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APS Contabilidade Publica e Governamental

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Campus Paraíso
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS APS PREFEITURA SÃO CAETANO DO SUL.
GABRIELA NASCIMENTO DE MARQUI - C43AHF-1 GABRIELA DE SALES FONTES – C58JCI-9
GABRIELLE NASCIMENTO TAVARES DA SILVA – C46784-7
SÃO PAULO 2017
UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Campus Paraíso
Atividades Práticas Supervisionadas (APS) apresentada como exigência para a avaliação do 6º semestre, do(s) curso(s) de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, sob orientação dos professores do semestre.
Orientador: Prof.º Humberto Ferreira Cabral
GABRIELA NASCIMENTO DE MARQUI - C43AHF-1 GABRIELA DE SALES FONTES – C58JCI-9
GABRIELLE NASCIMENTO TAVARES DA SILVA – C46784-7
SÃO PAULO 2017
Sumário
INTRODUÇÃO
A Contabilidade Governamental é o ramo da Ciência Contábil que está voltado para registrar, controlar e demonstrar os fatos que afetam o patrimônio da União, dos Estados e dos Municípios e suas respectivas autarquias e fundações, ou seja, das entidades de direito público interno.
A Contabilidade Pública - seja na área Federal, Estadual, Municipal ou no Distrito Federal - tem como base a Lei 4.320, de 17 de março de 1964, que instituiu normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
Diante disso, nesse trabalho serão demonstrados quatro tipos de demonstrações. Sendo elas classificadas como: Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Balanço Patrimonial e Demonstrações das Variações Patrimoniais. Definindo e exemplificando a validação de dados correspondentes as demonstrações citadas, de acordo com a realidade vivenciada no setor de contabilidade pública da Prefeitura São Caetano do Sul.
Desenvolvimento
Previsão da Receita Corrente
A previsão implica planejar e estimar a arrecadação da receita orçamentária que constarão na proposta orçamentária. Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com a disposição constante na LRF. Sobre o assunto, vale citar o art. 12 da referida norma:
Art. 12. As provisões de receita observarão as normas técnicas e legais considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativos de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a eu se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
A previsão da receita é a etapa que antecede à fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.
Sistema Orçamentário
D – Previsão Inicial da Receita C – Receita a Realizar
Ingressos extraorçamentários
São recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários em geral não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.
Exemplo: Escrituração Contábil da Arrecadação da Receita Extraorçamentária pela retenção de tributos (IRRF).
No Sistema Patrimonial D - Pessoal a Pagar
C - Depósito
Fixação da Despesa Orçamentária
Refere-se aos limites de gastos, incluídos nas Leis Orçamentárias com base nas receitas previstas, a serem efetuados pelas entidades públicas.
Exemplo: Fixação da despesa
D - Dotação Inicial
C - Crédito Disponível
Lançamento de Receita Corrente
O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa.
Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplicam-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei nº 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
Exemplo: Registro contábil após conhecer o fato gerador do imposto (regime de competência)
Sistema Patrimonial
D- Créditos Tributários a receber C- Impostos
Arrecadação e Recolhimento da Receita Corrente
A Arrecadação corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Vale destacar que, segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas.
Já o Recolhimento é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320, de 1964.
Exemplo: Escrituração contábil da arrecadação e recolhimento da receita orçamentária
No Sistema Orçamentário D- Receita a realizar
C- Receita realizada
No Sistema Patrimonial D- Caixa
C- Crédito Tributário a receber
Contabilização do Empenho Normal
Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.
O empenho será formalizado mediante a emissão de um documento denominado “Nota de Empenho”, do qual deve constar o nome do credor, a especificação do credor e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária.
Embora o art. 61 da Lei nº 4.320/1964 estabeleça a obrigatoriedade do nome do credor no documento Nota de Empenho, em alguns casos, como na Folha de Pagamento, torna-se impraticável a emissão de um empenho para cada credor, tendo em vista o número excessivo de credores (servidores).
Caso não seja necessária a impressão do documento “Nota de Empenho”, o empenho ficará arquivado em banco de dados, em tela com formatação própria e modelo oficial, a ser elaborado por cada ente da Federação em atendimento às suas peculiaridades.
Quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, o empenho poderá ser reforçado. Caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente.
É recomendável constar no instrumento contratual o número da nota de empenho, visto que representa a garantia ao credor de que existe crédito orçamentário disponível e suficiente para atender a despesa objeto do contrato. Nos casos em que o instrumento de contrato é facultativo, a Lei nº 8.666/1993 admite a possibilidade de substituí-lo pela nota de empenho de despesa, hipótese em que o empenho representa o próprio contrato.
Tipo de Empenho:Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;
Exemplo:
Sistema Orçamentário D- Crédito disponível
C- Crédito empenhado a liquidar
Contabilização da liquidação da despesa
Conforme dispõe o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar:
Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§ 1º Essa verificação tem por fim apurar:
Parte I – Procedimentos Contábeis Orçamentários I – a origem e o objeto do que se deve pagar;
– a importância exata a pagar;
– a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
§ 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: I – o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;
– a nota de empenho;
– os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. Exemplo:
No Sistema Orçamentário
D- Crédito Empenhado a liquidar
C- Crédito Empenhado liquidado a pagar
No Sistema Patrimonial D- Serviços de terceiros C- Contas a pagar
Contabilização da Anulação do empenho
A norma estabelece que, no encerramento do exercício, a parcela da despesa orçamentária que se encontrar empenhada, mas ainda não foi paga, será considerada restos a pagar.
O raciocínio implícito na lei é de que a receita orçamentária a ser utilizada para pagamento da despesa empenhada em determinado exercício já foi arrecadada ou ainda será arrecadada no mesmo ano e estará disponível no caixa do governo ainda neste exercício. Logo, como a receita orçamentária que ampara o empenho pertence ao exercício e serviu de base, dentro do princípio orçamentário do equilíbrio, para a fixação da despesa orçamentária autorizada pelo Poder Legislativo, a despesa que for empenhada com base nesse crédito orçamentário também deverá pertencer ao exercício.
Supõe-se que determinada receita tenha sido arrecadada e permaneça no caixa, portanto, integrando o ativo financeiro do ente público no fim do exercício. Existindo, concomitantemente, uma despesa empenhada, deverá ser registrado também um passivo financeiro; caso contrário o ente público estará apresentando em seu balanço patrimonial, sob a ótica da Lei nº 4.320/1964, ao fim do exercício, um superávit financeiro (ativo financeiro – passivo financeiro) indevido, que poderia ser objeto de abertura de crédito adicional no ano seguinte na forma prevista na lei. Assim, a receita que permaneceu no caixa na abertura do exercício seguinte já está comprometida com o empenho que foi inscrito em restos a pagar e, portanto, não poderia ser utilizada para abertura de novo crédito.
Dessa forma, para atendimento da Lei nº 4.320/1964, é necessário o reconhecimento do passivo financeiro, mesmo não se tratando de uma obrigação presente por falta do implemento de condição.
Exemplo:
No Sistema Orçamentário
D- Crédito Empenhado a liquidar C- Crédito Disponível
Contabilização do pagamento da despesa
O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa. A Lei nº 4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga. A ordem de pagamento só pode ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade.
Exemplo:
No Sistema orçamentário
D – Crédito empenhado liquidado a pagar C – crédito empenhado pago
No Sistema patrimonial D- contas a pagar
C- caixa
Contabilização do pagamento de dispêndio extra-orçamentário
A contrapartida dos Ingressos Extra orçamentários e constitui em saídas do passivo financeiro compensadas pelas entradas no ativo financeiro. É paga à margem da lei orçamentária e independente de autorização legislativa. Exemplo: cauções, fianças, consignações e resgates relativos às operações de crédito por antecipação de receita (empréstimos cuja liquidação deve ser efetuada em um prazo inferior a 12 meses).
Extra orçamentários – são aqueles decorrentes de:
Saídas compensatórias no ativo e no passivo financeiro – representam desembolsos de recursos de terceiros em poder do ente público, tais como:
Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos) – a caução em dinheiro constitui uma garantia fornecida pelo contratado e tem como objetivo assegurar a execução do contrato celebrado com o poder público. Ao término do contrato, se o contratado cumpriu com todas as obrigações, o valor será devolvido pela administração pública.
Recolhimento de Consignações/Retenções – são recolhimentos de valores anteriormente retidos na folha de salários de pessoal ou nos pagamentos de serviços de terceiros;
Pagamento das operações de crédito por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO) – conforme determina a LRF, as antecipações de receitas orçamentárias para atender a insuficiência de caixa deverão ser quitadas até o dia 10 de dezembro de cada ano. Tais pagamentos não necessitam de autorização orçamentária para que sejam efetuados;
Pagamentos de Salário-Família, Salário-Maternidade e Auxílio-Natalidade – os benefícios da Previdência Social adiantados pelo empregador, por força de lei, têm natureza extra orçamentária e, posteriormente, serão objeto de compensação ou restituição.
Pagamento de Restos a Pagar – são as saídas para pagamentos de despesas empenhadas em exercícios anteriores.
Exemplo: escrituração contábil do pagamento da despesa extra orçamentária.
No Sistema Patrimonial
D- Depósitos (IRRF) C - Disponível
2 PREFEITURA DE SÃO CAETANO DO SUL
