Buscar

Apostila Execução orçamentária SIAFEM 02 2013

Prévia do material em texto

Secretaria de Estado
 de Administração
0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E 
FINANCEIRA
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
2 
GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL 
FUNDAÇÃO ESCOLA DE GOVERNO DE MATO GROSSO DO SUL 
ESCOLAGOV - MS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS 
DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E OPERACIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICAS DO SIAFEM: 
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E 
FINANCEIRA 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPO GRANDE 
 
2013 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
3 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO 
FUNDAÇÃO ESCOLA DE GOVERNO DE MATO GROSSO DO SUL 
 
Rua Pedro Celestino, 437 - Centro 
79.004-560 – Campo Grande – MS 
Telefone: (67) 3321-6100 
 
 
 
ANDRÉ PUCCINELLI 
Governador do Estado de Mato Grosso do Sul 
 
THIE HIGUCHI VIEGAS DOS SANTOS 
Secretária de Estado de Administração 
 
JADER RIEFFE JULIANELLI AFONSO 
Secretário de Estado de Fazenda 
 
REDEL NERES FURTADO 
Auditor-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul 
 
ORAIDE SERAFIM BAPTISTA KATAYAMA 
Coordenadora de Contabilidade 
 
ANDRÉ LUIZ GODOY LOPES 
Diretor-Presidente da Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul 
 
DAVID DRUMMOND BARRETO DOS REIS 
Gerente de Qualificação e Formação de Recursos Humanos da 
Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Permitida a reprodução total ou parcial desde que não se destine para fins comerciais e que 
seja citada a fonte
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
4 
 
Digitação: 
LUCIANE OCAMPOS GARCIA 
 
Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica 
LUCIANE OCAMPOS GARCIA 
lgarcia@fazenda.ms.gov.br 
 
Revisão: 
A revisão linguística e ortográfica é de 
responsabilidade dos organizadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
5 
1. ORIENTAÇÕES PARA OS(AS) PARTICIPANTES 
 
Prezado(a) participante, 
 
É com muita satisfação que recebemos você na Fundação Escola de Governo de Mato 
Grosso do Sul – ESCOLAGOV. 
A seguir apresentamos algumas informações básicas de como proceder em algumas 
situações do seu dia-a-dia. 
O período em que você estiver conosco será marcado pela troca de experiências e 
aprendizagens. 
Assim como você, outras pessoas estarão freqüentando os cursos oferecidos nesta 
Instituição. 
Nossa equipe estará a sua disposição para quaisquer outros esclarecimentos quanto ao 
funcionamento da ESCOLAGOV. 
Seja bem-vindo! 
Estamos torcendo pelo seu sucesso. 
 
1.1. Quem pode fazer os cursos da ESCOLAGOV? 
 
 Os cursos do catálogo ESCOLAGOV, são destinados prioritariamente aos (as) servidores(as) 
públicos(as) estaduais, podendo, no entanto, caso a atividade esteja prevista em algum programa de 
parceria, ter parte de suas vagas destinadas a servidores municipais, federais ou a indicações da 
sociedade civil. 
 
1.2. Qual é o custo dos cursos do Catálogo ESCOLAGOV para os(as) servidores(as)? 
 
 Os cursos geralmente são gratuitos, tanto para servidores (as) efetivos (as) e comissionados 
(as), podendo, no entanto, ocorrer algum tipo de cobrança caso se verifique a necessidade de 
complementação de seus custos devido à insuficiência orçamentária. 
 
1.3. Qual é a carga horária dos cursos? 
 
 A carga horária dos cursos será de acordo com a área (turmas abertas) e a demanda das 
instituições (turmas fechadas). Os(As) instrutores(as) convocados(as) serão comunicados(as) com 
antecedência para adequar a carga horária de acordo com a demanda. 
 
1.4. Onde encontrar informações sobre a programação de cursos? 
 
 No site www.escolagov.ms.gov.br, acessando o link “cursos”, o interessado encontrará o 
catálogo de cursos com as datas, horários e carga horária. 
 
1.5. Como fazer as inscrições? 
 
 Para se inscrever o (a) interessado (a) deve procurar o(a) Coordenador/Gestor de Recursos 
Humanos do seu órgão e preencher a ficha de inscrição. 
 
 Somente serão aceitas as fichas enviadas pelos(as) Coordenadores/Gestores de Recursos 
Humanos. 
 
 A inscrição não garante a participação no curso. O(A) interessado(a) deverá aguardar a 
confirmação da matrícula por e-mail. 
 
1.6. Quais são as regras para a participação nos cursos? 
 
 Para a participação nos cursos devem ser observadas as seguintes regras: 
 
 A freqüência mínima exigida para certificação é de 75% da carga horária total dos cursos. 
 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
6 
 Somente as disciplinas transversais podem ser justificadas e o servidor(a) será orientado para 
fazer a disciplina em outro curso. O cumprimento da carga horária destinada aos temas 
transversais é obrigatório para a certificação. 
 
 Quando o(a) servidor(a) já tiver participado de alguma disciplina transversal, deverá comunicar 
a coordenação do curso, por escrito, quando e em qual curso foi cumprida a carga horária. 
 
 Em caso de desistência do curso o(a) servidor(a) deverá imprimir o Formulário de 
Justificativa da Desistência, encontrado no site www.escolagov.ms.gov.br, preenchê-lo, 
solicitar a assinatura pela chefia imediata e entregar na Fundação Escola de Governo. Sem 
esse procedimento o(a) servidor(a) perderá, por um prazo de 02 (dois) anos, a oportunidade de 
matricular-se em outro curso oferecido na ESCOLAGOV. 
 
 Em caso de desistência em até 03 (três dias) antes do início do curso, o(a) servidor(a) NÃO 
precisa apresentar uma justificativa formal, MAS deverá entrar em contato com a coordenação 
do curso para informar a desistência. Caso ele(a) não faça a comunicação, incidirá as 
penalidades de desistente sem justificativa. 
 
 O certificado será expedido em até 30 dias após a conclusão do curso e o(a) servidor(a) 
deverá retirá-lo na ESCOLAGOV. 
 
 A avaliação da aprendizagem será processual e definida pelo(a) instrutor(a) no plano de curso. 
Em alguns cursos o aproveitamento dos(as) participantes será avaliado mediante uma média 
final. 
 
 Os dirigentes dos órgãos públicos serão informados a respeito do aproveitamento que seus 
respectivos servidores obtiverem nos cursos. 
 
