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EDICSC Estudos Disciplinares 4°5° semestre UNIP

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Exercícios
Exercício 1:
Leia a charge a seguir.
Disponível em: <http://sorisomail.com/img/1304789819776.jpg>. Acesso em: 18 jun. 2016.
Assinale a alternativa que indica um ditado popular que tenha relação com a charge. 
A)
“O maior cego é aquele que se recusa a ver”. 
B)
“Mais vale um pássaro na mão do que dois voando”. 
C)
“Tão grande é o erro como o que erra”. 
D)
“A grama do vizinho é sempre mais verde”. 
E)
“As melhores essências estão nos menores frascos”. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 2:
Leia o texto a seguir. 
Criminologia
Eduardo Galeano
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses.
A cada dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores.
A cada minuto, a miséria mata pelo menos dez crianças.
Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como as guerras, atos normais de canibalismo.
Os criminosos andam soltos. As prisões não foram feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os pobres merecem.
Disponível em: <https://dissencialistas.wordpress.com/2012/10/11/eduardo-galeano-criminologia/>. Acesso em: 24 ago. 2016.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
I Do texto, apreende-se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de milhões de cidadãos. 
II Quando o autor afirma que “os criminosos estão soltos”, quer dizer que o sistema prisional tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões. 
III Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados. 
IV O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. 
Está correto o que se afirma em:
A)
I e IV. 
B)
I.
C)
I, III e IV.
D)
I, II e IV. 
E)
II, III e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 3:
Leia o texto e os quadrinhos a seguir. 
O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que o negro ocupou fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil em 1888 foi o último país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não permitiu incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008).
A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade, inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros e negras voltem “para a senzala”. Mas será que o racismo contra o negro brasileiro atualmente só existe por causa do “tempo do cativeiro”? Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse contexto. Elas afirmam que não gostam de “negros”, tem raiva dos “pretos” e que estes são “fedidos”, “sujos” e “preguiçosos”. O racismo opera cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares etc. Afinal de contas, temos uma variedade de expressões correntes na língua portuguesa recheadas de racismo contra os negros.
Disponível em: <http://www.comfor.unifesp.br/wp-content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual/UNIAFRO>. Acesso em: 13 jun. 2016.
Disponível em: <http://photos1.blogger.com/blogger/7946/2941/1600/mafaldapreconceito1.1.gif>. Acesso em: 8 jun. 2016.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I Os quadrinhos visam a criticar o fato de que as acusações de racismo têm se tornado cada vez mais frequentes. 
II Os quadrinhos ilustram o comportamento descrito no texto: inadvertidamente, as pessoas revelam na linguagem os seus preconceitos. 
III O texto coloca, entre as raízes do preconceito racial, o sistema escravocrata, que imperou até o final do século XIX no Brasil. 
IV De acordo com o texto, a abolição da escravidão no Brasil, embora tardia, permitiu que os negros se integrassem completamente à sociedade capitalista. 
Está correto o que se afirma somente em:
A)
II e III.
B)
II e IV. 
C)
I e III.   
D)
I e II.    
E)
I e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 4:
Considere a ilustração e as afirmativas a seguir.
Disponível em: <http://www.materiaincognita.com.br/wp-content/uploads/2012/04/TV-faz-mal-ao-cerebro.jpg>. Acesso em: 20 jun. 2016.
I O objetivo da ilustração é mostrar que os meios de comunicação tecem o conhecimento das crianças, contribuindo para uma sociedade bem informada. 
II A ilustração é uma crítica aos meios de comunicação ultrapassados, que não promoviam o acesso à informação como a internet faz atualmente. 
III A ilustração sugere que os meios de comunicação de massa provocam perda de autonomia do raciocínio e da capacidade crítica. 
Está correto o que se afirma somente em:
A)
I. 
B)
II. 
C)
III.   
D)
I e III.
E)
II e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 5:
Observe a charge e analise as afirmativas a seguir.
Disponível em: <https://www.pinterest.com/gaagabriel/a-evolucao-humana-chargues/>. Acesso em: 08 fev. 2015.
I A charge enaltece a evolução humana, ilustrando a saída de um passado primitivo e a chegada ao desenvolvimento tecnológico, que melhora as condições de vida da população. 
II O código de barras, na figura, representa a “coisificação” do homem no atual sistema socioeconômico. 
III A crítica da charge refere-se ao uso de novas tecnologias na atualidade, uma vez que elas não são acessíveis a todos. 
IV A charge mostra que o ser humano ainda é primitivo, apesar das novas tecnologias. 
Está correto o que se afirma somente em
A)
II e IV. 
B)
 II. 
C)
I e III. 
D)
I e IV.
E)
II e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 6:
Leia os quadrinhos e o trecho a seguir, que expõe o pensamento do professor e jornalista Ciro Marcondes Filho.
Disponível em: <http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/03/10/noticia_saudeplena,147743/pesquisa-usa-personagens-de-tirinhas-para-explicar-funcao-de-estereoti.shtml>. Acesso em: 8 nov. 2014.
Marcondes Filho (1986) descreve a prática sensacionalista como nutriente psíquico, desviante ideológico e descarga de pulsões instintivas. Caracteriza sensacionalismo como “o grau mais radical da mercantilização da informação: tudo o que se vende é aparência e, na verdade, vende-se aquilo que a informação interna não irá desenvolver melhor do que a manchete. Esta está carregada de apelos às carências psíquicas das pessoas e explora-as de forma sádica, caluniadora e ridicularizadora. (...) No jornalismo sensacionalista, as notícias funcionam como pseudoalimentos às carências do espírito. (...) O jornalismo sensacionalista extrai do fato, da notícia, a sua carga emotiva e apelativa e a enaltece. Fabrica uma nova notícia que a partir daí passa a se vender por si mesma”.
Disponível em: <http://www.wejconsultoria.com.br/site/wp-content/uploads/2013/04/Danilo-Angrimani-Sobrinho-Espreme-que-sai-sangue>. Acesso em: 8 nov. 2014.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e assinale a alternativa correta 
I A reação do personagem diante da televisão revela uma visão antagônica àquela apresentada por Marcondes Filho sobre o sensacionalismo. 
PORQUE
II De acordo com Marcondes Filho, as notícias sensacionalistas suprem as carências de informação dos receptores, uma vez que são comprometidas com os elementos factuais essenciais. 