Cidade com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, São Caetano do Sul faz parte do Grande ABC, na região metropolitana da Grande São Paulo. Com 15 km², a cidade é referência nacional no trato com a população de todas as idades. São 149.263 habitantes, segundo o Censo de 2010 do IBGE.
O município foi fundado em 28 de julho de 1877, por imigrantes italianos que formaram o Núcleo Colonial criado pelo Império Brasileiro.
A emancipação político-administrativa começou a ser pavimentada em 1947, com o surgimento da Sociedade Amigos de São Caetano, criada para lutar pela autonomia do município, até então distrito de Santo André. O extinto Jornal de São Caetano também foi um dos propulsores do movimento, personificado na figura de 95 líderes autonomistas.
A mobilização gerou abaixo assinado composto por 5.197 assinaturas enviado à Assembleia Legislativa solicitando a realização do plebiscito, que culminou na emancipação, em 24 de outubro de 1948.
O primeiro prefeito, Ângelo Raphael Pellegrino, tomou posse em 3 de abril de 1949, junto dos 21 vereadores da primeira legislatura.
De lá para cá, São Caetano desenvolveu sua vocação para a indústria, o comércio, e os serviços, e não parou de crescer. O IDH era de 0,697 em 1991, chegou a 0,820 em 2000, até atingir 0,862, índice divulgado em 2013.
Nas últimas décadas, a área que mais cresceu em termos absolutos foi a Educação. Um dos destaques é o índice de escolaridade: 76,21% da população de 18 anos ou mais de idade completou o Ensino Fundamental, e 62,46% o Ensino Médio.
No desenvolvimento econômico, a renda per capita média de São Caetano cresceu 84,53% nas últimas décadas, passando de R$ 1.107,53 em 1991 para R$ 2.043,74 em 2010. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70) foi medida em 0,09% no ano de 2010.
A esperança de vida ao nascer em São Caetano é de 78,2 anos – no Estado de São Paulo, a expectativa de vida é de 75,7 anos e, no Brasil, de 73,9 anos.Palácio da Cerâmica: com o crescimento dos departamentos da Administração Pública e a saturação do antigo prédio da Avenida Goiás, a prefeitura se viu na necessidade de construir um novo espaço. Em 1992, foi inaugurado o novo Paço Municipal, na Avenida Fernando Simonsen, 566, com o nome do primeiro prefeito de São Caetano do Sul, Ângelo Raphael Pellegrino. O prédio em que se localiza o Gabinete do Prefeito ganhou a alcunha de Palácio da Cerâmica.
A Cidade de São Caetano do Sul é composta pelos bairros:
2.1 Barcelona
O Bairro Barcelona, resultado da união das vilas Ressaca e Barcelona, recebeu esse nome em razão dos muitos espanhóis e descendentes que moravam no local. Há registros da chegada das famílias Madona, Lozano, Santana e Teles em 1920. No ano seguinte, houve a chegada da família Ricci. No fim da década de 1940, foi a vez dos Milanis, Rossinis, Moscas e Pastores.
Para lotear a área foi preciso aterrar o brejo que havia desde o Córrego do Moinho até a Rua Tiradentes. Aos poucos, as chácaras de plantio e criação foram dando lugar a residências. A chegada da General Motors, que adquiriu o terreno da Fiação e Tecelagem Nice, foi o marco dessa transição.
Os primeiros habitantes eram católicos e construíram a Capela de Nossa Senhora Aparecida em 1949. Em 1953, nova capela, com o mesmo nome, foi construída. Apesar de ter sido erguida em uma área maior, a segunda construção tinha medidas mais modestas. Procissões em meio a ruas adornadas marcaram o bairro por vários anos. Atualmente, há outros templos na região, como a Igreja Ucraniana Ortodoxa Autocéfala.
Água encanada, esgoto e pavimentação datam do final da década de 1950. Nos anos 1960, teve início a pavimentação e o ajardinamento da Rua Nazareth. Comércio e indústria apresentaram significativo crescimento a partir de 1970. A primeira agência dos Correios foi instalada em 1979. Hoje em dia, o bairro, ainda que residencial, abriga vasto comércio.
A exemplo dos demais bairros da cidade, a Barcelona – maneira como os moradores denominam o local – possui todos os serviços de infraestrutura e assistência municipal.
Boa Vista
O Bairro Boa Vista passou por processo de formação semelhante ao ocorrido nos outros bairros de São Caetano do Sul, onde as antigas vilas, chácaras e grandes terrenos foram extintos para dar lugar aos lotes urbanos.
A Vila Palmeiras, não mais existente, foi loteada no final da década de 1940, período em que teve início a urbanização do Boa Vista. Essa vila, uma das áreas loteadas mais antigas, também faz parte da formação do Bairro Nova Gerty. Dessa forma, a história do Boa Vista mistura-se com a do Nova Gerty, sendo até mesmo uma sequência urbana dele.
De fato, não só a Vila Palmeiras, mas também outras vilas, como Aurora e Gisela, foram comuns para a formação de ambos os bairros. Na criação do Boa Vista, contudo, ainda se incluem os loteamentos surgidos a partir das vilas Júlia (localizada no meio do bairro, prolongamento da Vila Palmeiras) e Ida (de Ida Vital), dos terrenos das Indústrias Reila e de parte da antiga Vila Santa Maria (dos irmãos Pujols). A Mata da Viúva, que figura na história dos bairros Boa Vista e Nova Gerty, era uma extensa área onde a meninada passava a tarde procurando ossos de animais. O terreno foi loteado e no lugar surgiram as vilas Gisela, Aurora e Júlia.
O nome do bairro deve-se à chácara do alemão Hidat, de grande extensão e localização privilegiada (na parte alta da cidade), que proporcionava boa visão para muitos lugares, sendo bastante frequentada por aqueles que queriam apreciar a boa vista. Na porteira dessa chácara havia, numa placa, a frase Quinta da Boa Vista, que acabou, primeiramente, dando nome à antiga Estrada de Santo André – agora conhecida como Rua Boa Vista – e, posteriormente, ao bairro.
Famílias como os Rodrigueiros eram famosas no bairro pelos serviços de carpintaria. Outras famílias também fazem parte da história local: Fantinatti, Falzarano, Thomé, Monteiro, Garcia, Graciute, Ribeiro e Venturine. Assim como o Nova Gerty, o Boa Vista também presenciou a chegada de migrantes que se fixaram em São Caetano em busca de trabalho.
Até o final da década de 1950, o bairro carecia de infraestrutura básica: calçamento, transporte, redes de água e esgoto. Somente na década seguinte, implantaram-se os primeiros melhoramentos urbanos. Uma das primeiras escolas a atender a comunidade, a EEPG Padre Alexandre Grigolli, encontra-se atualmente no bairro vizinho, o Nova Gerty. A EEPG Professor Décio Machado Gaia, entretanto, nasceu no próprio bairro. Em 1967, o Bairro Boa Vista recebeu a Biblioteca Municipal Esther Mesquita, a primeira construída naquela região e a segunda do município. Até hoje, ela ainda é uma das mais importantes referências da memória local.
Centro
O Bairro Centro surgiu em torno da estação ferroviária, como um prolongamento urbano do Bairro da Fundação, direcionando o crescimento da cidade para o outro lado da linha férrea. Inaugurada em 1883, a Estação de São Caetano apresentava arquitetura tipicamente inglesa com passarelas metálicas, cancelas e coberturas de telhas para passageiros.
Esse cenário, porém, perdurou até a década de 1970, quando, por pressões políticas, a estação de ferro foi substituída por uma estação de concreto armado (a antiga estrutura não mais representava o progresso de São Caetano). A estação de trem foi erguida em terreno cedido pela família Baraldi. O mesmo aconteceu com a Paróquia Sagrada Família (Igreja Matriz) que, uma vez terminada, definiu o atual centro do município, deslocando-o da antiga igreja dos beneditinos, lugar onde se concentrava a maioria das comemorações e festas religiosas.
De fato, com o crescimento da cidade e do número de habitantes, a Paróquia São Caetano (Matriz Velha) tornou-se pequena. Assim, foi necessária a construção de nova igreja, a atual Igreja Matriz Sagrada Família, erguida com tijolos fabricados no próprio município e concluída em 1936. Com a Matriz Nova terminada, a cidade também ganhou a atual Praça Cardeal Arcoverde, local do Marco Zero da cidade.
A implantação urbana do Bairro Centro ocorreu por volta de 1906. Além da família Baraldi, a Companhia de Melhoramentos de São Caetano também contribuiu para a abertura de novos loteamentos na área central e no Bairro da Fundação. As primeiras casas da localidade, conforme descrição dos antigos moradores, eram pequenas, baixas e com grandes quintais.
Na década de 1940, o centro recebeu número elevado de novas construções e estabelecimentos comerciais que, gradativamente, foram mudando o caráter residencial do bairro. Em 1954, foram entregues à sociedade o Viaduto dos Autonomistas e o Terminal Rodoviário de São Caetano, símbolos das transformações urbanas daquele período.
A partir das últimas décadas, o centro expandiu-se de tal modo que se tornou difícil a delimitação de suas fronteiras. Com efeito, ao longo dos anos, as antigas residências cederam lugar aos estabelecimentos comerciais de grande porte, edifícios de apartamentos e escritórios, galerias e lojas de vários tipos que, juntos, dão caráter comercial ao bairro.
Cerâmica
O bairro é praticamente plano e desenvolveu-se em função da Cerâmica São Caetano S/A. Marcado pela presença de famílias italianas e húngaras, os Molinaris e os Szarapkas foram os primeiros imigrantes a fixarem-se no local. A família Molinari construiu a primeira escolinha de ensino básico.
Os Szarapkas, vindos da Hungria, chegaram ao Brasil em 1924 e dedicaram muitos anos de trabalho à Cerâmica São Caetano. Por volta de 1910, o bairro apresentava duas únicas vias importantes: Rua Santo Antônio (atual Avenida Senador Roberto Simonsen) e Rua Caramuru (hoje Engenheiro Armando de Arruda Pereira).
Nos anos 1920, a família Veronesi foi uma das pioneiras na prestação do serviço de transporte coletivo na localidade. A Cerâmica São Caetano S/A, sucessora da antiga Cerâmica Privilegiada,foi fundada em 1913 e ficou famosa pela produção de ladrilhos, telhas e tijolos refratários. A qualidade do material chegou até mesmo a ditar o padrão de excelência da época, sendo comum a denominação do tipo São Caetano, para o modelo que as olarias concorrentes deveriam atingir.
A maioria dos moradores do bairro trabalhava na Cerâmica São Caetano. Em 1925, foi criado o Cerâmica FC, subsidiado pela própria fábrica (posteriormente, foi ocupado pelo Grêmio Recreativo Dramático Dançante Guarany, fundado em 1931).
Nas dependências da Cerâmica São Caetano, funcionava também uma escolinha que depois virou Grupo Escolar da Cerâmica, inaugurado na década de 1920. Anos mais tarde, a escola foi transferida para o Buracão da Cerâmica – imensa cratera de onde a Cerâmica São Caetano extraía sua preciosa argila – e lá funcionou até 1941. Nos anos 1970, o antigo Buracão da Cerâmica foi transformado em centro de recreação e hoje integra o Espaço Verde Chico Mendes, localizado no Bairro São José.
