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Aula 3 Tipos de Estruturas

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Prática das Construções
Elaborada pelo Prof. Msc. Pedro Silveira Gonçalves Neto
Unidade 2: Serviços Preliminares
Aula 2: Serviços Preliminares, Movimentação de Solo, Contenções, Locação de Obra
Aula 3: Movimentação de terra. Drenagem e segurança em escavações. 
Semestre 2017/02
Apresentado pela Profa. Me. Cíntia Cristiana Schultz
Prática das Construções: Serviços Preliminares
Implantação
Conjunto de ações e serviços a serem efetuados 
para dotar (canteiro de obras) o local da obra de 
infraestrutura e de suporte logístico para 
execução da obra.
Prática das Construções: Serviços Preliminares
• Cronograma de Execução
Alvará de 
Demolição
Demolição Sondagem
Movimentação 
de Solo
Implantação 
do Canteiro
Obra
1 mês
0,2 mês
0,5 mês
0,5 mês
2,2 meses
Prática das Construções: Serviços Preliminares
• Movimentação de Solo: Depende das condições ambientes e do 
volume de solo a ser movimentado
• Implantação do Canteiro
• Complexidade depende da obra
• Dimensão
• Prazo
• Serviços a desenvolver no canteiro
• Interferências
• Elaboração de projeto específico
• NBR 12284/ NB 1367 – Áreas de vivência em canteiro de obras
• PCMAT – Plano de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Construção Civil
• Resolução CONAMA 307 – Gestão de Resíduos da Construção
Prática das Construções: Serviços Preliminares
• Condições de Vizinhança
• Contratação de empresa especializada no levantamento, com elaboração de 
relatório registrado em cartório
• Relatório técnico sobre condições das construções vizinhas
• Registrar as condições das construções
• Evitar surpresas (desabamentos, interferências, etc)
• Verificar a existência de patologias
• Minimizar a possibilidade de reclamações
Prática das Construções: Serviços Preliminares
• Vistoria das edificações vizinhas: Relatório de Perícia
Prática das Construções: Serviços Preliminares
• Vistoria das edificações vizinhas: Relatório de Perícia
Prática das Construções: Serviços 
Preliminares
• Outras Atividades Iniciais
• Preparar proteções da vizinhança 
e de transeuntes e veículos:
• Colocação de tapume
• Definição dos Referenciais (RN)
• Realização de demolição.
Prática das Construções: Serviços Preliminares
• Serviços de Demolição
• Aproveitamento das edificações
• Serviço perigoso
• Pessoal especializado
• Empreiteiras especializadas
• Responsabilidade Civil: independe do contrato é da CONSTRUTORA
• NBR 5682 – “Contratação, execução e supervisão de demolições”
• Resolução CONAMA 307
Prática das Construções: Serviços Preliminares
• Serviços de Demolição
Prática das Construções: Serviços Preliminares
• Serviços de Demolição
Prática das Construções: Serviços Preliminares
• Serviços de Demolição
Prática das Construções: Serviços Preliminares
• Serviços de Demolição
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Movimentação de Solo
• Conjunto de operações de escavação, carga, transporte, descarga,
compactação e acabamentos executados a fim de se passar de um terreno
no estado natural para uma nova conformação topográfica desejada.
