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Referencial sobre estomatos ecologia

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A epiderme de folhas e de caules minimiza a perda de água por transpiração por meio da secreção de uma cutícula cerosa, impermeável à água. Todavia, a cutícula apresenta-se impermeável também ao dióxido de carbono. Isso apresenta um problema: como a folha pode conciliar a necessidade de reter água com a necessidade de obter dióxido de carbono para fotossíntese? (SADAVA, David; eat. All, 2009)
As plantas desenvolveram uma refinada solução conciliatória sob forma de estômatos, presentes na epiderme de suas folhas. Um par de células epidérmicas especializadas, denominadas células-guarda, controla a abertura e o fechamento de cada estômato. Quando os estômatos estão abertos o CO² pode penetrar na folha por difusão, mas da mesma maneira perde-se vapor d’água. Os estômatos fechados impedem a perda de água, mas também excluem a possibilidade de entrada de CO² na folha. (SADAVA, David; eat. All, 2009)
A maioria das plantas abre seus estômatos somente quando a intensidade luminosa encontra-se suficiente para manter uma taxa de moderada de fotossíntese. À noite, quando a ausência de luz impede a fotossíntese, seus estômatos permanecem fechados; não há necessidades de CO² nesse período e a água é conservada. Mesmo durante o dia, os estômatos permanecem fechados se a água estiver sendo perdida a uma taxa demasiadamente grande. (SADAVA, David; eat. All, 2009) 
Figura 1 - Eletromicrografia ao microscópio de varredura de um estômato aberto, formado por duas células-guarda.
Fonte: SADAVA, David; eat. All, 2009. 
Figura 2 – As contrações de íons potássio afetam o potencial hídrico das células-guarda, controlando a abertura e o fechamento dos estômatos. Íons carregados negativamente acompanham o K+, mantém o equilíbrio elétrico e contribuem para as mudanças no potencial hídrico que abrem e fecham os estômatos. 
FONTE: SADAVA, David; eat. All, 2009. 
REFERÊNCIA 
SADAVA, David; et. All. Vida: A Ciência da Biologia - 8.ed.: Volume 3: Plantas e Animais. Artmed Editora, 2009

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