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ATLAS.DE.PARASITO.ENVIAR.01

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Centro Universitário – UNINOVAFAPI 
Curso: Biomedicina 
Acadêmica: Camila Gabriela Nogueira 
Disciplina: Parasitologia Clinica 
Professora: MSC. Amanda Torres 
 
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ATLAS DE PARASITOLOGIA CLINICA 
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Teresina – PI 
ENTEROPARASITOSES 

 Giardia duodenalis 
 
Parasitose: Giardíase 
Parasito: Giardia duodenalis 
 
 Taxonomia: 
Reino: Protista 
Subreino: Protozoa 
Filo: Sarcomastigophora 
Subfilo: Mastigophora 
Classe: Zoomastigophora 
Ordem: Diplomanadida 
Família: hexamitidae 
Gênero: Giardia 
Espécie: Giardia duodenalis 
 
 Características: 
Protozoário unicelular e flagelado. 
Giardíase é uma infecção do intestino delgado, principalmente em segmentos de 
duodeno e jejuno. Conhecida como Giárdia. 
Agente Etiológico Giardia lamblia. 
Costuma a ser assintomática, mas pode causar diarreia e má absorção intestinal de 
gorduras. 
Afeta principalmente crianças em populações de baixo nível econômico e em regiões 
de clima tropical ou subtropical. 
Sinonímia (para Giardia lamblia: G. intestinalis, G. duodenalis e Lamblia intestinalis). 
Doença: giardíase, giardose ou lamblíase. 
Transmissão sexual: contato oral-anal. 
 
 Formas evolutivas: 
 
-Cisto: 
cobertos por uma camada protéica mede de 8 a 14 μm de comprimento por 7 a 10 μm 
de largura. Apresenta uma estrutura ovóide, com quatro núcleos e uma membrana 
externa espessa que torna o cisto resistente a ação de produtos químicos e variações 
de temperatura e umidade. Essa forma evolutiva é possível ser visualizada em fezes 
formadas e mais raramente em fezes diarréicas. 
 
-Trofozoito: 
tem forma de pêra, com simetria bilateral, a face dorsal é lisa e convexa, apresenta 
uma estrutura que pode ser chamada de disco ventral ou suctorial, medindo cerca de 
20 µm de comprimento por 10 µm de largura. Em seu interior são encontrados dois 
núcleos e possuem quatro pares de flagelos. Podem ser encontrados em fezes 
diarréicas. 
 Ciclo Biológico 
 
 
 Diagnostico parasitológico 
No exame parasitológico de fezes, encontram-se cistos nas fezes formadas e 
trofozoítos nas fezes diarréicas. O exame parasitológico de fezes para pesquisa de 
Giardia duodenalis é mais sensível se realizado pelo método de Faust para fezes 
formadas e exame direto para fezes diarréicas. 
 
 Entamoeba histolytica/dispar 
Parasitose: Amebíase 
Parasito: Entamoeba histolytica 
 
 Taxonomia: 
Filo: Sarcodina 
Classe: Lobozia 
Ordem: Amoebida 
Familia: Entamoebida 
Gênero: Entamoeba 
Espécies: Entamoeba histolytica 
 
 Características: 
É uma espécie de protozoário que causa diarréias graves com sangue e muco. Ela 
pode viver no intestino grosso sem causar doença. 
A infecção também pode se espalhar através do sangue para o fígado e, raramente, 
para os pulmões, cérebro ou outros órgãos. 
É transmitida através de alimentos ou água contaminados com fezes 
Também pode ser transmitida de pessoa para pessoa - especialmente pelo contato 
com a boca ou área retal de uma pessoa infectada. 
É uma espécie de protozoário que causa diarréias graves com sangue e muco. 
Apresenta uma forma ameboide e locomovendo-se através de pseudópodos. 
Caracteriza-se por apresentar uma fase de vida comensal, por isso 90% dos casos de 
amebíase são assintomáticos, entretanto o parasito pode ser tornar patogênico, 
provocando quadros disentéricos de gravidade variável. 
 
