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Importância da Gestão Financeira nos Negócios

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
E ORÇAMENTÁRIA 
AULA 1 
Prof. Pedro Salanek Filho 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
O objetivo desta aula inicial é basicamente descrever a importância da 
função financeira dentro da gestão do negócio, bem como as principais 
atribuições do gestor financeiro. Será apresentado também o conceito básico 
da gestão financeira e sua integração com outras áreas do negócio. Dentro 
dessa linha de raciocínio, pode-se afirmar que boa parte das decisões tomadas 
nas atividades dos negócios, as quais ocorrem em diversos departamentos, 
influenciará (direta ou indiretamente) nos resultados financeiros da empresa. 
Uma boa gestão financeira é fundamental para a viabilidade do negócio 
como um todo. Não será suficiente ter uma equipe motivada, uma logística 
afinada ou uma produção estruturada se, no final de tudo isso, a empresa não 
for viável. Sempre que um empreendedor deseja iniciar uma empresa, ou 
mesmo avaliar sua continuidade, é fundamental efetuar frequentemente uma 
avaliação financeira do negócio. 
CONTEXTUALIZANDO 
Quando consideramos uma média ou grande empresa, geralmente 
existe um departamento financeiro estruturado, com profissionais capacitados 
para gerenciar os recursos financeiros. Esses profissionais utilizam ferramentas 
financeiras modernas e adequadas, desenvolvendo controles eficientes e 
monitoramento da empresa por meio de indicadores. Para uma micro ou 
pequena empresa, o cenário é bem diferente. Geralmente o próprio dono da 
empresa, que já executa várias outras atividades, exerce também essa função 
financeira. Na maioria das vezes mistura as contas da pessoa física com as da 
empresa e não efetua os controles necessários (e adequados) para avaliação e 
continuidade do negócio. Dessa forma, seja no pequeno ou no grande negócio, 
enfatizamos que a área financeira é imprescindível na gestão nos negócios, 
pois tem a finalidade de captação e destinação de recursos financeiros, por 
meio das movimentações entre recebimentos e pagamentos. 
As empresas são conduzidas com base na avaliação de indicadores. A 
evolução destes parâmetros irá demonstrar a condução de uma boa ou má 
gestão organizacional. Bons indicadores demonstram gestores preparados e 
que buscam constantemente a melhoria do negócio. Por outro lado, 
 
 
3 
indicadores negativos (para o negócio) demonstram que a empresa possui 
dificuldades e geram incertezas para sua continuidade. 
Diante de todo o contexto financeiro destacado anteriormente, fica o 
seguinte questionamento: Qual o principal objetivo financeiro que justifica a 
existência de um negócio? 
Provavelmente você responderá, até pelo tema desta disciplina, que a 
finalidade de um negócio é apenas ter lucro. Se pensou nisso, porém, 
recomendamos que você reflita um pouco melhor sobre essa resposta 
imediata. Sem dúvidas um negócio precisa ser lucrativo, mas ele também tem 
a necessidade de uma contrapartida com seu proprietário. Qual será então 
essa contrapartida? Salienta-se que será a mesma que contempla a finalidade 
de existência de um negócio, respondendo ao questionamento anterior. 
Para evoluirmos mais nessa reflexão inicial, vamos imaginar que, neste 
exato momento, um empreendedor está avaliando uma oportunidade de iniciar 
um negócio. Em suas pesquisas, verificou que existem demandas para aquela 
atividade, ou seja, o mercado consumidor está disposto a obter aquele produto 
ou serviço. Já está também sendo elaborado o plano de negócio, com o 
apontamento dos diversos riscos que a atividade contempla. Pelas projeções, 
esse empreendedor verificou que o negócio terá lucro. Mas como avaliar se 
esse lucro será satisfatório? Perceba que novamente estamos relacionando o 
resultado do negócio com o interesse do seu empreendedor, ou seja, do seu 
proprietário. 
TEMA 1 – PENSAMENTO FINANCEIRO 
1.1 Introdução à gestão financeira 
Iniciaremos com uma reflexão das finanças na vida pessoal! A gestão 
financeira deve estar presente em várias atividades do nosso dia a dia. 
Podemos citar como exemplo as atividades básicas, como a compra mensal de 
mantimentos no supermercado ou até mesmo aquelas decisões que envolvem 
um grande volume de dinheiro, como a compra de um carro ou mesmo da casa 
própria. 
Nestas duas situações você terá que gerenciar muito bem seus recursos 
financeiros e realizar bons negócios, ou seja, precisa avaliar, pesquisar e 
realizar controles para gerir bem seu dinheiro. 
 
