurgias, cálculos das salas de operações e com isso o tipo e volume de materiais e equipamentos necessários a realização das cirurgias. n Toda instituição hospitalar deve ter a aprovação de funcionamento junto a vigilância sanitária local, com a declaração das atividades, das instalações, dos recursos e dos equipamentos, de acordo com as normas estabelecidas. n Qualquer modificação ou alteração da planta física do hospital, em especial do centro cirúrgico deve ser comunicada a vigilância sanitária. COMPONENTES DO CENTRO CIRÚRGICO Podem ser divididos em zonas para facilitar a compreensão das barreiras que são usadas, com a finalidade de diminuir a possibilidade de movimentação da equipe e de materiais. Sendo a zona de proteção, limpa e estéril. ZONA DE PROTEÇÃO Onde se localizam os vestiários, o local de troca de toda a vestimenta usada no restante das unidades hospitalares pelo chamado uniforme privativo composto por gorro, jaleco e calça de tecido confortável e tamanho adequado para movimentação da equipe. ZONA LIMPA E constituída por elementos do CC, como corredores e recepção. Nessa área o uso do uniforme privativo é indispensável, o que impõe uma barreira ao trânsito livre de pessoal. ZONA ESTÉRIL Composta pela salas de operações e lavabos, há necessidade de colocação de uniforme privativo completo, ou seja, o gorro, máscara, jaleco e calça. Local de maior restrição de pessoas e onde deve haver adequação do uso da paramentação cirúrgica e material esterilizado. n Componentes do CC: 1. Recepção e transferência de pacientes’ 2. Sala de guarda e preparo de anestésicos; 3. Área de indução anestésica; 4. Vestiários; 5. Corredores; 6. Área de escovação; 7. Sala de pequena, média e grande cirurgias; 8. Sala de apoio as cirurgias especializadas; 9. Area de prescrição médica; 10. Secretaria; 11. Posto de enfermagem e serviços; 12. Laboratório para revelação de radiografias; 13. Depósito de materiais e equipamentos; 14- sala para guarda de aparelhos anstésicos; 15- sala de conforto e copa anexo; 16- sala de espera de acompanhantes com sanitário anexo; 17- área de comunicação direta com laboratório de anatomia patológica; 18- sala de recuperação pós-anestésica. AMBIENTE CIRÚRGICO O ambiente cirúrgico precisa de instalações mínimas, englobando o uso de água fria ou quente, oxigênio e óxido nitroso canalizados, ar comprimido, vácuo, sistema elétrico e coleta de efluentes. Assim como ventilação (filtros HEPA), paredes, piso, portas, janelas e iluminação. Equipamentos essenciais em sala operatória (SO) Mesa cirúrgica, mesa de instrumental e mesa acessória, monitor cardíaco, oxímetro, computador, e equipamentos de anestesia. O Bisturi elétrico, eletrocardiógrafo, aparelho de circulação extra corpórea e equipamento de videolaparoscopia devem trazidos a SO conforme a necessidade de utilização. RECURSOS HUMANOS DO CC Objetivo é prestar assistência ao paciente que precise ser submetido ao ato anestésico cirúrgico. • Equipe médica (cirurgião-titular,assistente, anestesiologista). n Instrumentador cirúrgico; n Enfermeiro coordenador e assistencial; n Circulante da sala de operação; n Auxiliar administrativo; PREPARO DA UNIDADE CIRÚRGICA A montagem das salas cirúrgicas deve seguir um padrão que varia conforme a rotina estabelecida na instituição, o espaço fisíco de construção da sala e a quantidade de equipamentos. Deve-se respeitar a especialidade cirúrgica e os equipamentos necessários para cada tipo de procedimento, bem como a idade do paciente e o número de profissionais para efetuar o ato anestésico cirúrgico. DEGERMAÇÃO DAS MÃOS n Assepsia: Medidas utilizadas para impedir a penetração de microrganismo em um ambiente que não os