• Serviços de Escavação
• Retirada do solo de um determinado terreno a fim de se atingir a
profundidade necessária à execução de uma determinada construção
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Serviços de Escavação
• Equipamentos usuais: Escavadeira
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Serviços de Escavação
• Controles usuais: cota de fundo da escavação e inclinação do talude
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Execução: quando a movimentação de solo implicar risco ou abalo das
construções ou terrenos vizinhos
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Tipos mais comuns
• Taludes
• Perfis com pranchamento
• Misto (talude mais perfil e pranchamento)
• Paredes Diafragma
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Taludes
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Contenção por perfis metálicos pranchados
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Drenagem
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Atirantamento
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Atirantamento
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Atirantamento
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Atirantamento
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Cortina Definitiva: Pranchão Pré-fabricado
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Cortina Definitiva: Pranchão Pré-fabricado
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Cortina Definitiva: Pranchão Pré-fabricado
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Cortina Definitiva: Parede Diafragma
• Escavação sucessiva de estacas de seção retangular
• Largura entre 0,40 a 0,60 m
• Comprimento entre 1,00 a 6,00 m
• Uso de lama bentonítica
• Vantagens
• Velocidade de execução
• Presença de água
• Sem barulhos ou vibrações
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Cortina Definitiva: Parede Diafragma (Escavação com Clam Shell)
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Cortina Definitiva: Parede Diafragma (Mureta-Guia e Lama Bentonítica)
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Cortina Definitiva: Parede Diafragma (Armação)
Prática das Construções: Movimentação de Solo
• Estruturas de Contenção
• Cortina Definitiva: Parede Diafragma (Execução e atirantamento)
Prática das Construções: Locação da Obra
• Locação de Obras
• A locação da obra é o processo de transferência da planta baixa do projeto
da edificação para o terreno, ou seja, os recuos, os afastamentos, os
alicerces, as paredes, as aberturas etc.
• Na fase de execução da locação da obra deve se adotar o máximo rigor
possível. A presença do engenheiro civil nesta fase deve ser constante.
• Deve-se ter em mente que os elementos de locação deverão permanecer na
obra por um tempo razoável, até que se possa transferir para a edificação
os pontos de referência definitivos.
• A locação de obras é normalmente feita por cavaletes ou tabeiras.
Prática das Construções: Locação da Obra
• Locação de Obras
• Locação por Cavaletes
• A locação por cavaletes é indicada para obras de menor porte – garagens,
barracões e ampliações - e com poucos elementos a serem locados.
• Nesse tipo de locação, os alinhamentos são definidos por pregos cravados nos
cavaletes constituídos de duas ou três estacas cravadas diretamente no solo e
travadas por uma travessa nivelada pregada nas estacas.
• A grande desvantagem dos cavaletes por serem isolados é a dificuldade de se
perceber deslocamentos provocados pela circulação de equipamentos e
operários, resultando com isso alinhamentos e locações fora do previsto.
Prática das Construções: Locação da Obra
• Locação de Obras
• Locação por Cavaletes;
Prática das Construções: Locação da Obra
• Locação de Obras
• Locação por Tábua Corrida (Tabeira)
• A locação por tábua corrida, também chamada de tabela ou tabeira, é indicada
para obras com muitos elementos a serem locados.
• Consiste em contornar toda a futura edificação com um cavalete contínuo
constituído de estacas e tábuas niveladas e em esquadro (polígono em
esquadro).
Prática das Construções:Locação da Obra
• Locação de Obras
• Locação por Tábua Corrida (Tabeira)
Prática das Construções: Locação da Obra
• Locação de Obras
• Locação por Tábua Corrida (Tabeira)
• Depois de definidas as linhas do gabarito, sempre que Possível distânciadas 1,20
m ou mais da futura construção, fincam-se no solo os pontaletes que darão
rigidez ao cercado, devendo desde já ficarem alinhados e nivelados.
• OBS.:Para uma maior garantia (obras de maior vulto) convém concretar a base
das estacas, aguardando pelo menos 24 horas para dar continuidade à locação.
• No caso do terreno apresentar uma inclinação acentuada a locação pode ser
feita com gabaritos em degraus (patamares), sempre em nível e esquadro.
Prática das Construções: Locação da Obra
• Locação de Obras
• Locação por Tábua Corrida (Tabeira)
• Após a fixação dos pontaletes, estes devem ser serrados com o topo ficando no
nível desejado.
• Utilização de nível eletrônico a laser; ou em obras menores um nível de
mangueira, constituído de uma mangueira transparente (cristal) de 12 a 15 mm
de diâmetro, cheia de água limpa e livre de bolhas de ar no interior;
• Outro método de transferir o nível é esticando uma linha entre os pontaletes e
pregando uma tábua nivelada com nível de bolha, logo abaixo da linha. (não é
muito preciso mais serve para marcações preliminares)
• Partindo de um ponto definido no primeiro pontalete, transfere-se o nível para
os demais pontaletes.