 
4 
Saiba mais 
Para conferir algumas dicas do colunista Marcos Silvestre, acesse: 
<http://www.bandnewsfm.com.br/colunista/na-ponta-do-lapis-com-marcos-
silvestre-e-felipe-bueno/>. 
 
Neste nosso módulo de Gestão Financeira e Orçamentária, para que 
uma empresa seja bem-sucedida e contemple todos seus objetivos, tanto no 
seu processo de planejamento como na execução, será fundamental que se 
desenvolvam também controles confiáveis da movimentação de todos os 
recursos financeiros. Sendo estes controles bem elaborados, podemos dizer 
que teremos uma boa gestão financeira no negócio. 
 
Saiba mais 
Sobre o tema, leia o artigo “O Conceito Financeiro de uma Empresa”, de 
Anderson Tonnera de Carvalho, disponível em 
<http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-conceito-financeiro-de-
uma-empresa/50097/>. 
 
Na sequência serão citados diversos autores que apresentam conceitos 
gerais da área de finanças, os quais são essenciais para o nosso aprendizado. 
Para Lemes Junior (2002, p. 243) 
A administração financeira direciona a empresa e estabelece o modo 
pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Em sua 
maioria, as decisões demoram bastante para ser implantadas. Numa 
situação de incerteza, isso exige que as decisões sejam analisadas 
com grande antecedência. 
Para o autor Gitman (2004), uma das principais referências na área 
financeira, a gestão financeira é a área de controle do negócio que visa à 
melhoria dos resultados, bem como suas responsabilidades e seus controles. 
Para os autores Ross, Westerfield e Jordan (2008), a área de finanças visa ao 
ganho financeiro e ao aumento do patrimônio dos proprietários do negócio. 
Podemos observar, na primeira definição, que é necessário existir uma 
relação muito clara com planejamento e previsões financeiras. Nas outras duas 
definições já estão destacadas a relação com a remuneração do investimento 
do proprietário e a geração de resultados. 
 
 
5 
Para controlar finanças de uma empresa, é possível ainda afirmar que 
guardada suas devidas proporções, é como controlar as nossas contas de 
finanças pessoais. Todos nós precisamos ganhar dinheiro para conseguir 
pagar nossas contas. Além disso, todos devemos gastar menos do que 
ganhamos, certo? Nessa condição, obtendo ganhos maiores do que gastos, 
iremos ter um saldo positivo (uma sobra de dinheiro), o qual poderemos poupar 
para adquirir futuramente outros bens. 
 
Saiba mais 
O site <www.contaazul.com> destaca dicas e controles para uma melhor 
gestão financeira de pequenos negócios. 
 
Muitas vezes achamos que o sucesso financeiro do negócio está apenas 
nas vendas. Muitos empreendedores afirmam que suas empresas serão bem-
sucedidas se cada vez faturar mais. Isso, isoladamente, não é verdade. Para 
avaliar o sucesso da empresa, sem dúvida o faturamento é importante, mas 
precisamos saber e controlar os gastos para verificar se a empresa está sendo 
lucrativa e rentabilizando a expectativa de retorno do capital do seu 
proprietário, ou seja, do seu investidor. 
Outro ponto fundamental para aprendermos são as nomenclaturas 
utilizadas em finanças. Inicialmente serão comentadas as entradas e saídas de 
recursos financeiros. Quandorecebemos dinheiro, dizemos que temos um 
“crédito”. Quando desembolsamos dinheiro, temos um “débito”. Na segunda 
aula definiremos essas duas grandes contas financeiras. 
 
Saiba mais 
Leia o artigo “Especialistas dão 10 dicas para administrar as finanças da 
empresa”, de Larissa Coldibeli. Nele você encontrará dicas para a gestão 
financeira. Acesse: <http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/red
acao/2014/05/02/especialistas-dao-10-dicas-para-administrar-as-financas-da-
empresa.htm>. 
 
 
 
