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Behaviorismo - Pavlov e Watson

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1. Antecedentes: Wundt, Estruturalismo e Funcionalismo
Embora a psicologia seja uma ciência recente em termos de fundação, sua história é mais longa. Hothershall (2006) aponta a existência da investigação psicológica já na Antiguidade: a filosofia da época já contemplava alguns fenômenos psicológicos, como interpretação de sonhos, a relação mente-corpo, o processo de aprendizagem e a aquisição de conhecimento. Após o Renascimento, Descartes sistematizou o método científico de investigação. As tendências de pensamento do século XVII, em especial o empirismo, enfatizaram o papel da mente no processo de aquisição de conhecimentos a partir da experiência. Paralelamente, os fisiologistas passaram a investigar os processos psicológicos de sensação e percepção estudando os órgãos dos sentidos e os mecanismos fisiológicos sobre os quais recebemos informações sobre o mundo. 
A fundação formal da Psicologia ocorreu em 1879, ano em que Wilhelm Wundt (1832-1920) inaugurou o primeiro Laboratório de Psicologia de Leipzig, na Alemanha. Wundt é importante para a psicologia porque foi o primeiro a promovê-la como uma ciência independente. Sua psicologia experimental objetivou buscar os elementos da consciência (através da introspecção quantitativa) para determinar como esses elementos eram sintetizados e organizados pela mente através da “síntese criativa” (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000). 
Edward Titchener (1867-1927) foi aluno de Wundt em Leipzig, mas lecionou e dirigiu seu laboratório de Psicologia na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. A abordagem estruturalista de Titchener foi muito influenciada pelo associacionismo dos empiristas: em seus estudos, Titchener analisou a consciência em suas partes separadas (através da introspecção qualitativa) para determinar como essas partes se associavam para formar a dinâmica psíquica do indivíduo (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000). 
Wundt e Titchener não se preocuparam com a aplicação das descobertas que realizaram. Para eles, a psicologia era uma ciência pura, “de laboratório” (FERREIRA; GUTMAN, 2015). A corrente psicológica contra as psicologias de Wundt e Titchener foi o Funcionalismo, primeiro sistema americano de psicologia. Schultz e Schultz (2000) escreveram que o funcionalismo estudava a mente, não do ponto de vista de sua composição, mas de suas funções, e como essas funções eram usadas na adaptação dos organismos ao ambiente. As influencias desse movimento foram as obras de Charles Darwin e Francis Galton sobre a hereditariedade e evolução (muito mais do que Wundt ou Titchener), aliados à urbanização, industrialização e expansão do sistema universitário nos EUA no fim do século XIX. As maiores contribuições do Funcionalismo foram a progressiva aplicação da psicologia a problemas reais, o desenvolvimento de testes psicológicos (Binet, por exemplo, é considerado o “pai” do teste de inteligência), o desenvolvimento da psicologia animal e o estudo por meio da observação direta (e não pela introspecção). 
Freitas (2008) conta que no início do século XX a Psicologia americana já havia crescido mais do que a europeia. Cresceu no país o número de laboratórios, psicólogos e publicações científicas. A American Psychological Association (APA) foi criada em 1892, e dois anos depois foi a criação do Psychological Review, um dos principais periódicos sobre psicologia até hoje. De acordo com Schultz e Schultz (2000), enquanto William James e Harvey Carr desenvolviam a abordagem funcionalista em laboratórios, Stanley Hall e Hugo Münsterberg a aplicavam na área da educação, publicidade, tribunais e clínicas de saúde mental. Embora tivessem sido treinados por Wundt para serem acadêmicos puros, eles se afastavam desses ensinamentos chegando às universidades americanas.
2. 1913: o início do Comportamentalismo
Na segunda década do séc. XX, a Psicologia de Wundt já havia passado por diversas revisões: os psicólogos americanos rejeitaram a introspecção, a psicologia experimental e a investigação dos elementos da mente. 
Em 1913, John Watson (1878) publicou o artigo “A Psicologia como um Comportamentalista a vê”, estabelecendo as bases de uma nova corrente que pretendia romper tanto com o estruturalismo quanto com o funcionalismo. Isto porque enquanto o objeto de estudo da psicologia, tanto de funcionalistas quanto estruturalistas, era a consciência, os Comportamentalistas propuseram o estudo do comportamento (SCHULTZ, SCHULTZ, 2000).
