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Aula 25 Sistemas agroflorestais sucessionais

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SISTEMAS AGROFLORESTAIS SUCESSIONAIS
Moacir José Sales Medrado
Consultor da MCA Consultores Agroflorestais
OBJETIVO
Repassar, para você, conceitos e experiências sobre sistema agroflorestal 
sucessional com o objetivo de fortalecer o seu conhecimento, ou iniciá-
lo no tema, caso seja sua situação.
Enfatizar a importância dos sistemas agroflorestais de alta diversidade 
biológica para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável.
Permitir o entendimento de que a contribuição deste tipo de sistema não 
se restringe a pequenos agricultores familiares e pode ser utilizada por 
médias e grandes propriedades que necessitem de recuperar áreas de 
reserva legal, ou mesmo áreas de preservação permanente.
CONTEÚDO
TÓPICO 1 - CONCEITOS BÁSICOS PARA USO EM SISTEMAS 
AGROFLORESTAIS SUCESSIONAIS
TÓPICO 2 - EXPERIÊNCIA COM SISTEMA AGROFLORESTAL 
SUCESSIONAL NO BIOMA
TÓPICO 1
CONCEITOS BÁSICOS PARA USO EM 
SISTEMAS AGROFLOESTAIS DE ALTA 
DIVERSIDADE BIOLÓGICA 
OBJETIVO
Apresentar conceitos básicos para o entendimento de sistemas 
agroflorestais de alta diversidade biológica, como: sistema, 
sintropia, agroecossistema, sucessão e propriedades emergentes.
Tais conceitos serão apresentados com a finalidade de facilitar o 
entendimento das experiências apresentadas no próximo tópico.
CONTEÚDO
 Sistema.
 Sintropia.
 Ecossistema / Agroecossistema.
 Sucessão ecológica.
 Sistema Agroflorestal Sucessional.
SISTEMA
“Um sistema é um grupo de partes que estão conectadas e 
trabalham juntas. A terra está coberta de coisas vivas e inertes que 
interatuam formando sistemas, também chamados ecossistemas 
(sistema ecológico). Um típico ecossistema contem, coisas vivas 
(árvores, animais, p. ex.) e coisas inertes (nutrientes e água, p. ex.)”
http://www.unicamp.br/fea/ortega/eco/esp/esp-01.htm
SINTROPIA
 Princípio contrário à entropia.
 Seres vivos – incremento sistemático.
 grau de organização;
 acumulação de energia;
 acumulação de matéria;
 acumulação de informação.
 Apoio de pesquisadores de Matemática, Física, Biologia, Ecologia, Psicologia
“... A lei da entropia não governa os sistemas vivos” Szent –Györgyi
citado por Di Corpo (2013, p.9) apud MONTE (2013)
ECOSSISTEMA / AGROECOSSISTEMA
 Ecossistema
[...] qualquer unidade (biossistema) que abrange todos os organismos que
funcionam em conjunto (a comunidade biótica) numa dada área,
interagindo com o ambiente físico de tal forma que um fluxo de energia
produza estruturas bióticas definidas e uma ciclagem de matéria entre as
partes vivas e não vivas.
 Agroecossistema
Ecossistemas artificializados pela ação antrópica com finalidade de
produção agrícola.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
 Sucessão primária
Modo como os processos vitais iniciam a ocupação de dado ambiente 
abiótico. 
 Sucessão secundária
Etapas de recuperação de dado ecossistema frente a um determinado 
distúrbio ou perturbação.
A proporção entre biomassa e produção aumenta durante a sucessão até 
que um ecossistema estabilizado é atingido, em que um máximo de 
biomassa e de função simbiótica entre organismos é mantido por unidade 
de fluxo energético disponível. 
SUCESSÃO ECOLÓGICA
 Florística de revezamento
Substituições e mudanças na composição das espécies durante o processo 
de sucessão.
CAPINA SELETIVA E PODA
Capina seletiva
“Prática de manejo onde apenas as plantas pioneiras nativas ou plantadas (gramíneas, 
herbáceas e trepadeiras) são arrancadas ou cortadas quando senescentes ou maduras, 
poupando aquelas que ocupam uma posição mais avançada da sucessão.”
Poda
“Árvores e arbustos quando em estágio de maturidade são rejuvenescidos pela poda; 
árvores e arbustos que já cumpriram suas funções de melhorar o solo e foram 
substituídos por indivíduos do consórcio sucessor são cortados e toda sua biomassa é 
devidamente picada e bem distribuída sobre o solo, tomando-se o devido cuidado para 
que os tecidos lenhosos (galho e troncos) fiquem em contato direto com o solo.”