A)
As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
B)
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
C)
A asserção I é verdadeira e a II é falsa.
D)
A asserção I é falsa e a II é verdadeira. 
E)
As duas asserções são falsas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Exercício 7:
Leia a charge a seguir.
Disponível em: <http://blogs.odiario.com/wilteixeira/wp-content/uploads/sites/36/2010/08/cartum02blog.jpg>. Acesso em: 3 ago. 2015.
Com base na leitura, analise asafirmativas. 
I O objetivo da charge é enaltecer o modo como a internet contribui para a construção do conhecimento dos jovens. 
II Na charge, sugere-se que o contato com as redes sociais pode, muitas vezes, fazer com que as pessoas percam o contato com o mundo real. 
III O personagem da charge reconhece, no mundo real, aquilo que aprendeu na realidade virtual, o que indica o papel educativo da internet atualmente. 
Está correto o que se afirma somente em
A)
I. 
B)
II. 
C)
III. 
D)
 I e II.
E)
I e III. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 8:
Leia o texto de autoria de Vladimir Safatle e analise as afirmativas a seguir. 
Quem tem o direito de falar?
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de silenciamento
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular, como eles devem ser distribuídos. 
Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que nomeamos "política". Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos, da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes vínculos. 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver, o que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo, define-se o campo das minhas ações, a maneira com que julgo, o que faz parte e o que está excluído do meu mundo. 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. 
Nesse sentido, foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites de notícias de seu continente com posts e comentários. Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de nos mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso". 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é baseado em uma desafecção. 
Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de indiferença em relação à sorte dos refugiados. 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento. 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis, palestinos, entre tantos outros). 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai. 
Essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que negros devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos problemas das mulheres. Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. Posso dar visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu sofrimento. Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora codificada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é conseguir enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É quando nos colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos hegemônicos de afetos. 
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um. 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/234248-quem-tem-o-direito-de-falar.shtml>. Acesso em: 13 jun. 2016.
I Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime autoritário, não democrático. 
II O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários, já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade. 
III A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como imigrante foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou conflitos políticos. 
Assinale a alternativa correta:
A)
Todas as afirmativas são corretas. 
B)
Apenas as afirmativas I e II são corretas.
C)
Apenas as afirmativas II e III são corretas.
D)
Apenas a afirmativa III é correta.
E)
Nenhuma alternativa é correta. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Exercício 9:
Leia o texto a seguir. 
Energia solar contra a escuridão do Amazonas
Brasil gera com placas fotovoltaicas apenas 0,02% da produção total de eletricidade
Heriberto Araújo – 08 mai. 2016
A visão romantizada da Amazônia convida a pensar num lugar idílico em que a pegada humana esteja entre as menores do planeta. Mas a vida na maior reserva natural é dura para o homem, como Daniel Everett narrou em seu clássico Don’t Sleep, There are Snakes (Não durma, há serpentes, sem tradução para o português). Comunidades inteiras vivem completamente desconectadas, e não apenas nas profundezas da selva, mas sim nas movimentadas margens dos rios — únicas vias de comunicação, num ambiente em que a eletricidade é um bem desejado, escasso e administrado a conta-gotas.
“No Estado do Amazonas há mais de dois milhões de pessoas sem eletricidade de qualidade”, explica Otacílio Soares Brito, membro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. “A enorme área da floresta torna inviável a criação de uma rede de distribuição, e os povoados só conseguem produzir eletricidade das 6 às 10 da noite, com geradores a gasolina fornecidos pelo Governo. Depois dessa hora acaba tudo: luz, refrigeração e lazer”, relata do município amazônico de Tefé.
O Instituto Mamirauá está desenvolvendo um projeto para fornecer eletricidade por meio de painéis solares a dezenas de comunidades amazônicas de pescadores e camponeses, com o objetivo de melhorar suas condições de vida, segundo Soares Brito.
Duas comunidades instalaram placas fotovoltaicas — um sistema flutuante, sobre boias no rio, e o outro no telhado de uma fábrica de gelo — para permitir, um, o envio da água desde o leito do rio até as casas, e o outro, a fabricação de barras de gelo. O fornecimento da água do rio por meio de uma bomba elétrica alimentada por painéis permitiu, entre outras coisas, que as crianças passassem a tomar quantos banhos quisessem sem que seus pais fiquem commedo que um jacaré lhes tire a vida na escuridão das margens.
“Estamos cuidando de melhorar a vida das pessoas, mas também queremos permitir que elas agreguem valor a produtos como polpa de frutas e peixe. Sem gelo, esses produtos dificilmente podem ser comercializados no exterior ou simplesmente conservados”, diz Soares Brito.
Os resultados positivos da fase experimental estão criando consciência nessa imensa região normalmente esquecida pelos centros brasileiros de poder, concentrados no Sudeste e que priorizam as políticas públicas nas regiões densamente povoadas (de eleitores). Um grupo de pescadores da comunidade amazônica de Boa Esperança pediu ao Mamirauá a construção de uma pequena fábrica — prevista para abril — com 3 congeladores alimentados por painéis solares para poder extrair das frutas a polpa, congelá-la e vendê-la em mercados situados a horas de barco do povoado, como Manaus. A revolução solar que alguns especialistas preveem para o Brasil durante a próxima década, após a implementação em 1º de março de novas regras que permitem, pela primeira vez, a geração distribuída de energia e sua ligação às redes de distribuição, trará consequências principalmente para os grandes centros urbanos. 
Depois de três anos de secas históricas e consequentes apagões, que evidenciaram a excessiva dependência do Brasil de seu sistema hidroelétrico, que gera cerca de 70% da eletricidade consumida, milhões de brasileiros poderão se tornar agora prosumidores, neologismo que reflete o novo paradigma sob o qual parece avançar a geração de eletricidade: o consumidor é o produtor de pelo menos uma parte de sua demanda. “Estamos diante do início de uma revolução, porque pela primeira vez a sociedade brasileira pode participar diretamente da criação de uma nova matriz energética”, diz Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). 
As regras aprovadas pela Aneel permitem, segundo Sauaia, “a geração compartilhada de energia solar entre vários clientes, que podem se agrupar em forma de consórcio ou de cooperativas, assim como a conexão de seus sistemas fotovoltaicos domésticos ou comerciais à rede elétrica para abastecê-la quando os painéis produzirem mais do que o que é consumido, e vice-versa”. 
