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Aula 28 Produtos da Mata Atlântica com potencial econômico e socioambiental Juçara Parte II

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PRODUTOS DO BIOMA MATA ATLÂNTICA COM 
POTENCIAL ECONÔMICO E SOCIOAMBIENTAL 
JUÇARA (Euterpe edulis) – PARTE II
Fabiana Gomes Ruas
Pesquisadora Incaper
A
u
gu
st
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 B
ar
ra
q
u
e
JUÇARA – PROPRIEDADE DA FAMÍLIA BORTOLOTTI 
– RIO NOVO DO SUL – JUN 2013
CARACTERÍTICAS BOTÂNICAS E FENOLÓGICAS DE 
Euterpe Edulis
Taxonomia: (Sistema de classificação de Cronquist, 1981; 1968-1998 2ª edição) –hierarquia:
Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae)
Classe: Liliopsida (Monocotiledoneae)
Sub-classe: Arecidae
Ordem: Arecales
Família: Arecaceae (Palmae)
Espécie: Euterpe edulis Mart; Hist. Nat. Palm. 2:33, 1824.
Sinonímia botânica: Euterpe equsquizae Bertoni ex Hauman; Euterpe globosa Gaertn
Nomes vulgares no Brasil: açaí-do-sul(RJ); ensarova, inçara e palmiteira(SC); içara(RS e SC); 
iuçara; jaçara(RS); jiçara(PR); juçara(ES, BA, PB, RJ, RS, SC e SP); palmito-doce(ES,RJ, SP); 
palmiteiro-doce; Exterior: palmito.....
Augusto Barraque
CARACTERÍTICAS BOTÂNICAS E FENOLÓGICAS DE 
E. EDULIS
Augusto Barraque
CARACTERÍTICAS BOTÂNICAS E FENOLÓGICAS DE 
E. EDULIS
FORMA: palmeira com 5 a 10 m de altura e 5 
a 15 cm de DAP. Atinge até 20 m de altura e 
30 cm de DAP, na idade adulta.
Augusto Barraque
CARACTERÍTICAS BOTÂNICAS E FENOLÓGICAS DE 
E. EDULIS
FORMA: palmeira com 5 a 10 m de altura e 5 
a 15 cm de DAP. Atinge até 20 m de altura e 
30 cm de DAP, na idade adulta.
TRONCO: reto, cilíndrico, não-estolonífe-ro
(não brota na base); estipe (caule) não é 
fuste.
Augusto Barraque
CARACTERÍTICAS BOTÂNICAS E FENOLÓGICAS DE 
E. EDULIS
FORMA: palmeira com 5 a 10 m de altura e 5 a 15 
cm de DAP. Atinge até 20 m de altura e 30 cm de 
DAP, na idade adulta.
TRONCO: reto, cilíndrico, não-estolonífe-ro (não 
brota na base); estipe (caule) não é fuste.
FOLHAS: alternas, pinadas, com até 3 m de 
comprimento. Tufo de folhas (15 a 20 folhas 
grandes no ápice).
Fonte: Lorenzi, 2008.
(Ferreira,G. C. e Andrade A. C. S.. Diretrizes para coleta, herborização e identificação de material botânico nas Parcelas 
Permanentes em florestas naturais da Amazônia brasileira - GT Monitoramento e da Implantação da Rede de Monitoramento 
da Dinâmica de Florestas da Amazônia Brasileira, Manaus, AM, 2006).
CARACTERÍTICAS BOTÂNICAS E FENOLÓGICAS DE 
E. EDULIS
Coleta de Material Botânico de 
Palmeira: 
como as folhas das palmeiras são 
geralmente grandes, corta-se cada 
folha em três partes, especificando a 
base com a letra B, o meio com a letra 
M e o ápice com a letra A.
Fa
b
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A
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m
COLETA DE MATERIAL BOTÂNICO DE PALMEIRA
ASPECTOS ECOLÓGICOS - JUÇARA
 Da BA ao RS.
ASPECTOS ECOLÓGICOS - JUÇARA
 Da BA ao RS.
Augusto Barraque
ASPECTOS ECOLÓGICOS - JUÇARA
 Da BA ao RS.
 Espécie clímax (Durigan & Nogueira, 1990). Não 
tolera Insolação quando jovem.