A psicologia Comportamentalista de Watson pretendia lidar com o comportamento de forma objetiva, observável. Eles entendiam que o comportamento seria uma resposta do indivíduo a um estímulo externo, uma mudança que ocorre no ambiente. Caberia a esses psicólogos descobrir quais estímulos provocam determinados comportamentos em ambientes complexos (CANÇADO; SOARES; CIRINO, 2015). 
Ainda de acordo com Cançado, Soares e Cirino (2015), ao lidar com os atos comportamentais observáveis, a psicologia deveria ser empírica, uniforme no procedimento de estudo e fornecedora de descrições objetivas em termos de estímulo e resposta. 
Embora não desconsiderassem a existência de processos internos relacionados ao comportamento (como imaginação, raciocínio e julgamento), os Comportamentalistas atribuíam seu estudo à área da fisiologia, uma vez que não poderiam ser observados.	Por isso a abordagem de Watson ficou conhecida como Behaviorismo metafísico (FALCONE, 2015).
3. Influências do Comportamentalismo
Três grandes tendências influenciaram a obra de Watson: 1) a tradição filosófica do objetivismo e do mecanicismo. 2) a psicologia funcional e 3) a psicologia animal. 
3.1. As tradições filosóficas do Mecanicismo e Positivismo
Assim como os problemas psicológicos antes de Wundt, os problemas do comportamentalismo também já vinham sendo investigados antes de Watson. A experimentação e os métodos objetivos de investigação contribuíram fortemente para o surgimento da base empírica do Comportamentalismo.
A insistência de Watson na maior objetividade da psicologia reflete uma longa tradição iniciada no século XVII, quando o conhecimento sobre as ciências físicas crescia, trazendo explicações para fenômenos até então obscuros. De acordo com Schultz e Schultz (2000), o Mecanicismo entendia o universo como uma grande máquina. Para essa doutrina, os processos naturais, o universo e a mente humana poderiam ser mecanicamente determinados e explicados pelas leis da física, em uma analogia com o funcionamento de um relógio. Descartes aplicou essa ideia do mecanicismo: para ele, o homem seria uma máquina criada por Deus. 
Ainda de acordo com Schultz e Schultz (2000), no século XVIII Auguste Comte (1798-1857) propôs o movimento Positivista. De acordo com ele, a ciência deveria ser baseada somente em fenômenos naturais e fatos objetivamente observáveis, cuja verdade não é discutível. 
No século XX, o positivismo e o mecanicismo eram muito fortes dentro da ciência. O resultado disso para os trabalhos de Watson foi a ciência do comportamento, que concebia o ser humano como uma máquina que reagia aos estímulos externos.
3.2. A psicologia funcional
Na década anterior a Watson, o clima intelectual americano favorecia a ideia de uma psicologia objetiva. Os psicólogos funcionalistas já haviam levado a psicologia a aplicações fora dos laboratórios, abandonando o estudo da experiência consciente da forma pura proposta por Wundt e Titchener (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
Aos poucos, psicólogos funcionalistas passaram a defender uma psicologia objetiva que tivesse como foco o comportamento, e não a consciência. Walter Pillsbury, ex-aluno de Titchener, afirmou ser possível tratar os seres humanos com a mesma objetividade aplicada a qualquer outro aspecto do universo físico. James Angell escreveu que seria proveitoso esquecer a consciência e descrever o comportamento animal e humano de maneira objetiva. Assim, a noção de que a psicologia deveria ser a ciência do comportamento já vinha ganhando adesões, que culminaram no manifesto de Watson em 1913 (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
3.3. A psicologiaanimal
A psicologia experimental animal surgida no final do século XIX foi o antecedente mais importante do Comportamentalismo, que representou uma revolução metodológica, na medida em que se propunha a estabelecer novas bases de estudo na psicologia (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
A psicologia animal foi desenvolvida a partir da teoria evolutiva. Os estudos de Darwin, que defendiam a continuidade entre a espécie humana e os outros animais incentivaram a investigação do comportamento animal para o entendimento do comportamento humano, e mais precisamente, a continuidade entre as mentes animal e humana (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
Desde os primeiros estudos em psicologia animal, houve um movimento no sentido de dar maior objetividade nesse estudo em termos de objeto de estudo e metodologia. Os trabalhos iniciais da área recorreram aos conceitos de consciência e processos mentais, empregando métodos de pesquisa subjetivos. Jacques Loeb (1859-1924) foi importante por dar o primeiro passo na direção da maior objetividade na psicologia animal: ele desenvolveu uma teoria do comportamento animal baseada em estímulo e resposta (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
No início do século XX, o objeto de estudo e a metodologia da psicologia animal já eram totalmente objetivos: secreções glandulares, reflexos condicionados, atos, comportamentos, tudo isso era objeto de estudo da psicologia animal. Thorndike, Small, Turner e outros psicólogos usavam animais e generalizavam suas descobertas para o comportamento humano (CANÇADO; SOARES; CIRINO, 2015).