 Formas evolutivas: 
- Trofozoito 
Geralmente apresentam um só núcleo. 
A membrana nuclear é bastante delgada e a cromatina a ela é formada por pequenos 
grânulos 
 
 
- Cisto 
São esféricos ou ovais. 
Os núcleos são pouco visíveis. 
Infecções são transmitidas por cistos através da via fecal-oral. 
Os cistos, no interior do hospedeiro humano, liberam os trofozoítos. 
A transmissão é mantida pela eliminação de cistos. 
Cistos permanecem viáveis no meio ambiente, ao abrigo de luz solar e condições de 
umidade favoráveis, durante cerca de 20 dias. 
 
 
 
 Ciclo Biológico 
 
 Diagnostico parasitológico 
A maneira mais comum de se realizar o diagnóstico é através do exame de fezes, 
onde é realizada uma busca via microscopia óptica. A presença de trozoítos ou cistos 
do parasita confirmam sua patogenia. Tal busca pode ser feita através do método 
direto (salina/Lugol), do método de Hoffman (sedimentação espontânea) ou do método 
de Faust, considerado o mais sensível todos utilizando critérios de comparação 
morfológica. 
 
 Schistosoma mansoni 
 Taxonomia: 
Reino: Animalia 
Filo: Platyhelminthes 
Classe: Trematoda 
Ordem: Strigeiformes 
Família: Schistomatidae 
Subfamília: Schistosomatinae 
Gênero: Schistosoma 
Espécie: Schistosoma mansoni 
 
 Características: 
Apresenta sexo separado. 
Presença de duas ventosas. 
Sobrevida: 5 a 15 anos. 
Parasitos de vasos sanguíneos de mamíferos e aves. 
Pirajá da Silva -> fazendo numerosos exames de fezes e necropsia pôde confirmar 
que o Schistosoma que produzia ovos com esporão lateral vivia nas veias 
mesentéricas e era realmente uma espécie distinta. 
Conhecida como “xistose”, “barriga – d’água” ou “mal-do-caramujo” 
Hospedeiro definitivo: homem (ciclo sexuado) 
Hospedeiro intermediário: molusco da família Planorbidae e do gênero Biomphalaria 
(ciclo assexuado) 
 
 Morfologia 
A morfologia do S. mansoni deve ser estudada nas várias fases que podem ser 
encontradas em seu ciclo biológico: Adulto – macho e fêmea, ovo, miracídio, 
esporocisto e cercaria. 
 
 
-Macho: 
Mede cerca de 1cm 
Dividido em duas porções: 
Anterior: - Ventosa Oral 
Ventosa ventral 
Posterior: Canal Ginecóforo 
 
-Fêmea 
Mede cerca de 1,5 cm 
 
-Ovo 
Sem opérculo. 
Formato oval. 
Apresenta um Epísculo voltado para trás. 
Encontrado nas fezes ou presos na mucosa intestinal ou no tecido hepático. 
 

-Miracídio 
Forma Cilíndrica. 
Dentro dos ovos maduros 
Cílios -> Permitem o movimento no meio aquático. 
Não encontrando o caramujo do gênero Biomphalaria (H.I) morrem em 24 horas. 
 
 
-Cercaria 
Cauda Bifurcada 
Presentes duas ventosas: 
Ventosa Oral 
Ventosa Ventral (acetábulo) ->É maior e possui musculatura mais desenvolvida. 
 
 Ciclo Biológico 
 
 

 Diagnostico parasitológico 
Parasitológico de fezes é muito eficiente para pesquisa de ovos nas fezes. Biopsia ou 
raspagem da mucosa retal na pesquisa de ovos nos tecidos. E reações imunológicas. 
 
 Taenia spp 
 Taxonomia 
Reino: Animalia 
Filo: Platyhelminthes 
Classe: Cestoda 
Ordem: Cyclophyllidea 
Família: Taenidae 
Gênero: Taenia 
Espécie: Taenia solium e Taenia saginata 
 
 Características: 
Popularmente conhecidas como solitárias. 
São duas entidades mórbidas distintas, causadas pela mesma espécie, porém com 
fase de vida diferente. 
Teníase é uma alteração provocada pela presença da forma adulta da Taenia solium 
ou da T. saginata no intestino delgado do hospedeiro definitivo, os humanos. 
Cisticercose é a alteração provocada pela presença da larva (canjiquinha) nos tecidos 
de hospedeiros intermediários normais, respectivamente suínos e bovinos. 
 
 Morfologia: 
 

-Verme adulto 
T. Saginata e T. Solium - Corpo achatado. 
Dorsoventralmente em forma de fita 
Divisão: - Cabeça ou escólex 
Pescoço ou colo 
Corpo ou estróbilo 
 
-Escolex ou cabeça 
Pequena dilatação na extremidade delgada 
Fixação no hábitat intestinal: 
Ventosas 
Acúleos 
T. Solium - 4 ventosas e coroa de acúleos. 
 
 
T. Saginata - 4 ventosas sem acúleos. 
 
 
 
-Colo ou cabeça 
Porção mais delgada do corpo(entre escólex e estróbilo). 
Células do parênquima em intensa atividade multiplicadora. 
Zona de crescimento do animal ou de formação das Proglotes. 
 
-Estróbilo ou corpo 
Cadeia de segmentos: anéis ou Proglotes. 
Onde se diferenciam os órgãos internos. 
 
T. solium: 800 a 1000 proglotes (3 metros). 
T. saginata: mais de 1000 (8metros). 
Órgãos reprodutores: masculinos e femininos. 
 
Proglotes jovens (recém-formadas). 
Proglotes maduras (podem efetuar a cópula). 
Proglotes grávidas (tubo uterino cheio de ovos). 
 
 
T. solium->Os ovos são eliminados passivamente com as fezes de 3 a 6 anéis unidos. 
T. saginata ->As proglotes se destacam separadamente. 
 
-Ovos 
Esféricos. 
Casca protetora ->Embrióforo (formado por blocos piramidais de quitina unidos entre si 
por uma substância). 
Ovos das duas tênias são semelhantes. 
 
 
-Cistecerco 
A parede da vesícula é composta por 3 membranas: 
Cuticular ou externar 
Celular ou intermediária 
Reticular ou interna 
 
 
 
O cisticerco da T.solium: 
- Constituido de uma vesícula translúcida com líquido claro, contendo invaginado no 
seu interior um escólex com 4 ventosas, rostelo e colo. 
 
O cisticerco da T. saginata: 
- Constituido de uma vesícula translúcida com líquido claro, contendo invaginado no 
seu interior um escólex com 4 ventosas, colo e ausência do rostelo. 
 
 Ciclo Biológico: 
 

 Diagnostico parasitológico 
O diagnóstico da teníase é feito através do exame parasitológico de fezes pelo método de 
Hoffman, pela identificação dos ovos ou das proglotes da tênia. Como a eliminação dos ovos é 
intermitente, podem ser necessários mais de um exame até que se consiga estabelecer o 
diagnóstico. O ideal é colher, no mínimo, 3 amostras de fezes em dias diferentes. No caso da 
cisticercose, o diagnóstico costuma ser feito através de exames de imagem, como a tomografia 
computadorizada ou a ressonância magnética do crânio, que conseguem identificar os cisticercos 
alojados no sistema nervoso central. 

 Ascaris lumbricoides 
 Taxonomia 
Reino: Animalia 
Filo: Nematoda 
Classe: Secernentea 
Ordem: Ascaridida 
Família: Ascarididae 
Gênero: Ascaris 
Espécie: Ascaris lumbricoides 
 
 Características: 
Parasitam o intestino delgado de humanos. 
Conhecidos como lombriga ou bicha. 
Essa doença ocorre com frequência variada em virtude das condições climáticas, 
ambientais e, principalmente, do grau de desenvolvimento socioeconômico da 
população. 
 
 Morfologia 
O estudo da morfologia deste parasito deve ser feito observando-se as fases 
evolutivas do seu ciclo biológico. As formas adultas são longas, robustas, cilíndricas e 
apresem extremidades afiladas. 
 