 Regiões fitoecológicas: Euterpe edulis é espécie 
característica da Floresta Ombrófila Densa (Floresta 
Atlântica), nas formações Aluvial, Baixo-Montana, 
Montana e Submontana (Bigarella, 1978; Klein, 
1979/1980; Roderjan & Kuniyoshi, 1988; Silva, 1989; 
Siqueira, 1994; Oliveira et al., 2000), Região dos 
Campos e Cerrado: Na mata ciliar.
 Estrato médio: dominante (Reis et al., 1992a), na 
Floresta de Tabuleiro, no norte do Espírito Santo 
(Peixoto et al., 1995; Rizzini et al., 1997)....
Augusto Barraque
CARACTERÍTICAS BOTÂNICAS E FENOLÓGICAS DE 
E. EDULIS
FLORES: unissexuais, sendo as 
masculinas em maior número, 
de coloração amareladas, 
numerosas, com 3 a 6 mm de 
comprimento, distribuídas em 
grupo de três, uma feminina 
entre duas masculinas. 
Augusto Barraque
CARACTERÍTICAS BOTÂNICAS E FENOLÓGICAS DE 
E. EDULIS
INFLORESCÊNCIA: espádice de 
50 a 80 cm de comprimento, 
composto de várias espigas, 
inseridas abaixo das folhas. Na 
antese, a inflorescência está 
envolta por uma grande bráctea 
que a protege até o seu 
desenvolvimento.
P. Real Fa
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a 
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CARACTERÍTICAS BOTÂNICAS E FENOLÓGICAS DE 
E. EDULIS
INFLORESCÊNCIA: espádice de 
50 a 80 cm de comprimento, 
composto de várias espigas, 
inseridas abaixo das folhas. Na 
antese, a inflorescência está 
envolta por uma grande bráctea 
que a protege até o seu 
desenvolvimento.
P. Real 
Palmeira 
Juçara Fa
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CARACTERÍTICAS BOTÂNICAS E FENOLÓGICAS DE 
E. EDULIS
INFLORESCÊNCIA: espádice de 
50 a 80 cm de comprimento, 
composto de várias espigas, 
inseridas abaixo das folhas. Na 
antese, a inflorescência está 
envolta por uma grande bráctea 
que a protege até o seu 
desenvolvimento.
CARACTERÍTICAS BOTÂNICAS E FENOLÓGICAS DE 
E. EDULIS
FRUTOS 
Drupa subglobosa composta por um epicarpo 
(casca) pouco espesso, lisa, violáceo-escura, com 
polpa escassa encerrando uma semente.
CARACTERÍTICAS BOTÂNICAS E FENOLÓGICAS DE 
E. EDULIS
FRUTOS 
Drupa subglobosa composta por um epicarpo 
(casca) pouco espesso, lisa, violáceo-escura, com 
polpa escassa encerrando uma semente.
Semente: quase esférica, parda-grisácea a 
parda-amarelada, envolta por uma cobertura 
fibrosa, com até 10 mm de diâmetro. As 
sementes desta espécie possuem endosperma 
muito abundante, com alto teor de reservas, as 
quais constituem-se de carboidratos (cerca de 
88%), proteínas (10%) e lípides (2%) (Reis, 
1995).
Maduro –
ponto de 
colher
Imaturo -
verdulento
FRUTOS DE JUÇARA
Dispersão: 
Autocórica - raio de 5 m da planta mãe (Charão & Vaca, 2000); 
Zoocórica: mamíferos(morcegos, porcos-do-mato, serelepes); e aves 
(Kuhkmann & Kuhn, 1947; Reis, 1995; Zimmermann, 1999). Os 
dispersores, principalmente vertebrados, apresentam um papel 
importante... (Lopes et al., 1998b). 
Augusto Barraque
Augusto Barraque
Augusto Barraque
Augusto Barraque
Augusto Barraque
Augusto Barraque
HISTÓRICO DE MANEJO DO FRUTO DA JUÇARA
HISTÓRICO DE MANEJO DO FRUTO DA JUÇARA
A Palmeira Juçara (Euterpe edulis) apresenta 
grande potencial ecológico, social e econômico.
Exploração apenas para a produção de palmito e 
por não produzir perfilhos, implica no sacrifício 
da planta.
Essa atividade desordenada, contínua e sem 
respeito à sustentabilidade ambiental, o que 
levou risco de extinção.
Tem sido dada maior atenção ao potencial dos 
frutos da Juçara para a produção de polpa.