CONSÓRCIOS ADENSADOS
 Preencher os diversos nichos com culturas de interesse agronômicos.
 Alta densidade em policultivo.
 Densidade igual à de monocultivo mas combinados entre pioneiras, secundárias, 
intermediárias e transicionais.
 Alta densidade - aumenta a probabilidade de encontrar um nicho satisfatório ao 
desenvolvimento da espécie – escape à predação – estratégia parecida com a da 
natureza onde nem toda plântula é recrutada.
“Planta que não se desenvolve serve para produzir biomassa e rejuvenescer o 
sistema como resposta à poda.” PENEREIRO (1999)
O QUE É SISTEMA AGROFLORESTAL SUCESSIONAL
Sistemas agroflorestais complexos compreendidos como um tipo 
especial de SAF, caracterizado por uma estrutura similar a de florestas 
naturais, expressiva diversidade florística e um forte embasamento em 
princípios ecológicos, como a sucessão natural (IAFN, 2012; PENEIREIRO 
et al., 2008; SCHROTH, G; HARVEY; VINCENT, 2004). 
POR QUÊ SISTEMA AGROFLORESTAL SUCESSIONAL
BAIXA DIVERSIDADE DOS SAFs
“Bastava ter uma espécie tipicamente florestal, nativa ou introduzida, 
arbórea ou arbustiva, de permanência permanente ou temporária no 
sistema!” (MAY; TROVATTO, 2008)
 Seringueira x café.
 Seringueira x cacau.
 Grevílea x café.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
 Elevada densidade.
 Manutenção do solo coberto.
 Grande quantidade de biomassa.
 Grande número de formas de vida.
 Alta biodiversidade.
 Multiestratificação.
 Estágios variados.
 Manejo da vegetação para facilitação do avanço da sucessão.
 Colheita e aproveitamento de produtos não é objetivo principal.
 Grande longevidade.
RESUMO DO TÓPICO
Espero que esta aula abordando sistema, sintropia, agroecossistema, 
sucessão ecológica, propriedades emergentes e sistema agroflorestal 
sucessional possa, juntamente, com informações que você buscará no 
material de apoio contribuir para um bom entendimento das 
experiências que serão apresentadas nas próximas aulas.
TÓPICO 2
SISTEMAS AGROFLORESTAIS 
DIRIGIDOS PELA SUCESSÃO 
NATURAL: UM ESTUDO DE CASO
PENEIREIRO, Fabiana Mongeli. Sistemas Agroflorestais dirigidos pela sucessão 
natural: um estudo de caso. Piracicaba, São Paulo, 1999. Dissertação (Mestrado). 
Universidade de São Paulo/Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz; 
Orientador: Ricardo Ribeiro Rodrigues; Co-orientador: Ernst Götsch
Localização: Fazenda Três Colinas, entre as cidades de Guandu e Ituberá, BA.
Relevo: fortemente ondulado.
Solos: latossolos e podzólicos argilosos com alto grau de intemperização, 
profundos, ricos em óxido de ferro e alumínio, pouco férteis.
Paisagem do entorno: pastos, lavouras de cacau, lavouras de subsistência, 
capoeiras em diferentes estágios e, ainda, plantios de dendê, seringueira, 
cravo, guaraná, etc.
A Propriedade: 470 ha (103 ha com cacau). Na época, cerca de 15 há estavam 
ocupados com SAFs de finalidade econômica e o restante da área estava em 
processo de regeneração.
Local do Estudo de Caso: Área com 12 anos de manejo como SAF (A12) que foi 
comparada a uma outra em pousio (A0).
PERCEPÇÃO DE PENEIREIRO SOBRE AS ÁREAS
Área com SAF: “... praticamente caminha-se o tempo todo sob a sombra 
das árvores e sobre a espessa camada de serapilheira, sentindo um 
microclima quente e úmido.”
Área de capoeira: “... em algumas manchas caminha-se sob o sol, e 
noutras é difícil caminhar, pois a vegetação entrelaçada não permite o 
trânsito livre.”
Áreas remanescentes de uma área explorada para tirada de madeira, após o que foi 
queimada e utilizada, sucessivamente como roça de mandioca até o esgotamento do 
solo quando então foi transformada em pasto e posteriormente abandonada.
QUAIS AS INTERFERÊNCIAS FEITAS NAÁREA 12
1ª intervenção
Entre 1985 e 1986 
 Capina seletiva, cortou-se capins, samambaias e outras – ficaram mudas em 
desenvolvimento de espécies arbóreas oriundas das áreas florestadas do entorno 
- regeneração natural.
