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PRODUÇÃO SEGREGADA: APLICAÇÕES AOS PLANTÉIS DE REPRODUÇÃO Glauber Machado Patos de Minas - MG Unidade de Desenvolvimento de Marrãs (UDM) Objetivo 1: ter a quantidade certa de marrãs disponíveis para reprodução, com peso, idade e número de cios adequados: ajuste de alvos reprodutivos! 1 2 3 UDM Objetivo 2: Estabilidade imunológica. Marrã é ponto crítico no processo! SISTEMA DE PRODUÇÃO EM QUATRO SÍTIOS SISTEMA DE PRODUÇÃO EM QUATRO SÍTIOS 1 – aclimatação; 2 – funcionários treinados; 3 – cachaços; Programas específicos de medicação e vacinação; Chegada na granja 45 a 60 dias antes da cobertura; estimulação da puberdade, diagnóstico de cio, sinais clínicos de enfermidades, organização de dados; machos adultos, com alta libido, boas condições físicas, programa de reposição e descarte de machos; Pontos fundamentais para atingir o objetivo da UDM PRODUÇÃO EM 4 SÍTIOS Desafios práticos: • Seleção muito rigorosa (principalmente em sistemas com integrados de pequeno a médio porte); • Nivelamento sanitário com multiplicadora e adaptação sanitária muito bem conduzida! Objetivo: Garantir manejos diferenciados nas primíparas e segregar os leitões imunologicamente incompetentes, dentro do sistema de produção. • As fêmeas são introduzidas em seu plantel definitivo logo após a primeira desmama (ou após segunda gestação confirmada); • Aconselhável que seja feito apenas dentro de sistemas fechados (perfil sanitário); SISTEMA DE PRODUÇÃO COM SEGREGAÇÃO DAS PRIMÍPARAS E SEUS LEITÕES (P1) SEGREGAÇÃO DE PRIMÍPARAS Sítio 1 Sítio 2 Sítio 3 UDM Sítio 1 Sítio 2 Sítio 3 Sítio 3 Sítio 3 ALOJAMENTO DOS FILHOS DE MARRÃS EM TERMINAÇÕES ESPECÍFICAS 5º. Sítio O DESAFIO DA ESTABILIDADE IMUNOLÓGICA NOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO “A aclimatação de leitoas é a mais importante e eficaz ferramenta de manejo para o controle da infecção pelo vírus da PRRS. É ela que previne a recirculação do vírus no rebanho principal” Batista, L. (2002) • Boa parte de nossos desafios sanitários derivam de nossa dificuldade em trabalhar o sistema como um todo e administrar a estabilidade imunológica dos plantéis e lotes. “É muito freqüente frustramos nossas expectativas com muitas das medidas tradicionais de controle, tais como vacinas e antibióticos para prevenção/tratamento, quando aplicadas isoladamente” (Baker, R.B., 2003) MANEJOS ACESSÓRIOS PARA CONTROLE DAS LIMITAÇÕES IMPOSTAS POR ALGUNS SISTEMAS DE PS • 4º. Sítio: estabilização imunológica • Compartimentalização dinâmica da pirâmide sanitária • Manejo em lotes de 3 semanas: UPL’s menores • Adaptação sanitária perfeita • Manejos de maternidade ajustados • Nutrição x Imunidade • Programa vacinal e terapêutico ajustados • Conceito de construção da Creche • Vazio sanitário do sítio de creche !!! • Ajuste de idade ao desmame • Evitar a mistura de animais de várias origens; • Determinar pirâmides sanitárias internas; • Construção em módulos; • Sempre a mesma origem de sítio 1 para a mesma creche e para a mesma terminação; • Garantir a biossegurança do sistema; INDEPENDENTE DO SISTEMA DE PRODUÇÃO ADOTADO, HÁ PONTOS CRÍTICOS A SEREM RESPEITADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS A decisão sobre o melhor sistema de produção a ser implantado (ou adaptado) depende da conjunção de variáveis decisivas: • Visão realista da biossegurança regional • Escala de produção • Perfil dos produtores • Pirâmide sanitária • Logística e viabilidade operacional É necessário adotarmos uma abordagem integral dos sistemas de produção e dos problemas sanitários, em detrimento da visão pontual e da adoção de medidas isoladas de controle.
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