HISTÓRICO DE MANEJO DO FRUTO DA JUÇARA
HISTÓRICO DE MANEJO DO FRUTO DA JUÇARA
O IPEMA (Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica), a AKARUI 
(Associação para Cultura, Meio-Ambiente e Cidadania) juntamente com as 
comunidades, agricultores da Mata Atlântica e com a Fundação Florestal estão 
desenvolvendo projetos para o manejo sustentável nos municípios de Ubatuba, São 
Luiz do Paratinga e Natividade da Serra, no vale do Rio Paraíba no Estado de São 
Paulo - PROJETO JUÇARA.
HISTÓRICO DE MANEJO DO FRUTO DA JUÇARA
Articulação de organizações e 
produtores que trabalham com 
o uso sustentável da Palmeira 
Juçara nos estados do RS, SC, 
SP e RJ.
Desenvolvimento das cadeias 
produtivas da polpa dos frutos 
e das sementes, aliadas à 
conservação da espécie...
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HISTÓRICO DE MANEJO JUÇARA (ES)
Fábrica em funcionamento: 
STI Maratuã Industria e Comercio Ltda – Silva 
Jardim – RJ – Responsável Eng. Agr. Marcelo 
Barbosa. Processa pupunha, palmeira real e juçara. 
A Juçara é obtida através da extração da mata nativa 
com PLANO DE MANEJO SUSTENTÁVEL aprovado 
pelo IBAMA. Esta indústria compra palmito do 
Espírito Santo.
GT Juçara /ES: Incaper, Idaf, Iema, Pref. Mun. VNI, 
Produtores de R. N.Sul, VNI e Conceição do Castelo. 
Proposta de exploraçãosustentável dos frutos de 
Juçara, processamento da polpa (semelhante ao 
Açaí).
PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE 
PRODUTOS DA FLORESTA EM FOCO
PRODUTOS DA SOCIOBIODIVERSIDADE 
PRODUTOS DA FLORESTA EM FOCO
HISTÓRICO DE MANEJO DO FRUTO DA JUÇARA
Ações do 
PCE, Incaper
e Parceiros 
visando 
fomentar o 
manejo dos 
frutos da 
palmeira 
Juçara 
HISTÓRICO DE MANEJO DO FRUTO DA JUÇARA
Eventos - cadeia de Produtos da Sociobiodiversidade, trabalhos 
na Rede Juçara.
Palestra técnica sobre o manejo do fruto da Juçara (SP).
Montagem de estande na GranExpoEs dos frutos da floresta.
Realização de oficina técnica sobre a Instrução Normativa para 
manejo do fruto.
Realização de aula show de culinária, na GranExpoES, com 
ingredientes da polpa da juçara.
Lançamento da IN para manejo do fruto da Juçara.
Realização PLANO DE NEGÓCIO DO FRUTO DA PALMEIRA 
JUÇARA (Euterpe edulis), por João Carlos de Pádua Andrade.
Ações do 
PCE, Incaper
e Parceiros 
visando 
fomentar o 
manejo dos 
frutos da 
palmeira 
Juçara 
CULTIVO DA JUÇARA
Fase reprodutiva: é caracterizada pela exposição da 
estirpe. Subdivididas em três estádios de 
desenvolvimento: 
 Imaturo I - plantas com altura inferior à 130 cm e 
sem diâmetro;
 Imaturo II - plantas com altura superior a 130 cm, 
estirpe exposta e sem sinais de inflorescência; 
Adulto - quando inicia seu ciclo reprodutivo, 
frutificando ou não. Chegando essa fase entre 
oito e quinze anos.
(Plano de negócio do fruto da palmeira juçara, 2014 – PCE) 
No campo: após cinco meses (154 dias) as sementes 
iniciam o processo germinativo.
(Plano de negócio do fruto da palmeira juçara, 2014 – PCE) 
CULTIVO DA JUÇARA
No campo: após cinco meses (154 dias) as sementes 
iniciam o processo germinativo.
No laboratório: este foi constatado a partir do sexto dia.
(Plano de negócio do fruto da palmeira juçara, 2014 – PCE) 
CULTIVO DA JUÇARA
No campo: após cinco meses (154 dias) as sementes 
iniciam o processo germinativo.
No laboratório: este foi constatado a partir do sexto dia.