A Absolar estima que, se fossem instalados painéis solares em todas as residências do país, a produção de energia abasteceria mais que o dobro da totalidade da demanda dos domicílios brasileiros. 
Os especialistas indicam que a região brasileira menos exposta à irradiação solar tem potencial para gerar pelo menos 25% mais energia que a região mais favorecida na Alemanha, país que já gera cerca de 7% de sua eletricidade com placas fotovoltaicas. 
Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/29/ciencia/1461915967_041451.html>. Acesso em: 10 jun. 2016.
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I O novo paradigma da geração de energia elétrica é o de que o próprio consumidor produza 30% da sua demanda, tornando-se proconsumidor. 
II De acordo com a estimativa da Absolar, a instalação de painéis solares em todas as residências do país faria com que a produção brasileira de energia superasse a alemã em 18%. 
III O projeto desenvolvido pelo Instituto Mamirauá tem como foco comunidades da Amazônia, onde há aproximadamente dois milhões de pessoas sem acesso à energia elétrica de qualidade. 
IV O principal problema da Amazônia é a seca, que afeta sua produção hidrelétrica e, por isso, a energia solar é uma boa alternativa. 
Assinale a alternativa correta: 
A)
Todas as afirmativas são corretas. 
B)
Apenas as afirmativas I e II são corretas. 
C)
Apenas a afirmativa III é correta. 
D)
Apenas as afirmativas II, III e IV são corretas. 
E)
Nenhuma afirmativa é correta. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 10:
Leia o texto a seguir. 
Pesquisa aponta que 45,9% dos brasileiros não fazem exercícios físicos
Pesquisa feita pelo Ministério do Esporte mostrou que 45,9% dos brasileiros de 15 a 74 anos estão sedentários, o que significa cerca de 67 milhões de pessoas sem praticar nenhum esporte ou nenhuma atividade física. A maior fatia de sedentários está na região Sudeste: 54,4%. 
Os motivos? Falta de tempo (para 58,8%), problemas de saúde (em 9,5% dos casos) e a preguiça ou falta de interesse, declarada por 11,8% dos entrevistados. A pesquisa teve 8.902 entrevistas pessoais, realizadas em 2013. Foi considerado sedentário quem declarou não ter feito esporte ou atividade física no tempo livre. 
Abandono
Além de avaliar quem está sedentário, o ministério também perguntou a quem estava parado se havia deixado alguma prática física. Concluiu que quase 90% dos brasileiros abandonam a prática esportiva e viram sedentários até os 34 anos. Como a estudante Isabela Markman, 20 anos: “Eu fazia academia, mas parei no começo do ano e noto diferença. Passear e brincar com minha cachorrinha me deixa mais cansada”.
Disponível em <http://www.metrojornal.com.br/nacional/plus/brasileiros-se-tornam-sedentarios-antes-dos-34-anos-diz-pesquisa-200699>. Acesso em 08 jun 2016 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta 
I De acordo com a pesquisa, 9,5% das pessoas apresentam problemas de saúde causados pelo sedentarismo. 
II Conforme o texto, quase 90% dos brasileiros acima de 34 anos são sedentários, pois abandonam as práticas esportivas. 
III Cerca de 60% dos brasileiros praticam futebol, segundo a pesquisa. 
A)
Nenhuma afirmativa está correta. 
B)
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
C)
Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
D)
Apenas a afirmativa III está correta. 
E)
Todas as afirmativas estão corretas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 11:
Leia o texto a seguir. 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta quarta-feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática, que incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera. A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da China e mais um pelos EUA. 
Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020. Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em fontes limpas e renováveis. 
Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões planetárias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudança climática. 
A União Europeia representa 11% das emissões planetárias de CO2. No mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990. 
Disponível em: <http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/11/eua-e-china-anunciam-acordo-para-reduzir-emissao-de-gases-poluentes.html>.  Acesso em: 14 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 significa que a poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por mais uma década. 
II Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte dos dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões. 
III Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 2025. 
 
Assinale a alternativa correta 
A)
Nenhuma afirmativa está correta. 
B)
Apenas a afirmativa I está correta. 
C)
Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
D)
Apenas as afirmativas II e III estãocorretas. 
E)
Apenas a afirmativa III está correta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 12:
Leia a charge, de autoria de Quino, e o texto, de autoria de Rubem Alves.
Disponível em: <http://blogs.sapo.pt/noauth?blog=perguntasparvas>. Acesso em: 13 fev. 2015.
Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia e português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília Meireles disse de sua avó – que foi quem a educou: “O seu corpo era um espelho pensante do universo”. O educador é um corpo cheio de mundos.... A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O mundo é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato que dava flor amarela. Eu rio vendo conchas, teias de aranha e pipocas estourando... Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças. 
Disponível em: <http://rubemalves.com.br/site/educador.php>. Acesso em: 10 dez. 2014.
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o ato de ensinar e o de educar. 
II De acordo com Rubem Alves, o educador deve espelhar o mundo para os alunos, transmitindo os conhecimentos escolares necessários ao seu desenvolvimento pessoal e profissional. 
III Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos alunos em relação ao que o educador apontou. 
IV De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não é importante; o conhecimento só é essencial no ato de ensinar. 
Está correto o que se afirma somente em
A)
 II e III. 
B)
I e IV. 
C)
I e III. 
D)
I, III e IV. 
E)
II e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 13:
Leia o texto a seguir. 
Energia eólica no Brasil
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em diversificar suas fontes de energia. 
(...) A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). 
(...) Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1.000MW em 2011 (quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). 
(...) Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW. 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica dos recursos hídricos existentes no país. 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia. 
Disponível em: <http://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/energia-eolica-no-brasil/>. Acesso em: 05 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta 
I De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de cidades com até 400 mil habitantes. 
II Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país. 
III De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
A)
Apenas a afirmativa I está correta. 
B)
Apenas a afirmativa II está correta. 
C)
Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
D)
Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
E)
Todas as afirmativas estão corretas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 14:
Leia o texto a seguir.
Tá lá mais um corpo estendido no chão
Flavio Moura.
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. 
De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de “populares insatisfeitos com a polícia no local”. O tumulto, no entender da juíza, justifica a necessidade de o policial “então encontrar-se armado”. O vídeo circulou por todo canto. 
O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam “baixa a arma!”, enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão. 