6 
TEMA 2 – MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS: CRÉDITO E DÉBITOS 
2.1 Conceitos de crédito e débito 
Você vai concordar conosco que esses dois termos, crédito e débito, já 
são bem conhecidos, certo? Um dos exemplos é quando acessamos nossa 
conta-corrente para observar a movimentação do nosso dinheiro. Sempre que 
fazemos um depósito, a conta-corrente registra um crédito. Por outro lado, 
quando emitimos um cheque ou utilizamos o cartão da conta, aparece o 
registro de um débito. Esses dois termos também são conhecidos como as 
famosas entradas de caixa (créditos) e as saídas de caixa (débitos). Na 
sequência, vamos abordar mais exemplos de créditos e débitos. 
Em nossa conta-corrente, quando recebemos dinheiro em forma de 
salário, por exemplo, podemos dizer que estamos recebendo um crédito. 
Dentro da estrutura empresarial, quando se concretiza um recebimento por 
uma venda, também podemos dizer que recebemos um crédito. Na área 
empresarial também chamamos essas várias entradas de recursos como 
vendas, receitas ou até mesmo faturamento. 
Quando realizamos um pagamento ou repassamos dinheiro para 
comprar algo ou para alguém, estamos fazendo um desembolso, que também 
é chamado de débito. Da mesma forma, a empresa também terá que pagar 
pelos seus gastos com impostos, salários, matéria-prima, telefone, energia 
elétrica etc. Na empresa podemos também denominar todas essas saídas de 
recursos como custos, despesas, gastos ou outros tipos de desembolsos. 
 
Saiba mais 
No link a seguir, você conhecerá as diferenças entre receitas e despesas 
e entradas e saída: <http://www.quickbooks.com.br/r/conceitos-financas/qual-a-
diferenca-entre-receitas-despesas-e/>. 
 
Salienta-se que, na gestão empresarial, os recursos financeiros dizem 
respeito a todo o dinheiro que será movimentado durante o desenvolvimento da 
atividade do negócio. Esses recursos estarão ligados aos recebimentos e 
pagamentos. Estes conceitos serão fundamentais para compreender o conceito 
e a aplicabilidade do fluxo de caixa, ferramenta que será abordada em outras 
aulas. 
 
 
7 
É elementar na gestão financeira a questão dos créditos e dos débitos. 
Por se tratar do recurso financeiro e as respectivas movimentações, sempre 
falaremos de entradas e saídas destes recursos. Vale salientar que trataremos 
durante todo o módulo de um modelo denominado de regime de caixa. Neste 
regime, sempre que ocorre a realização do pagamento ou do recebimento, 
efetua-se o registro do débito ou do crédito. Este modelo diferencia-se do 
modelo contábil, que utiliza o regime de competência, o qual, obviamente, é 
diferente do regime de caixa. Pelo fato do nosso módulo não utilizar muitas 
ferramentas contábeis, não aprofundaremos aqui o regime de competência. 
Nas médias e grandes empresas existem softwares que gerenciam de 
forma integrada toda a movimentação financeira, gerando controles e 
indicadores de avaliação. Nestes sistemas estão integrados: compras, cadastro 
de fornecedores, controle de estoques, vendas, emissão de notas fiscais e 
boletos, controle de prazos, cadastro de clientes, emissão de relatórios, entre 
outros controles. 
Para o controle financeiro das micro e pequenas empresas, adota-se um 
documento de registro denominado livro-caixa. Neste documento são relatadas 
todas as movimentações ocorridas (pagamentos e recebimentos) em 
determinado período. Outra ferramenta muito utilizada nestes negócios são as 
planilhas eletrônicas (Excel). 
 
Saiba mais 
Neste link você encontra um texto sobre livro-caixa: 
<http://blog.xcm.com.br/livro-caixa/>. 
Já neste link você encontra um texto sobre controles aplicados nas micro e 
pequenas empresas: <http://projetodraft.com/sistemas-de-gestao-financeira-
conheca-suas-vantagens-e-indicacoes/>. 
 
Recomendações de pesquisa 
 Quais são os principais controles financeiros para a gestão de negócios? 
 Quais os tipos de débitos e de créditos que encontramos no fluxo de caixa? 
 
 
 