-Machos 
Adulto – Mede cerca de 20 a 30 cm de comprimento. 
Cor leitosa. 
Extremidade Anterior: Boca ou Vestíbulo bucal. 
Extremidade Posterior: Reto. 
Testículo filiforme e enovelado -> Se diferencia em canal deferente. 
Não possuem gubernáculo. 
A extremidade posterior fortemente encurvada para a face ventral é o caráter sexual 
externo que o diferencia facilmente da fêmea. 
 
-Fêmeas 
Adultos – Mede cerca de 30 a 40 cm de comprimento. 
A cor, a boca e o aparelho digestivo são semelhantes aos machos. 
Apresentam dois ovários filiformes e enovelados. 
A extremidade posterior é afilada. 
 
-Ovos 
São brancos. 
Passam a ser castanhos quando em contato com as fezes 
São grandes. 
Ovais e com cápsula espessa, em razão da membrana externa mamilonada, 
secretada pela parede uterina e formada por mucopolissacarídeos. 
Membrana média -> Quitina + Proteína. 
Membrana interna -> Delgada e impermeável à água (constituído de 25% de proteína 
e 75% de lipídios). 
 
 
 
 Ciclo Biológico 
 

 Diagnostico parasitológico 
O diagnóstico da ascaridíase é habitualmente feito através da identificação de ovos de Ascaris 
lumbricoides nas fezes procedimento realizado pelo método de Hoffman. O problema do exame 
parasitológico de fezes é que os primeiros ovos só aparecem nas fezes cerca de 40 dias depois 
do paciente ter se contaminado. Portanto, em fases precoces, como durante a infecção pulmonar, 
o exame de fezes costuma ser negativo. 
 
 Ancilostomideo spp 
 Taxonomia 
Reino: Animalia 
Filo: Nematoda 
Classe: Secernentea 
Ordem: Strongylida 
Família: Ancylostomidae 
Gênero: Ancylostoma 
Espécie: Ancylostoma duodenale e Necator americanus 
 
 Morfologia 
A família Ancylostomidae é divida em várias subfamílias, das quais apenas duas serão 
aqui referidas: 
- Ancylostominae: espécies que apresentam dentes na margem da boca (ex: A. 
duodenale e A. ceylanicum); 
- Bunostominae: espécie que possuem lâminas cortantes circundando a margem da 
boca (ex: N. americanus) 
 
-Ancylostoma duodenale 
Adultos machos e fêmeas cilindriformes 
Extremidade anterior curvada dorsalmente 
Cápsula bucal profunda 
Cor róseo-vermelhada para ambos os sexos 
após mortos por solução fixadora. 
Dimorfismo sexual bem acentuado 
Extremidade posterior -> bolsa copuladora bem desenvolvida (machos) 
 
-Fêmeas: 
Extremidade posterior afilada, com um pequeno processo espiniforme terminal; ânus 
antes do final da cauda. 
 
 
-Ovos: 
Os ovos das varias espécies são muito parecidos, nas fezes, a célula-ovo única 
começa a segmentar, podem ser encontrados ovos com quatro, oito ou mais 
blastômeros. A larva pode ficar completamente formada após 18 horas, desde que 
encontre no meio externo oxigênio, umidade e temperatura adequada. Possuem 40 – 
60mm; Forma oval ou elíptica com casca fina e transparente; 4 a 8 blastômeros; 
Apresentam um espaço largo e claro entre a casca e o conteúdo interno. 
 
-Necator americanos 
Adultos de forma cilíndrica. 
Extremidade cefálica bem recurvada dorsalmente. 
Cápsula bucal profunda, com duas lâminas cortantes. 
Macho menor que a fêmea, 
O macho apresenta bolsa copuladora bem desenvolvida, com lobo dorsal simétrico 
aos dois laterais; gubernáculo ausente. 
Fêmeas apresentam extremidade posterior afilada, sem processo espiniforme 
terminal; ânus antes do final da cauda. 
 