1.7. Como obter o material didático (apostilas, livros, textos) usados nos cursos? 
 As apostilas e textos ficam disponibilizados no site www.escolagov.ms.gov.br, acessando o link 
“cursos” para os(as) servidores(as) matriculados(as) nos cursos. Os(As) mesmos(as) deverão 
imprimir o seu material e encaderná-los quando for o caso. 
 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
7 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 10 
1. CONCEITOS BÁSICOS...... .................................................................................. 11 
1.1 RECEITA .................................................................................................. 11 
1.1.1 Classificação......................................................................................... 11 
1.1.2 Estágios da Receita ............................................................................... 12 
1.1.2.1 Previsão .............................................................................................. 13 
1.1.2.2 Lançamento ........................................................................................ 13 
1.1.2.3 Arrecadação ....................................................................................... 13 
1.1.2.4 Recolhimento ...................................................................................... 13 
1.1.3 Codificação da Receita .......................................................................... 14 
1.2 DESPESA ................................................................................................ 15 
1.2.1 Classificação ......................................................................................... 15 
1.2.1.1 Despesas Correntes ........................................................................... 15 
1.2.1.2 Despesas de Capital .......................................................................... 15 
1.2.2 Estágios da Despesa ............................................................................. 15 
1.2.2.1 Empenho ............................................................................................ 16 
1.2.2.2 Liquidação .......................................................................................... 16 
1.2.2.3 Pagamento ......................................................................................... 16 
1.2.3 Estrutura da Natureza da Despesa ....................................................... 17 
2 . COTA POR ITEM DE DESPESA ......................................................................... 18 
2.1 SOLICITAÇÃO DE COTA ........................................................................ 18 
2.2 LIBERAÇÃO DE COTA ............................................................................ 26 
2.3 DESCRIÇÃO DA COTA ............................................................................ 29 
2.4 INCLUSÃO DA COTA POR GRUPO ....................................................... 30 
2.5 NOTA DE EMPENHO ............................................................................... 31 
3. PRÁTICA DE SIAFEM .......................................................................................... 36 
3.1 O SIAFEM ................................................................................................. 36 
3.1.2 Origem ................................................................................................... 36 
3.1.3 Objetivos ................................................................................................ 36 
3.1.4 Vantagens.............................................................................................. 36 
3.1.5 Abrangência .......................................................................................... 37 
3.2 ACESSO E SEGURANÇA DO SISTEMA ................................................. 37 
3.2.1 Como acessar o sistema ....................................................................... 39 
3.2.2 Árvore do Sistema ................................................................................. 40 
3.2.2.1 SUBSISTEMA: AUDICON - Auditoria e Controle ............................... 40 
3.2.2.2 SUBSISTEMA: CADBASICO - Cadastro Básicos............................... 40 
3.2.2.3 SUBSISTEMA: CONTAB - Contabilidade ........................................... 42 
3.2.2.4 SUBSISTEMA: EXEFIN - Execução Financeira ................................. 45 
3.2.2.5 SUBSISTEMA: EXEORC - Execução Orçamentária ......................... 48 
3.2.2.6 SUBSISTEMA: GESTOR - Atividades do Gestor ............................... 49 
3.2.2.7 SUBSISTEMAS: GOV-MS – Rotinas de Mato Grosso do Sul. ........... 50 
3.2.2.8 . SUBSISTEMAS: MANUTEJCL - Manutenção de JCL. Compreende as 
seguintes transações (transações exclusivas para Analistas Serpro/SGI): ... 55 
3.2.2.9 SUBSISTEMAS: TABELAS - Utilizado como apoio ao Siafem ........... 56 
3.2.2.10 SUBSISTEMAS: TABORCA – Tabelas Orçamentárias .................... 60 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
8 
3.3 TERMOS E CONCEITOS MAIS UTILIZADOS ......................................... 61 
3.3.1 Órgão ..................................................................................................... 61 
3.3.2 Unidade Gestora (UG) ........................................................................... 62 
3.3.3 Unidade Orçamentária (UO) .................................................................. 62 
3.3.4 Gestão ................................................................................................... 62 
3.3.5 Plano Interno (PI) .................................................................................. 62 
3.3.6 Fonte de Recursos (FR) ........................................................................ 62 
3.3.7 Programa de Trabalho ou Classificação Funcional Programática ........ 62 
3.3.8 Programa de Trabalho Resumido - Ptres .............................................. 63 
3.3.9 Inscrição Genérica (IG) ......................................................................... 63 
3.3.10 Categoria de Gasto ............................................................................. 63 
3.3.11 Conta Corrente Contábil ...................................................................... 63 
3.3.12 Evento.................................................................................................. 63 
3.3.13 Conta Contábil ..................................................................................... 63 
3.3.14 Célula Orçamentária ............................................................................ 64 
3.3.15 Conformidade dos Registros Contábeis .............................................. 64 
3.3.16 Conformidade Diária ............................................................................ 64 
3.3.17 Conformidade Mensal .......................................................................... 64 
3.4 CONCEITOS DOCUMENTOS OPERACIONAIS UTILIZADOS NO 
SIAFEM .......................................................................................................... 64 
3.4.1 Nota de Dotação - ND ........................................................................... 64 
3.4.2 Nota de Crédito - NC ............................................................................. 64 
3.4.3 Nota de Empenho - NE .......................................................................... 64 
3.4.4 Nota de Lançamento - NL ...................................................................... 65 
3.4.5 Programação de Desembolso - PD ....................................................... 65 
3.4.6 Ordem Bancária - OB ............................................................................ 65 
3.4.7 Guia de Recebimento - GR ................................................................... 65 
3.4.8 Nota de Lançamento de Sistema (NS) .................................................. 65 
3.4.9 Nota de Lançamento Contador Geral (NLGERAL) ................................ 65 
3.4.10 Nota de Apropriação Física (AF) ......................................................... 65 
3.5 PLANO DE CONTAS ................................................................................ 65 
3.5.1 Conceituação ......................................................................................... 65 
3.5.2 Estrutura ................................................................................................ 66 
3.5.3 Sinaisutilizados no Plano de Contas .................................................... 69 
3.6 TABELA DE EVENTOS ............................................................................ 69 
3.6.1 Conceituação ......................................................................................... 69 
3.6.2 Estrutura ................................................................................................ 70 
3.6.3 Fundamentos Lógicos dos Eventos ....................................................... 71 
3.6.3.1 Eventos das classes 10/20/30 e 40 .................................................... 71 
3.6.3.2 Eventos da classe 51 (movimento a débito) ....................................... 71 
3.6.3.3 Eventos da classe 52 (movimento a crédito) ...................................... 71 
3.6.3.4 Eventos da classe 53.......................................................................... 71 
3.6.3.5 Eventos da classe 54.......................................................................... 72 
3.6.3.6 Eventos da classe 55.......................................................................... 72 
3.6.3.7 Eventos da classe 61 (não processado)............................................. 72 
3.6.3.8 Eventos da classe 70.......................................................................... 72 
3.6.3.9 Eventos da classe 80.......................................................................... 72 
3.7 PROCEDIMENTOS PARA EMISSÃO DOS DOCUMENTOS ................... 73 
3.7.1 Nota de Dotação .................................................................................... 73 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
9 
3.7.2 Nota de Crédito ..................................................................................... 74 
3.7.3 Nota de Empenho .................................................................................. 75 
3.7.4 Nota de Lançamento ............................................................................. 77 
3.7.4.1 Evento para estorno ........................................................................... 78 
3.7.4.2 Preenchimento da Nota de Lançamento ............................................ 78 
3.7.5 Programação de Desembolso ............................................................... 80 
3.7.5.1 Preenchimento da Programação de Desembolso .............................. 80 
3.7.6 Ordem Bancária ..................................................................................... 82 
3.7.6.1 Preenchimento de Ordem Bancária.................................................... 83 
3.7.7 Guia de Recebimento ............................................................................ 85 
3.7.7.1 Preenchimento da Guia de Recebimento ........................................... 85 
3.7.8 Nota de Lançamento de Sistema ........................................................... 86 
4. SISTEMA FINANCEIRO DA CONTA ÚNICA ........................................................ 89 
4.1 TIPOS DE ORDENS BANCÁRIAS ........................................................... 89 
4.1.1 Externas ................................................................................................. 89 
4.1.2 Internas .................................................................................................. 89 
4.2 FUNCIONOGRAMA DA CONTA ÚNICA NO SIAFEM.............................. 90 
4.2.1 Pagamento de ordem bancária............................................................. 90 
4.2.2 Cancelamento de “OB” ......................................................................... 90 
4.2.3 Transferência de recursos da conta “C” para conta única ................... 90 
4.2.4 Pagamento de ordem bancária - Banco do Brasil ................................. 90 
4.2.5 Cancelamento de Ordem Bancária - Banco do Brasil ........................... 91 
4.2.6 Transferência de recursos para a conta única - Banco do Brasil .......... 91 
4.2.7 Rejeição do pagamento da OB por parte do Banco do Brasil ............... 91 
4.3 OUTROS PROCEDIMENTOS .................................................................. 91 
4.3.1 Retorno (cancelamento) ........................................................................ 92 
4.3.2 Retorno .................................................................................................. 92 
4.4 CONCILIAÇÃO BANCÁRIA DA CONTA ÚNICA ...................................... 92 
5. FOLHA DE PAGAMENTO E ENCARGOS ........................................................... 94 
6. DESTAQUE ORÇAMENTÁRIO .......................................................................... 100 
6.1 DESTAQUE CONCEDIDO ENTRE UNIDADES GESTORAS 
INTEGRANTES DO SIAFEM ........................................................................ 100 
7. SUPRIMENTO DE FUNDOS............................................................................... 103 
8. REPASSE FINANCEIRO .................................................................................... 108 
9. ANÁLISE DO BALANCETE................................................................................ 112 
9.1 BALANCETE........................................................................................... 112 
9.1.1 LISCONTIR E CONINCONS ............................................................... 112 
9.2 MÉTODOS DE ANÁLISE ........................................................................ 112 
9.2.1 Método Virtual ..................................................................................... 112 
9.2.1.1 Contas que devem ter saldos iguais................................................. 112 
9.2.1.2 Contas Transitórias .......................................................................... 115 
9.2.1.3 Contas com Saldo Invertido .............................................................. 116 
9.2.1.4 Análise das Disponibilidades Financeiras ........................................ 116 
9.2.2 Método Comparativo ........................................................................... 116 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 168 
 