A psicologia animal serviria de modelo para o comportamentalismo. Watson preferia sujeitos animais a humanos em suas pesquisas, e aplicou seus resultados tanto para animais quanto para humanos (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
Em meados do século XIX, os russos eram pioneiros no campo de estudo da reflexologia animal. Dentre os pesquisadores empenhados na fisiologia dos reflexos, pode-se destacar Ivan Pavlov, que criou o conceito de reflexo condicionado (JÚNIOR; LOPES; CIRINO, 2015). 
4. Ivan Pavlov (1849-1936)
De acordo com Júnior, Lopes e Cirino (2015), os estudos sobre comportamento se originaram primeiramente entre os russos, que começaram a aplicar os métodos objetivos da fisiologia aos problemas da psicologia. Dentre estes, o mais conhecido foi Ivan Pavlov (1849-1936), que realizou várias experiências com cães, a partir das quais deu origem à teoria dos reflexos condicionados.
Pavlov teve grande contribuição para a psicologia comportamentalista, graças a suas pesquisas dos reflexos condicionados, que forneceram a Watson um novo método de estudo do comportamento. 
4.1. Biografia
As informações a seguir sobre a vida de Pavlov foram retiradas do livro de Schultz e Schultz (2000). 
Ivan Petrovitch Pavlov (1849-1936) foi um renomado fisiologista e médico russo. Nascido na cidade de Ryazan, na Rússia Central, Pavlov teve uma juventude de muitas responsabilidades e trabalhos duros impostos por sua família, principalmente pelo fato dele ser o primogênito de onze irmãos. Além disso, a Rússia da época era um país com grande atraso econômico. A aristocracia rural e o clero possuíam o controle sobre a terra, o que gerou péssimas condições sociais para o campesinato, inclusive o que Pavlov vivia.
 Contudo, essas circunstâncias não impediram o grande interesse intelectual de Pavlov. Em 1860 ele entrou para o seminário de teologia, que abandonou após ler Darwin. Em 1870 ele começou a frequentar a universidade de São Petersburgo, onde decidiu especializar-se em fisiologia animal.
Pavlov se formou em 1875 e iniciou seu treinamento médico com o intuito de seguir carreira na área de pesquisa fisiológica. Depois de dois anos estudando na Alemanha, retornou a São Petersburgo como assistente de pesquisa de laboratório, cargo que exerceu por vários anos.
Pavlov foi tratado pela literatura como um cientista extremamente dedicado a pesquisa. Aos 41 anos, ele conseguiu o posto de professor de farmacologia na Academia Médica Militar de São Petersburgo. Embora passasse por dificuldades financeiras, Pavlov investia a maioria de seu dinheiro com animais para as pesquisas, e as dificuldades pessoais parecem não tê-lo incomodado.
Pavlov criticou abertamente a revolução e o governo soviético de Stalin. Nos últimos anos de sua vida, contudo, fez as pazes com as autoridades que criticara anteriormente O governo, inclusive, fornecia um apoio generoso para suas pesquisas.
4.2. Trabalho sobre os reflexos condicionados
Durante sua carreira de pesquisador, Pavlov trabalhou pesquisando a função dos nervos cardíacos, o funcionamento das glândulas digestivas primárias na digestão (que lhe rendeu reconhecimento mundial e um Prêmio Nobel em 1904) e os centros nervosos superiores do cérebro.
Sempre preocupado em padronizar as condições experimentais de suas pesquisas, Pavlov tentava usar controles rigorosos e eliminar ao máximo as possíveis fontes de erros. Para que seus experimentos não sofressem interferências externas (as interferências controladas seriam odores, temperatura e ruídos, aplicados pelos experimentadores), Pavlov projetou um prédio conhecido como “A Torre do Silêncio”. Esse prédio apresentava três andares que possuíam janelas com vidros muitos grossos. As salas tinham portas de aço duplas que se fechavam hermeticamente, além de vigas de aço que sustentavam os pisos embutidas em areia. O prédio também era cercado por valas de palha.