 
 
 Ciclo Biológico 
 

 Diagnostico parasitológico 
 
Para diagnóstico laboratorial da verminose é necessário fazer uma pesquisa de ovos 
de vermes nas fezes, através dos métodos de sedimentação espontânea (HPJ) o 
MIFC, método de Willis como mais especifico, entre outros. Para fazer a pesquisa de 
larvas, são usados os métodos de Baerman - Moraes ou Método de Rugal. 
 
 Strongyloides stercoralis 
 Taxonomia 
Reino: Animalia 
Filo: Aschelminthes 
Classe: Nematoda 
Ordem: Rhabditorida 
Família: Strongyloididae 
Gênero: Strongyloides 
Espécie: Strongyloides stercoralis 
 
 Caracterização: 
Habita o intestino delgado do homem 
A forma adulta parasitária é a fêmea partenogenética 
Os ovos eliminados pela fêmea eclodem rapidamente no intestino, liberando as larvas 
rabditoides que saem com as fezes. 
Essas larvas no meio exterior originam machos e fêmeas de vida livre e também as 
larvas filarioides infectantes. 
 Formas Evolutivas: 
-Fêmea Partenogenética parasita 
Corpo cilíndrico 
Aspecto filiforme longo 
Extremidade anterior arredondada e posterior afilada 
Apresenta cutícula fina e transparente 
 
-Fêmea de vida livre ou Estercoral 
Aspecto fusiforme 
Extremidade anterior arredondada e posterior afilada 
Apresenta cutícula fina e transparente, com finas estriações. 
-Macho de vida livre 
Aspecto fusiforme 
Extremidade anterior arredondada e posterior recurvada ventralmente 
-Ovos 
São elípticos, de parede fina e transparente. 
Idênticos aos dos ancilostomídeos 
Eles podem ser observados nas fezes de indivíduos com diarreia grave ou após 
utilizaçãode laxantes. 
 
 
-Larvas Rabditóides 
O esôfago, que é do tipo rabditóide, dá origem ao nome das larvas 
Apresenta cutícula fina e hialina 
Apresentam vestíbulo bucal curto 
 

-Larvas Filarióides 
É longo 
Cuticula fina e hialina 
A porção anterior é ligeiramente afilada e a posterior afina-se gradualmente 
terminando em duas pontas, conhecida como cauda entalhada, que a diferencia das 
larvas filrióides de ancilostomídeos, que é pontiaguda. 
Essa é a forma infectante do parasito (L3), capaz de penetrar pela pele ou pelas 
mucosas. 
 
 Ciclo Biológico 
 
 Diagnostico parasitológico 
O diagnóstico laboratorial da estrongiloidíase baseia-se no exame parasitológico de 
fezes com pesquisa de larvas rabditoides do parasito com método de Baermann 
Moraes. O encontro de ovos é raro nas fezes. Algumas larvas rabditoides podem se 
transformar em filarioides em fezes não fixadas e conservadas à temperatura 
ambiente por algumas horas. 
 Enterobius vermicularis 
 Taxonomia 
Reino: Animalia 
Filo: Aschelminthes 
Classe: Nematoda 
Ordem: Oxiurida 
Família: Oxyridae 
Gênero: Enterobius 
Espécie: Enterobius vermiculais 
 
 Caracterização: 
Popularmente conhecido com “oxiúrus” 
Maior incidência em clima temperado 
Apresenta nítido dimorfismo sexual 
Os caracteres comuns aos dois sexos são: cor branca, filiformes. 
Característica do verme adulto um par de asas cefálicas. 
 
 Morfologia 
 

-Fêmea 
Mede cerca de 1 cm de comprimento 
Cauda pontiaguda e longa 
 
 


-Macho 
5 mm de comprimento 
Cauda recurvada em sentido ventral, com um espículo presente. 
Apresenta um único testículo 
 
 
 
-Ovo 
Aspecto grosseiro de um D 
Um dos lados é sensivelmente achatado e o outro é convexo. 
Membrana dupla, lisa e transparente. 
No momento em que sai da fêmea, já apresenta no seu interior uma larva. 
 