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e a situação se criou. 
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado. 
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. 
Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo “esquerda caviar”. 
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros. Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser deposto. 
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população. 
Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar. 
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário “Junho”, produzido pela TV Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos”. 
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. 
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dosEUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo. 
Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio. 
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. 
O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia retificar sua frase infeliz. 
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado. 
Disponível em: <https://br.noticias.yahoo.com/blogs/flavio-moura/ta-la-mais-um-corpo-estendido-no-chao-030622918.html>. Acesso em: 7 nov. 2014.
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, afirmando que as pessoas não se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela exervida contra ricos ou pobres. 
II O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos populares. 
III O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e policiais, espalhando violência pela cidade. 
IV O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel dessa instituição. 
Está correto o que se afirma somente em
A)
I e II.
B)
II e III.
C)
I e IV. 
D)
II e IV.    
E)
II.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Exercício 15:
Leia o texto a seguir. 
Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos
Fernanda Sampaio da Silva
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. Influenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também influenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas profissões, promoveu uma nova estratificação da sociedade e uma nova relação desta com a natureza. 
Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio ambiente. Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global. 
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários. 
Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente. 
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004, que faz uma classificação dos resíduos. Os resíduos são classificados em Classe I quando se trata de resíduos sólidos perigosos (classificados pelo seu grau de risco a saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos. 
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B, inertes. 
Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e destinação final, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002). 
Disponível em: <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget/article/viewFile/4083/2797>. Acesso em: 12 nov. 2014 (com adaptações).
Com base nas informações do texto, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta 
I O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do consumidor a fim de que modifique seus hábitos. 
II A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos classificados como perigosos. 
III A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a redução da geração de resíduos sólidos.
A)
Apenas a afirmativa I está correta. 
B)
Apenas a afirmativa II está correta. 
C)
Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
D)
Apenas a afirmativa III está correta. 
E)
Nenhuma afirmativa está correta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Exercício 16:
Leia o texto e analise as afirmativas a seguir. 
O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade
Raquel Seco
A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi acidental. Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por uma operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a retificar: o agente disparou contra a cabeça do vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas gravaram a cena. Os telefones celulares tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente das forças de segurança. A ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas “rotineiramente” a tiroteios com grupos criminosos. 
O que aconteceria se ninguém tivesse filmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade tinham um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido por vários disparos da polícia. Um vizinho filmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter participado em um assalto. Em dado momento, um policial se posiciona para atirar. Ouve-se um disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados foram absolvidos no mês passado. 
Em fevereiro, o país ficou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a um poste no Rio de Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos roubos no bairro e produziram uma imagem especialmente dolorosa para uma nação que pôs fim à escravidão em 1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes sociais por ajudar “um delinquente”. 
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma bala perdida em uma favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital arrastou seu corpo pendurado no porta-malas por 250 metros. Ummotorista gravou tudo. O escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-la já haviam retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das ruas, de acordo com o jornal O Globo. 
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros por suspeitar que tinham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em que a dona do comércio defendeu os dois, confirmando que haviam pagado por tudo o que tinham na sacola. Dezenas de pessoas gravaram a cena para deixar claro o que estava acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu para gritar em defesa dos jovens. Os garotos e o pai deles denunciaram o comportamento da polícia. 
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de execuções populares, o sociólogo José de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: “Três anos atrás, eram três ou quatro por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram a uma média de uma tentativa por dia. Hoje temos mais de uma tentativa por dia”. Um jovem de 24 anos foi espancado até a morte por vizinhos dentro do hospital onde era examinado para determinar se ele havia estuprado um menor. Uma pessoa filmou dezenas de pessoas invadindo o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo investigadas. 
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança, chamou a atenção da mídia novamente quando o jornal Folha de S. Paulo publicou o vídeo, extremamente violento, no qual três prisioneiros apareciam decapitados. 
Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html>. Acesso em: 24 set. 2014.
I De acordo com o texto, as imagens captadas por celulares podem ser uma arma para os cidadãos se defenderem da arbitrariedade do poder público. 
II De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil. 
III As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em 2012. 
É correto o que se afirma apenas em:
A)
I. 
B)
I e II. 
C)
III. 
D)
I e III. 
E)
II e III. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 17:
Com base no texto a seguir, analise as afirmativas. 
O vírus letal da xenofobia
Eliane Brum
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola, fato suficiente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o “estrangeiro”, a “ameaça”, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada. 
O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro de nós. 
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará. 
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. 
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um humano. 
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos fiquem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária. 
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? 
Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era “preto”. “Ebola é coisa de preto”, desmascarou-se um no Twitter. “Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola”, vomitou outro. “Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui na frente”, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham. 
“Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença”, afirmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). “Veja que este fantasma é mobilizado em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?” 
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora. 
Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: “Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma coisa porque somos negros”. 
Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se “os caras com ebola”, apontados na rua “como os negros que trouxeram o vírus para o Brasil”. 
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. O ebola só é problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele ficasse. 
“A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua contenção geográfica”, reforça Deisy Ventura. 
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós. 
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nostornarmos mais parecidos com um humano. 
Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html>. Acesso em: 13 out. 2014.
I Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por postagens em redes sociais. 
II No Brasil a xenofobia manifesta-se contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda culturalmente atrasado. 
III O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou desprivilegiados. 
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em 
A)
I, II e III. 
B)
I, apenas. 
C)
II, apenas. 
D)
I e III, apenas.
E)
III, apenas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 18:
Leia o texto e a charge a seguir. 
Podemos modificar a forma de ensinar
José Manoel Moran
Ensinar e aprender exigem, hoje, muito mais flexibilidade espaço-temporal, pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação. Uma das dificuldades atuais é conciliar a extensão da informação, a variedade das fontes de acesso, com o aprofundamento da sua compreensão, em espaços menos rígidos, menos engessados. Temos informações demais e dificuldade em escolher quais são significativas para nós e conseguir integrá-las dentro da nossa mente e da nossa vida. A aquisição da informação dependerá cada vez menos do professor. As tecnologias podem trazer hoje dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente. O papel do professor - o papel principal - é ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-los. Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a real significação que essa informação tem para ele, para incorporá-la vivencialmente, emocionalmente. Enquanto a informação não fizer parte do contexto pessoal - intelectual e emocional - não se tornará verdadeiramente significativa, não será aprendida verdadeiramente. Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de aprender. 