 
 
 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
10 
INTRODUÇÃO 
 
 
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul visando otimizar e 
compatibilizar a gestão e o controle orçamentário, financeiro, patrimonial e contábil 
do estado, maximizando o uso de recursos e reduzindo os custos financeiros, 
implantou em 2 de janeiro de 2000, o SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO 
FINANCEIRA PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS - SIAFEM/MS, mediante o Decreto 
nº 9.754, de 29 de dezembro de 1999. 
O Siafem/MS é um sistema desenvolvido pelo Serviço Federal de 
Processamento de Dados - Serpro, composto de módulos que propiciam as 
execuções orçamentárias, financeiras, patrimoniais e contábeis. 
O desenvolvimento de seus aplicativos foi baseado na Lei nº 4.320, de 17 
de março de 1964, que estabelece Normas Gerais de Direito Financeiro para 
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos 
Municípios e do Distrito Federal, e na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que 
dispõe sobre as Sociedades por Ações. 
O Siafem/MS é carregado orçamentariamente pelo SISTEMA INTEGRADO 
DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS - SIPLAN, 
que funciona de forma integrada no decorrer do exercício. Essa integração 
possibilita um gerenciamento nos gastos previstos no orçamento anual, facilitando 
ao usuárioum controle do que pode ser lançado no sistema, em observância à Lei 
Orçamentária. 
O Siafem/MS é um sistema bem lógico, entretanto, exige-se do usuário um 
conhecimento básico de contabilidade para facilitar a interpretação do 
funcionamento das contas existentes. Essas contas são as constantes no plano de 
contas único estruturadas em ativo, passivo, despesa, receita e resultado do 
exercício. 
O usuário precisa também conhecer a tabela de eventos que serve para a 
entrada dos registros dos atos e fatos administrativos, transformando-os em 
registros contábeis automáticos no sistema. Quando da utilização desses eventos, o 
usuário deve sempre consultar a sua partida contábil antes de efetuar o lançamento, 
para não correr o risco da utilização incorreta do evento. 
O objetivo deste trabalho é orientar o usuário nas interpretações contábeis, 
para que o mesmo possa desenvolver suas atividades de forma uniforme nos 
órgãos do Poder Executivo (Adm. Direta, Indireta e Empresas Públicas), bem como 
dos Outros Poderes integrados ao Siafem/MS. 
Especificamente, conhecer a ferramenta e aprender a navegar no Siafem; 
entender a composição de plano de contas e tabela de eventos; conhecer o sistema 
da conta única; aprender a classificar a receita e despesa; emitir os documentos 
operacionais no Siafem; classificar a folha de pagamento e encargos; emitir 
destaque orçamentário entre unidades gestoras e contabilizar o suprimento de 
fundos e o repasse financeiro. 
Dessa forma a Coordenadoria de Contabilidade espera fornecer ao usuário 
um mecanismo de auxílio às interpretações contábeis obtendo noções básicas do 
funcionamento do Siafem, no intuito de propiciar ao usuário a otimização dos 
trabalhos de execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil, bem como 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
11 
11 
uma melhor interpretação dos lançamentos contábeis, o qual servirá de base para 
consulta nas possíveis dúvidas que possam surgir no seu dia-a-dia de trabalho. 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
12 
1. CONCEITOS BÁSICOS 
1.1 RECEITA 
Conceitua-se Receita como sendo a cobrança de tributos pagos pelos 
contribuintes em razão de suas atividades, suas rendas, suas propriedades e dos 
benefícios diretos e imediatos recebidos do Estado. 
Para MACHADO JR. (2000/2001) considera-se receita: 
“Um conjunto de ingressos financeiros com fonte e fatos 
geradores próprios e permanentes, oriundos da ação e de atributos 
inerentes à instituição, e que, integrando o patrimônio, na qualidade 
de elemento novo, produz-lhe acréscimos, sem contudo, gerar 
obrigações, reservas ou reivindicações de terceiros”. 
Considera-se, ainda, como receita pública todo recurso obtido pelo Estado, 
para atender às despesas públicas. A receita pública efetiva provém dos serviços 
prestados direta ou indiretamente pelo Governo à coletividade, em troca da 
cobrança dos tributos e por mutação patrimonial, decorrente da alienação de bens, 
da amortização dos empréstimos concedidos, etc. 
A conceituação de receita pública absorve as definições encontradas em 
diversos estudos, sejam ingressos, entrada ou receita, e desdobra-se em receitas 
orçamentárias e extra-orçamentárias. 
Receita orçamentária são as receitas que integram o orçamento público. As 
arrecadações dessas receitas estão autorizadas por lei, e são provenientes dos 
tributos, das rendas, das transferências, das alienações, dos retornos de 
empréstimos governamentais e das operações de créditos. 
As receitas extra-orçamentárias não integram o orçamento e sua 
arrecadação não depende de autorização legislativa, nem se vincula à execução do 
orçamento, sendo o Estado apenas depositário desses valores. Pertencem a essa 
classificação as cauções, as consignações em folha de pagamento, as retenções na 
fonte e outras assemelhadas. 
 
1.1.1 Classificação 
As receitas são classificadas de acordo com as transações governamentais 
que se realizam em operações correntes e de capital: 
a) Receitas Correntes: são as que incluem as contas representativas da 
Receita Tributária, Contribuições, Patrimonial, Industrial, Agropecuária, Serviços e 
outras de natureza semelhante, bem como as transferências recebidas para atender 
às despesas correntes. 
b) Receitas de Capital: são as que incluem as contas representativas de 
constituição de dívidas, conversão em espécie de bens e direitos, amortizações, 
utilização de saldos de exercícios anteriores, bem como as transferências recebidas 
para atender às despesas de capital. 
As Receitas Correntes são classificadas em: 
Receita Tributária - composta de impostos, taxas e contribuições de 
melhoria. Resulta da cobrança de tributos pagos pelos contribuintes em razão de 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
13 
suas atividades, rendas, propriedades e benefícios diretos e imediatos recebidos do 
Estado. 
Receita de Contribuições - destina-se a arrecadar as receitas relativas a 
contribuições sociais e econômicas, visando à manutenção dos programas sociais, 
sindicais, previdenciários. 
Receita Patrimonial - decorrente de rendas oriundas da utilização de bens 
móveis e imóveis de propriedade do Estado, tais como: aluguéis, arrendamentos, 
juros, etc. 
Receita Agropecuária - provêm da renda obtida com a produção vegetal, 
animal e seus derivados. 
Receita Industrial - proveniente da indústria extrativa mineral, de 
transformação e de construção e de serviços industriais explorados diretamente 
pelo poder público. 
Receita de Serviços - originadas da prestação de serviços de transporte, 
comunicação, serviços hospitalares, comerciais, de armazenagem, etc. 
Transferências Correntes - recursos recebidos de outras pessoas de direito 
público ou privado, independente de contraprestação direta de bens e serviços e 
destinados a atender despesas correntes, como os convênios, por exemplo. 
Outras Receitas Correntes - decorrentes da cobrança de multas e juros de 
mora, cobrança da dívida ativa, indenizações e restituições. 
As Receitas de Capital classificam-se em: 
Operações de Crédito - decorrentes da realização de empréstimos e 
financiamentos internos ou externos. A contratação de empréstimos e 
financiamentos depende de autorização legislativa. 
Alienação de Bens - provenientes de alienações (venda) de bens móveis e 
imóveis e direitos da Administração Pública. A alienação de imóveis depende de 
autorização legislativa. 
Amortização de Empréstimos - recebimento de empréstimos concedidos a 
outras entidades de direito público ou privados. 
Transferências de Capital - recursos recebidos de outras pessoas de direito 
público ou privado, e destinados a atender despesas de capital. 
Outras Receitas de Capital - utilizada para classificar receitas não 
enquadradas nas fontes anteriores. 
 
