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Sistemas Digitais Capitulo 1 - Introdução e Conceitos Básicos Introdução Quando escutamos o termo “digital”, pensamos imediatamente em “calculadora digital” ou “computador digital” . Provavelmente, esta associação deve ser atribuída à popularidade que estas máquinas adquiriram devida à queda acentuada em seus preços, tornando-se acessíveis à grande maioria das pessoas. Apesar disso, é importante saber que as calculadoras e computadores representam apenas uma parcela do grande leque de aplicações de circuitos digitais. Estes circuitos podem ser encontrados em produtos eletrônicos como, por exemplo em videogames, fornos de microondas, sistemas de controle automotivos e equipamentos de teste, como medidores, geradores e osciloscópios. As técnicas digitais vieram substituir alguns dos antigos “circuitos analógicos” usados em produtos de consumo, como rádios, TVs e equipamentos de áudio de alta fidelidade. Nesta disciplina, estudaremos os princípios e técnicas que são comuns a todos os sistemas digitais, partindo da mais simples chave liga-desliga ao mais complexo computador. Se esta disciplina alcançar o objetivo desejado, certamente você compreenderá, o funcionamento dos sistemas digitais, podendo aplicar esse conhecimento na análise e reparo de muitos desses sistemas. 1.1- Conceitos Básicos O conceito de Sistema é de aplicação bem ampla, como atestam os Sistemas Físicos, os Sistemas Biológicos, os Sistemas Sociais, etc... e pode ser entendido através de sucessivas definições: Definição abstrata: Um sistema é uma disposição, conjunto ou coleção de elementos, conectados ou relacionados de tal maneira a formarem um todo. Definição específica: Um sistema é uma disposição de componentes físicos (dispositivos), conectados ou relacionados de tal maneira a formar e/ou “atuar como” um conjunto. Definição particular: Um sistema de controle é uma disposição de componentes físicos, conectados ou relacionados de maneira a comandar, dirigir ou regular a si mesmos ou a outros sistemas. O conceito de sistema é um conceito recorrente. Por exemplo, cada dispositivo pode ser encarado como um sistema também constituído, por sua vez, de componentes interrelacionados. Por outro lado, um sistema e seu sistema de controle correspondente podem ser vistos como formando um sistema de controle maior e se constituem nos componentes deste novo sistema. Nestes casos, os componentes podem ser chamados de Sub-Sistemas. Um sistema, para ser estudado, deve ser delimitado. Esta delimitação pode ser representada por um bloco ou caixa de dois tipos: Caixa Branca: todos os dispositivos e todas as conexões e relações entre os mesmos são conhecidas. As interface, os circuitos electricos , etc Caixa Preta: não se conhece a organização interna do sistema. Apenas temos em atencao os valores ou os niveis do sinal na entrada e Saida. Para observação do comportamento do sistema ao longo do tempo, são selecionadas propriedades observáveis. O conjunto dos valores destas propriedades em um dado instante de tempo caracterizam o sistema e é denominado de estado. O estado pode ser o conjunto de saídas do sistema ou um subconjunto deste. Eng. Antonio B. Chicco Sistemas Digitais 2001 Página 2 Para aprofundar o conhecimento sobre um sistema, é realizada uma modelagem de seu funcionamento. Esta representação do sistema é denominado modelo. O modelo de um sistema é, portanto, uma abstração da realidade e sua validação normalmente está sujeita a um processo de reformulação baseado no comportamento observado. Um modelo pode ser construído de vários modos. Por exemplo, um sistema pode ser representado por: Relação Matemática: é realizada quando não houver interesse nos detalhes do funcionamento interno do sistema e quando for possível estabelecer um mapeamento (função) entre as entradas e as saídas, que possa ser representado por meio de uma expressão matemática. Diagrama de Blocos: é realizada quando há interesse em mostrar os dispositivos que o constituem e o modo como estes estão relacionados. Estes componentes físicos