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/T6 TextoMoran>. Acesso em: 18 dez 2014 (com adaptações).
Disponível em: <http://www.cartuns.com.br/page1.html>. Acesso em:18 dez. 2014.
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I Segundo o texto, no futuro, os professores não serão mais necessários no processo de ensino e aprendizagem. 
II A charge enaltece o fato de que hoje em dia já dispomos de profissionais autodidatas, que aprenderam suas profissões consultando a internet, o que corrobora o texto. 
III A charge e o texto destacam a internet como recurso de aprendizagem e consideram ultrapassadas as formas tradicionais de ensino. 
IV Segundo o texto, é importante que o conteúdo a ser aprendido faça parte da realidade do aluno; se não o fizer, não há necessidade de ensinar tal conteúdo. 
A)
Nenhuma afirmativa está correta. 
B)
Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
C)
Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. 
D)
Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
E)
Todas as afirmativas estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 20:
Leia o texto a seguir. 
Para especialista da OMS, ebola pode ter matado milhares além do oficial.
Especialista diz que famílias podem ter enterrado pessoas em segredo.
Cálculo é baseado em taxa de mortalidade de países mais afetados.
Agência France Presse (AFP)
O número real de vítimas mortais da letal epidemia de ebola provavelmente excederá em milhares as 4.818 do último balanço, difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), advertiu um especialista desta organização. "Há muitíssimas mortes não registradas nesta epidemia", afirmou à AFP Christopher Dye, responsável pela Estratégia da OMS, considerando que as vítimas mortais fora do registro oficial podem chegar a 5 mil. 
Para chegar a esse número, ele se baseou na taxa de mortalidade da doença nos países mais afetados (Guiné, Serra Leoa e Libéria), que é de 70%. 
A OMS estimou haver um total de 13.042 casos diagnosticados, o que significa que muitas mortes não foram comunicadas. 
Segundo Dye, uma explicação para essa diferença é que as pessoas teriam enterrado familiares em segredo, para evitar que autoridades interferissem em seus ritos funerários, que incluem lavar e tocar o morto. O contato com pessoas portadoras do vírus é o responsável por boa parte dos contágios, razão pela qual as autoridades sanitárias dos países afetados no oeste da África estão realizando um forte trabalho de conscientização para que os corpos das pessoas infectadas sejam incinerados. 
Disponível em: <http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2014/11/para-especialista-da-oms-ebola-pode-ter-matado-milhares-alem-do-oficial.html>. Acesso em: 07 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I Se a taxa de mortalidade é de 70% e o número total de casos é de 13.042, estimam-se mais de 9.000 mortes. 
II Segundo o texto, os rituais fúnebres de vários grupos revelam ignorância e atraso cultural e isso explica o fato de algumas doenças primitivas serem encontradas somente no continente africano. 
III Segundo o texto, as pessoas enterram seus familiares em segredo porque as normas para evitar o contágio impediriam seus rituais. 
Está correto o que se afirma em
A)
I e III, somente. 
B)
I e II, somente. 
C)
III, somente. 
D)
I, somente. 
E)
I, II e III. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Exercício 21:
Leia a charge e a notícia a seguir.
Disponível em: <https://www.facebook.com/BoicoteOConsumismo/photos>. Acesso em: 13 nov. 2014.
Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimentos todos os dias
Embrapa diz que 19 milhões de pessoas poderiam ser alimentadas com alimento jogado fora. De acordo com o órgão, o desperdício ocorre, principalmente, durante a preparação de refeições
Mônica Clica/Flickr
São Paulo – O desperdício de alimentos no Brasil chega a 40 mil toneladas por dia, segundo pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba). Anualmente, a quantia acumulada é suficiente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas diariamente. De acordo com o estudo, a maior parte dos alimentos é desperdiçada durante o preparo das refeições.
O nutricionista Gilcélio Gonçalves de Almeida explica que grande parte dos nutrientes dos alimentos está na casca e que se perde muito com o hábito de descascar legumes e frutas. “A casca da banana pode ser usada para fazer doce ou farofa e ela continua com as propriedades alimentares que ela tem”, argumenta. Além disso, o nutricionista aponta que a casca da abóbora ajuda a controlar o açúcar no sangue.
Disponível em: <http://www.redebrasilatual.com.br>. Acesso em: 13 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I A culpa pelo desperdício de alimentos é, em grande parte, atribuída ao cultivo de produtos orgânicos, como mostram os dois textos, pois esse tipo de produção requer técnicas que descartam partes das frutas, das verduras e dos legumes. 
II A crítica da charge baseia-se na oposição entre aqueles que podem escolher o consumo de produtos mais caros e os que não têm acesso à alimentação digna. 
III O foco da charge é a crítica à produção de orgânicos que, por serem em geral mais caros do que os não orgânicos, geram mais desperdícios. 
IV. De acordo com a notícia, estima-se que 19 milhões de pessoas passem fome no Brasil. 
A)
I e II. 
B)
 II e III.
C)
I e IV.
D)
II e IV.
E)
II.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Exercício 22:
Leia os quadrinhos e o texto a seguir.Disponível em: <https://www.facebook.com/tirasarmandinho/photos>. Acesso em: 30 nov. 2014.
O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, foi escrito pelo filósofo Platão e está contido em “A República”, no livro VII. Na alegoria, narra-se o diálogo de Sócrates com Glauco e Adimato. É um dos textos mais lidos no mundo filosófico. 
A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo ficou cego devido à claridade da luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, “imagens” diferentes do que estava acostumado a “ver”. Voltou para a caverna para narrar o fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e revoltados com a “mentira” o mataram. 
Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim, o ser humano deveria procurar o mundo da verdade para que consiga atingir o bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta. 
Disponível em: <http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/23/mito-da-caverna-uma-reflexao-atual-178922-1.asp>. Acesso em: 30 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I O personagem da charge afirma que vivemos na caverna de Platão porque ele não tem acesso às modernas tecnologias. 
II A referência ao mito da caverna de Platão alude ao fato de ser intensa a vida virtual nos dias de hoje, graças aos modernos aparelhos. 
III Os quadrinhos enaltecem os aparelhos modernos que são recursos de acesso a informações, uma vez que o personagem pôde aprender filosofia por meio da internet. 
IV Na tirinha a expressão “caverna de Platão” tem sentido positivo e enaltece a sociedade tecnológica contemporânea. 