O banco de plântulas da Euterpe edulis é responsável 
pela renovação da espécie sendo subdividida em três:
Plântula - quando a muda tem até 10 cm de altura,
Jovem I - plantas com altura superior a 10 cm e 
inferior a 30 cm
Jovem II - indivíduos maior que 30 cm chegando à 1 
metro de altura
(Plano de negócio do fruto da palmeira juçara, 2014 – PCE) 
CULTIVO DA JUÇARA
No campo: após cinco meses (154 dias) as sementes 
iniciam o processo germinativo.
No laboratório: este foi constatado a partir do sexto dia.
O banco de plântulas da Euterpe edulis é responsável 
pela renovação da espécie sendo subdividida em três:
Plântula - quando a muda tem até 10 cm de altura,
Jovem I - plantas com altura superior a 10 cm e 
inferior a 30 cm
Jovem II - indivíduos maior que 30 cm chegando à 1 
metro de altura
(Plano de negócio do fruto da palmeira juçara, 2014 – PCE) 
CULTIVO DA JUÇARA
No campo: após cinco meses (154 dias) as sementes 
iniciam o processo germinativo.
No laboratório: este foi constatado a partir do sexto dia.
O banco de plântulas da Euterpe edulis é responsável 
pela renovação da espécie sendo subdividida em três:
Plântula - quando a muda tem até 10 cm de altura,
Jovem I - plantas com altura superior a 10 cm e 
inferior a 30 cm
Jovem II - indivíduos maior que 30 cm chegando à 1 
metro de altura
(Plano de negócio do fruto da palmeira juçara, 2014 – PCE) 
CULTIVO DA JUÇARA
No campo: após cinco meses (154 dias) as sementes 
iniciam o processo germinativo.
No laboratório: este foi constatado a partir do sexto dia.
O banco de plântulas da Euterpe edulis é responsável 
pela renovação da espécie sendo subdividida em três:
Plântula - quando a muda tem até 10 cm de altura,
Jovem I - plantas com altura superior a 10 cm e 
inferior a 30 cm
Jovem II - indivíduos maior que 30 cm chegando à 1 
metro de altura
(Plano de negócio do fruto da palmeira juçara, 2014 – PCE) 
CULTIVO DA JUÇARA
Produção de mudas 
Sementeira
Produção de mudas 
Sementeira
Fonte: O Agronômico, 39 (2): 1987.
GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE PALMITEIRO 
(E. EDULIS) SOB COBERTURA PERMANENTE DE 
FLORESTA NATIVA, EM DIFERENTES 
PROFUNDIDADES DO SOLO.
Profundidade de semeadura (cm)
Sobrevivência (%)
4 meses 11 meses
0 3,50 b 21,50 c
1 53,75 a 60,75 ab
2 67,75 a 67,75 a
3 60,50 a 60,50 ab
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SOBREVIVÊNCIA E CRESCIMENTO DO PALMITEIRO 
(E. EDULIS) SOB COBERTURA DE PINUS. IDADE 5 
ANOS (98-03). 
Forma Arranjo
Densidade
(plantas/ha)
Sobrevi-
vência
(%)
Altura
(cm)
Torrão
1 fila x 1,0m 2.500 93 98
1 fila x 0,5m 5.000 84 109
2 filas x 0,5m 10.000 91 85
Raiz nua 2 filas x 0,5m (x2) 10.000 29 34
Semeadura
2 filas x 0,5m (x3) 10.000 28 26
A lanço 
(30kg/ha)
(10.000) (19) 23
Demonstração do banco de plântula Jovem II. Propriedade do 
Sr. Eleomar Marreto em Conceição do Castelo - ES, 29/04/2014. 
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SOBREVIVÊNCIA E CRESCIMENTO DO PALMITEIRO (E. 
EDULIS) SOB COBERTURA DA FLORESTA NATIVA 
MANEJADA (CAPOEIRA). IDADE 05 ANOS (97-02).
Demonstração do banco de plântula Jovem II. Propriedade do 
Sr. Eleomar Marreto em Conceição do Castelo - ES, 29/04/2014. 
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SOBREVIVÊNCIA E CRESCIMENTO DO PALMITEIRO (E. 
EDULIS) SOB COBERTURA DA FLORESTA NATIVA 
MANEJADA (CAPOEIRA). IDADE 05 ANOS (97-02).
Forma
Espaça-
mento
Densidade
(plantas/ha)
Sobrevi-
vência
(%)
Altura
(cm)
Torrão 2 x 1m 5.000 91 79
Raiz nua
2 x 1m 
(x2)
10.000 61 53
Semeadura
2 x 1m 
(x3)
15.000 54 43
Lanço 
(30kg/ha)
15.000 57 -
Demonstração do banco de plântula Jovem II. Propriedade do 
Sr. Eleomar Marreto em Conceição do Castelo - ES, 29/04/2014. 
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Germinação: início entre 30 e 170 dias após a semeadura, extremamente 
variável, em função do tratamento pré-germinativo adotado: até 95% 
(estratificação em areia úmida); até 75% em água fria e até 50% sem 
tratamento. 
(Plano de negócio do fruto da palmeira juçara, 2014 – PCE) 
CULTIVO DA JUÇARA
Todavia, para Lopes et al. (1998b), o fator mais 
importante na germinação é a remoção da 
polpa que aumenta significativamente a taxa 
de germinação comparada com sementes com 
polpa. As mudas atingem tamanho adequado, 
cerca de nove meses após a semeadura.
TÉCNICAS CULTURAIS PARA O PALMITEIRO 
(E. EDULIS), CONFORME O SISTEMA DE CULTIVO.
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PRAGAS E DOENÇAS
Pragas: o inseto que mais ataca o palmiteiro é o coleóptero 
Rhyncochorus sp. O adulto deposita os ovos na base da folha mais nova e 
a larva desenvolve-se alimentando-se das folhas internas, até chegar ao 
meristema apical, matando a planta. Ademais, o palmiteiro é infestado 
por besouros da família Scolytidae, com danos leves 
(Macedo, 1985).
PRAGAS E DOENÇAS
Pragas: o inseto que mais ataca o palmiteiro é o coleóptero 
Rhyncochorus sp. O adulto deposita os ovos na base da folha mais nova e 
a larva desenvolve-se alimentando-se das folhas internas, até chegar ao 
meristema apical, matando a planta. Ademais, o palmiteiro é infestado 
por besouros da família Scolytidae, com danos leves 
(Macedo, 1985).
Doenças: os fungos Diplodia sp. e Triclariopsis paradoxa (queima-preta) 
causam pequenas lesões, mas são facilmente controlados com 
fungicidas.
CULTIVO DA JUÇARA
Para plantio solteiro, o espaçamento entre as plantas tem influência sobre:
 a taxa de sobrevivência; 
 crescimento;
 práticas culturais ou manejo; 
 início da produção eprodutividade, com reflexos sobre o custo do processo de 
produção.
Para produção de frutos, o espaçamento recomendado para o açaizeiro, e 
consequentemente sugerido a Juçara:
 5 x 5 m (400 plantas/hectares).
 5 x 4 m (500 plantas/hectares).
 6 x 4 m (417 plantas/hectares).
CULTIVO DA JUÇARA
Nos plantios com 
associação de 
culturas:
 mínimo de 7 x 4 m 
(357 plantas/ha), 
plantio de outra 
cultura nas 
entrelinhas;
 excelente 
componente para 
SAF`s .
CULTIVO DA JUÇARA
Nos plantios com 
associação de 
culturas:
 mínimo de 7 x 4 m 
(357 plantas/ha), 
plantio de outra 
cultura nas 
entrelinhas;
 excelente 
componente para 
SAF`s .
CULTIVO DA JUÇARA
Nos plantios com 
associação de 
culturas:
 mínimo de 7 x 4 m 
(357 plantas/ha), 
plantio de outra 
cultura nas 
entrelinhas;
 excelente 
componente para 
SAF`s .
CULTIVO DA JUÇARA
 Limpeza da área para plantio.
 Preparação de mudas que pode ser feito na própria propriedade ou através 
de um órgão conhecedor das características da planta e que seja capaz de 
verificar se é realmente Juçara ou uma espécie híbrida, por exemplo.
 Coveamento (abertura de berço) que demanda 8 horas de trabalho de um 
homem para produzir 100 unidades.
 Limpeza da área durante os dois primeiros anos, 2 vezes anuais.
 Quanto a adubação, geralmente, a palmeira é cultivada em área de sistema 
agroflorestal ou consorciada com outras espécies, a exemplo do café, 
absorvendo assim, as adubações direcionadas ao outro cultivo principal.
OBRIGADA!
Fabiana Gomes Ruas

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