A fabricação de tijolos, a fumaça exalada pelas chaminés, as partidas de futebol do antigo clube Cerâmica FC mostram que a formação do Bairro Cerâmica se mistura, em grande parte, com a história de sua principal olaria que, mesmo hoje estando desativada, marca a paisagem do bairro e vive na memória dos antigos moradores de São Caetano.
Fundação
Não poderia ter melhor denominação o bairro que representa o berço dos fundadores do município de São Caetano. Primeiro núcleo colonial dos imigrantes italianos, o Bairro da Fundação cresceu ao redor da Igreja São Caetano, a Matriz Velha da cidade.
Antes da vinda dos imigrantes, este local já tinha seu valor histórico por ter abrigado, entre 1631 e 1877, a fazenda dos monges beneditinos. Nesse bairro tudo tem o sentido de originalidade e de pioneirismo. Ali tivemos a área primitiva, tanto das olarias como das indústrias, as primeiras repartições públicas e privadas, como a Sociedade Principe di Napoli, o Grupo Escolar Senador Fláquer, o cinema, a cadeia e os primeiros casarões, como o Palacete De Nardi, que hoje é sede do Museu Histórico Municipal.
Geograficamente, o bairro situa-se no limite de São Caetano com o Bairro de Vila Prudente, na Capital, entre o Rio Tamaduateí e a Estrada de Ferro, que praticamente o separa da área central do município. Já a divisa com o Bairro Prosperidade é feita por meio do Córrego do Moinho. O bairro fica numa faixa estreita de um vale alagadiço.
Nos últimos 100 anos, vários grupos economicamente fortes marcaram presença no Bairro da Fundação. Indústrias como Matarazzo, Companhia Melhoramentos de São Paulo, Banco União, Saad ou Mannesmann atuaram durante muito tempo no local. Nos últimos anos, importantes redes comerciais como Carrefour e Sam’s Club instalaram-se no bairro.
No dia 15 de dezembro de 1950, o então prefeito, Ângelo Raphael Pellegrino, sancionou a lei n° 135, que deu o nome Fundação ao então Bairro da Ponte, antiga denominação do local.
Jardim São Caetano
O Bairro Jardim São Caetano foi a última área urbanizada de São Caetano do Sul. Desde 1930, a região era conhecida como terrenos do banco devido à presença muito próxima da área adquirida pelo Bank of London & South América Limited, em 1930, e onde o próprio banco, por intermédio da Companhia City, iria criar, nos anos 1960, o Jardim São Caetano. A família Cavalheiro foi uma das primeiras a chegar ao local, em 1949, logo após a abertura do loteamento.
Na época, os ônibus de Hugo Veronesi só chegavam até a esquina da Estrada das Lágrimas com a Rua Armando de Arruda Pereira, na antiga Vila São José. A rede elétrica do bairro começou a ser instalada a partir de outros locais por José Cavalheiro, que contava com o apoio de vizinhos como Amâncio Toni e Pedro Depintor.
Na época em que o Bank Of London adquiriu a área, a região possuía muitas lagoas junto ao Rio dos Meninos, onde se pescava traíras. Um grande terreno era utilizado pela Cerâmica São Caetano na extração de argila. As duas áreas, juntas, formavam propriedade de um milhão de metros quadrados. Metade pertencia a F. Ford, capitalista inglês, e a outra parte era de propriedade de Wadih Pedro & Irmão.
Havia também dois sítios: Sítio dos Meninos Novos, que começava no córrego Tamanduateí e acompanhava a Estrada Velha de Santos, e o Sítio Joaquim de Barros, no Rio dos Meninos.
A antiga Vila Belvedere foi anexada ao Jardim São Caetano e começou com o loteamento de Edgar de Aguiar Gusmão, em 1949, aprovado pelo decreto 379, de 1º de abril daquele ano. O Jardim São Caetano foi idealizado pelo engenheiro Victor Malunud e por João Delamonica Pereira de Castro. É o único bairro residencial de alta classe na região do ABC, projetado nos mesmos moldes dos jardins América e Pacaembu, em São Paulo.
Em 3 de dezembro de 1979, foi fundada no Jardim São Caetano a Sociedade Amigos do Bairro. A primeira diretoria foi empossada em março de 1980.
Mauá
O Bairro Mauá, com esse nome, nasceu em virtude do decreto municipal 3064, de 15 de janeiro de 1968, e incorporou a antiga Vila Boqueirão e parte das vilas Gisela e Marlene. O nome Mauá é homenagem à Escola de Engenharia Mauá, transferida para São Caetano do Sul em 1964, época em que foram construídos os três primeiros pavilhões escolares, em área de 100 mil metros quadrados, doada pela municipalidade, na Estrada das Lágrimas, junto ao Rio dos Meninos, divisa com o município de São Bernardo do Campo.
A primeira grande referência do bairro é a Estrada das Lágrimas, uma das primeiras vias de penetração histórica do Grande ABC. Tem início em São Paulo, no Bairro Ipiranga, passa por São Caetano e é interligada com a Avenida Senador Vergueiro, uma das vertentes do antigo Caminho do Mar, no Bairro Rudge Ramos, em São Bernardo. O professor José de Souza Martins, em artigo publicado na revista Raízes nº 5, situa a área do Bairro Mauá, na história de São Caetano do Sul e do Grande ABC, como parte da Fazenda São Caetano, que adquiriu esse nome entre 1717 e 1720.
Em outro momento histórico, parte do atual Bairro Mauá integrou o Núcleo Colonial de São Bernardo, mais especificamente a Linha Colonial dos Meninos, formada a partir de 1886. Entre os imigrantes italianos que adquiriram lotes naquela área estavam as famílias Perin, Lorenzini, Gava, Shon, Roveri e Meneguel.
Na década de 1950, a atual área do Bairro Mauá chamava-se Vila Boqueirão, que nasceu com a apresentação, na prefeitura, de planta, perfis e memorial descritivo do bairro em 24 de janeiro de 1958. O projeto indicava que seria um loteamento tipo residencial popular, com área de lotes variando entre 250 e 500 metros quadrados. A aprovação dos lotes ocorreu em 1959 e as vendas começaram no ano seguinte.
As referências do Bairro Mauá são os conjuntos habitacionais criados pelo Banco Nacional de Habitação (BNH) e pela Cooperativa Habitacional do ABC. Em sua área também funcionavam as torres de transmissão das antigas rádios Cacique, de São Caetano, e 9 de Julho, de São Paulo.
Nova Gerty
A história conta que o Bairro Nova Gerty surgiu em torno de uma figueira existente, desde 1948, no encontro das ruas Visconde de Inhaúma, Itu e Nelly Pellegrino. O bairro é formado por dez loteamentos. São eles: vilas Gisela, Nova, Gerty, Palmeira, Ângelo Ferro, Checchia, Leormínia, Marlene, São Francisco e Aurora. Entre as vilas extintas, a mais antiga era a Vila Gisela, que foi loteada no final da década de 1920. Nos anos 1940, surgiu a Vila Gerty, que acabou dando nome ao bairro.
A família Leandrini pode ser considerada uma das pioneiras na fundação do bairro. Todavia, famílias como Fiorotti, Scotá, Cal, Ferro, Roveri, Lorenzoni, Gonzaga, Canger, Schon, Heinsfurter também tiveram terras e contribuíram para a formação do Nova Gerty, assim como o grande fluxo de migrantes nordestinos, que propiciou rápida ocupação e urbanização e conferiu ao bairro características tipicamente operárias.
As primeiras escolas primárias surgiram no final dos anos1940. Até 1947, o bairro carecia de linhas de ônibus, escolas e outros serviços públicos. Muitos desses serviços foram obtidos com a ajuda de entidades sociais criadas pela própria comunidade. A Sociedade Amigos das Vilas Gerty, Gonzaga, Gisela e Adjacências, a primeira sociedade de bairro a surgir em São Caetano, foram criada em 1951 e conseguiu melhorar a qualidade de vida no bairro. Em 1952, foi fundada a Sociedade Esportiva Gisela, que se tornou referência de lazer e diversão no local. Em 1974, o nome
foi alterado para Centro Esportivo e Recreativo Gisela. Porém, antes de ganhar essa nomenclatura, já tinha se tornado um importante clube de futebol de São Caetano.
O Bairro Nova Gerty abrigou o primeiro Estádio Distrital, pioneira de uma série de outras obras esportivas que depois foram transformadas e ampliadas em vários centros recreativos e esportivos. Abrigou também o primeiro pronto-socorro distrital. Está presente no bairro, desde 1955, a Paróquia Nossa Senhora das Graças (quanto à religião, o bairro é marcado pelo convívio de várias crenças).
A Rua Visconde de Inhaúma, divisa com o Bairro Boa Vista, é um dos principais endereços do bairro e engloba justamente o trecho transformado em boulevard (que, no final da rua, se abre para o Largo da Figueira). Em 1967, essa rua foi ampliada e adquiriu a conformação atual que favoreceu o surgimento de vários estabelecimentos comerciais. Estes têm como entidade de classe o Clube dos Lojistas, fundado em 1977, mas que marca presença no bairro desde 1966, quando realizou a primeira decoração das ruas.
Com melhoramentos urbanos e instalação de vários serviços públicos, o bairro se desenvolveu e, além de ser um dos mais populosos da cidade – uma verdadeira cidade dentro de São Caetano -, tornou-se centro de intensa movimentação comercial para a região.
Olímpico
Com mais de 22 quilômetros de ruas curvas, em razão das irregularidades do terreno, o Bairro Olímpico faz fronteira com os bairros Santa Maria e Barcelona pelas alamedas São Caetano e Conde de Porto Alegre. A Rua São Paulo é o seu limite com o Bairro Santa Paula e a Rua Sílvia, com o Bairro Boa Vista. As fronteiras com o Bairro Oswaldo Cruz são a Avenida Vital Brasil e uma linha imaginária entre a Rua Ingá e a Avenida Paraíso.
O Bairro Olímpico é um dos maiores da cidade em extensão territorial e compõe-se de uma parte alta e de um fundo de vale, cortado pelo Córrego do Moinho, onde hoje é a Avenida Presidente Kennedy.
A urbanização da localidade começou por volta de 1950. Nessa época, era chamada de Monte Alegre Novo. Por influência do famoso livro Morro dos Ventos Uivantes e em virtude dos fortes ventos, este era o nome do descampado onde se construiu o Estádio Municipal Anacleto Campanella, em 1954. O complexo esportivo acabou tendo influência na mudança de nome do bairro que, primeiramente, era chamado de Vila Olímpica, e que, em 1968, recebeu a denominação atual (o que se justifica, uma vez que grande parte das obras e equipamentos esportivos da cidade se encontra na região).
Antes de 1950, existiam ali três loteamentos: Vila Ressaca, Vila Camila e Vila Monte Alegre. A Vila Ressaca, que se estendia parcialmente pelo Bairro Barcelona, foi aberta por José e Jorge Kuprich. A Vila Camila era propriedade de Adolpho Thiele e a Monte Alegre pertencia a José Ganger, Gisela Heinsfurter e Stefan Gutman.
Na antiga chácara do Dr. Souza Voto – uma reserva ecológica existente entre a Alameda Conde de Porto Alegre e a Avenida Presidente Kennedy – funcionava um clube de elite que se dedicava à prática de tiro ao alvo. Nos anos 1960, a área foi desapropriada e ali foram instalados uma escola estadual (atual EMEF Eda Mantoanelli), um teatro (Teatro Paulo Machado de Carvalho), uma praça, uma escola para pessoas com deficiência (Fundação Municipal Anne Sulivan), a antiga sede da APAE e um parque para a recreação infantil (Cidade das Crianças). Em 1965, a parte mais elevada da área, próxima ao estádio, entrou em fase de expansão e urbanização, processo que se estende até os dias de hoje.
Oswaldo Cruz
O Bairro Oswaldo Cruz representa a união dos antigos loteamentos abertos na parte alta de São Caetano: Monte Alegre, Gonzaga, Vila Santo Alberto e Vila Paraíso. Dos quatro, somente o Gonzaga foi absorvido por completo pelo atual Bairro Oswaldo Cruz. Mas é o Bairro Monte Alegre, um dos primeiros loteamentos abertos na parte alta, pelo italiano Francisco Canger e seu sócio alemão Samuel Heinsfurter, que identifica aquela comunidade. O nome Monte Alegre foi tomado emprestado do time de futebol do bairro, o Monte Alegre FC, fundado em 1917 e que se tornou a maior atração local.
Por volta de 1922, os espanhóis eram os que mais predominavam no bairro. Com isso, imprimiram no lugar o ritmo dos seus costumes e tradições. Exemplo disso é a Lamurga, espécie de cordão carnavalesco que, na década de 1930, desfilava pelas Ruas do Monte Alegre cantando e tocando. Famílias húngaras e de outras nacionalidades também se estabeleceram no bairro. Uma das referências do local era a padaria dos Relas, conhecida pelos vários tipos de pães.
O primeiro armazém era propriedade da família Del Rey, de origem espanhola, que ficou famosa pelas lojas Irmãos Del Rey nos anos 1940. O bairro também teve o cinema da família Lorenzini e um grupo cênico. Entretanto, realmente ficou famoso em razão da fonte de água potável de Pedro Mazzaferro, que vendia garrafas do líquido até mesmo em São Paulo. O negócio funcionou até os anos 1940.
Um dos marcos significativos do bairro é a Paróquia Nossa Senhora da Candelária, construída próxima ao local onde ficava a cruz dos beneditinos, que assinalava os limites da Fazenda São Caetano. Em 1953, a igreja foi elevada à paróquia e hoje é referência religiosa para os moradores dos bairros vizinhos. Em 1949, a Sociedade Portuguesa de Beneficência foi fundada na região e continua funcionando até hoje.
Para melhorar os serviços locais, foi criada a Sociedade Amigos do Monte Alegre em 1952, considerada a segunda sociedade de bairro fundada em São Caetano e que existiu por mais de 20 anos. Muitas reivindicações foram alcançadas e hoje o bairro está consolidado e apresenta uma série de serviços comuns: escolas estaduais e municipais, sociedades filantrópicas, serviços de saúde, esportes, lazer e cultura.
Prosperidade
A história do Bairro Prosperidade é diferente da dos demais bairros da cidade por vários motivos, a começar pela localização, entre o leito da Estrada de Ferro e as várzeas do Rio Tamanduateí. Vários projetos de loteamentos foram ali realizados, porém, os problemas político- administrativos não tinham fim. Ora o bairro pertencia a Santo André, ora a São Caetano, situação que durou até 1967.
O primeiro loteamento, datado de meados dos anos 1920, foi feito por José Alcântara Machado de Carvalho, quando foram abertas as primeiras vias públicas e vendidos os primeiros lotes. O plano de armamento e loteamento, no entanto, somente foi aprovado em 28 de fevereiro de 1944, quando o então prefeito de Santo André, José de Carvalho Sobrinho, assinou o decreto 51, conforme o processo nº 2399/43.
Em 1932, surgiu a Sociedade Auxiliada Vila Prosperidade, empresa disposta a adquirir lotes, construir casas e providenciar a venda de imóveis. Nessa época, o Bairro Prosperidade fazia parte do Distrito de São Caetano, todavia, com a criação do município de Santo André, em 1938, passou a integrar a segunda zona, correspondente ao atual município de São Caetano do Sul.
Com a autonomia político-administrativa de São Caetano, em 1948, a Vila Prosperidade começou a reivindicar sua anexação ao novo município. A exigência tornou-se realidade por meio de um plebiscito realizado em 1º de dezembro de 1963. Foram 389 votos a favor e 139 contra a incorporação da Vila Prosperidade a São Caetano. Após o pleito, a anexação ainda levou três anos para ser concretizada, ocorrendo apenas no dia 13 de abril de 1967, após longa batalha judicialcom Santo André que, por meio de sucessivos embargos, retardou a anexação.
Na década de 1960, importantes indústrias, com renda superior a 600 milhões de cruzeiros, estavam sediadas no Bairro Prosperidade. As principais eram Confab, Tecelagem Lino, Situbos, Brasilit, Usina São José e Quimbrasil. A vida comunitária do Bairro Prosperidade foi muito intensa e atuante, marcada pela rivalidade entre os clubes de futebol União Jabaquara e Vila Prosperidade e pelos movimentos religiosos, que culminaram com a construção da igreja da Vila Prosperidade, localizadas na Praça da Riqueza. A comissão pela construção da igreja terminou as obras graças ao trabalho árduo e rápido. Houve missa campal no dia 30 de setembro de 1951, realizada pelo padre Ézio Gislimberti, e, à noite, foi programada a encenação de um drama em benefício da igreja.
Em 1999, os alunos da então Escola Estadual (atual EMEF) Laura Lopes, sob a supervisão dos professores Rosemeire Bento Simões e Agvam de Andrade e com o apoio da Fundação Pró- Memória de São Caetano do Sul, lançaram o livro Cotidiano Redescoberto, um perfil da história do bairro por meio de depoimentos de moradores.
Santa Maria
Localizado na parte alta do município de São Caetano do Sul, o Bairro Santa Maria é resultado da fusão das antigas vilas Santa Maria e Saúde, do Jardim Cândida e de parte da Vila Pujol. Formado por imigrantes espanhóis, o local foi loteado, na década de 1920, pela Empresa Imobiliária de São Bernardo, dirigida pelos irmãos Hippolyto Gustavo Pujol Júnior e Ernesto Pujol que, além de proprietários das terras, foram os responsáveis pela divisão dos lotes e implantação de sistema de tramways (bondes) que ligavam São Caetano a outras vilas. O desenho do bairro sofreu influências do urbanismo europeu e as vias foram construídas de modo a acompanhar as curvas de níveis do terreno, criando, assim, uma ocupação lógica e racional do bairro.
A princípio, a localidade foi dividida em grandes glebas, onde os proprietários cultivaram vários tipos de flores. Depois veio o bondinho, seguido de uma série de benefícios e infraestrutura para o bairro. Uma das paradas do bondinho era o lugar onde hoje funciona a Guarda Civil Municipal.
Na história do Bairro Santa Maria também se destaca a figura do curandeiro Vicente Rodrigues Vieira – São Vicente, como era chamado -, cuja missão religiosa atravessou as fronteiras de São Caetano. Atendia diretamente em sua casa, onde prescrevia apenas novenas para os doentes. Verdadeira romaria tinha lugar ao redor de seu sítio. A respeito da propriedade do curandeiro, sabe-se apenas que a residência se localizava no cruzamento da Alameda Cassaquera com a Rua Paraguassu. Morreu em março de 1935, com 52 anos, e seu trabalho foi continuado pelo filho Bento Rodrigues Vieira.
No final da década de 1940, o bairro foi loteado em terrenos menores, para posterior comercialização, e novos melhoramentos urbanos foram feitos. A construção da primeira igreja católica, a São Francisco de Assis, deu-se em 1960, porém, devido a um incêndio em 1968, teve que ser reconstruída e sua fachada original foram modificados. Na antiga chácara do Dr. Souza Voto, local em que se encontrava um pavilhão usado para festas e bailes, foi construída a Associação de Pais e Amigos do Excepcional (APAE).
O Bairro Santa Maria, no início formado por chácaras cobertas de flores, hoje tem características residenciais e está dotado de ampla infraestrutura: serviços, comércio, escolas e vários edifícios significativos.
Santa Paula
As antigas vilas Industriais, Elekeiroz e Paula deram origem ao atual Bairro Santa Paula, oficializado pela prefeitura em 1968. No início do século passado, o local era isolado, pouco povoado, razão pela qual foi escolhido para receber o primeiro cemitério da cidade, em 1911. Foi construído em antigos lotes coloniais, ao lado da estrada que seguia de São Caetano para a Estação de São Bernardo (hoje Santo André) e mudou a paisagem rural do bairro.
A família mais antiga era a Garcia, ali estabelecida ainda no século 19. Seu sítio ficava junto ao Córrego do Moinho, entre os atuais bairros Santa Paula e Barcelona. José Mariano Garcia Júnior, nascido em 1872, passou a infância e a adolescência no sítio da família. Humberto Spinello, outro dos moradores mais antigos, residia numa casa na Rua Martim Francisco, construída em 1923. A família Veronesi também está presente desde o início do bairro. Arthemio Veronesi e seu pai, Valentim Veronesi, construíram casas no Santa Paula.
O loteamento começou na década de 1920 com o fazendeiro Gabriel Teixeira de Paula e Serafim Constantino. Quando ainda eram poucas as casas, chegaram a primeira padaria, a Triunfo, o primeiro açougue, de Antônio Veiga, e a primeira fábrica, a Casimira. A principal referência do bairro é a General Motors do Brasil, unidade inaugurada oficialmente na cidade em 1930.
A chegada da fábrica trouxe muito progresso ao bairro, como instalação de rede elétrica, aumento da população e abertura do mercado de trabalho, mas os melhoramentos urbanos aconteceram muito lentamente. Ainda no final da década de 1940, existiam várias chácaras no bairro. Ruas, hoje importantes, eram esburacadas e cheias de mato.
Húngaros, poloneses, iugoslavos, tchecos, alemães e lituanos se estabeleceram em grande número no Bairro Santa Paula, tanto que, em 1929, foi criada a Sociedade Teuto-Brasileira, atual União Cultural de São Caetano do Sul. Os italianos os chamavam de bichos d’água.
A vida esportiva girava em torno da Associação Atlética Saldanha da Gama, com sede na Avenida Goiás (ano de 1928). Seu rival era o Esporte Clube Vila Paula. O desenvolvimento do bairro foi incrementado, a partir da década de 1950, com as construções do Grupo Escolar Dom Benedito Paulo Alves de Souza, da Igreja São João Batista e com a constituição da Sociedade Amigos de Vila Paula, entidade que, nos anos 1960, lutou pela conscientização dos moradores, visando à construção de passeios públicos na Avenida Goiás. Nos anos 1970, a Avenida Goiás foi duplicada, gerando diversas desapropriações nos números pares da via.
Santo Antônio
O Bairro Santo Antônio foi formado a partir da instalação de olarias nos arredores da várzea do Rio dos Meninos e de um setor residencial na parte alta do bairro. O terreno argiloso facilitou o surgimento das olarias. A extração contínua da várzea resultou no aparecimento de algumas represas (Represa dos Parentes, Lagoa dos Ferraris), que serviram como opção de lazer e divertimento. A antiga Rua Santo Antônio (atual Avenida Senador Roberto Simonsen), tipicamente comercial, abrigou a capela construída pela família Cavana. A Capela Santo Antônio acabou dando nome ao bairro.
Uma das primeiras olarias, datada do final do século 19, pertencia a Giuseppe Ferrari. O empreendimento, perpetuado pelos filhos e netos do empresário, estendeu-se até a década de 1960. No início do século 20, mais precisamente em 1928, a família Toyoda montou a S. Toyoda e Companhia Limitada, fábrica de cerâmica e porcelana que se manteve ativa até 1981.
Os Toyodas foram os primeiros japoneses a fixar residência em São Caetano. Outra fábrica importante no bairro foi a Indústria de Bebidas Trentini, fundada em 1927. Notabilizou-se, sobretudo, pela produção do Ferro Cálcio Quina Trentini.
Com o crescimento do bairro, as represas foram aterradas e hoje abrigam importante parque industrial para a economia da cidade. A Dal’Mas S/A Indústria Agro-Química Brasileira foi a primeira a chegar, em 1920.
Até os anos 1940, no Bairro Santo Antônio não havia igrejas, clubes recreativos e escolas, serviços encontrados apenas nos bairros vizinhos. Em 1954, no aniversário da cidade, o bairro ganhou o Grupo Escolar Bartolomeu Bueno da Silva (Anhanguera) e também o Jardim Primeiro de Maio. Em 1961, o bairro recebeu o arrojado edifício projetado pelo arquiteto Zenon Lotufo e destinado a abrigar os três poderes municipais.
Nos dias atuais, o Bairro Santo Antônio aindareflete as transformações urbanas e sociais, ocorridas ao longo do tempo, tanto na paisagem quanto na vida dos moradores, que até mesmo o confundem com os bairros vizinhos.
São José
O bairro iniciou processo de urbanização e ocupação em meados da década de 1940, sendo formado pela união dos loteamentos das vilas São José, Lucila, Tupan e do Jardim Anai. A Vila Lucila foi o primeiro loteamento e Antônio da Fonseca Martins o primeiro a instalar-se, em 1935.
No início da urbanização, o bairro possuía várias chácaras e poucas casas, abrigando famílias de diferentes nacionalidades. No entanto, também foi ocupado por migrantes nordestinos que vieram para São Caetano do Sul em busca de trabalho nas fábricas. Nesse período surgiram os primeiros cortiços do bairro. Além das poucas residências, o São José abrigava duas olarias da família Perrella, localizadas nas proximidades do Rio dos Meninos.
Com o surgimento das olarias, São José foi se tornando um bairro operário, sendo que a construção da primeira vila operária foi iniciativa da Cerâmica Tupan, que se instalou na cidade em 1935. Com os ares da urbanização, o local foi se desenvolvendo e suas referências urbanas foram se apagando, como a chaminé da Cerâmica Tupan, implodida em 1956, e os 28 fornos da olaria de Elias Turco, que não mais existem (no lugar foi implantado o Parque Municipal São José que, apesar de estar localizado no Bairro Jardim São Caetano, ainda assim é uma grande referência para os moradores do São José). Lá também funcionou o Museu Municipal de São Caetano, entre 1977 e 1988.
Quanto à religião, em 1955, o bairro recebeu a Paróquia São José, fruto do esforço de muitos moradores, sobretudo o dos membros da Congregação Mariana do Setor São José.
Na história do bairro e da cidade de São Caetano, a Rua Porto Calvo e a Estrada das Lágrimas são, respectivamente, possíveis remanescentes do Caminho Velho do Mar e do Caminho Novo do Mar, vestígios antigos da paisagem colonial nem sempre lembrados pela população. No Bairro São José também se encontra o Centro de Lazer, Esportes e Recreação Senador José Ermírio de Moraes, mais conhecido como Espaço Verde Chico Mendes. Instalado no antigo “Buracão da Cerâmica”, uma extensa área de onde a Cerâmica São Caetano retirava argila para a sua produção, o parque recebeu, em 1992, o Palácio da Cerâmica, sede do Poder Executivo municipal.
O bairro foi crescendo. O que antes eram ruas de terras e chácaras, com plantações de flores e frutos, agora são ruas asfaltadas e residências urbanas. Em virtude disso, os limites do bairro foram absorvidos e mesclados à complexidade urbana da cidade de São Caetano.
Espaço Verde Chico Mendes
Está localizado em uma área de 140 mil metros quadrados. Possui sete quadras poliesportivas (futebol, basquete, handebol e vôlei) playground; pistas de Cooper coberta e descoberta; mesas para jogos de dama, xadrez e pingue-pongue; quiosques; lanchonete; cafeteria; revistaria; lago; palco coberto com lonas distendidas; estacionamento; salas da Fundação Pró- Memória, Diretoria de Esportes e Turismo e de atendimento médico; portaria e administração; banheiros; telefones públicos. A Praça Armando Furlan, com 12 mil metros quadrados; fonte; monumento, com um globo de metal que destaca São Caetano no mapa mundi, e 11 miniglobos, que representam a inserção da cidade no mundo; jardim com seis floreiras e 40 bancos.
Parque Catarina Scarparo D'Agostini
Com 11 mil metros quadrados, o parque Catarina Scarparo DAgostini é ligado ao Chico Mendes por um túnel. Possui minipista de Cooper, espelho dágua com palco para espetáculos, camarins, banheiros, vestiários, ponte pênsil, estacionamento para bicicleta, refletores de última geração e guarita.
Parque Santa Maria (Guaiamu)
Localizado em área de 9.765 metros quadrados, o Parque Santa Maria tem um papel importante na reurbanização do Bairro. Possui pista de Cooper, com dois circuitos, de 360 e 550 metros; três quadras poliesportivas, uma coberta (futsal, basquete, handebol e vôlei); sala de ginástica; lago; lanchonete; anfiteatro a céu aberto (com palco e camarim); playground; pequenas ilhas com fontes; área para guardar bicicletas; telefones públicos; sanitários com duchas; enfermaria; sala para médicos.
Parque Municipal José Alves dos Reis (Bosque do Povo)
Localizado em área de 27 mil metros quadrados, possui duas quadras poliesportivas, uma pista de Cooper de 650 metros, duas canchas de bocha cobertas, três playgrounds, barras de alongamento, mesas de pingue-pongue, xadrez e damas, coreto, teatro de arena, poço artesiano, duas bicas públicas, lago, com travessia por ponte e chafariz, lixeiras estilizadas, banheiros, portaria.
Escola Municipal de Ecologia Jânio da Silva Quadros
Com uma área de 23 mil metros quadrados, é um ótimo parque para passeios. Possui quiosques, lago com carpas, gruta, fonte e árvores frutíferas. Abriga também a Escola de Ecologia Presidente Jânio da Silva Quadros, uma referência em educação ambiental para os estudantes da cidade e região. A escola possui laboratórios, estufas, canteiros de mudas, recintos com animais e a sala Ciências da Terra.
Cidade das Crianças
Dedicado especialmente às crianças, o parque tem uma área de 15 mil metros quadrados. Além de uma variedade de brinquedos, a Cidade das Crianças possui um lago, quiosques, lanchonete e jardim com plantas aromáticas.
Espaço de Lazer e Recreação José Agostinho Leal
Instalado em uma área de 5 mil metros quadrados, o parque compreende as obras de revitalização do quadrilátero entre a Avenida Tietê e as Ruas Prestes Maia, Boa Vista e Nelly Pellegrino. A área recebeu tratamento paisagístico, com árvores frutíferas plantadas em canteiros, dois quiosques, guarita, 20 bancos de descanso, sanitários, duas mesas de xadrez, playground com minipista de atletismo, balanço, escorregador e gangorra. O calçamento da entrada e as pedras que cercam os canteiros utilizam os paralelepípedos retirados da Rua Santa Catarina, Centro, que foi asfaltada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Secretaria do Tesouro Nacional (STN), na condição de órgão central do Sistema de Contabilidade Federal, atua junto aos entes da Federação de modo a normatizar procedimentos que possibilitem a evidenciação orçamentária e patrimonial do setor público. Propicia, assim, uma harmonização contábil de toda a Federação, atendendo àbase legal, aos princípios da ciência contábil e aos esforços de convergência às Normas Internacionais de Contabilidade do Setor Público, em atendimento à Portaria MF nº 184/2008 e ao Decreto nº 6.976/2009.
Nesse sentido, a STN, com apoio do Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis (GTCON), instituído desde 2007, vem criando as condições necessárias para a implantação de uma nova cultura gerencial na gestão dos recursos públicos.
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) visa colaborar com o processo de elaboração e execução do orçamento, além de contribuir para resgatar o objeto da contabilidade como ciência, que é o patrimônio.
Com isso, a contabilidade poderá atender a demanda de informações requeridas por seus usuários, possibilitando a análise de demonstrações contábeis adequadas aos padrões internacionais e a avaliação da situação fiscal dos órgãos e entidades públicos, sob os enfoques orçamentário e patrimonial, com base em um Plano de Contas Nacional.
Dessa forma, este Manual contribui para o desenvolvimento da Contabilidade Aplicada ao Setor Público no Brasil e apoia a instrumentalização do controle social, constituindo- se assim ferramenta primordial para o aperfeiçoamento da gestão pública.
Este Trabalho de Pesquisa foi realizado com os Conceitos Contábeis obtidos a partir do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público e das informações disponíveis no site das Entidades Públicas adotadas pelos Grupos de Estudos composto pelos alunosdo 6º e 5º semestres do Curso Superior de Ciências Contábeis.
As informações disponibilizadas nos sites das Prefeituras tais como Histórico, Turismo, Economia, além dos Balanços e outras Demonstrações Contábeis, possibilitaram a visualização da escrituração contábil na Administração Pública.
Pelo exposto, concluímos a transparência da ação dos gestores dos bens públicos, ao registrar os principais fatos evidenciando, por meio de relatórios, os resultados da administração orçamentária, financeira, patrimonial e de controle, em conformidade com a legislação pertinente. Esta disciplina possibilitar ao aluno o domínio da sistemática que envolve o controle orçamentário e financeiro da administração pública.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública. 12a ed., São Paulo: Atlas, 2014.
SILVA, Valmir Leôncio da, A Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público: Uma Abordagem Prática. 3a ed., São Paulo: Atlas, 2014.
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, 6ª edição:
<https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/contabilidade-publica/principais- publicacoes/mcasp
SÃO CAETANO DO SUL, Prefeitura:
www.saocaetanodosul.sp.gov.br
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL
ANEXO 12 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
BALANÇO / 2016
	RECEITA
	
