Buscar

Direito do trabalho com a reforma trabalhista

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

www.cers.com.br 
 
1 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
2 
– Salário e Remuneração 
 
Art. 457, CLT - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário 
devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber 
 
§ 1
o
 Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e de função as comissões pagas pelo 
empregador. 
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também 
aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distri-
buição aos empregados. 
§ 5
o
 Inexistindo previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho, os critérios de rateio e distribuição da gorjeta 
e os percentuais de retenção previstos nos §§ 6
o
 e 7
o
 deste artigo serão definidos em assembleia geral dos traba-
lhadores, na forma do art. 612 desta Consolidação. 
§ 14 As empresas que cobrarem a gorjeta de que trata o § 3
o
 deverão: 
 
I - para as empresas inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la na respectiva nota de consumo, 
facultada a retenção de até 20% (vinte por cento) da arrecadação correspondente, mediante previsão em convenção 
ou acordo coletivo de trabalho, para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas derivados da sua 
integração à remuneração dos empregados, devendo o valor remanescente ser revertido integralmente em favor do 
trabalhador; 
II - para as empresas não inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la na respectiva nota de 
consumo, facultada a retenção de até 33% (trinta e três por cento) da arrecadação correspondente, mediante pre-
visão em convenção ou acordo coletivo de trabalho, para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas 
derivados da sua integração à remuneração dos empregados, devendo o valor remanescente ser revertido integral-
mente em favor do trabalhador; 
III - anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no contracheque de seus empregados o salário contratual 
fixo e o percentual percebido a título de gorjeta. 
§ 15
o
 A gorjeta, quando entregue pelo consumidor diretamente ao empregado, terá seus critérios definidos em 
convenção ou acordo coletivo de trabalho, facultada a retenção nos parâmetros do § 6
o
 deste artigo. 
§ 16
o
 As empresas deverão anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social de seus empregados o salário fixo 
e a média dos valores das gorjetas referente aos últimos doze meses. 
§ 17
o
 Cessada pela empresa a cobrança da gorjeta de que trata o § 3
o
 deste artigo, desde que cobrada por mais 
de doze meses, essa se incorporará ao salário do empregado, tendo como base a média dos últimos doze meses, 
salvo o estabelecido em convenção ou acordo coletivo de trabalho. 
§ 18. Para empresas com mais de sessenta empregados, será constituída comissão de empregados, mediante 
previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho, para acompanhamento e fiscalização da regularidade da 
cobrança e distribuição da gorjeta de que trata o § 3
o
 deste artigo, cujos representantes serão eleitos em assembleia 
geral convocada para esse fim pelo sindicato laboral e gozarão de garantia de emprego vinculada ao desempenho 
das funções para que foram eleitos, e, para as demais empresas, será constituída comissão intersindical para o 
referido fim. 
§ 19. Comprovado o descumprimento do disposto nos §§ 4
o
, 6
o
, 7
o
 e 9
o
 deste artigo, o empregador pagará ao 
trabalhador prejudicado, a título de multa, o valor correspondente a 1/30 (um trinta avos) da média da gorjeta por 
dia de atraso, limitada ao piso da categoria, assegurados em qualquer hipótese o contraditório e a ampla defesa, 
observadas as seguintes regras: 
 
I - a limitação prevista neste parágrafo será triplicada caso o empregador seja reincidente; 
II - considera-se reincidente o empregador que, durante o período de doze meses, descumpre o disposto nos §§ 4
o
, 
6
o
, 7
o
 e 9
o
 deste artigo por mais de sessenta dias.” (NR) 
Súmula 354, TST - GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 
e 21.11.2003. 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
3 
 
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram 
a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, 
horas extras e repouso semanal remunerado. 
 
Art. 458, CLT - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimen-
tação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, 
fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou 
drogas nocivas. 
 
§ 1º Os valores atribuídos às prestações "in natura" deverão ser justos e razoáveis, não podendo exceder, em cada 
caso, os dos percentuais das parcelas componentes do salário-mínimo (arts. 81 e 82 
§ 2
o
 Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas 
pelo empregador: 
 
I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para 
a prestação do serviço; 
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrí-
cula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; 
III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte 
público; 
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; 
V – seguros de vida e de acidentes pessoais; 
VI – previdência privada; 
VII – (VETADO) 
VIII – vale - cultura 
 
§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e 
não poderão exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20% (vinte por cento) do salário-contra-
tual. 
 