são representados por Blocos Funcionais conforme a figura 1 abaixo. variáveis variável de . . de entrada . . saída Figura 1: Bloco Funcional Tendo em vista como os blocos funcionais são interligados é possível classificar os sistemas (de controle) como Sistemas de Malha Fechada ou de Malha Aberta. Estes sistemas podem ser definidos da seguinte forma: Sistemas de Malha Fechada: São sistemas onde há ligação de pelo menos uma saída de algum bloco funcional para uma de suas próprias entradas, ou para alguma entrada de outro bloco que lhe seja anterior. Entende-se por bloco anterior a um dado bloco funcional, qualquer um que contribua para a formação das entradas do bloco em questão. Este tipo de interligação é denominado de realimentação. Sistema de Malha Aberta: São sistemas onde não há realimentação. Considerando os sinais manipulados por cada sistema particular, os sistemas podem ser classificados de três modos: 1.2- Conceito de Sistemas Digitais Sistema digital: resulta da combinação de dispositivos desenvolvidos para manipular quantidades físicas ou informações que são representadas na forma digital; isto é, tal sistema só pode manipular valores discretos. Na sua grande maioria, estes dispositivos são eletrônicos, mas também podem ser mecânicos, magnéticos ou pneumáticos. As calculadoras e computadores digitais, os relógios digitais, os controladores de sinais de tráfego e as máquinas de escrever são exemplos familiares de sistemas digitais. Sistema analógico: formado por dispositivos que manipulam quantidades físicas representadas sob forma analógica. Nestes sistemas, as quantidades variam continuamente dentro de uma faixa de valores. Por exemplo, a amplitude do sinal de saída no alto-falante de um rádio pode assumir qualquer valor entre zero e o seu limite máximo. Os equipamentos de reprodução e gravação de fitas magnéticas são outros exemplos comuns de sistemas analógicos. Sistema Híbrido: possui sinais do tipo digital e do tipo analógico. Vantagens das Técnicas Digitais A utilização das técnicas digitais proporcionou novas aplicações da eletrônica bem como de outras tecnologias, substituindo grande parte dos métodos analógicos existentes. As principais razões que viabilizam a mudança para a tecnologia digital são: 1. Os sistemas digitais são mais fáceis de projetar. Isto é devido ao fato de os circuitos empregados nos sistemas digitais serem circuitos de chaveamento, em que os valores exatos da tensão ou da corrente dos sinais manipulados não são tão importantes, bastando resguardar a faixa de operação (ALTO ou BAIXO) destes sinais. BLOCO FUNCIONAL Eng. Antonio B. Chicco Sistemas Digitais 2001 Página 3 2. O armazenamento da informação é fácil. Circuitos especiais de chaveamento podem reter a informação pelo tempo que for necessário. 3. Precisão e exatidão são maiores. Os sistemas digitais podem trabalhar com tantos dígitos de precisão quantos forem necessários, com a simples adição de mais circuitos de chaveamento. Nos sistemas analógicos, a precisão geralmente é limitada a três ou quatro dígitos, porque os valores de tensão e corrente dependem diretamente dos componentes empregados. 4. As operações podem ser programadas. É relativamente fácil e conveniente desenvolver sistemas digitais cuja operação possa ser controlada por um conjunto de instruções previamente armazenadas (programa). Os sistemas analógicos também podem ser programados, mas a variedade e a complexidade das operações envolvidas são bastante limitadas. 5. Circuitos digitais são menos afetados por ruído. Ruídos provocados por flutuações na tensão de alimentação ou de entrada , ou mesmo induzidos externamente, não são tão críticos em sistemas digitais porque o valor exato da tensão não é tão importante, desde que o nível do ruído não atrapalhe a distinção entre os níveis ALTO e BAIXO. 