Prática das Construções: Locação da Obra
• Locação de Obras
• Locação por Tábua Corrida (Tabeira)
Prática das Construções: Locação da Obra
• Locação de Obras
• Procedimentos que antecedem a locação da obra
• O terreno deve estar limpo (capinado) e, preferencialmente, na cota de
arrasamento das fundações (estacas ou sapatas).
• É necessário conseguir a referência inicial que pode ser um ponto definido no
terreno e um rumo ou uma parede de construção vizinha. A referência mais
comum em obras urbanas é o alinhamento predial que geralmente é marcada
por equipe de topógrafo da prefeitura ou por empresa prestadora de
serviços contratada pela município.
• Estudar os projetos.
• Providenciar todos os equipamentos e ferramentas necessários;
Prática das Construções: Locação da Obra
• Locação de Obras
• Equipamentos e ferramentas necessárias para se realizar a locação de uma 
obra:
• Teodolitos e níveis;
• Nível de mangueira;
• Trena metálica de 30 metros (jamais usar trena de lona, plástico ou metro de
madeira);
• Linhas de nylon;
• Nível de pedreiro;
• Prumo;
• Arame;
• Tinta esmalte (cores vermelha e branca), marreta, martelo e pregos etc.
Prática das Construções: Locação da Obra
• Locação de Obras
• Sequência genérica para a locação de obra
• Conferir a referência e limitar o terreno a
partir do alinhamento, marcando os limites do
terreno;
• Marcar uma das faces (pode ser a frontal) do
gabarito a 1,2 metros da futura construção
(1,2 a 1,5 m), considerando como a obra vai
ficar no terreno (recuo - o alinhamento frontal
recuado em 3 metros, a partir do alinhamento
predial(depende do código de obras da
cidade).;
• Confeccionar a face escolhida com estacas ou
pontaletes (3"x3") espaçados de 1,5 a 3,0
metros e alinhados rigorosamente por uma das
faces (esticar uma linha de nylon).
• Depois de consolidados no terreno, os
pontaletes devem ser nivelados (nível de
mangueira), cortados no topo a uma altura de
40 a 50 cm do solo (até 1 a 1,2 m) e ter
pregado na sua face interna tábuas (de boa
qualidade) de 1"x6" (pode ser 1"x4")
devidamente niveladas;
Prática das Construções: Locação da Obra
• Locação de Obras
• Sequência genérica para a locação de obra
• A partir da primeira face, marcar e confeccionar
as demais faces do gabarito, usando triângulos
retângulos (gabaritos) para garantir a
ortogonalidade do conjunto (esquadro),
conferindo sempre até travar todo o conjunto
com mãos-francesas e contraventamento, se
necessário;
• Pintar o gabarito, preferencialmente, com tinta
esmalte branca (pode ser látex);
• Dependendo do método de locação utilizado ou
da existência de projeto de locação, faz-se a
marcação no topo da tábua interna colocando
pregos em alturas diferentes(ou de diferentes
diâmetros) para identificar eixos, faces laterais
de paredes etc. Marcar na tábua a linha de
pilares com tinta esmalte vermelha;
• Marcar todos os pontos de referência na tábua
sempre usando trena metálica e efetuar a
conferência (mestre ou engenheiro). Um bom
método de conferência é o inverso, ou seja,
voltar do último ponto marcado, fazendo o
caminho inverso da locação;
Prática das Construções: Locação da Obra
• Locação de Obras
• Sequência genérica para a locação de obra
• Com duas linhas de nylon n.80 (preferência
arame de aço recozido n.18) esticadas a partir
das marcações do gabarito e no cruzamento
das linhas transferir as coordenadas das
estacas (sapata ou elemento que venha a ser
executado) para o terreno, usando um fio de
prumo (250 g) marcar o ponto exato da estaca
(centro), cravando um piquete (pintado de
branco);
• No caso de haver movimentação de
equipamentos pesados (bate-estacas,
máquinas e caminhões) proceder a cravação
com um rebaixo em relação ao terreno e
marcar o local do piquete com cal ou areia,
remarcar sempre que ocorrer dúvida em
relação a locação do piquete;
• Colocar proteções e avisos da existência do
gabarito para evitar abalroamento e
deslocamentos que possam por em risco a
exatidão do controle geométrico da obra.