tem. Ambiente asséptico é aquele que está livre de microrganismos. n Antissepsia: Medidas propostas para inibir o crescimento de microrganismos ou removê-los de um determinado ambiente, geralmente pele e mucosas. n Desinfecção: Processo pelo qual se destroem microrganismos patogênicos, exceção dos esporulados. n A escovação cirúrgica das mãos obrigatória para todos os profissionais que entrar no campo cirúrgico e manipular material esterilizado. n Retirar: anéis, pulseiras, relógios. n Utilizar: Gorro, máscara,roupa do bloco cirúrgico, propé. n Técnica: Dos dedos ao cotovelo. n Produtos: PVPI ou clorexedina. POSIÇÕES CIRÚRGICAS n Impedir hiperextensão das terminações nervosas; n Aplicar movimentos firmes, delicados e seguros para evitar distensões musculares; n Evitar compressão de vasos, nervos e órgãos; n Proteger proeminências ósseas; n Impedir contato direto do paciente com a superfície metálica da mesa de operação; n Cuidar para que os MMII e MMSS nunca fiquem pendentes na mesa de operação. DECÚBITO DORSAL OU POSIÇÃO SUPINA POSIÇÃO TRENDELENBURG NORMAL E REVERSA POSIÇÃO DE LITOTOMIA OU GINECOLÓGICA POSIÇÃO DE FOWLER DECÚBITO LATERAL DECÚBITO VENTRAL PRINCÍPIOS BÁSICOS DAS TÉCNICAS OPERATÓRIAS Diérese, hemostasia e síntese são os 3 princípios das técnicas operatórias. Dependendo da cirurgia, alguns procedimentos adicionais são acrescentados. DIÉRESE Inclui técnicas de abertura, incisão, perfuração ou punção de diferentes tecidos, que fazem parte tanto de via de acesso como de procedimento operatório específico. Materiais: bisturi ou elétrico, tesouras, pinças (instrumentos de preensão), afastadores. HEMOSTASIA n E um conjunto de procedimentos para prevenir ou coibir sangramentos. n Materiais: pinças hemostáticas, ligadura com fio cirúrgico, eletrocautério, clipe ou grampo. SÍNTESE n E a recomposição dos tecidos por suturas ou grampeamento, com aposição das bordas da incisão ou aproximação de duas estruturas anatômicas. n Para orientar o processo de cicatrização a síntese pode ser feita com colas biológicas, tiras de fitas adesivas ou fio cirúrgico adequado. CICATRIZAÇÃO n E a regeneração tissular, constituída por proliferação celular, angiogênese e formação de fibrina. n Primeiras 24 horas: vedamento por coágulo e fibrina. n Entre 1 e 5 dias: migração de linfócitos, monócitos, desbridamento de eventuais tecidos necrosados, coágulos, etc. Resistência tênsil da ferida ainda é debil. n Entre 5 e 14 dias: migração de fibroblastos seguida de intensa deposicão de colágeno com crescimento progressivo da força tênsil, mas insuficiente para garantir que a sutura permaneça fechada se houver tração sobre os tecidos. n Entre 14 e 30 dias:Remodelação do tecido conjuntivo, por volta de 30 dias a resistência tênsil chega a 50 %. n De 30 dias a 6 meses: remodelação tardia com modelação da cicatriz definitiva. INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO (ISC) São aquelas que ocorrem como complicação de uma cirurgia, comprometendo a incisão, tecidos, órgãos ou cavidade manipulada, podendo ser diagnosticada até 30 dias apóso procedimento cirúrgico ou até 1 ano em caso de implante de prótese. ISC INCISIONAL SUPERFICIAL Infecção que ocorre em até 30 dias após a cirurgia, envolvendo pele ou tecido subcutâneo da incisão com drenagem de secreção purulenta. ISC INCISIONAL PROFUNDA n Infecção que ocorre em até 30 dias após a cirurgia, ou até 1 ano em caso de implante de prótese, envolvendo tecidos moles profundos (músculo ou fáscia). n Drenagem purulenta sem acometer órgãos e espaços, deiscência, febre, dor, edema, rubor. ISC DE ÓRGÃO/ESPAÇO n Infecção que ocorre em até 30 dias após a cirurgia ou 1 ano em case de implante de