 Em 1986 retirou-se um pouco de madeira da área e adicionou-se a lanço 2.400 kg 
de calcário/ha. Fez-se o semeio a lanço de : pau-pombo (Tapirira guianensis) e 
ingás (Inga sp.) colhidas na própria região.
 Plantou-se bananeiras (terra e prata no espaçamento 3 m x 3 m), mandioca e 
capim elefante para corte. O capim elefante foi roçado periodicamente (3 a 4 
vezes/ano).
QUAIS AS INTERFERÊNCIAS FEITAS NA ÁREA 12
2ª intervenção
Entre 1988 e 1989
 Plantou-se , com sementes, cacau híbrido (CEPLAC) e cacau comum 
(catongo do Maranhão) a 3 m x 3m.
 Usaram-se as covas das bananeiras plantando junto, também, 
sementes de mamão e citros.
QUAIS AS INTERFERÊNCIAS FEITAS NA ÁREA 12
3ª intervenção – em 1989 - Foram semeadas:
 jaca (Artocarpus heterophyllus);
 ingás (Inga spp.);
 eritrinas (Erytrina spp.);
 inhaíba e biribeira (Eschweilera spp.);
 louro-folhão (Licania guianensis);
 pupunha (Bactris gasipaes Kunth).
Espaçamento: 6 m x 6 m.
Observou-se o surgimento e desenvolvimento natural de corindiba (Trema
micrantha) e fidalgo (Aegiphila sellowiana)
QUAIS AS INTERFERÊNCIAS FEITAS NA ÁREA 12
4ª intervenção
Em 1993
 Plantou-se abacaxi (cv. Pérola) no espaçamento de 0,5 m x 1,5 m nas 
falhas da vegetação e em locais onde esta estava mais fraca.
 Para cada muda de abacaxi colocou-se uma semente de sombreiro 
(Clitoria fairchidiana), jaca (Artocarpus heterophyllus) e boleira 
(Joannesia princeps). 
QUAIS AS INTERFERÊNCIAS FEITAS NA ÁREA 12
5ª intervenção
Em 1996
Plantou-se nas falhas da vegetação natural consórcios de mudas de espécies mais 
avançadas na sucessão, regionais ou não, como:
 jatobá (Hymenaea courbaril var. stilbocarpa);
 assacu (Hura creptans);
 mogno (Swietenia macrophylla);
 pau-brasil (Caesalpinia echinata);
 açaí (Euterpe oleraceae);
 juçara (Euterpe edulis);
 seringueira (Hevea brasiliensis).
QUAIS AS INTERFERÊNCIAS FEITAS NA ÁREA 12
Interferência contínua 
Podas
Na Área do sistema agroflorestal sucessional utilizou-se o seguinte 
programa de podas:
Duas podas ao ano até 1992.
Uma poda ao ano, de 1993 a 1996 (1997 fim da tomada de dados do 
estudo de caso).
Obs.: Realizou-se poda de até 70% das copas dos indivíduos arbóreos da 
área.
RESULTADOS
Levantamento florístico Área - 12
Somente espécies nativas arbóreas
Foram amostrados 206 indivíduos vivos, 27 famílias, 42 gêneros e 51 espécies - Densidade total de 412 
indivíduos por hectare
Espécies nativas arbóreas e espécies não regionais introduzidas e não exploradas economicamente
648 indivíduos vivos, 29 famílias, e 56 espécies
Espécies de interesse econômico ou alimentar (em 0,5 há levantado)
543 pés de cacau, 286 pés de banana-prata, 46 pés adultos de pupunha, 43 jaqueiras adultas e 499 
mudas de jaqueiras, 47 pés de pataste (Theobroma bicolor), 1 lima da pérsia, 8 abacateiros, 13 
eritrinas (Erythrina poeppigiana) e 6 sombreiro-mexicano (Clitoria fairchildiana)
Somando este resultado com os demais chega-se a 1826 indivíduos (DAP ≥ 5 cm), de 30 famílias, 49 
gêneros e 58 espécies
Levantamento florístico Área – 0
426 indivíduos vivos (DAP ≥ 5 cm); 39 famílias; 65 gêneros; e 73 de 30 famílias, 49 gêneros e 58 
espécies
Número de indivíduos por família (das 10 famílias com mais indivíduos) para A0 (capoeira –
Nyctaginaceae; Icacinaceae; Apocynaceae; Cecropiaceae; Lauraceae; Anacardiaceae; Asteraceae; 
Euphoribiaceae; Arecaceae; e Melastomataceae) e A12 (SAF – Solanaceae; Verbenaceae; Rubiaceae; 
Euphorbiaceae; Boraginacae; Anacardiaceae; Apocynaceae; Caesalpiniaceae; Lauraceae; Mimosaceae)
O índice de Shannon indicou que A12 é mais biodiversa que A0, apesar de ter um número menor de
espécies, pois tem uma maior equabilidade
Índice de Valor de Importância (IVI = densidade relativa + dominância 
relativa + frequência relativa) para as 10 espécies de maior IVI para A0 e 
A12, respectivamente.