Alertar para que não utilizem o gabarito como
andaime, apoio para materiais, passarelas etc.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Características da Construção Civil
• Projeto do produto e do processo pouco detalhado;
• As falhas nos projetos executivos transferem decisões à mão de obra;
• Menor padronização do processo.
• Necessidade de diferentes projetos de fabrica para um único produto;
• Na indústria seriada um dia de trabalho é igual ao outro, na construção civil
as atividades mudam conforme o andamento da obra.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Canteiro de Obras
• A NR-18 define como “área de trabalho fixa e temporária, onde se
desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra”.
• A NBR 12284 define como o conjunto de “áreas destinadas à execução e
apoio aos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas
operacionais e áreas de vivência”.
• Um estudo criterioso do layout e da logística do canteiro deve estar entre as
primeiras ações para que sejam bem aproveitados todos os recursos
materiais e humanos empregados na obra, qualquer que seja seu porte.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Canteiro de Obras
• Características para elaboração do projeto de canteiro:
• Busca da qualidade ;
• Melhores produtividades;
• Segurança dos operários; 
• Redução dos gastos.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Projeto do Canteiro de Obras
NR-18
PCMAT
Elaboração 
de um 
projeto 
completo 
de canteiro
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Projeto do Canteiro de Obras
• Atividades para compor o canteiro:
• A seleção, dentre as alternativas disponíveis no mercado, das partes
necessárias para compor o canteiro;
• A preconcepção das maneiras como se imagina que tais partes irão se
conjugar;
• A implantação de tais partes compondo a fábrica de edifícios.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Projeto do Canteiro de Obras: Fluxograma de Atividades
Plano de Ataque
Cronograma Físico
Tempo disponível para 
execução da obra
Projeto do Produto
Escolhas relativas ao projeto do processo
Localização do canteiro
Definições 
Preliminares
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Projeto do Canteiro de Obras: Fluxograma de AtividadesEscolhas relativas ao projeto do processo
Demanda por materiais Demanda por M.O.
Período de utilização 
e localização dos 
equipamentos
Demanda por espaços 
para estoque e 
processamento
Demanda por espaços 
para áreas de 
vivências e outros 
tipos de espaços
Definição do layout do canteiro
Avaliação
Implantação
Se reprovado, retornar à 
definição da localização
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Projeto do Canteiro de Obras
• Os canteiros de obra, são setores da produção, formados por uma célula
em constante transformação, modificando-se à medida que avançam as
fases da obra.
• Definições preliminares
• Tempo disponível para execução da obra
• Duração de cada serviço x demanda de material, m.o. e equipamentos.
• Projeto do produto
• Plantas de topografia, subsolos, térreo, e tipo. Com condições presentes nos
vizinhos e acessos ao terreno.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Definições preliminares
• Plano de ataque
• Definição da relação de precedência entre as atividades principais. Ex:
execução da periferia em conjunto com o corpo do prédio.
• Cronograma físico
• Serviços da obra (quais, quanto, tempo e precedências).
• Localização do canteiro
• Terreno da obra, aluguel de residência/terreno próximo, existência de canteiro
central da empresa.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Projeto do Processo - Decisões
• Sistema de transporte
• Tecnologia construtiva = escolhas viáveis;
• Elencar sistemas de transporte capazes de suprir a demanda;
• Argamassa:
• Produzi-la em obra, a partir de cimento, cal e areia;
• Adquirir sacos de argamassa industrializada;
• Trabalhar com argamassa pré-misturada a seco em silos;
• Etc.
• Armação:
• Receber aço em barras, fazendo a montagem total no andar em execução;
• Idem acima, porém fazendo-se a pré-montagem de pilares na própria central;
• Receber armaduras pré-cortadas e dobradas;
• Idem acima, porém fazendo-se a pré-montagem de pilares na própria central.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Projeto do Processo - Decisões
• Revestimentos de fachada:
• Através de balancins a cabo convencionais;
• Através de balancins a cabo elétrico;
• Andaime fachadeiro.
• As decisões estão diretamente relacionadas com:
• Custo direto;
• Benefícios esperados com a produtividades;
• Garantia da qualidade;
• Melhoria da segurança;
• Disponibilidade do equipamento/empresa.