6. Os circuitos digitais são mais adequados à integração. É verdade que o desenvolvimento da tecnologia de integração (CIs) também beneficiou os circuitos analógicos, mas a sua relativa complexidade e o uso de dispositivos que não podem ser economicamente integrados (capacitores de grande capacitância, resistores de precisão, indutores, transformadores) não permitiriam que os circuitos analógicos atingissem o mesmo grau de integração dos circuitos digitais. Limitações das Técnicas Digitais Só existe uma grande desvantagem para o uso das técnicas digitais: O mundo real é predominantemente analógico A grande maioria das variáveis (quantidades) físicas são, em sua natureza, analógicas, e geralmente elas são as entradas e saídas que devem ser monitoradas, operadas e controladas por um sistema. Como exemplo temos a temperatura, a pressão, a posição, a velocidade, o nível de um líquido, a vazão e outros mais. Via de regra, expressamos estas variáveis digitalmente como quando dizemos que a temperatura é de 64 0 (63,8 0 para ser mais preciso); na realidade, porém, estamos fazendo uma aproximação digital de uma quantidade analógica. Para se tirar proveito das técnicas digitais quando lidamos com entradas e saídas analógicas, três etapas devem ser executadas: 1. Converter o “mundo real” das entradas analógicas para a forma digital. 2. Processar (ou operar) a informação digital. 3. Converter as saídas digitais de volta para o mundo real, em sua forma analógica. A figura a seguir mostra o diagrama em blocos para um sistema de controle de temperatura, em que a temperatura, que é uma quantidade analógica, é medida, e seu valor é então transformado em uma quantidade digital por um conversor analógico-digital (ADC). O valor digitalizado é processado por circuitos digitais que poderão ou não incluir um computador digital. A saída digital é novamente convertida à sua forma analógica original por um conversor digital-analógico (DAC). O valor resultante alimenta um controlador que atua no sentido de ajustar a temperatura. Diagrama em blocos de um sistema de con- trole de tempe- ratura que neces- sita de conver- sões analógico /digitais para que se faça uso das técnicas de pro- cessamento digi- tais. Eng. Antonio B. Chicco Sistemas Digitais 2001 Página 4 A necessidade das conversões AD/DA da informação pode ser considerada uma desvantagem, porque introduz complexidade e maior custo aos sistemas. Outro fator muito importante é o tempo extra gasto na conversão. Em muitas aplicações, este tempo é compensado pelas inúmeras vantagens advindas da técnica digital, sendo então muito comum o emprego de conversões AD/DA na tecnologia atual. Em determinadas situações, porém, o uso das técnicas analógicas é mais simples e econômico. Por exemplo, o processo de amplificação de sinais é muito mais fácil quando realizado por circuitos analógicos. Hoje em dia, é muito comum a utilização de ambas as técnicas em um mesmo sistema, visando às vantagens de cada um. No projeto destes sistemas híbridos, o mais importante é determinar quais partes serão digitais e quais serão analógicas. Finalmente, é importante observar que, devido aos benefícios econômicos proporcionados pela integração dos circuitos, as técnicas digitais serão utilizadas com intensidade cada vez maior. Modelo de Sistema Digital Um sistema digital é qualquer sistema para o processamento da informação em que esta consiste em sinais discretos. Normalmente, os sistemas digitais são sistemas binários, ou seja, sistemas onde a unidade de informação é o bit e os sinais podem assumir apenas dois valores discretos 0 1 1. Isso acontece em virtude da facilidade de se encontrar dispositivos que trabalham em dois níveis ou estados, tais como nível–alto/nível-baixo, ligado/desligado (on/off), verdadeiro/falso, fechado/aberto, presença/ausência, etc..., como também em virtude da vantagem que estes dispositivos levam em termos de confiabilidade. As informações processadas em um sistema digital podem ser classificadas em dois tipos, de acordo com a finalidade a que se destinam: os sinais a serem processados, denominados de dados, e os sinais de controle, utilizados para controlar o processamento dos dados. Estes sinais podem ser caracterizados da seguinte forma: Sinais de Dados: Normalmente, são os sinais do tipo nível (sinal que permanece em um dos níveis, L