8 
TEMA 3 – O GESTOR FINANCEIRO 
3.1 O perfil profissional 
Em nosso primeiro tema desta aula, aprendemos o conceito da área de 
finanças, que, de forma bastante simples e prática, é definida como a área da 
empresa que visa gerir recursos financeiros. Na segunda aula compreendemos 
os conceitos de crédito e débito na movimentação dos recursos na empresa. 
Agora abordaremos o perfil profissional do gestor que irá administrar essa área. 
Em outra publicação realizada sobre a gestão financeira, relatamos os 
principais pontos do perfil do gestor financeiro e destacamos de forma mais 
profunda o seguinte: 
Para que essa gestão seja eficaz, é fundamental que a área tenha 
profissionais capacitados na gestão de toda essa movimentação 
financeira. Essa pessoa é o administrador ou gestor financeiro, que 
terá a responsabilidade de controlar estes recursos, buscando as 
melhores opções e tomando as decisões mais oportunas para obter o 
melhor resultado possível. Vale ressaltar que, muitas vezes, a área 
financeira é percebida apenas como uma área que elabora tabelas de 
controles, onde o administrador financeiro é um profissional que está 
envolvido em um emaranhado de “planilhas” de cálculos. Entretanto, 
devemos deixar claro que a área financeira é bem mais extensa do 
que apenas esta parte de controle. O gestor financeiro deverá 
trabalhar muito com a parte “estratégica”, buscando acima de tudo a 
viabilidade do negócio, atuando de forma que o total dos créditos seja 
acima dos débitos, obtendo assim resultados positivos, ou seja, que 
os negócios gerem lucro para a empresa. (SALANEK FILHO, 2012, p. 
17). 
Saiba mais 
Para obter mais informações sobre a atuação do gestor financeiro, 
acesse: <https://www.youtube.com/watch?v=RSlmO3Lo8h8>. 
3.2 Atribuições do administrador financeiro 
Para os autores Berk, Demarzo e Harford (2010), o administrador 
financeiro é o profissional que gerencia a movimentação dos recursos 
financeiros para as decisões de investimentos e financiamentos. 
Além dos controles internos, que incluem os aspectos operacionais da 
empresa, o gestor financeiro deverá preocupar-se também com o ambiente 
externo. Esse ambiente basicamente é influenciado por fatores econômicos, 
que também interferem na viabilização dos negócios, influenciando, assim, 
 
 
9 
diretamente a área de finanças. Entre eles podemos exemplificar as taxas de 
juros e os indicadores de inflação. 
O acompanhamento das variáveis econômicas e a boa compreensão da 
influência sobre a viabilidade dos negócios irão contribuir para a tomada das 
decisões financeiras mais adequadas. O gestor financeiro deverá realizar uma 
análise conjuntural, verificando os riscos que poderão comprometer a empresa. 
O administrador financeiro também precisa tomar outras decisões. 
Observe as perguntas a seguir e perceba como esse profissional tem grandes 
responsabilidades na empresa: 
a. A empresa necessita comprar novas mesas, cadeiras e computadores 
para ampliar sua estrutura. Esses bens devem ser comprados à vista ou 
a prazo? 
b. A empresa tem uma dívida com fornecedores (débito) para quitar e não 
possui recursos suficientes (crédito) em seu caixa. O administradorfinanceiro deverá fazer um empréstimo no banco ou renegociar a dívida? 
Nestas duas situações fica muito clara a responsabilidade que o gestor 
financeiro possui dentro da empresa. Na primeira situação, poderão ser 
utilizados os recursos para a compra dos utensílios e faltar dinheiro para outros 
gastos importantes. Na segunda situação, o grande problema serão os custos 
financeiros com o pagamento de juros. Alguns questionamentos também 
poderão ser feitos como reflexão mais aprofundada para esse caso. É possível 
que os recursos tenham sido insuficientes porque o administrador financeiro 
direcionou recursos de uma finalidade para outra, usou o dinheiro que era para 
pagar fornecedores para comprar os móveis e equipamentos. 
Então, com a apresentação dessas duas situações, temos uma ideia 
muito clara da responsabilidade que é gerenciar a área de finanças. Esse 
profissional deverá estar sempre focado nas contas da empresa e tomar as 
decisões que não comprometam o caixa. 
O gestor financeiro precisa também ter uma visão do todo. Necessita ter 
uma relação direta com a área de compras (que negocia os prazos com os 
fornecedores), com a área de gestão de pessoas (que programa investimentos 
em treinamentos e contratação de pessoas – salários), com a área comercial 
(que negocia as vendas e os prazos com os clientes) e diversas outras áreas 
que necessitam de recursos financeiros. Observe que o gestor financeiro 
 