prótese, envolvendo qualquer outra região anatômica manipulada no procedimento cirúrgico (órgãos ou espaços). n Drenagem purulenta através de dreno locado, microrganismos isolados. BIOSSEGURANÇA “É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.” Comissão de Biossegurança da Fundação Oswaldo Cruz Biossegurança SISTEMA BEDAC Lima & Ito, 1993 CARTILHA DO ABCDE Lima & Ito, 1993 A B C D E NTISSEPSIA ARREIRA ONSERVANTE ESINFECÇÃO STERILIZAÇÃO Lima & Ito, 1993 CONTROLE Lima, S.N., et al., 2003 • Destruir • Inibir • Remover • Evitar CONTROLAR AGENTE ETIOLÓGICO TRANSMISSÃO HOSPEDEIRO 3 ELOS da Cadeia de Infecção Controle de microrganismos Agentes - Físicos - Químicos ATIVIDADE ANTIMICROBIANA 1) Carga microbiana; 2) Intensidade ou concentração do agente; 3) Tempo de exposição; 4) Temperatura; 5) Natureza do material; 6) Características dos microrganismos. Influenciada PELCZAR et al., 1997 Classificação dos materiais Material crítico entra em contato com vasos sanguíneos ou tecidos livres de microrganismos Ex: instrumental Esterilização Material semi-crítico entra em contato com mucosa ou pele não íntegra. Ex: inaladores Desinfecção Material não crítico entra em contato com pele íntegra. Ex: comadre Limpeza Agentes Físicos - Temperatura - calor seco - calor úmido - Radiação - ionizante - não-ionizante - Filtração - Dessecação Agentes Físicos Calor seco - Mecanismo de ação; - Forno de Pasteur; - Flambagem; - Incineração. ESTERILIZAÇÃO Forno de Pasteur 160°C - 2h 170 °C – 1h Agentes Físicos Calor úmido - Mecanismo de ação; - Autoclave; - Pasteurização; - Água em ebulição. ESTERILIZAÇÃO AUTOCLAVE : 120°C por 20min ESTERILIZAÇÃO Ultraclave 134°C - 3 a 9min Agentes Físicos Radiação ionizante - Ionização molecular (Radicais livres); - Alta energia; - Pequeno comprimento de onda; - Elevada penetração; - Raios gama (Co 60). Agentes Físicos Radiação não-ionizante - Absorção pelo DNA (Dímeros de pirimidina); - Maior comprimento de onda (260nm); - Baixa penetração (superfície); - Raios UV. Agentes Físicos - Processo Físico; - Filtros de porcelanas; - Membranas filtrantes e HEPA: 1) Poros uniformes e de tamanho conhecido; 2) Absorvem pouco fluido; 3) Filtração mais rápida; 4) Descartáveis; Filtração Cabine de fluxo laminar Agentes Físicos - Inibição microbiana; - Osmose (meio hipertônico: sal ou açúcar); - Liofilização; - Depende: 1) Do microrganismo; 2) Do material no qual os microrg. são dessecados; 3) Da intensidade do processo; 4) Das condições físicas (luz, temp., umidade). Dessecação Agentes Químicos - Álcoois; - Aldeídos e derivados - Halogênios e derivados; - Esterilizante gasoso. Álcoois - Maior cadeia = maior atividade; - Álcool etílico (70% ou 77°GL); - Álcool propílico (40 a 80%); - Álcool isopropílico (90%); - Metanol (tóxico); - Desnaturação de proteínas; - Solvente de lipídeos; - Sem efeito residual; Aldeídos e derivados Formaldeído (tóxico) - Substituído: glutaraldeído a 2%: - Elevada atividade antimicrobiana; - Esterilização de endoscópios. Halogênios e derivados - Fortes agentes oxidantes; - Iodo e compostos iodados; - cloro e compostos clorados. Esterilizante gasoso - Oxido de etileno; - Esterilização: - Instrumentais cirúrgicos; - Luvas, agulhas, plásticos; - Fios para suturas; Agente Químico Ideal 1) Atividade antimicrobiana; 2) Solubilidade; 3) Estabilidade; 4) Ausência de toxicidade; 5) Homogeneidade; 6) Inativação mínima por material estranho; Agente Químico Ideal 7) Atividade em temperatura ambiente ou corporal; 8) Poder de penetração; 9) Ausência de poderes corrosivos e tintoriais; 10) Poder desodorizante; 11) Capacidade detergente; 12) Disponibilidade e baixo custo.
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