1.1.2 Estágios da Receita 
A Receita Orçamentária passa por quatro fases denominadas estágios, que 
são: 
 Previsão 
 Lançamento 
 Arrecadação 
 Recolhimento 
A Lei nº 4.320/64, em seus artigos 51 a 56, mostra com clareza que a 
receita passa pelos estágios da previsão (art. 51), do lançamento (arts. 52 e 53), da 
arrecadação (art. 55) e do recolhimento (art. 56). Tem-se de compreender que 
algumas receitas não completam os quatro estágios, passando, apenas, por dois outrês estágios, mas isso não elimina os quatro estágios existentes (PIRES, 2001, p. 
136). 
 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
14 
1.1.2.1 Previsão 
A previsão da receita é a estimativa do que se espera arrecadar no 
exercício financeiro, para fazer face às despesas programadas para o mesmo 
período. 
A Lei do Orçamento deve conter todas as receitas que se espera arrecadar 
no exercício a que ela se referir, isto quer dizer que embora a Lei nº 4.320/64 
apresente um código geral de receitas no Anexo nº 3, muitas outras receitas 
orçamentárias poderão ser objeto de arrecadação, mesmo que não estejam 
previstas. 
 
1.1.2.2 Lançamento 
O lançamento é a identificação do devedor ou da pessoa do contribuinte. A 
Lei 4.320/64 define o lançamento como o ato da repartição competente que verifica 
a procedência do crédito fiscal, a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito 
desta. Em virtude disso, alguns autores consideram que o lançamento é o primeiro 
estágio da receita. 
Apenas os impostos diretos, aqueles que recaem sobre a propriedade e a 
renda é que são passíveis de ser arrecadados mediante prévio lançamento (arts. 52 
e 53 da CF). Os demais impostos ou impostos indiretos, que recaem sobre a 
produção, uso ou transações, independem de lançamento prévio, sendo então 
impostos que ingressam diretamente no estágio da arrecadação. 
Para exemplificar, pode-se citar o Imposto sobre Propriedade de Veículo 
Automotor (IPVA), como imposto direto em que ocorre o prévio lançamento, sendo 
que no exercício anterior, o órgão competente define o valor da base de cálculo 
levando em conta o valor e ano de fabricação do bem. Aplica a alíquota e lança o 
imposto em nome do proprietário do veículo, emite o boleto bancário e envia à 
residência do proprietário para pagamento. 
O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre 
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicação (ICMS), é feito por homologação, pois o contribuinte faz a apuração 
do ICMS a recolher, credita do imposto pago as compras e debita do imposto devido 
as vendas efetuadas, efetivando o recolhimento, sem que tenha passado pelo 
estágio do lançamento. 
 
1.1.2.3 Arrecadação 
A arrecadação da receita é o momento em que o contribuinte paga ao 
agente arrecadador o valor dos tributos, multas e demais débitos com a Fazenda 
Pública. 
Agentes arrecadadores são os agentes públicos com atribuições legais para 
arrecadar receitas públicas, tais como: agências fazendárias, tesourarias, postos 
fiscais, etc. Agentes privados são os bancos privados devidamente autorizados a 
efetuarem, em nome do Estado, a arrecadação das receitas públicas. Para 
exemplificar, cita-se como agente público, a Agência Fazendária de Campo Grande. 
 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
15 
1.1.2.4 Recolhimento 
O recolhimento da receita é o momento em que o agente arrecadador 
repassa o produto arrecadado ao Tesouro Nacional, Estadual ou Municipal. 
O produto da arrecadação é encaminhado ao Tesouro Público, em 
obediência ao princípio de unidade de caixa, mesmo que a dedução da receita hoje 
prevista em lei considere-o meramente escritural. 
No estado de Mato Grosso do Sul, a arrecadação propriamente dita ocorre 
em toda a rede bancária e por força da Resolução/SEFOP nº 1.208, de 29 de 
dezembro de 1997, alterada pela Resolução/SEGES nº 320 de 4 de abril de 2001. 
Os recursos arrecadados são recolhidos ao Banco do Brasil S/A, no qual o tesouro 
Estadual centraliza os seus recursos financeiros na modalidade de “Conta Única”. 
 
1.1.3 Codificação da Receita 
Para compreensão do orçamento e da execução orçamentária tem de se 
entender sobre a classificação das contas públicas, que serve para padronizar e 
facilitar a leitura dos relatórios, tanto os legais que compõem o Balanço Geral do 
Estado, como os gerenciais que atendem o gestor público, bem como aqueles que 
servirão de base para a análise dos usuários em geral. 
A classificação orçamentária da receita é estruturada de forma a facilitar a 
identificação de cada item da receita prevista com a respectiva arrecadação pelos 
cofres públicos. 
O padrão legal da classificação e da codificação da receita orçamentária 
está previsto no Anexo nº 3, da Lei Federal nº 4.320/64, que foi atualizado pela 
Portaria Interministerial STN/SOF nº 163, de 4 de maio de 2001, conforme define o 
art. 6º da Portaria Interministerial STN/SOF nº 325, de 27 de agosto de 2001. 
De acordo com o art. 50, § 2º da Lei de Responsabilidade Fiscal, compete 
ao órgão central de contabilidade da União editar normas gerais para consolidação 
das contas públicas, enquanto não for criado o conselho de gestão pública. Essa 
normatização é feita por meio de portarias do Secretário do Tesouro Nacional, 
anualmente, sendo que o detalhamento da receita a ser utilizado no exercício de 
2007 encontra-se publicado mediante a portaria nº 340, de 26 de abril de 2006, 
alterada pelas Portarias n° 406, de 26 de maio de 2006 e Portaria n° 504, de 6 de 
julho de 2006. 
Apresenta-se no Quadro 1 o que representa cada item da classificação 
orçamentária da receita: 
 
 
Quadro 1 - Classificação orçamentária da receita 
NÍVEIS DISCRIMINAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA 
ESPECIFICAÇÃO 
1° Categoria 
Econômica 
1.0.0.0.00.00 Receitas 
Correntes 
2° Fonte 1.1.0.0.00.00 Receita Tributária 
3° Subfonte 1.1.1.0.00.00 Impostos 
4° Rubrica 1.1.1.2.00.00 Impostos s/ 
Patrimônio e a 
Renda 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
16 
5° Alínea 1.1.1.2.04.00 Imposto s/ Renda 
e Provento 
6° Subalínea 1.1.1.2.04.30 Retido nas Fontes 
 
1.2 DESPESA 
Define-se como despesa pública o conjunto de dispêndios do Estado ou de 
outra pessoa de direito público para o funcionamento dos serviços públicos. Nesse 
sentido, a despesa é parte do orçamento, ou seja, aquela em que se encontram 
classificadas todas as autorizações para gastos com várias atribuições e funções 
governamentais. Em outras palavras, as despesas públicas formam o complexo da 
distribuição e o emprego das receitas para custeio de diferentes setores da 
administração. 
As despesas que são autorizadas legalmente para aquisição de bens, 
serviços, materiais e obras denominam-se despesas orçamentárias, ou seja, todas 
as despesas fixadas na lei orçamentária. As despesas extra-orçamentárias são 
representadas por devoluções de recursos de terceiros, que por força de contratos 
ou decisões judiciais ingressam nos cofres públicos, operações de crédito por 
antecipação da receita orçamentária, pagamento de restos a pagar. 
 