Fica claro que em A12 há um maior equilíbrio quanto à participação das espécies na área, enquanto 
que em A0, uma espécie se destacou muito no IVI.
CONCLUSÃO
 A vegetação de A0 e A12 mostraram-se diferentes florística e 
estruturalmente, após 12 anos.
 A12 avançou sucessionalmente em comparação com a A0.
 A12 apresentou maior diversidade, embora tenha apresentado 
mesmo número absoluto de espécies se comparada a A0. A12 maior 
equabilidade que A0. 
ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS EDÁFICOS
Figura 1 – Teores de matéria 
orgânica (%) para as três 
profundidades amostradas (0; 5; 
5-20; e 40-60), para as duas 
áreas estudadas A12 (SAF) e A0 
(Capoeira)
ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS EDÁFICOS
Figura 2 – Valores de pH (em H2O, KCl e CaCl2), nas 
três profundidades amostradas (0-5, 5-20 e 40-60 
cm), para as duas áreas estudadas (A12 – SAF e A0 
–Capoeira), município de Ituberá, Bahia, Brasil.
Figura 3 – Teores de cálcio e magnésio nas três profundidades amostradas (0-5; 5-20; 40-60 cm) para as duas 
áreas estudadas (A12 – SAF e A0 –Capoeira), município de Ituberá, Bahia, Brasil.
Figura 4 – Teores de fósforo (P) nas três profundidades amostradas (0-5, 5-20 e 40- 60 cm), para as duas áreas 
estudadas (A12 – SAF e A0 – Capoeira), município de Ituberá, Bahia, Brasil.
Bombeamento de camadas mais profundas + poda de indivíduos arbóreos + dinamização a biota do solo
Poda - Incremento periódico de matéria orgânica de qualidade diferenciada
MACROFAUNA EDÁFICA
Principais formas de vida da macrofauna edáfica encontradas nas duas áreas 
estudadas (A12 – SAF e A0 – Capoeira), com respectivos números de indivíduos 
encontrados; município de Ituberá, Bahia, Brasil.
A12 estágio mais avançado pois tem mais saprófagos do que predadores.
SERAPILHEIRA - ELEMENTOS
Quantidade média de material acumulado e respectivos conteúdos de elementos (%), 
nas folhas da serapilheira coletada, seguido da análise estatística (teste t Student), 
para A0 – capoeira e A12 – SAF, município de Ituberá, Bahia, Brasil.
A0 A12
Média CV Significância Média CV
Peso seco 1,13 34,63 ns 1,08 24,62
pH-CaCl2 5,384 6,222 ** 5,940 7,109
N% 1,269 13,856 ** 1,636 12,769
P2O5 % 0,012 34,021 ** 0,093 48,946
K2O% 0,073 22,262 ** 0,16 29,646
Ca % 1,676 28,309 ns 1,721 13,05
Mg% 0,136 13,859 ** 0,426 19,671
S% 0,092 63,788 ns 0,069 46,811
C/N 31,4 24,686 ** 21,12 21,712
** significativo a 0,01 ou 1% * significativo a 0,05 ou 5% ns – não significativo
MACROFAUNA EDÁFICA
Peso seco do folhedo para SAF(s) e Capoeira no município de Ituberá, Bahia, Brasil.
Teores de nutrientes (Kg/ha) armazenados no folhedo das duas áreas estudadas (A0 
– capoeira e A12 – SAF), município de Ituberá, Bahia, Brasil.
Teores de nutrientes (Kg/ha) armazenados no folhedo das duas áreas estudadas 
(A0 – capoeira e A12 – SAF), município de Ituberá, Bahia, Brasil.
Teores de nutrientes (Kg/ha) armazenados no folhedo das duas áreas estudadas (A0 –
capoeira e A12 – SAF), município de Ituberá, Bahia, Brasil.
OBRIGADO!
Moacir José Sales Medrado

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