ou H, por períodos indefinidos de tempo e que muda de valor apenas a intervalos de tempo grandes, comparados com a duração do pulso) e constituem em conjuntos ordenados de bits representados por variáveis do tipo vetor. Em geral, os dados são constituídos por um grande número de bytes que recebem processamento semelhante. Os sinais de dados podem ser de entrada ou de saída. Sinais de Controle: Normalmente, são sinais do tipo pulso (é o sinal que normalmente permanece em um nível, usualmente L, e que passa para outro nível apenas durante um intervalo de tempo “muito pequeno”) ou nível e consistem em um pequeno número de bits representados por variáveis do tipo escalar. A informação de controle pode ser de dois tipos: Comandos: São sinais utilizados para selecionar e iniciar processamentos, e podem ser externos ou internos ao sistema. Estado: São sinais que informam as condições ocorridas durante o processamento dos dados. São também denominados de sinais de status. Um sistema digital pode ser modelado através de um bloco, como indicado na figura a seguir. Os sinais de entrada e os sinais de saída são representados, respectivamente, por linhas entrando no bloco e saindo do bloco que representa o sistema. No caso dos dados são usados conjuntos de linhas representados por linhas duplas, enquanto que, no caso dos sinais de controle são usadas linhas individual Dados de Dados de Entrada Saída Sinais de Controle Figura 2- Modelo de Sistema Digital SISTEMA DIGITAL Eng. Antonio B. Chicco Sistemas Digitais 2001 Página 5 Para examinar a organização interna de um sistema digital, o modelo apresentado pode ser detalhado. Neste modelo, as funções de processamento dos dados e de processamento dos sinais de controle são separadas em duas diferentes estruturas, denominadas de Estrutura de Processamento (EP) e Estrutura de Controle (EC). Estrutura de Processamento: especifica todos os dados de entrada, dados intermediários e dados de saída, bem como todos os sinais de controle, inclusive sinais de status, que sejam necessários. Estrutura de Controle: especifica a ordem em que os sinais de controle devem ser produzidos em resposta aos comandos externos e aos sinais de status. É possível classificar os sistemas digitais em Sistemas Assíncronos e Sistemas Síncronos, de acordo com o modo de execução do fluxo de dados. A caracterização destes sistemas pode ser realizada do seguinte modo: Sistema Assíncrono: Neste tipo de sistema, uma nova sub-tarefa é iniciada imediatamente após o término da sub-tarefa que a precede no fluxo de dados. Para tanto, cada sub-tarefa deve produzir um sinal de status que sinalize seu término para a Estrutura de Controle, de forma que esta possa comandar o início da sub-tarefa seguinte. Sistema Síncrono: Neste tipo de sistema, há um sinal de controle geral, normalmente um sinal periódico do tipo pulso denominado relógio (clock). Os pulsos ocorrem regularmente a cada período T. Todas as sub-tarefas ou eventos ocorrem em sincronismo com algum pulso, ou seja, o pulso é usado para comandar o início das sub-tarefas. Não é necessário sinalizar o término das sub-tarefas pois, durante o projeto do sistema, deve ter sido definido o tempo máximo de duração de cada uma delas. A Estrutura de Controle deve se encarregar de fornecer o comando de início de cada sub-tarefa em sincronismo com o pulso que ocorre no instante apropriado. Os sistemas mais utilizados são os sistemas síncronos, pois permitem que se conheça exatamente os instantes de ocorrência dos eventos. Isto possibilita que se detecte e se corrija falhas no projeto ou de operação mais facilmente. Por outro lado, em geral, os sistemas assíncronos são usados para comunicação entre sistemas síncronos. É possível também classificar os sistemas digitais em Sistemas Paralelos e Sistemas Seriais, de acordo com o modo como os bits individuais dos dados são processados. A caracterização destes sistemas pode ser realizada do seguinte modo: Sistema paralelo: Neste tipo de sistema, todos os bits de cada vetor de dados são processados simultaneamente. Sistema Serial: Neste tipo de sistema, os bits de cada vetor de dados são processados individualmente, ou seja, de modo seqüencial. A escolha de um sistema serial ou paralelo deve levar em conta o compromisso entre custo e velocidade. O sistema paralelo é mais rápido, porém, mais caro, pois utiliza a duplicação de dispositivos para poder realizar o processamento simultâneo. Por outro lado, o sistema serial é mais lento, porém mais barato, pois utiliza o compartilhamento de dispositivos para processar um bit de cada vez. O processamento realizado pelos sistemas digitais é, em grande parte, representado pelo processo de “tomada de decisões” que consiste na dedução lógica de uma resposta em função das condições de entrada. O processamento digital é, portanto, governado pelas regras da Lógica, segundo as quais as condições de entrada e a decisão de saída só podem assumir um entre dois valores: Falso ou Verdadeiro. A falsidade ou veracidade da saída (decisão) é deduzida da falsidade ou veracidade das entradas (condições) tendo em vista o relacionamento lógico entre estas. As saídas são, então, Funções Lógicas das entradas. A representação das funções lógicas pode ser realizada utilizando-se expressões matemáticas e diagrama de blocos. Os blocos funcionais usados para representar as funções lógicas elementares são denominados, de um modo geral, de blocos lógicos ou, mais particularmente de “portas lógicas”. Funções lógicas mais complexas podem ser obtidas em termos de combinações das funções elementares e a representação destas funções em termos de diagrama de blocos é denominada de Diagrama Lógico ou Circuito Lógico. Eng. Antonio B. Chicco Sistemas Digitais 2001 Página 6 A Análise e Projeto de Sistemas Digitais é convertida na Análise e Projeto de Circuitos Lógicos. Os circuitos lógicos podem ser classificados em dois tipos: Circuitos Combinacionais: As saídas em qualquer instante de tempo dependem apenas dos valores das entradas nesse instante de tempo. A Estrutura de Processamento utiliza, normalmente, este tipo de circuito. Circuitos Seqüenciais: As saídas em um dado instante de tempo dependem não só dos valores das entradas nesse instante de tempo, mas também dos valores em instantes anteriores: ou seja, estes circuitos possuem memória. A Estrutura de Controle utiliza, normalmente, este tipo de circuito. Nos modernos sistemas digitais, quase todos os circuitos apresentam-se na forma integrada (CI). Dada a grande variedade disponível de CIs lógicos, tornou-se possível a construção de sistemas digitais complexos bem menores e mais confiáveis do que os sistemas equivalentes construídos com componentes discretos. Estudaremos os principais tipos de circuitos lógicos que normalmente são utilizados em sistemas digitais. Questionarios de consolidaçao Questao#1: Qual a diferença entre sistemas do tipo Caixa Preta e Caixa Branca ? Questao#2: O que é um Bloco Funcional ? Questao#3: Qual a diferença entre sistemas do tipo Malha Fechada e Malha Aberta ? Questao#4: Qual a diferença entre sistemas Analógicos, Digitais e Híbridos Questao#5: Quais as vantagens das técnicas digitais sobre as analógicas ? Questao#6: Qual é a principal limitação do uso das técnicas digitais ? Questao#7: Qual a diferença entre sistemas Seriais e Paralelos ? Questao#8: Descreva as vantagens apresentadas pela transmissão paralela e serial de dados binários. Eng. Antonio B. Chicco Sistemas Digitais 2001 Página 7 Capitulo 2 – Introducao ao projecto de sistemas digitais Aboradagem Descendente: decompõe o sistema em subsistemas que são por sua vez decompostos em subsistemas até atingir o níve de abtração desejado. • Desafio: obter a decomposição adequada para cada nível para que no final os critérios de projeto (área, desempenho, Abordagem Ascendente: conecta módulos disponíveis para formar subsistemas que por sua vez são conectados para formar subsistemas até que a especificação funcional seja satisfeita. • Desafio: trabalhar com um conjunto muito grande de subsistemas pequenos para compor um sistema muito complexo.
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