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Aula 07 Controle de plantas indesejadas

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CONTROLE DE PLANTAS INDESEJADAS 
Alexander Silva de Resende 
Pesquisador Embrapa Agrobiologia
OBJETIVOS
Abordar o tema controle de plantas indesejadas em plantios 
florestais com fins ambientais, sua importância e algumas 
alternativas. 
APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO
 Por que precisamos controlar plantas indesejadas.
 Estratégias de controle de plantas indesejadas (Espaçamento, plantas 
companheiras, capina, coroamento artificial, uso de herbicidas.
 Estudos de caso e avaliações experimentais.
IMPLANTAÇÃO DO REFLORESTAMENTO
Desenvolvimento das espécies 
arbóreas para o sucesso da 
atividade 
Foto: Alessandro Silva
Plantio e manutenção
Toledo et al. (2000), Cheung
(2009), 
Monquero et al. (2010), Maciel et 
al. (2011) 
Particularidades das áreas
 Diagnóstico
 seleção de espécies
MANUTENÇÃO DO REFLORESTAMENTO
Controle de pragas (formigas cortadeiras)
Controle da matocompetição
Brachiaria sp. 
Panicum sp.
Gramíneas
Foto: Gustavo Curcio Foto: Paulo Leles
MANUTENÇÃO DO REFLORESTAMENTO
Controle de pragas (formigas cortadeiras)
Controle da matocompetição
Brachiaria sp. 
Panicum sp.
Gramíneas
Foto: Gustavo Curcio Foto: Paulo Leles
MANUTENÇÃO DO REFLORESTAMENTO
Controle de pragas (formigas cortadeiras)
Controle da matocompetição
Brachiaria sp. 
Panicum sp.
Gramíneas
Foto: Gustavo Curcio Foto: Paulo Leles
?
ALTERNATIVAS DE CONTROLE DE PLANTAS 
DANINHAS EM REFLORESTAMENTO
Adensamento de plantio
Mecânico
Uso de plantas companheiras
Coroamento artificial 
Químico
ESPAÇAMENTO DE PLANTIO –PLANTAS ESPONTÂNEAS
Produção de matéria seca de Panicum maximum (capim colonião), no 
sub-bosque de recomposição florestal, aos 2 anos após o plantio, em 
diferentes espaçamentos, na UTE Barbosa Lima Sobrinho, Seropédica, RJ.
Espaçamento (m) Médias (g/m²) Desvio padrão (g/m²)
3,0 x 2,0 175,7 a 123,9
2,0 x 2,0 49,0 b 40,0
2,0 x 1,5 54,4 b 67,9
1,5 x 1,5 64,4 b 56,4
1,5 x 1,0 14,3 c 5,8
1,0 x 1,0 11,0 c 15,5
1,0 x 0,5 9,6 c 10,0
Médias seguidas pela mesma letra, não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott (P < 0,05). Fonte: Nascimento (2007).
CONTROLE MECÂNICO
Foto: Alessandro de Paula
Acervo Laper
CONTROLE MECÂNICO
Foto: Alessandro de Paula
Acervo Laper
Eficiente
Rendimento operacional variável
Custo variável
Mão-de-obra...
CONTROLE MECÂNICO
Foto: Alessandro de Paula
Acervo Laper
Eficiente
Rendimento operacional variável
Custo variável
Mão-de-obra...
Questões ecológicas: beneficia as espécies 
implantadas
CONTROLE MECÂNICO
Foto: Alessandro de Paula
Acervo Laper
Eficiente
Rendimento operacional variável
Custo variável
Mão-de-obra...
Questões ecológicas: beneficia as espécies 
implantadas
Regeneração natural???
ESTIMATIVAS DE CUSTOS ATÉ 18 MESES APÓS 
PLANTIO 
Acervo Laper Acervo Laper
ESTIMATIVAS DE CUSTOS ATÉ 18 MESES APÓS 
PLANTIO 
Método de controle R$/ha %
Capina e roçada nas entrelinhas 6.780,00 100
Herbicida 2.167,00 32
Acervo Laper Acervo Laper
PLANTAS COMPANHEIRAS 
Eucalipto na entre 
linha 15 meses após 
o plantio
Fo
to
: 
A
rq
u
iv
o
 L
ap
er
PLANTAS COMPANHEIRAS 
Leguminosas para 
adubação verde na 
entre linha 15 
meses após o 
plantio
Fo
to
: 
A
rq
u
iv
o
 L
ap
er
EFEITOS EM AROEIRINHA 
Altura média das plantas (m) em três períodos após o plantio
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
6 meses 12 meses 18 meses
Faixa Eucalipto Herbicida Leguminosas
Fo
n
te
: 
Pa
u
lo
 S
 S
Le
le
s
EFEITOS EM GUAPURUVU
Altura média das plantas (m) em três períodos após o plantio
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
6 meses 12 meses 18 meses
Faixa Eucalipto Herbicida Leguminosas
Fo
n
te
: 
Pa
u
lo
 S
 S
Le
le
s
GUAPURUVU
Média de Diâmetro ao nível do solo (cm) aos 18 meses após o plantio
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
Faixa Eucalipto Herbicida Leguminosas
Fo
n
te
: 
Pa
u
lo
 S
 S
Le
le
s
COROAMENTO ARTIFICIAL COM PAPELÃO
Fotos: Felipe Ferreira
COROAMENTO ARTIFICIAL COM PAPELÃO 
230 DIAS APÓS IMPLANTAÇÃO
Fotos: Felipe Ferreira
TEMPERATURA DO SOLO ABAIXO DO PAPELÃO 
UTILIZADO PARA COROAMENTO ARTIFICIAL
Ferreira & Resende, 2014
CONTROLE QUÍMICO - HERBICIDAS
Por que não utilizar???
Contraditório...
Receio...
Utilização desses produtos com base em preceitos técnicos
CONTAMINAÇÃO DO AMBIENTE
CONTAMINAÇÃO DO AMBIENTE
Áreas reflorestadas:
 Condução da 
manutenção ~ 2 anos
 Número de aplicações –
menor possível
TOLERÂNCIA DE ESPÉCIES FLORESTAIS A 
HERBICIDAS
14 espécies florestais 
nativas – seletividade
4 espécies – deriva de 
glyphosate
Fotos: Alessandro de P. Silva
AVALIAÇÃO DA FITOTOXICIDADE
Tabela 1: Classe e intervalo de notas para avaliação visual da 
fitotoxicidade de herbicidas às espécies florestais 
Classe Notas Observação 
I Muito leve 0 – 5 
Sintomas fracos ou pouco evidentes. Nota zero quando não observa-se 
quaisquer alterações na planta. 
II Leve 6 – 10 Sintomas nítidos, entretanto de baixa intensidade. 
III Moderada 11 – 20 Sintomas nítidos mais intensos que a classe anterior. 
IV Aceitável 21 – 35 Sintomas pronunciados, mas totalmente tolerados pela planta. 
V Preocupante 36 – 45 
Sintomas mais drásticos que a classe anterior, mas ainda passível de 
recuperação. 
VI Alta 46 – 60 Danos irreversíveis, com redução drástica no crescimento da planta. 
VII Muito alta 61 - 100 Danos irreversíveis muito severos. Nota 100 para a morte da planta. 
 
