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* SEMIOLOGIA CARDIO -VASCULAR PROFa. NILSA CRISTINA DOMINGOS BENÍCIO * “ O olho...é o principal meio pelo qual a compreensão pode mais completa e abundantemente apreciar os infinitos trabalhos da natureza” Leonardo Da Vinci “O olho inocente que precisa ver o mundo novamente, não vê nada definitivamente” Gombrich, 1978 * SEMIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Anamnese: Aná= trazer de novo Mnesis= memória Objetivos: Semiotécnica Facilitação Reflexão Esclarecimento Confrontação Interpretação Resposta empática * SEMIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Início Duração Características iniciais do sintoma Evolução Relação com outras queixas Situação atual dos sintomas 3. SINTOMA GUIA * SEMIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 4. ELEMENTOS DA ANAMNESE A) IDENTIFICAÇÃO: Nome Idade Sexo Cor Estado civil Profissão Local de trabalho Naturalidade Residência * SEMIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR B) QUEIXA PRINCIPAL C) HMA D) HMP E) ANTECEDENTES PESSOAIS e FAMILIARES F) HÁBITOS, CONDIÇÕES SOCIOECONOMICAS E CULTURAIS DO PACIENTE. * SEMIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 5. ESTRUTURA E TÉCNICA DA ENTREVISTA: Oferecer segurança e liberdade para falar sobre assuntos pessoais. Apresentar se e esclarecer os objetivos da sua área de atuação. Espaço social e pessoal Altura da voz Posicionamento Contato visual Perguntas neutras * SINTOMAS: A) DISPNÉIA Classificação: - subjetiva - objetiva Dispnéia de esforço: em geral é decorrente de um comprometimento da função ventricular, com diminuição do DC. Dispnéia de Decúbito ou Ortopnéia: esta presente tanto nas doenças cardiovasculares como nas pulmonares. Dispnéia Paroxística Noturna: é uma dispnéia característica da ICC. * DISPNÉIA 4) Dispnéia do Edema Agudo de Pulmão: é uma dispnéia súbita, geralmente acompanhada de tosse e expectoração rósea espumosa. É um quadro característico da falência aguda do VE. 5) Asma Cardíaca: é uma dispnéia associada a sibilos pulmonares decorrente de bronco espasmo, causado por congestão pulmonar por IVE. 6) Dispnéia Cheyne-Stokes: caracteriza se por um período de apnéia de 15-30 ou 60 segundos, seguido de aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, que diminuem gradativamente até a nova fase de apnéia. * DISPNÉIA 7)Dispnéia da Cardiopatia Congenita: presente em crianças com shunt D/E, esta relacionada com a hipóxia, esta presente geralmente ao esforço físico, que agrava a cianose do paciente. 8) Dispnéia da Embolia Pulmonar: geralmente decorrente no P.O, pacientes acamados, flebites de MMII. É uma dispnéia súbita e grave. * DOR: Ao se avaliar a dor de origem cardiovascular é necessário observar: Irradiação * localização * qualidade * duração * fatores que pioram e que aliviam. Pericardite Aguda: esta dor não esta relacionada ao esforço físico. É forte, localizada na região do precordio, pode irradiar se para o pescoço, ombro, piora na posição deitada e alivia na posição sentada (sinal de travesseiro) e piora com a respiração profunda. Pode ser do tipo peso, opressão, queimação e constritiva. * DOR: 2) Angina estável: é uma dor precordial ou retroesternal, geralmente irradiando para MSE, mandíbula, dorso e abdome. Apresenta caráter constritivo, fisgada, peso ou queimação. É desencadeada por emoção, esforço ou frio. 3) Infarto do Miocardio: é uma dor diferente da angina por ser intensa, prolongada, é desencadeada mesmo em repouso. É acompanhada de vomito, mal estar, palidez e sudorese. * CIANOSE Central: Shunt: Hipoventilação pulmonar Diminuição da tensão de oxigenio no ar inspirado Periférica: Por alteração na Hemoglobina Mista * Sintomas: Palpitação: percepção incomoda dos batimentos cardíacos,ocorre em caso de alterações do ritmo ou da FC e no aumento da contratilidade cardíaca. Tosse Cansaço e fraqueza (astenia) Anorexia Insônia Infecções Respiratórias Fenômeno de Raynaud Claudicação intermitente Edema Hemoptise * lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll lllllllllllll * Exame Físico: Limites da região: 2) Inspeção: Abaulamento: Retrações Pulsações Anormais – geralmente decorrente de hipertrofia ventricular, dilatação da aorta ou da pulmonar. Ictus Cordis * Exame Físico: 3) Palpação: Ictus Cordis: Localização Variações patológicas Extensão Intensidade Mobilidade Choque valvar * Exame Físico: Atrito pericárdico (à E do precordio ou difuso). Ritmo de galope (sinal de falência do miocárdio) Pulsações Anormais Ausculta Focos de ausculta: FM FAo FAA FP FT * Exame Físico: Ritmo Freqüência RN: 130 – 160 bpm Lactentes – 110 – 130 bpm Crianças – 80 – 120 bpm Adulto: 60 – 100 bpm Bulhas Cardíacas: 1a Bulha – melhor audível em foco mitral 2a Bulha – possui 2 componentes: A2 P2 – é mais fraco que o aórtico e é mais audível no foco pulmonar 3a Bulha 4a Bulha * Exame Físico: Alterações das Bulhas Cardíacas: Desdobramento Hiperfonese Hipofonese Rítmo de Galope Estalidos ou Cliques Atrito Pericárdico Ruido da prótese metálica * Exame Físico: 8. Sopros: ( ocorre por aumento do fluxo ou velocidade do sangue ; estreitamento valvar; refluxo) Intensidade ( suave, moderado, forte e intenso) Timbre Duração ( proto, meso tele e holo) Irradiação Classificação ( sistólico, diastólico, contínuo e inocentes)
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