A principal contribuição de Pavlov para a psicologia foi a noção de reflexo condicionado, descoberta acidentalmente durante suas pesquisas em laboratório. Os experimentos com cães eram feitos em completo silêncio, com isolação acústica e geográfica. Em uma sala, os cães eram colocados em quadrados separados e presos para ficarem imóveis para que não entrassem em contato com os estímulos não controlados que pudessem interferir na experiência. Eram colocados tubos de plástico nas glândulas salivares dos cães com uma cirurgia de modo que nada fosse comprometido. Esses tubos eram ligados ao objeto de coleta de saliva no meio externo, assim era possível observar a frequência e intensidade da saliva produzida.
No seu trabalho sobre as glândulas digestivas de cães, Pavlov coletava as secreções salivares durante a alimentação dos animais. Pavlov percebeu uma coisa interessante: as vezes, a saliva aparecia na boca dos cães antes da comida ser dada; eles salivavam quando viam a comida ou a pessoa que costumava alimentá-los, e também ao ouvirem seus passos. Explicando: o reflexo da salivação, chamado por Pavlov de “reflexo psíquico” (que depois se tornou “resposta incondicionada”, era despertado por estímulos que não o original (alimento), e sim pela visão e pelo som dos assistentes que os alimentavam, pois estes estímulos estavam associados ao ato alimentar.
Mais tarde, Pavlov denominou o reflexo da salivação quando o alimento era colocado na boca do cão de reflexo não-condicionado (ou inato), uma resposta reflexa natural do sistema digestivo; não há necessidade de aprendizagem para que isso ocorra. Assim, Pavlov classificou o alimento como um estímulo não-condicionado, que acarreta uma resposta fisiológica não-condicionada.
No entanto, salivar ao ver o aplicador ou ouvir seus passos não era um reflexo fisiológico ou não-condicionado. Essa resposta dependia de uma associação entre a visão da comida e sua subsequente ingestão. Pavlov descobriu que qualquer estímulo poderia produzir a resposta de salivação no cão, desde que ele fosse seguido pela ingestão da comida. Assim Pavlov denominou o que antes ele chamava de reflexo psíquico de reflexo condicionado, que pode ser gerado por qualquer estímulo que fosse capaz de atrair a atenção do animal, classificados como estímulos condicionados.
Com o tempo, os cães salivavam só de ver uma luz ou ouvir um som de uma campainha que era apresentado anteriormente à ingestão do alimento. A saliva dos cães tornou-se condicionada a esses fatores estimulativos devido à aprendizagem do animal que associou esses estímulos com o ato de se alimentar.A genialidade de Pavlov esteve em reconhecer que os cães estavam respondendo não apenas com base em uma necessidade biológica (fome), mas também como resultado de aprendizagem, ou, como ela passou a ser chamada, condicionamento clássico.
4.3. Importância para a Psicologia
Pavlov introduziu uma terminologia mais objetiva no estudo da aprendizagem. Além disso, ele demonstrou que processos mentais superiores poderiam ser estudados em termos fisiológicos, sem referência à consciência. 
Seu estudo sobre o comportamento demonstrou que o comportamento humano complexo poderia ser reduzido e servir como objeto experimental em condições de laboratório (o que foi importante para Watson).
De forma geral, o trabalho de Pavlov influenciou o rumo da psicologia para uma maior objetividade no seu objeto de estudo e metodologia, além da base para inúmeros trabalhos sobre aprendizagem, realizados até hoje.
5. O Comportamentalismo de Watson
Watson é considerado fundador da psicologia comportamental e foi importante para estabelecer maior objetividade na Psicologia da época.
5.1. Biografia
As informações a seguir sobre a vida de Pavlov foram retiradas do livro de Schultz e Schultz (2000).
John B. Watson (1878-1958) nasceu numa fazenda na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Durante a infância e a juventude foi descrito pelos professores como incontrolável e indolente, se envolvendo em brigas frequentemente. 
Aos dezesseis anos Watson se matriculou na Universidade Furman com o intuito de ser ministro religioso, pois havia prometido à mãe que seguiria a vida clerical. Na universidade estudou filosofia, matemática, latim e grego, com a esperança de se graduar em 1899 e ingressar no Seminário Teológico de Princeton no ano seguinte. No entanto, ele permaneceu em Furman por mais um ano além do previsto e recebeu o grau de mestre em 1900, ano que sua mãe faleceu. Com isso, ao invés de ingressar no Seminário Teológico, Watson foi para a Universidade de Chicago com a intenção de se graduar em Filosofia sob a direção de John Dewey. Porém, Watson perdeu seu entusiasmo pela filosofia quando passou a considerar Dewey “incompreensível”.
Então Watson passou a se interessar pela psicologia a partir da obra de James R. Angell. Ele, então, estudou neurologia, biologia e fisiologia, entrando em contato com o conceito de mecanismo. Em 1903, Watson obteve seu doutorado na Universidade de Chicago, sendo a pessoa mais jovem a conseguir esse mérito. Ele permaneceu como instrutor na Universidade de Chicago até 1908. 
Publicou sua dissertação sobre a maturação neurológica e psicológica do rato branco, demonstrando interesse e preferência por utilizar animais a humanos em seus experimentos. Ele afirmava que se sentia pouco à vontade com humanos e que estudar os animais o mantinha mais perto da biologia. De fato, professores e colegas de Watson afirmavam que ele não era bom de introspecção e talvez tenha sido isso que o levou na direção de uma psicologia comportamental objetiva. 
Em 1908, Watson recebeu uma oferta de cargo de professor na John Hopkins, de Baltimore, onde permaneceu por 12 anos. Tornou-se chefe do departamento de psicologia e editor da Psychological Review. 
Watson começou a pensar numa abordagem mais objetiva para a psicologia por volta de 1903, porém publicou pela primeira vez suas ideias apenas em 1908, durante uma palestra em Yale. O assunto voltou a ser falado 4 anos depois em uma série de conferências na Universidade Colúmbia. Já em 1913, seu manifesto na Psychological Review foi publicado e o comportamentalismo foi oficialmente lançado.
Watson defendeu a aceitação da psicologia animal no livro “O Comportamento: Introdução à Psicologia Comparada” em 1914, onde descreveu as vantagens da utilização dos animais para pesquisas psicológicas, sendo bem recebido aos psicólogos mais jovens e alunos, mas sem o mesmo entusiasmo dos mais velhos. Aos trinta e sete anos, Watson foi eleito presidente da APA, o que lhe deu reconhecimento. 
A abordagem de Watson não se restringia ao laboratório e ele desejava que o público soubesse que seu comportamentalismo tinha valor prático, que alcançava a realidade. 
Em 1914, com a Primeira Guerra Mundial, suas atividades foram interrompidas temporariamente. Após o final da guerra em 1918, Watson iniciou sua tentativa de trabalho experimental com bebês humanos, e em 1919 publicou seu livro “A Psicologia do Ponto de Vista de Um Comportamentalista” em que exibiu sua psicologia do comportamento mais completa, consolidando que os métodos recomendados da psicologia animal também eram cabíveis aos seres humanos.
 Watson se aposentou em 1945 e em 1957, aos 79 anos, a APA lhe citou como “um dos determinantes vitais da forma e da substância da psicologia moderna”. Ele faleceu no ano seguinte.
5.2. A Psicologia na visão comportamentalista
O comportamentalismo de Watson propôs que a psicologia deveria ser uma ciência do comportamento puramente objetiva, contrariando o estudo introspectivo do fenômeno da consciência. As metas da psicologia seriam a previsão e o controle do comportamento. Ela teria de investigar tanto o comportamento humano como o animal, procurando um esquema de resposta animal unitária, reconhecendo a similaridade entre o homem e o animal (WATSON, 1913). Para isso, os psicólogos teriam de superar a ideologia mentalista e utilizar apenas os conceitos comportamentais tais como estímulo e resposta (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
Segundo Watson (1924), o pensamento era processado através de uma musculatura cerebral cuja natureza era secreta. Logo, os processos do pensamento eram vistos como intangíveis, sendo exclusivamente mentais. Portanto eram inacessíveis para observação e experimentação.
5.3. Métodos de investigação do comportamentalismo
Segundo Schultz e Schultz (2000), Watson desejava a limitação da psicologia aos elementos que fossem passíveis de observação. Os métodos de investigação adotados nos laboratórios comportamentalistas incluíam 1) a observação, com ou sem o uso de instrumentos, 2) o método de teste, 3) o método do relato verbal, e 4) o método do reflexo condicionado. 
A observação era o princípio indispensável para os outros métodos. 
O método de teste objetivo já era praticado, mas diferente de como era utilizado, Watson estabelecia o resultado dos testes como demonstração do comportamento, ao contrário de indicar a qualidade mental (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
O uso do relato verbal resultou em críticas aos seus métodos, em virtude da contradição de aplicar métodos que impulsionam a reflexão interna apesar da oposição incontestável de Watson à introspecção. Watson rebatia as críticas afirmando que, os relatos verbais podem ser observáveis objetivamente por serem reações orais. Portanto, sua utilização seria significativa para o behaviorismo bem como qualquer reação motora (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000). 
O método do reflexo condicionado ou condicionamento é o mais relevante para a pesquisa comportamentalista. Para Watson, esse método substituía perfeitamente a introspecção, devendo ser utilizado em seu lugar. Uma resposta é condicionada quando se conecta a um estímulo diferente do que a principiou (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000). 
No comportamentalismo, os sujeitos deixaram de observar e passaram a serem observados, resultando na determinação dos observadores sobre as condições experimentais ao analisar como os sujeitos reagem a elas (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
5.4. Objetos de estudo
Os principais objetos de estudo do comportamentalismo de Watson eram: os elementos do comportamento, os movimentos musculares do corpo e as secreções glandulares. Sua meta estabelecida consistia em reduzir todo comportamento em unidades de estímulo-resposta (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
5.4.1. Os instintos
De acordo com Schultz e Schultz (2000), Watson aceitava, a princípio, o papel dos instintos no comportamento, porém, reconsiderou sua posição e retirou o conceito de instinto. Declarou que comportamentos aparentemente instintivos, na realidade fazem parte de respostas condicionadas socialmente.Ao adotar a perspectiva do conhecimento como forma de compreensão do desenvolvimento humano, além de negar os instintos, se recusava a reconhecer a herdabilidade de qualquer tipo de talento, temperamento ou capacidade. Acreditava serem esses comportamentos relacionados a treinamentos adquiridos nos primeiros anos de vida. Sua principal percepção era de que qualquer pessoa, independente da sua natureza, poderia ser treinada para ser o que se desejasse que ela fosse. Os adultos seriam apenas uma consequência do condicionamento recebido na infância (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
As crianças, segundo Watson, não nascem com fatores genéticos limitadores de habilidades ou talentos para se tornarem grandes atletas ou músicos, porém elas eram direcionadas pelos criadores por intermédio do incentivo. Essa ênfase foi um dos motivos de sua influência (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
5.4.2. Os processos de pensamento
A maioria dos psicólogos da época de Watson consideravam a psicologia o estudo da ciência dos fenômenos da consciência. Havia um consentimento, no entanto, de que a introspecção era um método em que os estados mentais podem ser manipulados para fins psicológicos. O objetivo desse método, segundo Watson, era o de produzir estados mentais que podem ser inspecionados ou observados (WATSON, 1913).
Segundo Watson (1924), o pensamento seria a conversa consigo mesmo. Sua teoria afirmava que os hábitos musculares no discurso explícito eram responsáveis da mesma forma pelo discurso implícito nos pensamentos. Baseando-se nas evidências apresentadas na observação do comportamento de crianças, que conversam constantemente enquanto sozinhas. Coletou do mesmo modo, evidências de surdos e cegos, que usam os movimentos manuais ao invés de palavras para se expressarem, sendo a mesma estratégia da fala utilizada no pensamento.
O sistema behaviorista procurou reduzir o pensamento a comportamento motor implícito. Alegava ser o pensamento, assim como os outros aspectos do funcionamento humano, um tipo de reação sensório-motor. Derivava da concepção de que o pensamento compreendia movimentos ou reações implícitas de fala, reduzindo o pensamento para a fala subvocal. Esses hábitos musculares tornam-se inaudíveis e invisíveis com o passar dos anos, pois há a repressão da conversa perceptível consigo mesmo, dessa maneira o pensamento torna-se uma forma de comunicação silenciosa. Watson acreditava que o comportamento implícito se reunia nos músculos da língua e da laringe. Há da mesma forma, a expressão do pensamento por meio de gestos, que são reações explícitas a um estímulo, como o franzir de testa e o movimento dos ombros (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
Watson tentou através de experimentos, registrar o movimento da língua e da laringe durante o pensamento, e suas estimações indicaram leves movimentos. Independentemente da sua incapacidade de proporcionar respostas seguras, continuou convencido da presença de movimentos implícitos na fala e imaginava ser possível sua comprovação assim que houvessem laboratórios mais desenvolvidos (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
5.4.3. As emoções
Schultz e Schultz (2000) relatam que para Watson, as emoções eram respostas fisiológicas a estímulos particulares. Watson negava haver percepção consciente da emoção ou das sensações dos órgãos internos e acreditava nas reações internas como predominantes, embora tenha observado o envolvimento das respostas emocionais no movimento explícito. 