• Racionaliza e organiza as atividades e uso dos espaços;
• Minimiza interferências.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Período de utilização e localização
dos equipamentos
• Grua
• A região possível de instalação é
encontrada como intersecção das
áreas que satisfazem os seguintes
requisitos:
• Estar suficientemente afastada dos
edifícios vizinhos;
• Situar-se o mais próximo possível do
ponto de recebimento dos insumos a
serem transportados;
• Situar-se o mais próximo possível do
ponto mais distante do carregamento
da grua a ser servido.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Período de utilização e localização dos equipamentos
• Grua
• Localização da Grua
• Distância às construções vizinhas
• Agilidade nos transportes de concreto, aço, tijolos, etc.
• Posição mais adequada para as fundações da grua;
• Facilidade de montagem e desmontagem.
• Elevador de carga
• Distância do recebimento;
• Distância aos estoques;
• Distância aos processamentos intermediários;
• Distância aos pontos de “entrega”;
• Segurança quanto à queda de materiais;
• Proximidade da casa de máquinas;
• Minimizar interferência com os demais serviços: paredes com instalações e
revestimentos cerâmicos;
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Período de utilização e localização dos equipamentos
• Grua
• Elevador de carga
• Uso de sacadas;
• Chegar em ambiente amplo;
• Analisar ao longo do tempo, mudanças de canteiro e de materiais a serem
transportados.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Demanda por materiais e mão de
obra
• Cronograma físico com as informações
de início e término
(semanas/pavimentos);
• Cronograma mais detalhado com os
principais serviços (estrutura,
revestimento e alvenaria) com o
consumo.
• Previsão de serviços, materiais e
operários necessários.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Demanda por espaço
• Deve-se identificar as principais fases em que a obra pode ser dividida e,
em seguida, tecer comentários sobre a quantificação de espaços necessários
a cada fase.
• Movimento de terra, contenção da vizinhança e fundações.
• Verificação de existência de recuos do subsolo quanto ao alinhamento do
terreno;
• Deixar de fazer o movimento de terra em região próxima ao alinhamento do
terreno;
• Uso da própria área “interna” a escavação posicionando, containers que
poderão ser deslocados.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Demanda por espaço
• Estrutura do(s) subsolo(s) sob a torre e a periferia
• É necessário se pensar, também, no acesso para o concreto e elementos de
apoio (almoxarifado e escritório);
• Compatibilizar o planejamento desta fase com a entrada de equipamentos para
o transporte vertical nas próximas fases.
• Estrutura do restante da torre
• Nesta fase a estocagem de insumos para as fôrmas torna-se menos
problemática;
• Há espaço na estrutura dos subsolos.
• Estrutura, alvenaria e revestimentos argamassados
• PICO da necessidade de espaços.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Roteiro para posicionamento dos elementos do canteiro
• Posicionamento do estande de vendas;
• Escolha do local do acesso;
• Posicionamento da guarita;
• Escolha do posicionamento do equipamento de transporte vertical;
• Localização da área de alojamento/sanitários;
• Localização do almoxarifado;
• Localização dos processamentos intermediários e do escritório.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Arranjo Físico de Canteiro (Ex: Fase 1 – Estrutura)
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Arranjo Físico de Canteiro (Ex: Fase 5 – Revestimento/Acabamento)
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Providências Iniciais
• Suprimento de água
• Água de poço
• Manter distância de edificações existentes;
• Manter distância de fossas sépticas;
• Procurar local de pouco trânsito.
• Água da rede pública
• Consultar normas das concessionárias;
• Locais ou da Prefeitura para a execução dos cavaletes e abrigos.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Providências Iniciais
• Suprimento de energia
• Ligação de energia elétrica:
• Consultar concessionárias a respeito do padrão de entrada;
• Verificar equipamentos: serras, bombas, elevadores, betoneiras, vibradores, etc
• Redes aéreas:
• Altura > 6,0 m;
• Postes devem estar firmes no terreno.