1.2.1 Classificação 
A classificação por categoria econômica é importante para o conhecimento 
do impacto que as ações do governo provocam na conjuntura econômica do ente ao 
qual pertence, sendo, portanto, um instrumento de análise das ações de governo. 
Segundo as categorias econômicas, as despesas orçamentárias 
classificam-se em: despesas correntes e despesas de capital. 
 
1.2.1.1 Despesas Correntes 
Classificam-se nesta categoria todas as despesas que não contribuem, 
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. São as despesas 
necessárias a manutenção e funcionamento dos serviços públicos em geral, assim 
entendidos os serviços que o Estado coloca à disposição dos cidadãos, ou seja, a 
manutenção das escolas públicas, a limpeza e a conservaçãodas vias públicas, os 
serviços de segurança pública, a aplicação nas ações de saúde, a remuneração dos 
servidores públicos, entre outros. 
 
1.2.1.2 Despesas de Capital 
Classificam-se nesta categoria aquelas despesas que contribuem, 
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, tais como: prédios 
públicos, máquinas e equipamentos, veículos e demais materiais de natureza 
permanente. 
 
1.2.2 Estágios da Despesa 
Os estágios da despesa são: 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
17 
 Empenho 
 Liquidação 
 Pagamento 
 
1.2.2.1 Empenho 
O empenho representa o primeiro estágio da despesa. É emitido pela 
unidade que recebeu créditos orçamentários ou por descentralização de créditos de 
outra unidade. 
A Lei nº 4.320/64 em seu art. 58 define o empenho como o ato emanado de 
autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento, pendente 
ou não de implemento de condição. 
Para que um fornecedor possa transacionar com o Estado, previamente ao 
empenho, ele deverá ser cadastrado no SIAFEM, constando o CNPJ, razão social, 
endereço, e principalmente o banco, a agência e a conta corrente, pois todos os 
pagamentos efetuados pelo Tesouro do Estado são depositados diretamente na 
conta bancária do fornecedor. 
O empenho será formalizado no documento denominado “Nota de 
Empenho”, no qual constará o nome do credor, a especificação e a importância da 
despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução 
orçamentária e ao acompanhamento da programação financeira. 
 
1.2.2.2 Liquidação 
A liquidação compreende o 2° estágio da despesa. É caracterizado pela 
entrega da obra, dos bens, dos materiais ou serviços, objeto do contrato com o 
fornecedor. É o momento em que o agente público competente atesta o documento 
fiscal, indicando que o serviço foi efetivamente prestado ou o material entregue e 
que a despesa já está apta a ser paga. 
A Lei nº 4.320/64 em seu art. 63 define que a liquidação da despesa 
consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e 
documentos do respectivo crédito. 
 
1.2.2.3 Pagamento 
O pagamento da despesa compreende o seu terceiro estágio e consiste no 
despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja 
paga. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em documentos processados 
pelos serviços de contabilidade. 
Não há que se confundir o estágio da liquidação e do pagamento. Na 
liquidação é verificado se o bem ou serviço foi entregue e se está de acordo com o 
estabelecido no empenho, e o pagamento consiste na transferência de numerário 
dos cofres públicos para o credor do empenho. 
Para melhor exemplificar os estágios da despesa, apresenta-se na Figura 1 
o ciclo da despesa. 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
18 
 
Figura 1 - Ciclo da Despesa 
Fonte: Coordenadoria de Contabilidade/AGE/SEFAZ 
 
1.2.3 Estrutura da Natureza da Despesa 
Assim como a receita, a classificação da despesa também é estruturada de 
forma a facilitar a identificação. Apresenta-se no Quadro 2, o que representa cada 
item da classificação orçamentária da despesa. 
 
 
 
Quadro 2 - Classificação orçamentária da despesa 
NÍVEIS DISCRIMINAÇÃO CLASSIFICAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA 
ESPECIFICAÇÃO 
1° Categoria 
Econômica 
3.0.0.0.00.00 Despesas 
Correntes 
2° Grupo de 
Natureza de 
Despesa 
3.1.0.0.00.00 Pessoal e 
Encargos Sociais 
3° e 4° Modalidade de 
Aplicação 
3.1.90.00.00 Aplicações 
Diretas 
5° e 6° Elemento de 
Despesa 
3.1.90.11.00 Vencimento e 
Vantagens Fixas 
Pessoal Civil 
7° e 8° Item de Despesa 3.1.90.11.XX Facultativo 
 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
19 
2. COTA POR ITEM DE DESPESA 
As cotas financeiras são aprovadas pela Coordenadoria de Programação 
Financeira mediante solicitação via SIAFEM/MS, das unidades gestoras, contendo 
CNPJ do credor, programa de trabalho, plano interno, natureza e item de despesa, 
fonte de recursos, tipo de licitação, modalidade de empenho e cronograma de 
desembolso para o exercício (§ 2°, Art 6°, Decreto n° 11.761 de 29/12/2004). 
A cota representa o controle da liberação mensal para empenho do 
orçamento, o que traz um acompanhamento mais eficiente da reserva orçamentária. 
Os tópicos abordados são: solicitação da cota, solicitação da cota reforço, 
solicitação da cota licitada, alteração da cota, cancelamento da cota, alteração da 
cota autorizada e reprogramação de cota autorizada. 
 
2.1 SOLICITAÇÃO DE COTA 
1° Passo: Verificar o saldo disponível na conta 29.211.00.00 mediante a 
transação >DETACONTA e >RELATORIO - opção 3. Se o saldo consultado for 
maior que o do relatório, significa que já existe valor comprometido com a cota de 
licitação ou com cota não autorizada. 
Caso na consulta seja constatado o saldo insuficiente na programação do 
mês, proceder da seguinte forma: 
1 - Acesse a transação >ATUNR no Siplan para fazer a reprogramação; 
2 - Retira-se o saldo existente do mês anterior (se o mês ainda não estiver 
fechado) ou do mês subseqüente para usar na reprogramação; 
3 - Pela transação >CONNR você atende a reprogramação, informando no 
campo situação a letra “A” (autoriza); 
4 - Se o saldo disponível for insuficiente, faz-se necessário o 
remanejamento/suplementação do orçamento mediante a transação 
>ATUNO. Após, deve ser solicitado a Seplanct, através do COMUNICA, o 
atendimento da solicitação de remanejamento que só poderá ser feito 
dentro do mesmo grupo de despesa. 
 
2º Passo: Solicitar cota para empenho da despesa mediante a transação 
>SOLICITACT. Preencha o código de sua UG e a opção desejada e tecle <enter>, 
em seguida surgirá o campo do mês, preencha-o, dê <enter>. 
 