 Ciclo Biológico 

 
 Diagnostico parasitológico 
Como a eliminação do Enterobius vermicularis pelas fezes pode ser errática, ou seja, não 
apresenta um calendário regular ou previsível, o exame parasitológico de fezes comum não 
costuma ser positivo para o verme ou seus ovos. Com este exame, somente 10% dos pacientes 
infectados conseguem ser diagnosticados.A oxiuríase é mais facilmente diagnosticada através do 
método de Grahan, no qual se usa uma fita adesiva na pele ao redor do ânus para que os ovos 
localizados nesta região adiram à fita. Estes ovos, então, são colocados sobre uma lâmina de 
vidro e visualizados sob um microscópio.Material colhido da unha de crianças infectadas também 
pode ser útil para avaliação microscópica, pois frequentemente contém ovos de oxiúrus. 

 Trichuris trichiura 
 Taxonomia 
Reino: Animalia 
Filo: Nematoda 
Classe: Adenophorea 
Ordem: Trichurida 
Família: Trichuridae 
Gênero: Trichuris 
Espécie: Trichuristrichiura 
 
 Caracterização: 
A tricuríase é mais prevalente em regiões de clima quente e úmido e condições 
sanitárias precárias, que favorecem a contaminação ambientam e a sobrevivência dos 
ovos do parasito. 
 
 Morfologia 
-Adultos 
De 3 a 5 cm de comprimento 
Machos menores que as fêmeas 
Boca – Localizada na extremidade anterior abertura simples e sem lábios 
Os vermes adultos são dioicos e com dimorfismo sexual 
A extremidade posterior dos machos são fortemente curvada ventralmente e das 
fêmeas retilínea. 
 
 
 
-Ovos 
Formato elíptico com poros salientes e transparentes em ambas extremidades, 
preenchidas por material lipídico 
A cascas é formada por 3 camadas distintas: 
Uma camada lipídica externa 
Uma camada quitinosa intermediária 
Uma camada vitelínica interna, que favorece a resistência destes ovos à fatores 
ambientais. 
 
 
 Ciclo Biológico 
 
 Diagnostico parasitológico 
O diagnóstico da tricuríase é feito habitualmente pelo exame parasitológico de fezes com método 
sensível de Kato-Katz, no qual é possível identificar a presença de ovos do Trichuris 
trichiura. Também é possível diagnosticar durante a realização de uma colonoscopia, pois os 
vermes são facilmente encontrados aderidos à mucosa do intestino grosso. 
 
1. TECNICAS DE CONCENTRAÇÃO PARA EXECUÇÃO DO EXAME 
PARASITOLOGICO. 
 
 Método de Hoffman 
Método de Hoffman, Pons e Janer, também conhecido como método de Lutz. Um 
método de sedimentação espontânea com finalidade de encontrar ovos pesado e 
cistos de protozoários. Consiste basicamente na mistura das fezes com água, onde 
será filtrada por uma gaze cirúrgica e deixado em repouso, formando uma consistente 
sedimentação dos restos fecais ao fundo do cálice. Essa sedimentação é inserida em 
lâmina, feito um esfregaço e corado cm lugol e observado em microscópio. 
 
 
 Método de Willis 
Método de flutuação espontânea sendo indicado para a pesquisa de ovos leves 
cisto. é utilizado o principio da flutuação, utilizando soluções de densidade elevada 
(NaCl p.ex.); com isso, os oocistos e os ovos, de densidade menor que a solução, 
tendem a flutuar. Apos isso frequentemente observa-se na lamina do microscopio de 
objetiva 100 a presença de ovos, gorduras, fibras 
 
 
 Método de Faust 
Método de centrifugação por flutuação, usado para a pesquisa de cistos e alguns 
oocistos de protozoários, permitindo, também, o encontro de ovos leves. consiste na 
centrífugo-flutuação em sulfato de zinco. As fezes são homogeneizadas em água 
filtrada,e centrifugadas até a solução tornar-se clara. Após isto, ressuspende-se a 
solução com sufato de zinco a 33%, densidade de 1,18 g/ml. Centrifuga-se 
novamente. Os ovos e cistos leves estarão presentes na película superficial, que pode 
ser colhida com alça de platina e confeccinado a lâmina, tratada com lugol, para 
observação ao microscópio. 
 