Está correto o que se afirma somente em:
A)
I e II. 
B)
II e IV. 
C)
III e IV. 
D)
II. 
E)
I e III. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 23:
Leia o texto a seguir. 
Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno
Projeto busca implementar um “aprendizado adaptativo” por meio da Internet, Big Data e Web Analytics, que individualizará o ensino a cada estudante
Marcelo Brandão
O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, independentemente das características de cada aluno, parece estar com os dias contatos. Nada mais de ensinar de um único jeito para alunos distintos. 
A proposta é implementar um “aprendizado adaptativo” por meio de toda a tecnologia online disponível para individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar toda Espanha e América Latina até o final de 2015. Para alcançar esse objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data - que acumulará todo o histórico do aluno permitindo conhecer seus talentos e suas fraquezas e definir um plano de ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede, proporcionará um conhecimento para o melhor caminho profissional e educativo desse aluno. Ou seja, a personalização passa ser a chave de todo o projeto educacional. 
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. “Por exemplo, o programa dirá a ele que: nessa semana foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27. Esses são os cinco que merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao limite”, explica Manuela Clara, sobre o quão acessível e o quão didática é a ferramenta para os professores. 
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo uma pesquisa realizada pela Santillana entre professores que fizeram alguns testes com a plataforma, 82% dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na matéria aumentaria em 10%. 
A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros passatempos têm auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades e seduzido nossa fome por conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a análise psíquica de cada indivíduo (...).  
Disponível em: <http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias>. Acesso em: 12 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I A proposta apresentada no texto refere-se ao ensino personalizado a cada estudante, de acordo com suas facilidades e dificuldades de aprendizagem, por meio da tecnologia online disponível. 
II Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à tecnologia a capacidade de ensinar. 
III De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores. 
Está correto o que se afirma em
A)
I, II e III. 
B)
II e III, apenas. 
C)
II, apenas.
D)
I e III, apenas.
E)
I, apenas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Exercício 24:
Leia o texto e a charge a seguir. 
Garotinha de seis anos dá lição de igualdade de gênero para editora de livros infantis
Aos seis anos de idade, a garotinha Parker Danis costumava ser fã da série ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Mas quando percebeu que na mensagem da contracapa estava escrito que aquele era um livro “para garotos”, ela decidiu enviar uma carta com reclamações muito adultas para a editora ABDO. 
“Queridos publicadores, eu sou uma garota de seis anos de idade e acabei de ler ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Eu realmente gostei da seção dos insetos que brilham no escuro e das questões no fim. Mas quando vi que a contracapa dizia que aquele era um livro para garotos eu fiquei muito triste. Fiquei chateada por existir algo como um “livro para garotos”. Vocês deveriam colocar “para meninos e meninas” em vez de “para meninos”, pois algumas garotas também querem ser entomologistas”. 
Enviada no dia 20 de abril, a editora respondeu para a garota 20 dias depois com a seguinte mensagem: “Você tocou em um ponto muito importante: deveríamos ter feito ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’ para todos. Afinal, garotas podem gostar de ‘coisas de garotos’ também. Nós decidimos levar em conta o seu conselho e na próxima edição o livro se chamará simplesmente ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’”. 
Um tempo depois (com Parker completando seus maduros sete anos), a editora enviou a nova edição – já alterada – para a garota. Em resposta à mudança, Parker disse publicamente: “Se quiserem, meninos podem ter cabelos grandes e garotas, cabelos curtos”. 
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/12/garotinha-de-seis-anos-da-licao-de-igualdade-de-genero-para-editora-de-livros-infantis.html>. Acesso em: 08 dez. 2014.
Disponível em: <http://gabrielacaldeiraaranhaposusp.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html>. Acesso em: 15 fev. 2015.
Com base nas leituras, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta
I A garota da notícia e a da tirinha assumem posturas distintas, uma vez que a amiga de Calvin defende que há “coisas de menino e coisas de menina” e, por isso, não quer subir na árvore. 
II A crítica da menina na carta à editora fundamenta-se no argumento de que a ciência é algo que interessa aos dois gêneros, diferentemente de outros assuntos mais específicos. 
III Os dois textos posicionam-se contrariamente à discriminação por gênero, que pode se manifestar desde a infância. 
Está correto o que se afirma somente em
A)
I e III. 
B)
II e III.
C)
III. 
D)
I e II. 
E)
I. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 25:
Analise a charge e texto a seguir.
Disponível em: <http://1.bp.blogspot.com>.Acesso em: 15 dez. 2014.
Brasil é o pior em retorno de impostos à ação, aponta estudo
Pela quinta vez consecutiva, o Brasil é o país que proporciona o pior retorno de valores arrecadados com tributos em qualidade de vida para a sua população. A conclusão consta de estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) que compara 30 países com maior carga tributária em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) e verifica se o que é arrecadado por essas nações volta aos contribuintes em serviços de qualidade. 
Estados Unidos, Austrália e Coréia do Sul ocupam respectivamente as primeiras posições do ranking. O Brasil está em 30º lugar, atrás da Argentina (24º) e do Uruguai (13º). 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/04/1434959-brasil-e-o-pior-em-retorno-de-imposto-a-populacao-aponta-estudo.shtml>. Acesso em: 15 dez. 2014.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas. 
I A crítica tanto da charge quanto do texto é direcionada ao fato de que os cargos públicos e os privilégios no Brasil ainda são hereditários, resquício de nosso passado colonial. 
II A charge e o texto entram em contradição, uma vez que a charge mostra um cenário otimista de continuidade e a notícia critica o sistema tributário brasileiro. 
III De acordo com os dados da notícia, no Uruguai, o volume de imposto arrecadado é maior do que no Brasil. 
Assinale a alternativa correta: 
A)
Apenas a afirmativa I está correta. 
B)
Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
C)
Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
D)
Nenhuma afirmativa está correta. 
E)
Apenas a afirmativa III está correta. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Exercício 26:
Leia o texto e a charge a seguir. 
Para educar um filho
Rubem Alves
Era uma sessão de terapia. “Não tenho tempo para educar a minha filha”, ela disse. 
Um psicanalista ortodoxo tomaria essa deixa como um caminho para a exploração do inconsciente do cliente. Ali estava um fio solto no tecido da ansiedade materna. Era só puxar o fio... Culpa. Ansiedade e culpa nos levariam para o sinistro subterrâneo da alma. 