 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL USUARIO: NOMNOMNOMNOMNOM 
 SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DATA : DD/MM/AAAA 
 SOLICITACAO/ALTERACAO/CANCELAMENTO DE COTA ABBPOCAD ABBMCAD0 
 ------------------------------------------------------------------------------ 
 
 UG: XXXXXX 
 
 1. Solicitacao de Cota 
 2. Soliticacao de Cota - Reforco 
 3. Solicitacao de Cota - Licitada 
 4. Alteracao de Cota 
 5. Cancelamento de Cota 
 6. Alteracao de Cota Autorizada 
 7. Reprogramacao de Cota Autorizada - Licitada 
 8. Solicitacao de Cota - Licitada (SGC) 
 9. Reforco de Cota Adjudicada - Licitada 
 10. Reprogramacao de Cota Cancelada por Anulacao de NE 
 Opcao: __ 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
20 
 
 
 
 ------------------------------------------------------------------------------ 
 PF3=SAIDA SEFAZ/SGI 
 
 
 
Quando da escolha da opção desejada, atentar para os seguintes critérios: 
1 - Solicitação de cota 
 para licitação - credor 25400000000000 
 dispensa de licitação 
 preenchimento descrito na seqüência 
2 - Solicitação cota reforço 
 cota original deve ser estimativa 
 preencher data da entrega e valor, cronograma, descrição 
3 - Solicitação cota licitada 
para adjudicação 
 permite alterar credor modalidade do empenho - data de 
entrega 
2ª tela - valor, cronograma e descrição 
4 - Alteração de cota 
 não autorizada - permite alterar qualquer campo 
5 - Cancelamento de cota 
 não autorizada - pela própria UG 
 autorizada - pela Coordenadoria de Programação Financeira 
6 - Alteração de cota autorizada 
 permite alterar por tipo de licitação, referência legal, processo, 
origem material 
7 - Reprogramação de cota autorizada - licitada 
 cronograma de desembolso 
 se na adjudicação a programação mensal for diferente da cota 
original (licitada) 
 se necessário, fazer >ATUNR 
8 - Solicitacao de cota - licitada (SGC) 
9 - Reforco de cota adjudicada - licitada 
10 - Reprogramacao de cota cancelada por anulacao de NE 
 
Quando da solicitação de cota (opção 1) proceder da seguinte forma: 
3º Passo: Nesta tela, informe qualquer um dos campos. Neste caso, para 
facilitar a busca dos dados, informe a fonte e a natureza da despesa, tecle <enter>. 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
21 
 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Usuario: NOMENOMENOMENOM 
NOME UNIDADE GESTORA CONSULTADA Data : DD/MM/AAAA 
SOLICITACAO DE COTAS ABBPOCBZ ABBMCBN0 
------------------------------------------------------------------------------ 
 
 
 
 UNIDADE = XXXXXX 
 
 INFORME OPCIONALMENTE UM OU MAIS DOS PARAMETROS ABAIXO 
 
 ESFERA = _ (1,2 ou 3) 
 PT = _________________ (?) PTRES = ______ (?) 
 FONTE = 0100 (?) 
 NATUREZA DESP. = 33903001 (?) 
 UGR = ______ (?) 
 PI = ___________ (?) 
 
 
 
 
------------------------------------------------------------------------------ 
<PF3> RETORNA SERC/SGI 
 
4º Passo: Nesta tela marque um “x” no campo indicado, tecle <enter> 
 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Usuario: NOMENOMENOMENOM 
NOME UNIDADE GESTORA CONSULTADA Data : DD/MM/AAAA 
SOLICITACAO DE COTAS ABBPOCBZ ABBMCBN1 
------------------------------------------------------------------------------ 
UNIDADE : XXXXXX / XXXXX - NOME UG 
 
 ESF / PROGRAMA TRABALHO / PTRES FONTE DISPONIVEL NO 
 NATUREZA DESPESA / UGR PI EXERCICIO 
 
 1 / 04.123.0085.4130.0000 / 114130 0100000000 604.995,27 
( X ) 33.90.30.01 / XXXXXX ARRECONT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
------------------------------------------------------------------------------ 
PF3=RETORNA SERC/SGI 
 
 
 
5º Passo: Nesta tela você irá preencher os dados para solicitação da cota. 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Usuario: NOMENOMENOMENOM 
NOME UNIDADE GESTORA CONSULTADA Data : DD/MM/AAAA 
SOLICITACAO DE COTAS ABBPOCBZ ABBMCBN2 
------------------------------------------------------------------------------ 
UG / GESTAO: XXXXXX / XXXXX - NOME UG 
 DATA SOLICITACAO: DD / MM / AAAA 
ESFERA : 1 PT : 04.123.0085.4130.0000 PTRES : 114130 FR : 0100000000 
NATUREZA DESPESA : 33.90.30.01 UGR : XXXXXX PI : ARRECONT 
 
CREDOR : ______________ (?) 
 
TIPO LICITACAO : __ (?) REFERENCIA LEGAL : Lei n° 8.666/2003___ 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
22 
TIPO EMPENHO : _ (?) MODALIDADE EMPENHO : _ (?) 
ACORDO : _ (?) NUMERO ACORDO : ______ 
NUMERO PROCESSO: XX / ______ / ____ ORIGEM MATERIAL : _ (?) 
 
NUMERO CONVENIO: ______ ADITIVO CONVENIO : ___ 
NUMERO CONTRATO: ________________ ADITIVO CONTRATO : ___ 
 
LOCAL DE ENTREGA DATA DE ENTREGA : _________ 
_____________________________________________ 
------------------------------------------------------------------------------ 
PF3=RETORNA SERC/SGI 
 
Credor: informe o CNPJ ou CPF do credor, caso não tenha essas informações digite 
neste campo o sinal de “?” aparecerá a seguinte tela: 
+-----------**-- Informe CNPJ/CPF ou NOME do Credor--**-----------+ 
 | CNPJ OU CPF = ______________ | 
 | OU | 
 | NOME DO CREDOR = _____________________________________________ | 
 | | 
 +-----------------------------------------------------------------+ 
Nome do credor: informe o nome do credor, tecle <enter>. Surgirá a lista de 
todos os credores cadastrados com essa denominação no sistema, escolha o 
desejado. 
Tipo de licitação:informe o código desejado, caso não saiba coloque o sinal 
de “?” que surgirá a caixa de diálogo abaixo. Escolha a opção desejada. 
+-------------------------+ 
 | 1 - Concurso | 
 | 2 - Convite | 
 | 3 - Tomada de Preco | 
 | 4 - Concorrencia | 
 | 5 - Dispensa | 
 | 6 - Inexigibilidade | 
 | 7 - Nao Aplica | 
 | 8 - Suprimento | 
 | 9 - Pregao | 
 | 10- Direta | 
 | 11- Shopping | 
 | __ | 
 +-------------------------+ 
Referência legal: informe a referência legal de que trata a despesa (Lei, 
Decreto, Resolução, Portaria, etc.). 
Tipo de empenho: informe o tipo de empenho desejado, caso não saiba 
coloque o sinal de “?” que surgirá a caixa de diálogo abaixo. Escolha a opção 
desejada. 
+-------------------------+ 
| 1 - Repasse | 
| 2 - Suprimento | 
| 3 - Sub. Social | 
| 9 - Desp. Normal | 
| _ | 
|-------------------------+ 
 
Modalidade de empenho: informe o código da modalidade de empenho 
desejado, caso contrário coloque o sinal de “?” que surgirá a caixa de diálogo 
abaixo. Escolha a opção desejada. 
 
+-------------------------+ 
 | 1 - Ordinario | 
 | 3 - Estimativo | 
 | 5 - Global | 
 | _ | 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
23 
 |-------------------------+ 
Acordo: informe o código desejado, caso contrário coloque o sinal de “?” 
que surgirá a caixa de diálogo abaixo. 
+-------------------------+ 
| 1 - Convenio | 
| 2 - Contrato | 
| 3 - Ajuste | 
| 4 - Outros | 
| _ | 
|+-------------------------+ 
Convênio: “todo ajuste celebrado entre entidades da Administração Pública 
ou entre essas e organizações particulares, tendo por objeto a realização de 
interesses comuns”. 
Contrato: “todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da 
Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a 
formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a 
denominação utilizadas” (Parágrafo único, art. 2° da Lei n° 8.666/1993). 
Ajuste: optar por este campo quando se tratar de “acordo, trato, 
combinação, convenção, pacto, ajustamento”. 
Outros: optar por este campo quando do não atendimento dos demais itens 
anteriores. 
Numero acordo: informe o número do convênio, contrato, ajuste ou 
instrumento similar. 
Numero processo: informe o número do processo do convênio, contrato, 
ajuste ou instrumento similar. 
Origem material: informe um dos códigos abaixo: 
+-------------------------------------------------------+ 
 | 1 - Origem Nacional | 
 | 2 - Material estrangeiro adquirido no mercado interno | 
 | 3 - Material estrangeiro adquirido fora do pais | 
 | _ | 
 | | 
 +-------------------------------------------------------+ 
Número convênio: informe o número do convênio cadastrado no COVEN 
Aditivo convênio: informe o número do termo aditivo do convênio cadastrado 
no COVEN 
Número contrato: informe o número do contrato cadastrado no COVEN 
Aditivo contrato: informe o número do termo aditivo do contrato cadastrado 
no COVEN 
Local de entrega: informe o local de entrega do produto/serviço adquirido ou 
contratado 
Data de entrega: informe a data de entrega do produto/serviço adquirido ou 
contratado 
Notas: 
Quando se tratar de licitação e registro de preço o usuário deve solicitar a 
cota no CNPJ 25400000000000; 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
24 
Após a liberação da cota, encaminha-se o processo para licitação na 
Central de Compras/SAD; 
Feita a licitação, o processo retorna a unidade gestora com o CNPJ do 
vencedor da licitação para as providências cabíveis; 
Deve reprogramar a cota autorizada para o mês da homologação da 
licitação; 
Deve ser solicitada uma nova cota no CNPJ do credor vencedor na opção 3. 
6° Passo: Pressione <enter> surgirá a tela do cronograma de desembolso. 
Informe o valor solicitado e o mês de desembolso. Após preencher os campos 
desejados, confirme a solicitação da cota e dê <enter>. Surgirá o número da cota 
criada. Anote esse número. 
 