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
	PREVISÃO
INICIAL (a)
	PREVISÃO
ATUALIZADA (b)
	RECEITA
REALIZADA (c)
	SALDO
	
	
	
	
	(d) = (c-b)
	RECEITA CORRENTE
	1.075.578.900,00
	1.075.578.900,00
	1.016.061.936,04
	(59.516.963,96)
	RECEITA TRIBUTÁRIA
	470.111.097,00
	470.111.097,00
	421.204.155,46
	(48.906.941,54)
	IMPOSTOS
	422.753.192,00
	422.753.192,00
	373.027.448,88
	(49.725.743,12)
	IMPOSTO SOBRE PATRIMONIO E A RENDA
	233.679.254,00
	233.679.254,00
	209.759.117,53
	(23.920.136,47)
	IMPOSTO PROP. PREDIAL E TER. URBANA - IPTU
	139.000.204,00
	139.000.204,00
	136.022.989,00
	(2.977.215,00)
	IMP. S/ RENDA E PROV. DE Q. NAT.
	65.216.368,00
	65.216.368,00
	52.403.579,83
	(12.812.788,17)
	IMP. S/TRANS. BENS IMOVEIS - ITBI
	29.462.682,00
	29.462.682,00
	21.332.548,70
	(8.130.133,30)
	IMPOSTO S/ A PRODUÇÃO E A CIRCULAÇÃO
	189.073.938,00
	189.073.938,00
	163.268.331,35
	(25.805.606,65)
	IMPOSTO S/ SERV. QUALQUER NATUREZA - ISS
	189.073.938,00
	189.073.938,00
	163.268.331,35
	(25.805.606,65)
	TAXAS
	47.357.905,00
	47.357.905,00
	48.176.706,58
	818.801,58
	TAXAS O/ EXERC. PODER DE POLICIA
	2.515.023,00
	2.515.023,00
	3.188.783,75
	673.760,75
	TAXA DE FISCAL DE VIG. SANITARIA
	338.789,00
	338.789,00
	344.713,91
	5.924,91
	TAXA DE CONTROLE DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
	500,00
	500,00
	166.944,12
	166.444,12
	TAXA DE LICENÇA P/FUNCIONAMENTO
	2.174.734,00
	2.174.734,00
	2.677.125,72
	502.391,72
	OUTRAS TAXAS P/ EXEC.DE PODER DE POLICIA
	1.000,00
	1.000,00
	0,00
	(1.000,00)
	TAXAS P/PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
	44.842.882,00
	44.842.882,00
	44.987.922,83
	145.040,83
	TAXA DE COL.REM.E DEST. DO LIXO
	44.729.302,00
	44.729.302,00
	44.826.120,51
	96.818,51
	OUTRAS TAXAS P/ PRESTAÇÃO SERVIÇOS
	113.580,00
	113.580,00
	161.802,32
	48.222,32
	RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES
	6.522.168,00
	6.522.168,00
	8.165.627,24
	1.643.459,24
	CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
	1.936.233,00
	1.936.233,00
	1.686.935,03
	(249.297,97)
	OUTRAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
	1.936.233,00
	1.936.233,00
	1.686.935,03
	(249.297,97)
	CONTRIBUIÇÃO ECONÔMICA
	4.585.935,00
	4.585.935,00
	6.478.692,21
	1.892.757,21
	CONTRIBUIÇÃO CUSTEIO SERV. ILUM. PÚBLICA
	4.585.935,00
	4.585.935,00
	6.478.692,21
	1.892.757,21
	RECEITA PATRIMONIAL
	5.370.279,00
	5.370.279,00
	17.327.482,63
	11.957.203,63
	RECEITAS IMOBILIARIAS
	152.976,00
	152.976,00
	154.647,98
	1.671,98
	ALUGUEIS
	152.976,00
	152.976,00
	154.647,98
	1.671,98
	ALUGUEIS
	152.976,00
	152.976,00
	154.647,98
	1.671,98
	RECEITAS DE VALORES MOBILIARIOS
	5.217.303,00
	5.217.303,00
	17.172.834,65
	11.955.531,65
	DIVIDENDOS
	14,00
	14,00
	0,00
	(14,00)
	REMUNERAÇÃO DE DEPOSITOS BANCARIOS
	5.217.289,00
	5.217.289,00
	17.172.834,65
	11.955.545,65
	REMUNERAÇÃO DEP. REC. VINCULADOS
	3.789.543,00
	3.789.543,00
	16.235.769,15
	12.446.226,15
	REMUN.DE DEP.DE REC.NÃO VINC.
	1.427.746,00
	1.427.746,00
	937.065,50
	(490.680,50)
	TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
	478.215.032,00
	478.215.032,00
	484.340.788,52
	6.125.756,52
	TRANSFERENCIAS INTERGOVERNAMENTAIS
	475.348.819,00
	475.348.819,00
	482.814.088,34
	7.465.269,34
	TRANSFERENCIA DA UNIÃO
	100.298.596,00
	100.298.596,00
	116.972.351,46
	16.673.755,46
	PARTICIPAÇÃO NA RECEITA DA UNIÃO
	49.626.642,00
	49.626.642,00
	54.557.418,16
	4.930.776,16
	TRANSF. DE RECURSOS DO S.U.S
	32.838.000,00
	32.838.000,00
	45.222.564,47
	12.384.564,47
	TRANSF. DE RECURSOS F.N.A.S.
	637.871,00
	637.871,00
	822.309,84
	184.438,84
	TRANSF. DE RECURSOS DO F.N.D.E.
	14.055.120,00
	14.055.120,00
	13.618.647,02
	(436.472,98)
	TRANSF. DA UNIAO 87/96 - LEI KANDIR
	1.445.137,00
	1.445.137,00
	1.215.455,77
	(229.681,23)
	OUTRAS TRANSFERENCIAS DA UNIÃO
	1.695.826,00
	1.695.826,00
	1.535.956,20
	(159.869,80)
	TRANSFERENCIA DO ESTADO
	305.903.595,00
	305.903.595,00
	296.852.033,68
	(9.051.561,32)
	PARTICIPAÇÃO NA RECEITA DO ESTADO
	305.751.514,00
	305.751.514,00
	295.356.650,43
	(10.394.863,57)
	OUTRAS TRANSF. DO ESTADO
	152.081,00
	152.081,00
	1.495.383,25
	1.343.302,25
	TRANSF. MULTIGOVERNAMENTAIS
	69.146.628,00
	69.146.628,00
	68.989.703,20
	(156.924,80)
	TRANSF. DE RECURSOS - FUNDEB
	69.146.628,00
	69.146.628,00
	68.989.703,20
	(156.924,80)
	TRANSF. DE INSTITUIÇÕES PRIVADAS
	2.866.213,00
	2.866.213,00
	1.526.700,18
	(1.339.512,82)
	TRANSF. DE INST.PRIVADAS
	2.866.213,00
	2.866.213,00
	0,00
	(2.866.213,00)
	OUTRAS RECEITAS CORRENTES
	115.360.324,00
	115.360.324,00
	85.023.882,19
	(30.336.441,81)
	MULTAS E JUROS DE MORA
	29.464.862,00
	29.464.862,00
	25.043.025,55
	(4.421.836,45)
	MULTAS E JUROS DE MORA TRIBUTOS
	2.361.233,00
	2.361.233,00
	2.852.544,71
	491.311,71
	MULTAS E JUROS DE MORA - I.P.T.U.
	729.221,00
	729.221,00
	1.007.090,82
	277.869,82
	MULTAS E JUROS DE MORA - I.S.S.
	1.632.012,00
	1.632.012,00
	1.845.453,89
	213.441,89
CCR12200 - SMARapd Informática Ltda	Página 1
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL
ANEXO 12 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
BALANÇO / 2016
	RECEITA
	