Mas eu nunca fui ortodoxo. Sempre caminhei ao contrário na religião, na psicanálise, na universidade, na política, o que tem me valido não poucas complicações. O fato é que eu tenho um lado bruto, igual àquele do Analista de Bagé. Não puxei o fio solto dela. Ofereci-lhe meu próprio fio. 
“Eu nunca eduquei os meus filhos...”, eu disse. 
Ela fez uma pausa perplexa. Deve ter pensado: “Mas que psicanalista é esse que não educa seus filhos?”. “Nunca educou seus filhos?”, perguntou. 
Respondi: “Não, nunca. Eu só vivi com eles”. 
Essa memória antiga saiu da sua sombra quando uma jornalista, que preparava um artigo dirigido aos pais, me perguntou: “Que conselho o senhor daria aos pais?”. 
Respondi: “Nenhum. Não dou conselhos. Apenas diria: a infância é muito curta. Muito mais cedo do que se imagina, os filhos crescerão e baterão as asas. Já não nos darão ouvidos. Já não serão nossos. No curto espaço da infância há apenas uma coisa a ser feita: viver com eles, viver gostoso com eles. Sem currículo. A vida é o currículo. Vivendo juntos, pais e filhos aprendem. A coisa mais importante a ser aprendida nada tem a ver com informações. Conheço pessoas bem informadas que são idiotas perfeitos. O que se ensina é o espaço manso e curioso que é criado pela relação lúdica entre pais e filhos”. 
Ensina-se um mundo! Vi, numa manhã de sábado, num parquinho, uma cena triste: um pai levava o filho pra brincar. Com a mão esquerda empurrava o balanço. Com a mão direita segurava o jornal que estava lendo... 
Em poucos anos, sua mão esquerda estará vazia. Em compensação, ele terá duas mãos para segurar o jornal. 
Disponível em: <http://www.pingodegente.com.br/2010/01/um-pouco-de-rubem-alves/>. Acesso em: 15 dez. 2014.
Disponível em: <http://speranzanueva.blogspot.com.br/2013/06/charge_12.html>. Acesso em: 15 dez. 2014.
Com base nas leituras, analise as afirmativas. 
I O humor da charge concentra-se na contradição entre a afetividade exibida em redes sociais e o convívio real entre pai e filho. 
II O autor sugere que os filhos não devem ser educados, pois o tempo é curto e, em poucos anos, eles crescem e não escutam mais os pais. 
III O comportamento do pai da charge assemelha-se ao do pai com o filho no parquinho, relatado por Rubem Alves. 
IV De acordo com Rubem Alves, a falta de informações faz com que os pais não saibam educar seus filhos. 
Está correto o que se afirma somente em
A)
I e II. 
B)
II e III. 
C)
I e III. 
D)
III e IV.
E)
I, II e III. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 27:
Leia o texto a seguir. 
Autorretrato ''mágico'' de Da Vinci foi escondido de Hitler
Um dos autorretratos mais famosos do mundo está em Turim, na Itália, e raramente é exibido ao público. É o autorretrato de Leonardo da Vinci, feito há 500 anos. Sua fama vem não apenas do fato de ter sido produzido por Da Vinci, mas também por seus supostos poderes mágicos. Segundo a lenda, o olhar de Da Vinci em seu autorretrato é tão intenso que aquele que o observa recebe uma força extraordinária. Diz-se, inclusive, que foi devido a esse poder místico, e não ao valor cultural ou monetário do desenho, que ele foi levado de Turim para Roma durante a Segunda Guerra Mundial. Isso porque ninguém queria que o quadro caísse nas mãos de Adolph Hitler. Ninguém queria correr o risco de dar a Hitler ainda mais poderes. Essa foi, na época, a única obra retirada de toda a vasta coleção de desenhos e manuscritos da Biblioteca Real de Turim.
O atual diretor da biblioteca, Giovanni Saccani, disse que ninguém sabe ao certo onde o quadro estava escondido. "Para evitar que os nazistas o levassem, colocou-se em prática uma grande operação para transportá-lo em total sigilo para Roma."
Apesar da importância da obra, não há um consenso entre especialistas se ela é mesmo um autorretrato de Da Vinci. "Ele não era fã da ideia de autorretratos", afirma James Hall, autor do livro "O autorretrato: uma história cultural", que duvida que o retrato tenha sido feito por Da Vinci. Já Saccani, diretor da Biblioteca Real, não tem dúvidas: "O poder expressivo de seu rosto está absolutamente aliado a uma emoção e uma habilidade que apenas Leonardo podia ter."
Atualmente, o autorretrato é considerado tão valioso que há um decreto dizendo que só se pode mudá-lo de lugar com uma permissão ministerial. No entanto, nas próximas semanas, 50 pessoas por hora terão permissão para visitar o local. Apesar de haver mais de 80 importantes obras do porte de Rembrandt e Van Dyck, a maioria dos visitantes estará lá para ver o famoso autorretrato "mágico" de Da Vinci. E muitas delas certamente terão em mente outra lenda sobre o quadro: diz-se que antes de fazer uma prova, muitos estudantes revisam a matéria em um lugar na biblioteca que fica diretamente em cima do "porão" onde está o autorretrato. Segundo essa crença popular, quem estuda perto da genialidade de Leonardo da Vinci é contagiado por ela.
Disponível em: <http://entretenimento.ne10.uol.com.br/artes-visuais/noticia/2014/11/04/autorretrato-magico-de-da-vinci-foi-escondido-de-hitler-517688.php>. Acesso em: 05 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta 
I De acordo com o texto, o quadro foi levado de Turim para Roma porque seu alto valor interessava aos nazistas. 
II Considerando a crença popular, quem estuda olhando para as obras de Leonardo da Vinci é contagiado por sua sabedoria. 
III A comprovação do poder místico do autorretrato de Da Vinci está no fato de os alunos que estudam perto da obra terem bons resultados nas provas.
A)
Apenas a afirmativa I está correta.
B)
Apenas a afirmativa II está correta.
C)
Apenas a afirmativa III está correta.
D)
Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 
E)
Nenhuma afirmativa está correta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Exercício28:
Leia o texto de Antonio Candido e analise as afirmativas a seguir. 