 
10 
precisa ter uma visão do todo, e não apenas ficar restrito às movimentações 
financeiras do caixa e da conta-corrente do banco. 
TEMA 4 – VISÃO SISTÊMICA DA ÁREA DE FINANÇAS 
4.1 Visão financeira do negócio 
No tópico anterior foi mencionada a importância de o gestor financeiro 
observar o todo em que está inserido. Dessa forma, a área financeira deverá 
contemplar uma visão sistêmica para verificar os impactos de suas decisões 
em outras áreas e na continuidade da empresa. Para isso ocorrer, devemos 
compreender que uma gestão bem afinada, conjugada com um planejamento 
bem direcionado, será componente fundamental para uma gestão de sucesso, 
permitindo assim atingir um de seus principais objetivos, que é agregar valor 
para o negócio. Isso somente será possível se o gestor financeiro controlar os 
gastos que agregam e não agregam valor ao processo. 
A gestão financeira tem por responsabilidade principal administrar os 
recursos financeiros dentro das expectativas definidas anteriormente, 
geralmente na elaboração da projeção orçamentária. Esta etapa é fundamental 
para o sucesso do negócio. Uma empresa bem gerenciada financeiramente 
começa com um bom orçamento; posteriormente, por meio do fluxo de caixa, 
com o registro dos gastos (custos, despesas e investimentos) e das receitas 
(vendas). Tendo o registro das receitas e dos gastos, o gestor poderá apurar os 
resultados (lucros) e finalmente mensurar a remuneração dos investidores, que 
é a razão de existência de um negócio. 
Reforçamos aqui que a definição a seguir apresentada, de forma 
bastante simples e prática, descreve novamente a principal atribuição da área 
de finanças, ou seja, gerir recursos financeiros. Para que essa gestão seja 
eficaz, o profissional responsável terá a responsabilidade de controlar esses 
recursos, buscando as melhores opções e tomando as decisões mais 
oportunas para remunerar, da melhor forma possível, o capital aplicado. 
 
 
 
11 
Figura 1 – Visão simplificada da área financeira 
 
Para atingir esse “melhor resultado”, alguns controles são 
imprescindíveis de serem elaborados: orçamento, fluxo de caixa, apuração de 
resultados (por meio da DRE: Demonstração de Resultados do Exercício), 
gestão dos custos e análise do retorno dos investimentos. 
A palavra-chave desta etapa da aula é conexão. É fundamental 
compreendermos a inter-relação que existe entre as ferramentas financeiras, 
por exemplo a relação entre o planejamento estratégico da empresa e o 
orçamento. Se o orçamento não respeitar o que o planejamento direcionou, a 
empresa não vai conseguir atingir seus objetivos. Quando o planejamento 
começar a transformar objetivos em metas, naturalmente já começar a emergir 
os primeiros dados de orçamento. Por exemplo: a empresa deseja crescer 
(objetivo) e busca um crescimento de 10% (meta). Logo, ela terá que 
determinar o que precisa ser feito para que essa meta seja atingida... O 
lançamento de um novo produto pode ser a possibilidade de atingir esse 
objetivo. Ou seja, é preciso elaborar um orçamento para determinar como será 
vendido (orçamento de venda), quanto custará (orçamento de custos e 
produção), qual a estrutura necessária (orçamento de custos indiretos e 
despesas) e quando é preciso ampliar o negócio para conseguir esse volume 
de vendas (orçamento de investimentos). 
Outro exemplo é a conexão do orçamento com o fluxo de caixa. Espera-
se que tudo o que foi orçamento (previsto) se realize no fluxo de caixa 
 
 
12 
(realizado). Dessa forma será possível efetuar um comparativo entre previsto x 
realizado. Outra questão fundamental será a sincronia entre os pagamentos e 
os recebimentos no fluxo de caixa, para que os valores a pagar ocorram o mais 
próximo possível dos dias dos valores a receber. A consolidação das 
informações dos fluxos de caixa vai reunir muitos dados para a elaboração da 
DRE, entre elas como foi a gestão dos custos, que é um dos grandes desafios 
dos negócios atualmente. 
 
Saiba mais 
Para obter mais informações sobre o fluxo de caixa e orçamento, 
acesse: <https://www.youtube.com/watch?v=ELAigis8c8w> e 
<https://www.youtube.com/watch?v=0CxG5MZusjE>. 
Para saber mais sobre a DRE, confira o link: 
<https://www.youtube.com/watch?v=YDkLY2bN8eo>. 
 
Além dos controles acima mencionados, nos quais se incluem aspectos 
operacionais e internos do negócio, o gestor financeiro deverá preocupar-se 
com o ambiente externo, basicamente com alguns fatores econômicos que 
interferem no ambiente em que a empresa atua, influenciando, assim, 
diretamente a área de finanças. Desta forma, podemos considerar que existe 
uma afinidade considerável entre a área de finanças e as variáveis 
econômicas. Entre essas variáveis podemos citar: a taxa básica de juros do 
governo – taxa Selic, a inflação, o câmbio e os juros bancários (limites de 
crédito, contratos de financiamento, juros sobre atraso etc.). 
O acompanhamento das variáveis econômicas e a boa compreensão da 
influência sobre o negócio irão contribuir para a tomada das decisões 
financeiras. O gestor financeiro deverá, inicialmente, realizar a análise 
marginal, que é um princípio econômico segundo o qual devem ser tomadas 
decisões financeiras e realizadas ações somente quando os benefícios 
adicionais superarem os custos adicionais. 
Além disso, como já descrito anteriormente, o gestor financeiro terá uma 
afinidade grande também com a área contábil, visto que todas as decisões 
financeiras serão registradas em documentos e posteriormente contabilizadas. 
Entre as ferramentas de análise, a contabilidade elabora a DRE (Demonstração 
 