1ª Tela 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Usuario: NOMNOMNOMNOMNOM 
NOME UNIDADE GESTORA CONSULTADA Data : DD/MM/AAAA 
SOLICITACAO DE COTAS ABBPOCBZ ABBMCBN3 
------------------------------------------------------------------------------ 
UG / GESTAO: XXXXXX / 00001 - NOMN 
 
 
VALOR SOLICITADO : 1000_____________ 
 
CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO 
 
JAN : _________________ FEV : _________________ MAR : _________________ 
ABR : _________________ MAI : _________________ JUN : _________________ 
JUL : 1000_____________ AGO : _________________ SET : _________________ 
OUT : _________________ NOV : _________________ DEZ : _________________ 
 
DESCRICAO : solicitacao de cota________________________________________ 
____________________________________________________________ 
____________________________________________________________ 
 
CONFIRMA (S/N) = s 
------------------------------------------------------------------------------ 
PF3=RETORNA SERC/SGI 
 
2ª Tela 
 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Usuario: NOMNOMNOMNOMNOM 
NOME UNIDADE GESTORA CONSULTADA Data : DD/MM/AAAA 
SOLICITACAO DE COTAS ABBPOCBZ ABBMCBN3 
------------------------------------------------------------------------------ 
UG / GESTAO: XXXXXX / 00001 - NOMN 
 
 
VALOR SOLICITADO : 1000_____________ 
 
 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO 
 
JAN : _________________ FEV : _________________ MAR : _________________ 
ABR : _________________ MAI : _________________ JUN : _________________ 
JUL : 1000_____________ AGO : _________________ SET : _________________ 
OUT : ______________ +-----------------------------------+ _________________ 
 | NUMERO DA COTA SOLICITADA: | 
DESCRICAO : SOLICITA | 2007CF000617 | ____________ 
 ________ | | _____________ 
 ________ | ENTER | _____________ 
 +-----------------------------------+ 
 CONFIRMA (S/N) = S 
------------------------------------------------------------------------------ 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
25 
PF3=RETORNASERC/SGI 
 
 
7° Passo: Por meio da transação >CONCOTAS você faz a consulta da cota 
que foi solicitada, escolhendo uma das opções abaixo, tecle <enter>. 
 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL USUARIO: NOMNOMNOMNOMNOM 
 SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DATA : DD/MM/AAAA 
 CONSULTA COTAS ABBPOCA4 ABBMCA41 
 ------------------------------------------------------------------------------ 
 UG: XXXXXX Mes: MM Opcao: __ 
 01. Cota Autorizada p/ Agrupamento 
 02. Cota Autorizada c/ Pendencia 
 03. Cota Autorizada p/ Licitacao 
 04. Cota Cancelada 
 05. Cota Nao Autorizada 
 06. Cota Solicitada 
 07. Cota Unica 
 08. Cota Autorizada 
 09. Cota - Cat. Gasto/Fonte 
 10. Cota - Mostra o Grupo ao qual Pertence 
 11. Cota Licitada - Saldo 
 12. Cota Financeira por NE 
 13. Cota - Consulta Gerencial por UG 
 14. Cota Licitada - Saldo de Todas as Cotas 
 15. Cota Autorizada para um mes/ano 
 
 ------------------------------------------------------------------------------ 
 PF3=SAIDA SEFAZ/SGI 
 
Opções: 
01. (cota autorizada): cota autorizada pela Coordenadoria de Programação 
Financeira. 
02. (cota autorizada com pendência): cota autorizada pela Coordenadoria de 
Programação Financeira, em análise. 
03. (cota autorizada para licitação): cota de licitação autorizada pela Coordenadoria 
de Programação Financeira, em análise na Central de Compras (SAD). 
04. (cota cancelada): cotas autorizadas pela Coordenadoria de Programação 
Financeira canceladas. (Obs: a reserva/valor dessa cota foi liberada junto ao 
orçamento). 
05. (cota não autorizada): cotas não autorizada pela Coordenadoria de 
Programação Financeira. (Obs: a reserva/valor dessa cota foi liberada junto ao 
orçamento) 
06. (cota solicitada): cota solicitada pela unidade gestora. 
07. (cota - única): mostra uma determinada cota. 
08. (cota-solicitada/autorizada): cota solicitada já autorizada pela Coordenadoria de 
Programação Financeira, disponível para a unidade gestora a empenhar. 
09. (cota-cat. gasto/fonte): consulta de cota por categoria de gastos e fonte. 
10. (cota-mostra o grupo ao qual pertence): consulta de cota a qual grupo a mesma 
pertence. 
11. (cota licitada - saldo): consulta de saldo das cotas licitadas. 
12. Cota Financeira por NE 
13. Cota - Consulta Gerencial por UG 
14. Cota Licitada - Saldo de Todas as Cotas 
15. Cota Autorizada para um mes/ano 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
26 
 
 
8 º Passo: Nesta tela marque um “x” na cota solicitada para o respectivo 
credor. Após, clique <enter> sucessivamente até a última tela para consultá-la. 
 
1ª tela - lista cotas solicitadas pela UG 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL USUARIO: NOMNOMNOMNOMNOM 
NOME UNIDADE GESTORA CONSULTADA DATA : DD/MM/AAAA 
CONSULTA DE COTAS SOLICITADAS ABBPOCAP ABBMCAK2 
------------------------------------------------------------------------------ 
 UG ESF / PROGRAMA TRABALHO / PTRES FONTE 
 N.SOL. NAT.DESP. PI CNPJ CREDOR SOLICITADO 
 
 XX0101 1 / 04.123.0085.4130.0000 / 114130 0100000000 
( x ) 000617 33903001 ARRECONT 01452651000185 TAURUS DI 10,00 
------------------------------------------------------------------------------ 
PF3=SAIDA SERC/SGI 
 
2ª tela - mostra cota criada para determinado credor 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Usuario: NOMNOMNOMNOMNOM 
NOME UNIDADE GESTORA CONSULTADA Data : DD/MM/AAAA 
CONSULTA DE COTAS SOLICITADAS ABBPOCAY ABBMCAY3 
------------------------------------------------------------------------------ 
UG / GESTAO : XXXXXX / 00001 - NOMN NUMERO : 2007CF000XXX 
DT SOLICITACAO : DD/MM/AAAA SITUACAO : PENDENTE 
 