§ 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-utilidade a ela correspondente será obtido mediante a 
divisão do justo valor da habitação pelo número de co-habitantes, vedada, em qualquer hipótese, a utilização da 
mesma unidade residencial por mais de uma família. 
§ 5
o
 O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reem-
bolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospi-
talares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, não inte-
gram o salário do empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeitos do previsto na alínea 
q do § 9
o
 do art. 28 da Lei n
o
 8.212, de 24 de julho de 1991.”(NR) 
 
‘Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipa-
mentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao 
reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. 
 
Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do empregado.’ 
 
Súmula 367, TST - UTILIDADES "IN NATURA". HABITAÇÃO. ENERGIA ELÉTRICA. VEÍCULO. CIGARRO. NÃO 
INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 24, 131 e 246 da SBDI-1) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005. 
 
I - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para 
a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo,seja ele utilizado pelo empregado 
também em atividades particulares. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 131 - inserida em 20.04.1998 e ratificada pelo Tribunal 
Pleno em 07.12.2000 - e 246 - inserida em 20.06.2001). 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
4 
II - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à saúde. (ex-OJ nº 24 da SBDI-1 - inserida 
em 29.03.1996). 
Art. 82, CLT - Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário mínimo, o salário em 
dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm - P, em que Sd representa o salário em dinheiro, Sm o salário 
mínimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na região, zona ou subzona. 
 
Parágrafo único - O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% (trinta por cento) do salário mínimo 
fixado para a região, zona ou subzona. 
 
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social: (...) 
 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e 
às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência 
social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer 
fim. 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo. 
 
Art. 462, CLT - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este 
resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. 
 
§ 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha 
sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. 
 
Súmula 342, TST- DESCONTOS SALARIAIS. ART. 462 DA CLT (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
 
Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser 
integrado em planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de enti-
dade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependen-
tes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro 
defeito que vicie o ato jurídico. 
 
OJ 160 SDI-1 . DESCONTOS SALARIAIS. AUTORIZAÇÃO NO ATO DA ADMISSÃO. VALIDADE 
 
É inválida a presunção de vício de consentimento resultante do fato de ter o empregado anuído expressamente com 
descontos salariais na oportunidade da admissão. É de se exigir demonstração concreta do vício de vontade. 
 
Súmula 91, TST - SALÁRIO COMPLESSIVO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
 
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários 
direitos legais ou contratuais do trabalhador. 
 
Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período 
superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões, percentagens e gratificações. 
 
§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil 
do mês subsequente ao vencido. 
 
Art. 463, CLT - A prestação, em espécie, do salário será paga em moeda corrente do País. 
 
Parágrafo único - O pagamento do salário realizado com inobservância deste artigo considera-se como não feito. 
 
Art. 462, CLT - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este 
resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. (...) 
 
§ 4º - Observado o disposto neste Capítulo, é vedado às empresas limitar, por qualquer forma, a liberdade dos 
empregados de dispor do seu salário. 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
5 
 
“Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo 
estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. 
 
§ 1
o
 Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma 
perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior 
a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos. 
§ 2
o
 Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de 
carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, 
dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público. 
§ 3
o
 No caso do § 2
o
 deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por 
apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional. 
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão 
competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. 
§ 5
o
 A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando 
vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em 
ação judicial própria. 
§ 6
o
 No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia, o juízo determinará, além do pagamento 
das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) 
do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.” (NR) 
Súmula 6, TST - EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT (redação do item VI alterada na sessão do Tribunal 
Pleno realizada em 16.11.2010) Res. 172/2010, DEJT divulgado em 19, 22 e 23.11.2010. 
 
III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempe-
nhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. (ex-OJ da SBDI-1 
nº 328 - DJ 09.12.2003). 
 
VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, 
que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. (ex-OJ da SBDI-1 nº 298 - DJ 
11.08.2003). 
 
VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. (ex-
Súmula nº 68 - RA 9/1977, DJ 11.02.1977). 
 
IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período 
de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-Súmula nº 274 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.cers.com.br 
 
6

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes