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Aula 1 - Direito Penal Aplicado I (Introdução, conceito e princípios do Direito Penal) - Resumo

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Direito Penal Aplicado I - Aula 1 
(Introdução, conceito e princípios do Direito Penal)
Qual é o caráter do Direito Penal: 
Sendo um conjunto de regras e normas incriminadoras, que seleciona e reúne de condutas lesivas (estabelecidas pelo Estado) e são discritas por uma lei e cria sanções penais; estabelece também caráter preventivo, evita a pratica das condutas lesionadoras, ressocializador e penalizador para quem o inflige. Nada mais é que um braço (ferramenta) do Estado criado para proteger bens importantes.
Bem jurídicos: 
São bens da vidas, tutelados por uma norma incriminadora a quem atingir ou colocar em risco os mesmos. O Estado chama para si o "ius puniendi" (direito de punir). Tem por função primordial servir como orientador de condutas adequadas, promovendo o normal funcionamento exigida na sociedade.
Conceitos de Bem jurídico penal:
·	Garantia (teoria garantista) - um lado a conduta lesiva à bem jurídico penal será sancionada.Por outro lado, o Estado diz que a sanção deve ser limitada. (poder com limites)Dever e Princípios (Constitucionais e infra constitucionais)
·	Proteção - Proteção dos bens jurídicos mais relevantes. (a cada título do Cód. Penal, caso lesionados, tem-se como respostas, sanções penais para proteger o bem ou indivíduo.
Infrações Penais
São regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir.
As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um código denominado Código Penal (Decreto-Lei
2848/40). O legislador criou as infrações penais, que é um gênero do qual o crime e a contravenção são espécies:
A única fonte do Direito Penal é a Lei. E esta Lei é restrita à União. 
A Constituição é a base de todo ordenamento jurídico, irradiando a sua força normativa para todos os setores do Direito (Trabalhista, Administrativo, Civil e inclusive o Penal). A sua inuência na seara penal é muito importante, tendo em vista que cabe ao Direito Penal a proteção de bens e valores essenciais à livre convivência e ao desenvolvimento do indivíduo e da sociedade previstos constitucionalmente.
O princípio é como "ruas" que te leva a um certo local. Por isso a criação do Direito e suas normas para direcionar as Penas.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Atenção para o art. 5°, inciso XXXIX, da CRFB/1988 e o art. 1° do Código Penal:
Art. 5º, XXXIX Constituição Federal 1988 – Não há crime sem lei anterior que o de􀂡na, nem pena sem prévia
cominação legal.
Art. 1º do Código Penal - Não há crime sem lei anterior que o de􀂡na. Não há pena sem prévia cominação legal.
O Código Penal apenas repetiu o que a Constituição estabeleceu. Agora, vamos entender o referido princípio.
PRINCÍPIO DA RESERVA DA LEI - Só a lei pode definir crimes e cominar penalidades
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DA LEI PENAL - Somente se aplicará pena que esteja prevista anteriormente na lei como aplicável ao
autor do crime.
PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE - A lei deve estabelecer parâmetros e específica na conduta que ela quer proibir
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL - A lei não pode retroagir para alcançar o passado.
PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE - princípio legal que determina caber ao direito penal ou ao estado resolver um conflito apenas se nenhum outro meio civil for capaz de resolve-lo.
PRINCÍPIO DA FRAGMENTARIEDADE - Não são todas as condutas das relações humanas que serão merecedoras da atenção do direito penal. Com efeito,
ele atua apenas em determinados fragmentos dessa relação
PRINCÍPIO DA LESIVIDADE (ALTERIDADE OU TRANSCENDENTALIDADE) - Dispõe que crime só é visto como o mesmo quando os bens de terceiros são alcançados. 
PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE - Reprovação social. "O indivíduo que dispara uma arma não pode ter a mesma pena do que lhe ofereceu ou induziu o primeiro a atirar. Ambos são culpados, mas quem cometeu a pior infração penal será julgado com mais rigor"
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA - tem o sentido de que nem tudo deve ser alcançado pelo Direito Penal. (exemplo: o furto de algo de baixo valor).
PRINCÍPIO DO NE BIS IN IDEM- Ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato.
Possui duplo significado:
PENAL MATERIAL
Ninguém pode sofrer duas penas em face do mesmo crime;
PROCESSUAL
Ninguém pode ser processado e julgado duas vezes pelo mesmo

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