Em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de racionalidade técnica e de domínio sobre a natureza. Isso permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do homem, quem sabe inclusive o da alimentação. No entanto, a irracionalidade do comportamento é também máxima, servida frequentemente pelos mesmos meios que deveriam realizar os desígnios da racionalidade. Assim, com a energia atômica podemos ao mesmo tempo gerar força criadora e destruir a vida pela guerra; com o incrível progresso industrial aumentamos o conforto até alcançar níveis nunca sonhados, mas excluímos dele as grandes massas que condenamos à miséria. 
                                                                                                          CANDIDO, Antonio. Direito à Literatura in: Vários Escritos.
I O autor considera irracionais as tecnologias modernas. 
II O autor destaca as contradições materiais do nosso tempo, afirmando que a racionalidade técnica não implica o fim das desigualdades sociais. 
III O autor afirma que a racionalidade técnica, com o domínio sobre a natureza, é suficiente para resolver os problemas da humanidade. 
IV O autor enaltece a evolução tecnológica, uma vez que ela melhora as condições de vida da população, possibilitando confortos nunca antes imaginados. 
Está correto o que se afirma somente em
A)
I e II. 
B)
II. 
C)
III e IV. 
D)
II e IV. 
E)
II e III. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Exercício 29:
Leia o texto a seguir. 
Vitória sobre infecções
O mundo está às vésperas de uma conquista inédita. Em breve, as doenças infecciosas, que vêm há milênios dizimando bebês e crianças, podem deixar de ser a principal causa de mortalidade infantil. 
Um estudo recente que modelou dados de 194 países mostra que, dos 6,3 milhões de crianças com até cinco anos de idade que morreram em 2013, 52% faleceram devido a moléstias infecciosas. Três anos antes, eram 64%. A virada está próxima, se é que já não ocorreu. 
Isoladamente, a principal causa de óbito é a prematuridade (15,4%), seguida de perto pela pneumonia (14,9%). Grandes vilões do passado, notadamente as diarreias, mas também sarampo e tétano, já não ocupam as primeiras posições. 
Segundo os autores da pesquisa, publicada no periódico médico britânico "The Lancet", a diminuição das mortes em 2013 em relação a 2000 pode ser atribuída a ganhos no controle da pneumonia, diarreia e sarampo. São avanços formidáveis da humanidade. 
A partir desse ponto, contudo, melhorias tendem a ficar mais difíceis. Aos poucos, os países esgotam o arsenal de ações fáceis, capazes de atingir grandes fatias da população - oferecer água tratada e esgoto, fazer campanhas de vacinação e pelo aleitamento materno. 
À medida que se registram reduções nas mortes por infecções, os óbitos neonatais (até o 28º dia de vida) tendem a ganhar preponderância - e as iniciativas para enfrentá-los se tornam cada vez mais individualizadas e caras. 
Se o quadro global, de todo modo, é bastante positivo, há uma nota negativa para a qual é preciso chamar a atenção: permanecem abissais as diferenças entre as diversas regiões do planeta. 
Enquanto Estados desenvolvidos já baixaram há vários anos a mortalidade infantil para faixas inferiores a 10 óbitos por mil nascimentos com vida e nações emergentes estão chegando lá, países da África subsaariana continuam mal. 
Respondendo por 25% dos nascimentos no mundo e quase 50% dos óbitos de crianças até cinco anos, esse grupo eleva a taxa média do planeta para 46 óbitos por mil nascimentos com vida. 
Um índice bem melhor que os 200 por mil estimados para a Idade Média, mas muito pior do que aquele que seria possível atingir com o nível de conhecimento médico e avanço tecnológico do mundo. 
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/12/1555682-editorial-vitoria-sobre-infeccoes.shtml>. Acesso em: 3 mar. 2015.
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta 
I Em 2013, a pneumonia foi a principal causa de morte de crianças de até cinco anos, superando, pela primeira vez, o número de óbitos por doenças infecciosas. 
II A promoção de água tratada e esgoto, as campanhas de vacinação e o estímulo ao aleitamento materno são medidas suficientes para erradicar a mortalidade infantil. 
III Os dados mostram que o índice de mortalidade de crianças até cinco anos na África subsaariana é cerca de quatro vezes menor do que o estimado para a Idade Média e mais de quatro vezes maior do que o observado em Estados desenvolvidos.  
IV A queda na taxa de mortalidade de crianças de até cinco anos provocada por doenças infecciosas não é homogênea no planeta, sendo menor nas regiões menos desenvolvidas. 
A)
 Nenhuma das afirmativas está correta. 
B)
Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
C)
Apenas a afirmativa IV está correta. 
D)
Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
E)
Todas as afirmativas estão corretas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Exercício 30:
Leia o texto a seguir. 
Importante website de relacionamento caminha para 700 milhões de usuários. Outro conhecido servidor de microblogging acumula 140 milhões de mensagens ao dia. É como se 75% da população brasileira postassem um comentário a cada 24 horas. Com as redes sociais cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas, é inevitável que muita gente encontre nelas uma maneira fácil, rápida e abrangente de se manifestar. Uma rede social de recrutamento revelou que 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no processo de contratação. Dessas, 60% assumem que bisbilhotam a vida dos candidatos em websites de rede social. Realizada por uma agência de recrutamento, uma pesquisa com 2500 executivos brasileiros mostrou que 44% desclassificariam, no processo de seleção, um candidato por seu comportamento em uma rede social. 
Muitas pessoas já enfrentaram problemas por causa de informações online, tanto no campo pessoal quanto no profissional. Algumas empresas e instituições, inclusive, já adotaram cartilhas de conduta em redes sociais. 
POLONI, G. O lado perigoso das redes sociais. Revista INFO, pp. 70-75, julho 2011 (com adaptações)
De acordo com o texto, 
A)
mais da metade das empresas americanas evita acessar websites de redes sociais de candidatos a emprego. 
B)
empresas e instituições estão atentas ao comportamento de seus funcionários em websites de redes sociais. 
C)
a complexidade dos procedimentos de rastreio e monitoramento de uma rede social impede que as empresas tenham acesso ao perfil de seus funcionários. 
D)
as cartilhas de conduta adotadas nas empresas proíbem o uso de redes sociais pelos funcionários, em vez de recomendar mudanças de comportamento. 
E)
a maioria dos executivos brasileiros utilizaria informações obtidas em websites de redes sociais para desclassificar um candidato em processo de seleção. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)

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