 
13 
de Resultados do Exercício) e a estrutura do Balanço Patrimonial (ativos e 
passivos). 
TEMA 5 – PLANEJAMENTO FINANCEIRO 
5.1 Planejando finanças nos negócios 
Planejar é fundamental para qualquer área do negócio, e com a parte de 
finanças isso não é diferente. 
Observe como a área de planejamento financeiro é relevante: 
Em todas as áreas de negócios as melhores decisões sempre são 
aquelas que foram tomadas de forma planejada. Uma decisão que foi 
pensada com antecedência terá uma menor probabilidade de dar 
errada do que aquela tomada por impulso e sem nenhum tipo de 
planejamento. Na áreafinanceira isso não é diferente. Podemos até 
afirmar que nesta área o risco é ainda maior, pois envolve recursos 
financeiros, podendo assim gerar grandes ‘prejuízos’. Uma decisão 
financeira sem uma análise preliminar, sem uma reflexão de suas 
consequências, poderá gerar impactos negativos e dependendo do 
volume de dinheiro, envolvido nessa decisão, comprometer 
seriamente a empresa podendo levá-la a insolvência. (Salanek Filho, 
2012, p. 21). 
Dica 
Confira o que é insolvência acessando o link: 
<http://www.todoscontam.pt/pt-
PT/Principal/CriarEmpresa/EmpresasDificuldades/Paginas/ProcessoInsolv%C3
%AAnciaRecuperacao.aspx>. 
 
Um dos grandes riscos ligados diretamente à área financeira é o 
aumento do endividamento da empresa junto a seus fornecedores e, 
principalmente, aos bancos. Uma empresa que efetua muitas compras de 
forma não planejada e busca muitos recursos financeiros, aplicando de forma 
equivocada no negócio, terá uma grande probabilidade de gerar prejuízos no 
decorrer de sua atividade. Essas decisões erradas, conjugadas com o volume 
de juros pagos pelos empréstimos e possíveis atrasos nos pagamentos de 
outras contas, impactam de forma significativa no resultado e absorvem uma 
parcela deste lucro. 
 
 
 
14 
Saiba mais 
Conheça os riscos dos juros altos acessando: 
<http://destinonegocio.com/br/financas/entenda-como-lidar-com-os-juros-altos-
na-sua-empresa/>. 
 
Vamos aprofundar um pouco mais a importância deste planejamento 
financeiro na condução dos negócios: 
Um planejamento financeiro pode começar a qualquer momento. 
Pode ser feito no instante que a empresa está sendo criada, pode ser 
durante a execução de suas atividades e também pode ser feito 
quando começam as dificuldades financeiras. É fundamental que no 
momento do planejamento sejam levados em conta todos os 
aspectos financeiros que são visíveis e também observar se não 
existem aspectos financeiros que são invisíveis. Como assim? 
Aspectos visíveis e invisíveis, você pode estar se perguntando! É 
muito comum em finanças você não lembrar de tudo que irá gastar. 
Geralmente são lembrados dos gastos mais comuns e evidentes, 
ficando esquecidos aqueles gastos que você somente irá lembrar na 
hora de pagar. Outro ponto também que devemos sempre tomar 
cuidado é que, na hora de pesquisar e planejar fica estabelecido um 
determinado valor e na hora de pagar acabam aparecendo outros 
valores... Por que isso acontece? A resposta é simples! Foi por falta 
de planejamento. (Salanek Filho, 2012, p. 22) 
Agora vamos acompanhar a definição de planejamento financeiro 
apontada por outros autores. 
Mandelli (2009) faz uma correlação entre as palavras planejamento e 
finanças. Ele destaca que planejar tem relação com determinar metas, elaborar 
planos para serem executados e avaliar fatores-chave do negócio. Já para o 
termo finanças, o autor diz que é a relação com a gestão de recursos e as 
respectivas aplicações. 
Para Santos (2011), a utilização do planejamento financeiro 
empresarial pode iniciar em qualquer momento do negócio. Ele destaca que o 
mais recomendado é desenvolvê-lo antes de iniciar a empresa e levar em 
conta os diversos aspectos financeiros para o acompanhamento. 
Para fecharmos essa etapa fundamental, que é o conhecimento do 
planejamento financeiro, observe o que o blog Sicoob Credipit destaca sobre 
este tema: 
O planejamento financeiro também pode ser definido como um 
processo de desenvolvimento e implementação de um plano 
personalizado para evitar ou resolver problemas financeiros com 
objetivo de alcançar metas previamente determinadas. Esta forma 
sistemática de se planejar pode ser empregada tanto na nossa vida 
pessoal como em ambientes empresariais. Um planejamento 
 