• Restrição de acesso e horários de trabalho;
• OBS: Solicitar ligação junto às concessionárias.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Providências Iniciais
• Dimensionamento do Canteiro
• Considerar:
• Materiais de consumo;
• Equipamentos;
• Instalações;
• Circulação interna.
• Materiais:
• Disponibilidade de espaço para estoque;
• Ritmo da obra;
• Confiabilidade dos fornecedores;
• Facilidades de acesso ao canteiro;
• Características dos materiais;
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Providências Iniciais
• Dimensionamento do Canteiro
• Materiais:
• Cimento:
• ABCP - Boletim Técnico sobre armazenamento;
• Dimensão da embalagem: 66x 44x 16 cm;
• Peso: 50 kg e 20 kg;
• Volume: 35 litros e 14 litros;
• Empilhamento: 10 sacos no máximo.
• Usar estrados, deixando 30 cm do chão e das paredes;
• Armazenar em local arejado;
• Calhidratada
• Dimensões da embalagem: 55x30x10 cm;
• Peso: 20 kg;
• Empilhamento: 20 sacos no máximo;
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Providências Iniciais
• Dimensionamento do Canteiro
• Materiais:
• Agregados
• Ângulo de empilhamento: 45o;
• Adotar 2m² por m³.
• Materiais miúdos, pregos, conexões, peças de acabamento: almoxarifado.
• Tijolos:
• Tijolo comum: 1 m² para mil tijolos ;
• Empilhamento: 2 m de altura no máximo;
• Madeira
• Área com dimensão mínima de 6 m;
• Proteger da umidade e do contato com o solo.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Instalações Provisórias
• Utilizar materiais com possibilidade de reaproveitamento, por exemplo
madeira compensada resinada;
• O uso de alvenaria ou materiais duráveis deve ser feito apenas quando a
finalidade assim justificar;
• As instalações mais usuais em canteiros de obra são: Portaria, escritório,
almoxarifado, alojamento, refeitório, vestiário, sanitários e oficinas.
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Instalações Provisórias
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Instalações Provisórias
• Áreas de Vivência (lavanderia, alojamentos e área de lazer) quanto houver
trabalhadores alojados:
• Ambulatório – quando houver 50 ou mais trabalhadores na obra;
• Instalações Sanitárias/vestiários – um vaso sanitário/mictório/lavatório para
cada 20 operários e 1 chuveiro para cada 10;
• Refeitório – mesas com tampos laváveis, idem para os pisos;
1m2/trabalhador; não ficar situado em subsolos ou porões; não ter
comunicação com instalações sanitárias; pé direito mínimo 2,80m;
• Alojamentos – dormitórios confortáveis e arejados, pé-direito 2,5m cama
simples e 3,0m beliche; é proibido instalá-los em subsolos ou porões;
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Instalações Provisórias
Prática das Construções: Canteiro de Obras
• Instalações Provisórias
Segurança e Saúde do Trabalhador 
• É necessário um programa de necessidades para o projeto do 
canteiro de obras 
– PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho –
ligado à NR-18, é específico, obrigatório para qualquer obra com 
mais de 20 operários do total, independente de serem ou não da 
mesma empresa. 
Os riscos de acidentes dos trabalhadores acompanham o PCMAT, 
exigindo acompanhamento pontual e periódico, seguindo as 
Normas Reguladoras (NR’s), estabelecidas pelo Ministério do 
Trabalho e Emprego. 
– Para atingir a eficácia da prevenção de acidentes, além das NR’s, 
há necessidade que as construtoras implementem programas 
específicos como: 
• PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
Segurança e Saúde do Trabalhador 
• PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional –
que compreende as seguintes etapas: 
– 1. Responsabilidade 
– 2. Treinamento 
– 3. Avaliação dos Riscos; 
– 4. Comunicações 
– 5. Monitoramento e Medições 
– 6. Requisitos Legais 
– 7. Atendimento às emergências 
Segurança e Saúde do Trabalhador 
NR18 – Norma Regulamentadora 
– 18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de 
ordem administrativa, de planejamento e de organização, que 
objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas 
preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio 
ambiente de trabalho na Indústria da Construção. 
Segurança e Saúde do Trabalhador 
NR-18 - SEGURANÇA NO TRABALHO. 