 
 Método de kato-katz 
Além destes, o método de Kato concentra os ovos de helmintos através de filtração 
em tela metálica ou de náilon, de uma determinada malha, que retém os detritos 
maiores e permite a passagem dos detritos menores e ovos, ocorrendo, 
consequentemente, a concentração destes últimos na amostra fecal. 
Sua visualização é facilitada pelo emprego de uma solução de verde malaquita. A 
preparação obtida não permite a visualização de cistos de protozoários, apesar de 
estes passarem através da tela. 
 
 
 Método de Baermann - Moraes 
Utilizado na pesquisa e isolamento de larvas de Strongyloides sp. de fezes e de larvas 
de nematóides do solo. Encher o funil com água corrente, aquecida a 40-45 °C. Abrir a 
pinça de Mohr, deixando escorrer uma pequena quantidade de água para evitar a 
formação de bolhas de ar na haste e no tubo de látex. Colocar 8 a 10 g de fezes, 
recentemente emitidas, sobre gaze dobrada quatro vezes e, se necessário, juntar mais 
água, até que as fezes fiquem submersas. Deixar em repouso durante 60 minutos. 
Abrir a pinça e coletar parte do líquido em vidro de relógio; examinar ao microscópio 
estereoscópio (aumentos 20 a 30 x). Deixar em repouso durante alguns minutos, pois 
desta forma as larvas migrarão para o centro do vidro de relógio. exarminar o 
sedimento entre lâmina e lamínula. Corar a preparação com solução de Lugol, para a 
identificação das características morfológicas das larvas, e examinar ao microscópio 
com aumento de 20x. Esse método é baseado no hidro e termotropismo das larvas 
que saem do material, migrando para a água quente; por densidade, se depositam no 
fundo do funil. Algumas vezes, para examinar larvas de helmintos há necessidade de 
matá-las,e para isso coloca-se gotas de lugol (estando imóveis, permitem a 
visualização dos detalhes no diagnóstico específico 
 
 
 
 Método de GrahamMétodo de Graham, método da fita ou método fita durex é um exame parasitológico, 
para pesquisa de ovos de Enterobius vermicularis, Taenia saginata e Taenia solium. 
Uma fita adesiva é colocada ao fundo de um tubo de ensaio com a parte colante 
voltada para fora. A prega anal do paciente é então aberta e assim é encostado 
diversas vezes a parte colante naquela região perianal. A fita adesiva é então 
colocada em lâmina e observada em microscópio. 
 
 
 
 Exame direto 
Utilizado para pesquisa de cistos de protozoários e ovos de helmintos. método pouco 
sensível e só apresenta resultados positivos em infecções massivas. Procedimento: 
Adicionar solução de lugol às fezes já colocadas na lâmina, cobrir com uma lamínula e 
observar direto ao microscópio em aumento de 10X, 40X e 100X. 
 
2. PRANCHA DE FOTOS DAS FORMAS ELIMINADAS NAS FEZES 
- Protozoários: 
Giárdia duodenales 
 
Trofozoito em fezes diarreicas Cistos em fezes formadas 
Entamoeba histolytica/díspar 
 
Trofozoito em fezes diarreicas cistos em fezes formadas 
Schistosoma mansoni 
 
Ovo encontrado em fezes 
Taenia spp 
 
Ovos encontrados nas fezes Proglotes T. solium Proglotes T. saginata 
Áscaris lumbricoides 
 
 Ovo fértil Ovo infértil 
 
 
 
 
 
Ancilostomideos spp 
 
Ovo larva rabditoide larva filarioide 
Strongyloides stercoralis 
 
Ovo larva rabditoide larva filarioide 
Enterobius vermicularis 
 
 
 Ovo 
 
 
 
Trichuris trichiura 
 
 
 Ovo

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