 
15 
financeiro eficiente inclui a elaboração e cumprimento das metas de 
forma disciplinada. De fato, não é fácil criar metas ambiciosas e ao 
mesmo tempo realistas, muito menos conseguir cumpri-las dentro dos 
prazos estabelecidos, e por isso a proposta deste site é ajudar a 
todos que buscam um planejamento financeiro de sucesso. 
Saiba mais 
Acesse em <http://www.blogsicoobcredpit.com.br/financas/o-que-e-
planejamento-financeiro/> um artigo sobre planejamento financeiro. 
5.2 Gestão financeira: enfoque operacional e estratégico 
Podemos dividir também a gestão financeira em dois enfoques: um 
operacional e outro estratégico. A etapa operacional diz respeito às atividades 
do dia a dia, por meio da movimentação dos recursos com as negociações com 
clientes, fornecedores, bancos etc. A etapa operacional contempla 
basicamente “contas a pagar” e “contas a receber”. Outra forma de citar o 
operacional é a representação daquilo que ocorre no curto prazo. Na etapa 
estratégica, está o planejamento financeiro. É a etapa que antecipamos o 
futuro. Tudo o que se busca avaliar com antecedência, como uma espécie de 
previsão, podemos classificar como estratégico. A antecipação de uma decisão 
financeira que será tomada no futuro é uma espécie de demonstração deste 
enfoque estratégico. Na etapa estratégica, podemos destacar as decisões de 
médio e longo prazo. 
 
Saiba mais 
Neste link você encontra um texto sobre a importância da gestão 
financeira nas empresas: 
<http://revistaunar.com.br/cientifica/documentos/vol5_n1_2011/5_a_importanci
a_da_gestao.pdf>. 
 
De forma ilustrativa e por analogia, podemos comparar o operacional 
como se dirigíssemos um carro (ou seja, a empresa) à noite com o farol baixo 
ligado. Já o estratégico é como se acionássemos o farol alto na condução do 
veículo. 
Outra demonstração mais profunda dessas duas visões diz respeito ao 
olhar cartesiano e ao olhar sistêmico. 
 
 
16 
Caso a visão seja mais cartesiana, acreditaremos que a finalidade da 
área financeira é apenas a geração de cálculos e a fórmula para a criação de 
indicadores. Essa percepção deixaria a área extremamente linear e mecânica. 
Uma visão mais sistêmica da gestão financeira questionaria o que fazer 
com os números, ou seja, desenvolver uma análise crítica e seus impactos 
diante das decisões que serão tomadas. 
Geralmente quando observamos uma empresa, temos uma percepção 
linear de seu funcionamento. Para o entendimento disso, somos levados a 
fragmentá-lo e entender cada uma das suas partes. Caso isso ocorra, 
quebramos correlações que são fundamentais para o entendimento do todo. 
Diante disso, a visão cartesiana não é a mais recomendada pelo simples fato 
da necessidade da observação do todo. 
Para Salanek Filho (2009, p. 5) 
A relação entre as partes e os componentes, ou seja, as suas inter-
relações são fundamentais. No modelo sistêmico o resultado do todo 
é superior ao resultado da análise individual. A visão linear é comum 
no modelo cartesiano, enquanto que a visão panorâmica é 
fundamental no modelo sistêmico. 
TROCANDO IDEIAS 
Estamos caminhando para o final da nossa primeira aula! A ideia agora 
é consolidarmos nosso conhecimento sobre essa etapa mais introdutória da 
gestão financeira. 
Falamos nesta primeira aula sobre: conceitos de gestão financeira; 
entradas e saídas de caixa; perfil do profissional de finanças; visão sistêmica 
da área e suas correlações; e o planejamento financeiro. 
 Nesta atividade de fórum, você deverá elaborar uma breve opinião 
sobre as conexões entre o planejamento estratégico, o orçamento, o fluxo de 
caixa e a demonstração dos resultados. Demonstre como você compreendeu 
essas conexões e a importância de elas existirem. 
NA PRÁTICA 
Chegamos agora em uma atividade prática. Após todas as leituras das 
cinco aulas e os vídeos a que você assistiu, vamos praticar um pouco. Por 
ainda ser uma aula introdutória, não faremos nenhum cálculo,mas vamos 
desenvolver o raciocínio sobre a elaboração de um planejamento. Por se tratar 
 