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
	PREVISÃO
INICIAL (a)
	PREVISÃO
ATUALIZADA (b)
	RECEITA
REALIZADA (c)
	SALDO
	
	
	
	
	(d) = (c-b)
	MULTAS E JUROS DE MORA
	8.999.473,00
	8.999.473,00
	10.013.775,57
	1.014.302,57
	MULTAS E JUROS DE MORA DA DIV.ATIVA DO IPTU
	4.228.996,00
	4.228.996,00
	3.316.824,05
	(912.171,95)
	MULTAS E JUROS DE MORA DA DÍV.ATIVA DO ISS
	4.770.477,00
	4.770.477,00
	1.903.567,51
	(2.866.909,49)
	MULTAS E JUROS DE MORA DA DÍVIDA ATIVA DA TAXA DE
	0,00
	0,00
	2.836.386,00
	2.836.386,00
	MULTAS E JUROS DE MORA DA D.A E OUTROS TRIBUTOS
	0,00
	0,00
	1.956.998,01
	1.956.998,01
	MULTAS E JUROS DE MORA DA D. ATIVA DE OUTRAS REC.
	3.671.540,00
	3.671.540,00
	247.147,46
	(3.424.392,54)
	OUTRAS MULTAS E JUROS DA D.AT. DE OUTRAS
	3.671.540,00
	3.671.540,00
	247.147,46
	(3.424.392,54)
	MULTAS E JUROS DE OUTRAS RECEITAS
	751.225,00
	751.225,00
	743.530,96
	(7.694,04)
	MULTAS E JUROS DE OUTRAS ORIGENS
	751.225,00
	751.225,00
	743.530,96
	(7.694,04)
	OUTRAS MULTAS DE LEGISLAÇÃO
	13.681.391,00
	13.681.391,00
	11.186.026,85
	(2.495.364,15)
	MULTAS PREV. LEG. DE TRÂNSITO
	13.660.958,00
	13.660.958,00
	11.022.125,94
	(2.638.832,06)
	MULTA POR DANOS AMBIENTAIS
	1.000,00
	1.000,00
	163.900,91
	162.900,91
	MULTAS POR AUTO DE INFRAÇÃO
	19.433,00
	19.433,00
	0,00
	(19.433,00)
	INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES
	14.664.467,00
	14.664.467,00
	9.138.454,43
	(5.526.012,57)
	RESTITUIÇÕES
	14.664.467,00
	14.664.467,009.138.454,43
	(5.526.012,57)
	OUTRAS RESTITUIÇÕES
	14.664.467,00
	14.664.467,00
	9.138.454,43
	(5.526.012,57)
	RECEITA DE DIVIDA ATIVA
	24.587.736,00
	24.587.736,00
	11.525.642,29
	(13.062.093,71)
	RECEITA DE DIVIDA ATIVA
	23.334.965,00
	23.334.965,00
	10.867.829,59
	(12.467.135,41)
	REC. DIVIDA ATIVA - I.P.T.U.
	13.000.000,00
	13.000.000,00
	4.791.427,40
	(8.208.572,60)
	REC. DIVIDA ATIVA - I.S.S.
	6.000.000,00
	6.000.000,00
	3.478.863,18
	(2.521.136,82)
	OUTRAS RECEITAS DE DÍVIDA ATIVA
	4.334.965,00
	4.334.965,00
	2.597.539,01
	(1.737.425,99)
	REC. DIVIDA ATIVA NÃO TRIBUTARIA
	1.252.771,00
	1.252.771,00
	657.812,70
	(594.958,30)
	REC. D.A. NÃO TRIB. DE OUTRAS RECEITAS
	1.252.771,00
	1.252.771,00
	657.812,70
	(594.958,30)
	RECEITAS DIVERSAS
	46.643.259,00
	46.643.259,00
	39.316.759,92
	(7.326.499,08)
	REC.DIVERSAS
	813.779,00
	813.779,00
	811.180,47
	(2.598,53)
	HONORÁRIOS DE ADVOGADOS-DÍVIDA ATIVA
	812.779,00
	812.779,00
	811.180,47
	(1.598,53)
	RECEITA DE ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA
	1.000,00
	1.000,00
	0,00
	(1.000,00)
	RECEITA DA "TERCEIRIZAÇÃO" DA FOLHA DE PAGAMENTO
	12.000.000,00
	12.000.000,00
	13.915.359,00
	1.915.359,00
	OUTRAS RECEITAS
	33.829.480,00
	33.829.480,00
	24.590.220,45
	(9.239.259,55)
	OUTRAS RECEITAS
	0,00
	0,00
	24.590.220,45
	24.590.220,45
	RECEITA DE CAPITAL
	3.124.454,00
	3.124.454,00
	5.071.826,02
	1.947.372,02
	OPERAÇÕES DE CRÉDITO
	10.000,00
	10.000,00
	0,00
	(10.000,00)
	OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS
	10.000,00
	10.000,00
	0,00
	(10.000,00)
	OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS - CONTRATUAIS
	10.000,00
	10.000,00
	0,00
	(10.000,00)
	OUTRAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS
	10.000,00
	10.000,00
	0,00
	(10.000,00)
	ALIENAÇÃO DE BENS
	683,00
	683,00
	0,00
	(683,00)
	ALIENAÇÃO DE BENS IMOVEIS
	683,00
	683,00
	0,00
	(683,00)
	ALIENAÇÃO DE BENS IMOVEIS
	683,00
	683,00
	0,00
	(683,00)
	ALIENAÇÃO DE BENS
	683,00
	683,00
	0,00
	(683,00)
	TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
	2.305.733,00
	2.305.733,00
	4.384.526,02
	2.078.793,02
	TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS
	2.304.733,00
	2.304.733,00
	0,00
	(2.304.733,00)
	OUTRAS TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO
	2.303.733,00
	2.303.733,00
	0,00
	(2.303.733,00)
	TRANSFERÊNCIAS DOS ESTADOS
	1.000,00
	1.000,00
	0,00
	(1.000,00)
	OUTRAS TRANSF. DOS ESTADOS
	1.000,00
	1.000,00
	0,00
	(1.000,00)
	TRANSFERÊNCIAS
	1.000,00
	1.000,00
	4.384.526,02
	4.383.526,02
	TRANSF.REC.SUS
	1.000,00
	1.000,00
	4.384.526,02
	4.383.526,02
	TRANSF.REC.SUS-INCENT.P/CONST.DE POLOS DE ACADEM
	1.000,00
	1.000,00
	0,00
	(1.000,00)
	TRANSFERENCIAS
	0,00
	0,00
	4.384.526,02
	4.384.526,02
	OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL
	808.038,00
	808.038,00
	687.300,00
	(120.738,00)
	OUTRAS RECEITAS
	808.038,00
	808.038,00
	687.300,00
	(120.738,00)
	INTRAORÇAMENTÁRIA
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	SUBTOTAL DAS RECEITAS (I)
	1.078.703.354,00
	1.078.703.354,00
	1.021.133.762,06
	(57.569.591,94)
	REFINANCIAMENTO (II)
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
CCR12200 - SMARapd Informática Ltda	Página 2
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL
ANEXO 12 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
BALANÇO / 2016
	RECEITA
	
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
	PREVISÃO
INICIAL (a)
	PREVISÃO
ATUALIZADA (b)
	RECEITA
REALIZADA (c)
	SALDO
	
	
	
	
	(d) = (c-b)
	OPERAÇÕES DE CRÉDITO INTERNAS
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	MOBILIÁRIA
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	CONTRATUAL
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	OPERAÇÕES DE CRÉDITO EXTERNAS
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	MOBILIÁRIA
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	CONTRATUAL
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (III) = (I + II)
	1.078.703.354,00
	1.078.703.354,00
	1.021.133.762,06
	(57.569.591,94)
	DÉFICIT (IV)
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	TOTAL (V) = (III + IV)
	1.078.703.354,00
	1.078.703.354,00
	1.021.133.762,06
	(57.569.591,94)
	SUPERÁVIT FINANCEIRO
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	REABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
CCR12200 - SMARapd Informática Ltda	Página 3
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL
ANEXO 12 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
BALANÇO / 2016
	DESPESA
	
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
	DOTAÇÃO
INICIAL (e)
	DOTAÇÃO
ATUALIZADA (f)
	DESPESAS
EMPENHADAS (g)
	DESPESAS
LIQUIDADAS (h)
	DESPESAS
PAGAS (i)
	SALDO DA DOTAÇÃO
j = (f-g)
	DESPESAS CORRENTES
	949.898.260,15
	1.086.276.830,21
	956.278.055,98
	949.296.696,74
	883.864.407,71
	129.998.774,23
	PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
	383.591.000,00
	379.432.675,74
	322.588.636,82
	318.559.841,66
	317.479.190,83
	56.844.038,92
	APLICAÇÕES DIRETAS
	383.591.000,00
	379.432.675,74
	322.588.636,82
	318.559.841,66
	317.479.190,83
	56.844.038,92
	APOSENTADORIAS E REFORMAS
	8.047.000,00
	8.047.000,00
	7.356.749,96
	7.356.749,96
	7.356.749,96
	690.250,04
	PENSÕES
	9.687.000,00
	9.687.000,00
	9.002.854,21
	9.002.854,21
	9.002.854,21
	684.145,79
	OUTROS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
	1.000,00
	1.000,00
	0,00
	0,00
	0,00
	1.000,00
	VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - PESSOAL CIV
	269.059.000,00
	274.437.735,37
	252.271.534,12
	252.188.077,44
	251.188.326,61
	22.166.201,25
	OBRIGAÇÕES PATRONAIS
	69.156.000,00
	55.328.940,37
	30.111.281,16
	26.165.942,68
	26.165.942,68
	25.217.659,21
	OUTRAS DESPESAS VARIÁVEIS - PESSOAL CIVIL
	23.651.000,00
	26.678.000,00
	18.958.471,56
	18.958.471,56
	18.877.571,56
	7.719.528,44
	SENTENÇAS JUDICIAIS
	2.700.000,00
	4.433.000,00
	4.352.366,87
	4.352.366,87
	4.352.366,87
	80.633,13
	DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
	30.000,00
	30.000,00
	4.336,90
	4.336,90
	4.336,90
	25.663,10
	INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS
	1.260.000,00
	790.000,00
	531.042,04
	531.042,04
	531.042,04
	258.957,96
	JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
	50.000,00
	20.000,00
	0,00
	0,00
	0,00
	20.000,00
	APLICAÇÕES DIRETAS
	50.000,00
	20.000,00
	0,00
	0,00
	0,00
	20.000,00
	JUROS SOBRE A DÍVIDA POR CONTRATO
	50.000,00
	20.000,00
	0,00
	0,00
	0,00
	20.000,00
	OUTRAS DESPESAS CORRENTES
	566.257.260,15
	706.824.154,47
	633.689.419,16
	630.736.855,08
	566.385.216,88
	73.134.735,31
	TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FI
	11.044.600,00
	11.257.100,00
	9.345.844,74
	9.345.844,74
	9.297.936,34
	1.911.255,26
	CONTRIBUIÇÕES
	8.247.000,00
	8.459.500,00
	6.654.844,74
	6.654.844,74
	6.606.936,34
	1.804.655,26
	SUBVENÇÕES SOCIAIS
	2.797.600,00
	2.797.600,00
	2.691.000,00
	2.691.000,00
	2.691.000,00
	106.600,00
	APLICAÇÕES DIRETAS
	555.212.660,15
	695.567.054,47
	624.343.574,42
	621.391.010,34
	557.087.280,54
	71.223.480,05
	MATERIAL DE CONSUMO
	23.160.050,00
	26.381.337,17
	19.783.776,55
	19.741.350,59
	16.815.555,62
	6.597.560,62
	MATERIAL DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
	13.773.000,00
	17.461.000,00
	16.369.387,59
	16.369.387,59
	16.369.031,59
	1.091.612,41
	OUTRAS DESPESAS DECORRENTES DE CONTRATO
	59.348.315,15
	58.806.419,38
	58.261.292,07
	58.261.292,07
	57.807.210,37
	545.127,31
	OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA FÍSIC
	2.721.550,00
	4.186.550,00
	2.149.575,58
	2.149.575,58
	2.149.575,58
	2.036.974,42
	OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS - PESSOA JURÍ
	363.226.046,25
	487.890.747,16
	433.775.912,89
	430.865.774,77
	370.759.363,63
	54.114.834,27
	AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
	13.447.000,00
	14.106.953,45
	13.338.418,40
	13.338.418,40
	13.338.418,40
	768.535,05
	OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS
	10.998.698,75
	11.723.698,72
	11.386.500,88
	11.386.500,88
	11.386.500,88
	337.197,84
	OUTROS AUXÍLIOS FINANCEIROS A PESSOA FÍSICA
	31.157.000,00
	32.863.000,00
	27.995.820,56
	27.995.820,56
	27.178.734,57
	4.867.179,44
	AUXÍLIO TRANSPORTE
	11.141.000,00
	11.932.348,59
	11.096.000,55
	11.096.000,55
	11.096.000,55
	836.348,04SENTENÇAS JUDICIAIS
	26.000.000,00
	29.500.000,00
	29.498.911,39
	29.498.911,39
	29.498.911,39
	1.088,61
	DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
	40.000,00
	15.000,00
	0,00
	0,00
	0,00
	15.000,00
	INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES
	200.000,00
	700.000,00
	687.977,96
	687.977,96
	687.977,96
	12.022,04
	DESPESAS DE CAPITAL
	36.396.550,00
	48.316.279,91
	23.337.751,68
	23.337.751,68
	18.145.510,64
	24.978.528,23
	INVESTIMENTOS
	29.272.250,00
	41.341.501,87
	16.697.962,58
	16.697.962,58
	11.505.721,54
	24.643.539,29
	APLICAÇÕES DIRETAS
	29.272.250,00
	41.341.501,87
	16.697.962,58
	16.697.962,58
	11.505.721,54
	24.643.539,29
	OBRAS E INSTALAÇÕES
	24.567.000,00
	37.543.195,77
	13.717.957,93
	13.717.957,93
	9.816.177,55
	23.825.237,84
	EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE
	4.705.250,00
	3.798.306,10
	2.980.004,65
	2.980.004,65
	1.689.543,99
	818.301,45
	AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA
	7.124.300,00
	6.974.778,04
	6.639.789,10
	6.639.789,10
	6.639.789,10
	334.988,94
	APLICAÇÕES DIRETAS
	7.124.300,00
	6.974.778,04
	6.639.789,10
	6.639.789,10
	6.639.789,10
	334.988,94
	PRINCIPAL DA DÍVIDA CONTRATUAL RESGATADA
	7.124.300,00
	6.974.778,04
	6.639.789,10
	6.639.789,10
	6.639.789,10
	334.988,94
	RESERVA DE CONTINGÊNCIA
	400.000,00
	400.000,00
	0,00
	0,00
	0,00
	400.000,00
	SUBTOTAL DAS DESPESAS (VI)
	986.694.810,15
	1.134.993.110,12
	979.615.807,66
	972.634.448,42
	902.009.918,35
	155.377.302,46
	AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA / REFINANCIAMENTO (VII)
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA INTERNA
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	DÍVIDA MOBILIÁRIA
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	OUTRAS DÍVIDAS
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA EXTERNA
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	DÍVIDA MOBILIÁRIA
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	OUTRAS DÍVIDAS
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (VIII) = (VI + VII)
	986.694.810,15
	1.134.993.110,12
	979.615.807,66
	972.634.448,42
	902.009.918,35
	155.377.302,46
	SUPERÁVIT (IX)
	0,00
	0,00
	41.517.954,40
	0,00
	0,00
	0,00
	TOTAL (X) = (VIII + IX)
	986.694.810,15
	1.134.993.110,12
	1.021.133.762,06
	972.634.448,42
	902.009.918,35
	113.859.348,06
CCR12200 - SMARapd Informática Ltda	Página 4
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL
ANEXO 12 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
BALANÇO / 2016
	Anexo 1 - Demonstrativo de Execução dos Restos a Pagar Não Processados
	
RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS
	INSCRITOS
	
LIQUIDADOS
(c)
	
PAGOS
(d)
	
CANCELADOS
(e)
	
SALDO
(f) = (a + b - d - e)
	
	EM EXERCÍCIOS ANTERIORES
	EM 31 DE DEZEMBRO DO EXERCÍCIO ANTERIOR
	
	
	
	
	
	(a)
	(b)
	
	
	
	
	DESPESAS CORRENTE
	1.055.037,83
	66.619.339,81
	63.040.843,60
	63.040.977,60
	4.633.534,04
	(134,00)
	Pessoal e Encargos Sociais
	0,32
	5.813.534,80
	2.475.712,02
	2.475.712,02
	3.337.823,10
	0,00
	Juros e Encargos da Dívida
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	Outras Despesas Correntes
	1.055.037,51
	60.805.805,01
	60.565.131,58
	60.565.265,58
	1.295.710,94
	(134,00)
	DESPESAS DE CAPITAL
	2.230.618,90
	1.124.081,27
	2.948.291,25
	2.948.291,25
	406.408,92
	0,00
	Investimentos
	2.230.618,90
	1.124.081,27
	2.948.291,25
	2.948.291,25
	406.408,92
	0,00
	Inversões Financeiras
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	Amortização da Dívida
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	TOTAL
	3.285.656,73
	67.743.421,08
	65.989.134,85
	65.989.268,85
	5.039.942,96
	(134,00)
	Anexo 2 - Demonstrativo de Execução dos Restos a Pagar Processados
	
RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NÃO PROCESSADOS LIQUIDADOS
	INSCRITOS
	
PAGOS
(c)
	
CANCELADOS
(d)
	
SALDO
(e) = (a + b - c - d)
	
	EM EXERCÍCIOS ANTERIORES
	Em 31 de Dezembro do Exercício Anterior
	
	
	
	
	(a)
	(b)
	
	
	
	DESPESAS CORRENTE
	85.877.737,14
	3.409.196,95
	16.912.309,65
	264.704,56
	72.109.919,88
	Pessoal e Encargos Sociais
	0,00
	390.207,37
	296.156,12
	94.051,25
	0,00
	Juros e Encargos da Dívida
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	Outras Despesas Correntes
	85.877.737,14
	3.018.989,58
	16.616.153,53
	170.653,31
	72.109.919,88
	DESPESAS DE CAPITAL
	6.770.532,14
	166.226,92
	6.255.593,94
	0,00
	681.165,12
	Investimentos
	6.770.532,14
	166.226,92
	6.255.593,94
	0,00
	681.165,12
	Inversões Financeiras
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	Amortização da Dívida
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	TOTAL
	92.648.269,28
	3.575.423,87
	23.167.903,59
	264.704,56
	72.791.085,00
CCR12200 - SMARapd Informática Ltda	Página 5
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL
Balanço Financeiro
BALANÇO / 2016	Analítico
	INGRESSOS
	DISPÊNDIOS
	ESPECIFICAÇÃO
	Exercício Atual
	Exercício Anterior
	ESPECIFICAÇÃO
	Exercício Atual
	Exercício Anterior
	Receita Orçamentária (I) Ordinária
Vinculada
Alienação de Bens / Ativos
Contribuição de Intervenção no Domicílio Econômico - CIDE Educação
Saúde Trânsito
Assistência Social
Regime Próprio de Previdência
Royalties da Exploração do Petróleo e Gás Natural Convênio com Recursos Ordinários
(-) Deduções da Receita Orçamentária
	1.021.133.762,06
783.338.923,77
237.794.838,29
0,00
223.042,44
172.628.180,45
102.888.386,70
11.062.430,50
1.884.854,83
0,00
0,00
35.118.086,50
(86.010.143,13)
	1.130.419.220,67
799.982.520,35
330.436.700,32
643,94
82.255,01
182.812.869,33
101.852.908,49
14.852.498,53
1.611.807,02
0,00
0,00
120.976.806,54
(91.753.088,54)
	Despesa Orçamentária (VI) Ordinária
Vinculada
Alienação de Bens / Ativos
Contribuição de Intervenção no Domicílio Econômico - CIDE Educação
Saúde Trânsito
Assistência Social
Regime Próprio de Previdência
Royalties da Exploração do Petróleo e Gás Natural Convênio com Recursos Ordinários
	979.615.807,66
392.390.239,86
587.225.567,80
0,00
179.837,76
253.804.425,14
275.317.514,43
14.622.230,60
2.545.185,18
0,00
0,00
40.756.374,69
	948.765.936,46
366.502.177,23
582.263.759,23
643,94
79.649,87
287.930.518,40
263.166.888,89
17.181.289,90
1.635.390,71
0,00
0,00
12.269.377,52
	SUBTOTAL
	1.021.133.762,06
	1.130.419.220,67
	SUBTOTAL
	979.615.807,66
	948.765.936,46
	Transferências Financeiras Recebidas (II)
	7.540.416,92
	4.968.854,02
	Transferências Financeiras Concedidas (VII)
	91.649.245,52
	84.950.898,62
	SUBTOTAL
	7.540.416,92
	4.968.854,02
	SUBTOTAL
	91.649.245,52
	84.950.898,62
	Recebimentos Extra Orçamentários (III) RESTOS A PAGAR
Inscritos no Período
SERVIÇOS DA DÍVIDA A PAGAR
Inscritos no Período
DEPÓSITOS
Recebidos no Período
Outras Movimentações Extra-Orçamentárias
	146.313.814,18
77.605.889,31
77.605.889,31
0,00
0,00
68.707.924,87
68.707.924,87
0,00
	138.185.222,19
71.318.844,95
71.318.844,95
0,00
0,00
66.866.377,24
66.866.377,24
0,00
	Pagamentos Extra Orçamentários (VIII) RESTOS A PAGAR
Liquidados no Período
SERVIÇOS DA DÍVIDA A PAGAR
Liquidados no Período
DEPÓSITOS
Restituições no Período
Outras Movimentações Extra-Orçamentárias
	160.525.715,60
89.157.172,44
89.157.172,44
0,00
0,00
71.287.245,82
71.287.245,82
81.297,34
	159.702.918,99
100.127.623,01
100.127.623,01
0,00
0,00
59.575.295,98
59.575.295,98
0,00
	SUBTOTAL
	146.313.814,18
	138.185.222,19
	SUBTOTAL
	160.525.715,60
	159.702.918,99
	Saldo em Espécie do Exercício Anterior (IV) Disponível
Disponível em Moeda Nacional
	131.028.217,97
131.028.217,97
131.028.217,97
	50.874.675,16
50.874.675,16
50.874.675,16
	Saldo em Espécie do Exercício Seguinte

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