ESFERA : 1 PT : 04123008541300000 PTRES : 114130 FR : 0100000000 
NATUREZA DESPESA : 33.90.30.01 UGR : XXXXXX PI : ARRECONT 
CREDOR : 01452651000185 TAURUS DISTRIBUIDORA DE PETROLEO LTDA 
 UNID.ORCAMENTARIA : XXXXX 
TIPO LICITACAO : CONCURSO REFERENCIA LEGAL : LEI N. 8666/2003 
TIPO EMPENHO : DESP. NORMAL MODALIDADE EMPENHO : ESTIMATIVO 
ACORDO : OUTROS NUMERO ACORDO : 
NUMERO PROCESSO: XX / 1 / 2007 ORIGEM MATERIAL : 1 
 
NUMERO CONVENIO: ADITIVO CONVENIO : 
NUMERO CONTRATO: ADITIVO CONTRATO : 
 
LOCAL DE ENTREGA DATA DE ENTREGA : 
 
------------------------------------------------------------------------------ 
PF3=RETORNA SERC/SGI 
 
 
3ª tela - cronograma de desembolso da cota 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Usuario: NOMNOMNOMNOMNOM 
NOME UNIDADE GESTORA CONSULTADA Data : DD/MM/AAAA 
CONSULTA DE COTAS SOLICITADAS ABBPOCAY ABBMCAY4 
------------------------------------------------------------------------------ 
UG / GESTAO : XXXXXX / 00001 - NOMN NUMERO : 2007CF000617 
DT SOLICTACAO : DD/MM/AAAA SITUACAO : PENDENTE 
 
VALOR SOLICITADO : 10,00 
 
 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO 
 
JAN : 0,00 FEV : 0,00 MAR : 0,00 
ABR : 0,00 MAI : 0,00 JUN : 0,00 
JUL : 10,00 AGO : 0,00 SET : 0,00 
OUT : 0,00 NOV : 0,00 DEZ : 0,00 
 
DESCRICAO : SOLICITACAO DE COTA 
 ____________________________________________________________ 
 ____________________________________________________________ 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
27 
 
 
------------------------------------------------------------------------------ 
PF3=RETORNA SERC/SGI 
 
2.2 LIBERAÇÃODE COTA 
Esta fase é realizada pela Coordenadoria de Programação 
Financeira/SUTES/SEFAZ. A autorização das cotas está condicionada a efetiva 
reprogramação de orçamento junto a SEMAC. Para exemplificar, demonstram-se os 
seguintes procedimentos: 
1ª tela - opções para autorização de cota 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL USUARIO: NOMNOMNOMNOMNOM 
SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DATA : DD/MM/AAAA 
AUTORIZACAO COTA - CODESP ABBPOCAE ABBMCAE0 
------------------------------------------------------------------------------ 
 
01. Autorizacao de Cota 
02. Cancelamento de Cota 
03. Cancelamento de Saldo de Cota Licitada 
04. Inclusao de Nota de Liquidação - NL 
05. Inclusao de Nota de Dotação - ND 
06. Inclusao de Nota de Dotação - ND - Destaques 
07. Inclusao de Nota de Credito - NC 
08. MENU de Saldo de Cota Mensal 
09. Autorizacao Especial 
 
99. MENU Consultas e Relatorios 
 
 
 
 Opcao: __ 
 
------------------------------------------------------------------------------ 
PF3=SAIDA SEFAZ/SGI 
 
2ª tela - autorização de cota por UG 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL USUARIO: NOMENOMENOMENOME 
NOME UNIDADE GESTORA CONSULTADA DATA : DD/MM/AAAA 
AUTORIZACAO DE COTA P/ NE ABBPOCAB ABBMCAB0 
 ------------------------------------------------------------------------------ 
 
 UNIDADE GESTORA : ______ ( ? ) 
 MES CRONOGRAMA : 07 
 DT. SOLIC. INI : DD / MM / AAAA 
 DT. SOLIC. FIN : DD / MM / AAAA 
 NR. COTA : ______ 
 ESFERA : _ ( 1,2 ou 3 ) 
 PROG.DE TRABALHO: _________________ ( ? ) ou PTRES: ______ ( ? ) 
 FONTE : __________ ( ? ) 
 NAT.DE DESPESA : ________ ( ? ) 
 UGR : ______ ( ? ) 
 PLANO INTERNO : ___________ 
 
------------------------------------------------------------------------------- 
 PF3=SAIDA SERC/SGI 
 
3ª tela - marque a cota desejada 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL USUARIO: NOMENOMENOMENOME 
NOME UNIDADE GESTORA CONSULTADA DATA : DD/MM/AAAA 
AUTORIZACAO DE COTA P/ NE ABBPOCAB ABBMCAB3 
 ------------------------------------------------------------------------------ 
 UG ESF / PROGRAMA TRABALHO / PTRES FONTE 
 N.SOL. NAT.DESP. UGR PI CNPJ CREDOR SOLICITADO 
 
 
Rua Pedro Celestino, 437 • Centro • Campo Grande / MS • Fone: (67) 3321-6100 • CEP: 79.004-560 
www.escolagov.ms.gov.br 
 
28 
 XXXXXX 1 / 04.123.0085.4130.0000 / 114130 0100000000 
 ( x ) 000468 31901313 XXXXXX ARRECONT 04574626000162 200,00 
 ( _ ) 000469 31901312 XXXXXX ARRECONT 00000000277665 300,00 
 ( _ ) 000470 31901313 XXXXXX ARRECONT 04574626000162 450,00 
 ( _ ) 000471 33903001 XXXXXX ARRECONT 05415530000114 10,00 
 ( _ ) 000466 33903017 XXXXXX ARRECONT 12001546904000 10,00 
 
------------------------------------------------------------------------------ 
 PF3=SAIDA SERC/SGI 
 
 
4ª tela - consulta cota que será autorizada 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Usuario: NOMENOMENOMENOM 
NOME UNIDADE GESTORA CONSULTADA Data : DD/MM/AAAA 
AUTORIZACAO DE COTA P/ NE ABBPOCAZ ABBMCAZ4 
------------------------------------------------------------------------------ 
UG / GESTAO : XXXXXX / XXXXX - NOME UG NUMERO : 2007CF000468 
DT SOLICITACAO : DD/MM/AAAA SITUACAO : PENDENTE 
 
ESFERA : 1 PT : 04123008541300000 PTRES : 114130 FR : 0100000000 
NATUREZA DESPESA : 31.90.30.01 UGR : XXXXXX PI : ARRECONT 
CREDOR : CNPJ CREDOR 
 UNID.ORCAMENTARIA : XXXXX 
TIPO LICITACAO : CONCURSO REFERENCIA LEGAL : 1 
TIPO EMPENHO : REPASSE MODALIDADE EMPENHO : ORDINARIO 
ACORDO : NUMERO ACORDO : 
NUMERO PROCESSO: XX / 1 / 2007 ORIGEM MATERIAL : 1 
 
NUMERO CONVENIO: ADITIVO CONVENIO : 
NUMERO CONTRATO: ADITIVO CONTRATO : 
 
LOCAL DE ENTREGA DATA DE ENTREGA : 19JUL2007 
TESTE 
------------------------------------------------------------------------------ 
PF3=RETORNA SERC/SGI 
 
5ª tela - confirmação da cota a ser autorizada 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Usuario:NOMENOMENOMENOME 
NOME UNIDADE GESTORA CONSULTADA Data : DD/MM/AAAA 
AUTORIZACAO DE COTA P/ NE ABBPOCAZ ABBMCAZ5 
------------------------------------------------------------------------------ 
UG / GESTAO : XXXXXX / XXXXX - NOME UG NUMERO : 2007CF000468 
DT SOLICTACAO : DD/MM/AAAA SITUACAO : PENDENTE 
 
VALOR SOLICITADO : 10,00 
 
 CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO 
 
JAN : 0,00 FEV : 0,00 MAR : 0,00 
ABR : 0,00 MAI : 0,00 JUN : 0,00 
JUL : 10,00 AGO : 0,00 SET : 0,00 
OUT : 0,00 NOV : 0,00 DEZ : 0,00 
 
DESCRICAO : TESTE 
 ______ --------------------------------------- _____________ 
 ______ | CONFIRMA A AUTORIZACAO? <S/N>: s

Outros materiais

Perguntas Recentes