 
17 
ainda de uma primeira etapa, essa atividade prática será bem voltada à sua 
percepção de planejamento. Reúna o conhecimento que você adquiriu nessas 
aulas e descreva o que é planejamento, respondendo obrigatoriamente às 
perguntas norteadoras que estarão dispostas após o texto a seguir. 
O que é planejamento financeiro? 
Já vimos que planejamento financeiro é entendido como um processo de 
desenvolvimento de uma decisão financeira antecipada. No planejamento 
busca-se que as metas financeiras sejam alcançadas e objetiva-se evitar que 
grandes problemas financeiros ocorram no futuro. 
Podemos entender também que um planejamento eficiente contempla a 
determinação de metas financeiras possíveis de serem alcançadas, dentro de 
períodos previamente estabelecidos. Outro ponto fundamental para que o 
planejamento financeiro apresente os resultados esperados é que seja seguido 
de forma disciplinada. Diante dessa abordagem, responda aos seguintes 
questionamentos: 
 Por onde você começaria a planejar as finanças de uma empresa, pelas 
saídas ou entradas de caixa? 
 Descreva etapas que você entende como fundamentais para esse bom 
planejamento. 
Saiba mais 
Utilize como base de leitura para essas respostas o artigo disponível no 
link: <http://nc-
moodle.fgv.br/cursos/centro_rec/docs/planejamento_financeiro.pdf>. 
FINALIZANDO 
Estamos finalizando esta primeira aula. Tivemos um primeiro contato 
com alguns conceitos e algumas ferramentas financeiras. Nas próximas aulas 
serão aprofundados conceitos e a aplicabilidade de ferramentas como o fluxo 
de caixa e o orçamento (nos seus diversos tipos). 
A ideia era criar um primeiro contato com essa área tão relevante na 
gestão dos negócios. No princípio do módulo foi destacado que todas as 
decisões irão impactar no caixa da empresa, e isso realmente é um fato. 
 
 
18 
Decisões tomadas de forma equivocada poderão comprometer 
consideravelmente o bom andamento do negócio. 
Outra questão importante para destacarmos no final desta primeira aula 
diz respeito à finalidade financeira de uma empresa. Além de dar lucro, essa 
empresa precisa remunerar de forma satisfatória seu investidor, principalmente 
quando este investidor apenas direcionou o recurso para o negócio, em vez de 
aplicar em outra atividade, naquela situação de sócio-investidor. Ele espera 
que o retorno seja em um volume maior do que alguma outra oportunidade, até 
mesmo aplicações financeiras nos bancos. 
Tivemos também uma última atividade, que era descrever fatores 
relevantes no planejamento financeiro. Uma empresa somente irá se 
desenvolver se um bom planejamento for feito. É obrigatório antecipar os 
resultados que são pretendidos no negócio. O gestor financeiro precisa ter 
essa percepção. É possível elaborar um planejamento efetivo com a projeção 
de possíveis cenários que aquele negócio enfrentará no futuro. 
 
 
19 
REFERÊNCIAS 
BERK, J.; DEMARZO, P.; HARFORD, J. Fundamentos de finanças 
empresariais. São Paulo: Artmed, 2010. 
GITMAN, L. J. Princípios da administração financeira. São Paulo: Harbra, 
2004. 
LEMES JUNIOR, A. B.; CHEROBIM, A. P.; RIGO, C. M. Administração 
financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: 
Campus, 2002. 
MANDELLI, P. Planejamento financeiro. Disponível em: 
<http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/planejamento-
financeiro/29100/>. Acesso em: 28 ago. 2017. 
O QUE é planejamento financeiro. Disponível em: 
<http://www.blogsicoobcredpit.com.br/financas/o-que-e-planejamento-
financeiro/>. Acesso em: 28 ago. 2017. 
ROSS, S.; WESTERFIELD, R.; JORDAN, B. Princípios de administração 
financeira. São Paulo: McGraw-Hill Brasil, 2008. 
SALANEK FILHO, P. Gestão financeira para eventos. Disponível em: 
<http://documentslide.com/documents/gestao-financeira-para-eventos.html>. 
Acesso em: 28 ago. 2017. 
_____. Administração financeira. Disponível em: 
<http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:6OUg33gPOo0J:xa.
yimg.com/kq/groups/25056476/154558051/name/apostila_finan%25C3%25A7a
s_jun2009.pdf+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 28 ago. 2017. 
SANTOS, I. Disponível em: <http://casadaconsultoria.com.br/planejamento-
financeiro-empresarial/>. Acesso em: 28 ago. 2017.

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