A
d
ap
ta
d
o
d
e
SB
C
P
(1
9
9
5
),
ex
tr
aí
d
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d
e
Ya
m
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it
a
(2
0
0
9
).
SELETIVIDADE DE HERBICIDAS
Herbicida Mecanismo de ação Dose (Lha
-1)
Callisto Mesotrione Inibidor de carotenoide 0,4
Fusilade Fluazifop-p-butyl
Inibidor da ACCAse
1,0
Poast Setoxidim 1,25
Targa Quizalofop-p-ethyl 2,0
Sanson Nicosulfuron Inibidor da ALS 1,5
CONDUÇÃO EM VIVEIRO, VASOS DE 5 DM³
Distribuição da frequência nas classes de fitotoxicidade apresentada por 14 espécies florestais aos 56 
dias após a aplicação do mesotrione. 
Incrementos em altura e diâmetro e massa seca da parte aérea não foram influenciadas pelos 
herbicidas.
0
20
40
60
80
100
Freq
uên
cia 
% Muito alta
Alta
Preocupante
Aceitável
Moderada
Leve
Muito leve
APLICAÇÃO EM CONDIÇÕES DE CAMPO (21 DAA)
Mesotrione
Nicosulfuron
Fluazifop-p-butyl
Fotos: Alessandro de P. Silva
SELETIVIDADE DO FUSILADE
Condução da regeneração natural em pastagens ...
Fotos: Alessandro de P. Silva
GLYPHOSATE
 Amplo espectro de controle.
 Baixa toxicidade a organismos não-alvos.
 Utilizado em sistema de baixo impacto.
 Utilizado em controle de plantas daninhas aquáticas.
 Não apresenta atividade no solo (Alta adsorção).
 Degradação microbiana.
JUSTIFICATIVAS DO USO DO GLYPHOSATE
 Eficiência...
 Riscos de 
contaminação...
 Mercado...
Embaúba Jacarandá
Fo
n
te
: 
ac
er
vo
 L
ap
er
VARIABILIDADE GENÉTICA DAS ESPÉCIES 
FLORESTAIS NATIVAS
Intoxicação de 
glyphosate –
aplicação de 32% da 
dose recomendada 
(4 L ha-1)
Fo
to
s:
 A
le
ss
an
d
ro
 d
e 
P.
 S
ilv
a
ESPÉCIES MENOS TOLERANTES
Ipê-verde 
submetido à 
aplicação de 
glyphosate
(0%, 16%, 32%, 
48% e 64%)
Fo
to
s:
 A
le
ss
an
d
ro
 d
e 
P.
 S
ilv
a
ESPÉCIES MAIS TOLERANTES
Embiruçu 
submetido à 
aplicação de 
glyphosate
(0%, 16%, 32%, 
48% e 64%)Fo
to
s:
 A
le
ss
an
d
ro
 d
e 
P.
 S
ilv
a 
A
ce
rv
o
 L
ap
er
Fo
to
s:
 A
le
ss
an
d
ro
 d
e 
P.
 S
ilv
a 
A técnica de controle utilizada deve 
ser avaliada caso a caso. É comum o 
uso de mais de uma, à depender 
das condições e local de plantio.
A
ce
rv
o
 L
ap
er
Fo
to
s:
 A
le
ss
an
d
ro
 d
e 
P.
 S
ilv
a 
RESUMO
 Controlar plantas indesejadas muitas vezes é o que determina o 
sucesso de um reflorestamento.
 Diferentes métodos podem ser utilizados: espaçamento, capina, uso 
de plantas companheiras, coroamento artificial e uso de herbicidas. 
 O que vai definir a estratégia de controle a ser utilizada são as 
características da área, disponibilidade de recursos e mão de obra e, 
muitas vezes, filosofia de trabalho.
OBRIGADO!
Alexander Silva de Resende

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