CONSTRUÇÃO CIVIL.
• 18.1 Objetivo e Campo de Aplicação
• 18.2 Comunicação Prévia
• 18.3 Programa de Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho na
• Indústria da Construção -PCMAT
• 18.4 Áreas de Vivência
• 18.5 Demolição
• 18.6 Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas
• 18.7 Carpintaria
• 18.8 Armações de Aço
• 18.9 Estruturas de Concreto
• 18.10 Estruturas Metálicas
• 18.11 Operações de Soldagem e Corte a 
Quente
• 18.12 Escadas, Rampas e Passarelas
• 18.13 Medidas de Proteção contra Quedas 
de Altura
• 18.14 Movimentação e Transporte de 
Materiais e Pessoas
• 18.15 Andaimes e Plataformas de Trabalho
• 18.16 Cabos de Aço e Cabos de Fibra 
Sintética
• 18.17 Alvenaria, Revestimentos e 
Acabamentos
• 18.18 Telhados e Coberturas
• 18.19 Serviços em Flutuantes
• 18.20 Locais Confinados
• 18.21 Instalações Elétricas
• 18.22 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas 
Diversas
• 18.23 Equipamentos de Proteção Individual
• 18.24 Armazenagem e Estocagem de Materiais
NR-18 - SEGURANÇA NO TRABALHO. 
CONSTRUÇÃO CIVIL.
• 18.25 Transporte de Trabalhadores 
em Veículos Automotores
• 18.26 Proteção Contra Incêndio
• 18.27 Sinalização de Segurança
• 18.28 Treinamento
• 18.29 Ordem e Limpeza
• 18.30 Tapumes e Galerias
• 18.31 Acidente Fatal 29
• O atendimento das determinações da NR-18 e a adoção dos programas 
enfatizados minimizam e/ou evitam as doenças ocupacionais na construção 
civil, conforme segue: 
- Perdas de audição – exposição prolongada a ruídos acima de 85 dB; 
- Conjuntivite por Radiação - exposição à radiação UV ou IV; 
- LER (Lesões por Esforço Repetitivo) – por longos períodos; 
- Embolia gasosa – trabalho embaixo d’água (condições hiperbáricas); 
- Reumatismo - exposição à umidade excessiva; 
- Pneumocomioses (silicose, asbestose) – inalação de partículas; 
- Lombalgia – carregamento de peso de forma inadequada; 
- Dermatite de contato – exposição ao cimento, cal, gesso; 
- Insolação – exposição prolongada ao calor do sol. 
– Outros causadores de doenças ocupacionais referem - se às exposições: vibrações constantes, 
radiações (Raio X, Gama), agentes químicos e biológicos (tintas, solventes). 
NR-18 - SEGURANÇA NO TRABALHO. 
CONSTRUÇÃO CIVIL.
Riscos de acidentesRiscos Ergonômicos 
NR-18 - SEGURANÇA NO TRABALHO. 
CONSTRUÇÃO CIVIL.
NR-18 - SEGURANÇA NO TRABALHO. 
CONSTRUÇÃO CIVIL.
Queimadura pelo Cimento 
Eczema nos pés com infecção 
causada pelo cimento 
NR-18 - SEGURANÇA NO TRABALHO. 
CONSTRUÇÃO CIVIL.
NR-18 - SEGURANÇA NO TRABALHO. 
CONSTRUÇÃO CIVIL.
NR-18 - SEGURANÇA NO TRABALHO. 
CONSTRUÇÃO CIVIL.
Referências Bibliográficas
• CAFANGE, D.M.P.J. Notas de Aula de Práticas das Construções. UAM, 
2015.
• AZEREDO, Hélio Alves de. Edifício Até Sua Cobertura. 2.ed. São 
Paulo: Edgard Blucher, 1997.
• AZEREDO, Hélio Alves de. Edifício e Seu Acabamento. *São Paulo: 
Edgard Blucher, 1998.’
• YAZIGI, W. A técnica de edificar. São Paulo. Ed. Pini. 13ª ed.2013.
• BORGES, Alberto de Campos. Prática das Pequenas Construções. 
8.ed. V1 *São Paulo: Edgard Blucher, 2000.

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