A emoção constitui um comportamento implícito em que as reações internas são reveladas através de manifestações físicas como a transpiração ou aumento do batimento cardíaco. Cada emoção incluiria um modelo próprio de alterações fisiológicas. A teoria das emoções de Watson garantia ser possível descrever as emoções mediante o modo de estimulação objetiva, da resposta física aparente e das modificações fisiológicas internas (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000)
Em seu estudo, Watson investigou estímulos causadores de respostas emocionais nos bebês. Sugeriu três padrões de respostas emocionais concebidas ao nascimento, sendo essas respostas o medo, a raiva e o afeto. A provocação do medo se daria por ruídos altos e privação repentina de apoio. A raiva, pela restrição dos movimentos corporais, e o afeto, pelo toque carinhoso na pele. Essas três emoções básicas constituem outras respostas emocionais através do processo de condicionamento, podendo se associar a estímulos originalmente incapazes de provocá-las. Watson descobriu também padrões específicos de resposta para esses estímulos (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
5.7. Experimento com Albert e Peter
Watson demonstrou sua teoria de respostas emocionais condicionadas ao realizar experimentos com um bebê de 11 meses cujo nome divulgado foi Albert (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000). Segundo Watson e Rayner (1920), Albert era uma criança que havia sido criada praticamente desde seu nascimento no ambiente hospitalar. Era saudável e no geral inabalável, não havia demonstrado sinais de medo ou raiva antes do experimento, sendo escolhido justamente por conta da sua tranquilidade. Watson desejava produzir nele uma resposta condicionada de medo de ratos brancos. 
Durante o experimento, era exposto para o bebê um rato branco enquanto produzia-se um barulho atrás de sua cabeça, ao bater uma barra de aço com um martelo. Depois de pouco tempo, apenas a visualização do rato passou a provocar sinais de medo na criança, o que foi inclusive generalizado a outros estímulos similares, como animais ou objetos brancos peludos. Watson indicou que todos os medos, aversões e ansiedades do adulto eram gerados do condicionamento durante a infância, não surgindo de conflitos inconscientes como acreditava Freud (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
Watson e Rayner (1920), mencionaram que após o experimento não houveram oportunidades de eliminar o estímulo condicionado em Albert, pois ele havia sido retirado do hospital em que estava. Porém, teriam criado métodos para tentativa de remoção, sendo eles: 1) confrontar a criança constantemente com os estímulos que causavam a resposta condicionada, na esperança da habituação; 2) tentar “recondicioná-lo” ao mostrar objetos que causassem respostas condicionadas e simultaneamente estimular seu tato, a princípio com os lábios, então os mamilos e como último recurso os órgãos genitais; 3) tentar “recondicioná-lo” ao alimentar a criança com doces ou outro tipo de alimento enquanto o animal era apresentado e 4) através da construção de atividades construtivas com o objeto por imitação e, estimulando a manipulação do objeto. 
Posteriormente, suas considerações alcançaram Mary Cover Jones, psicóloga que questionou se a técnica de condicionamento poderia ser utilizada da mesma forma para eliminar o medo em crianças. Jones e Watson trabalharam juntos desenvolvendo uma pesquisa com Peter, um garoto de 3 anos que manifestava medo de coelhos, apesar desse temor não ter sido condicionado em laboratório. O método aplicado para eliminar seu medo se deu por meio da apresentação de um coelho a uma distância considerável, para que não houvesse resposta de medo, enquanto o garoto comia. Gradualmente o coelho era deslocado para perto de Peter, sempre enquanto a criança estava comendo. Por fim, Peter se acostumou com o coelho, conseguindo tocá-lo sem medo, sendo as respostas generalizadas de objetos similares eliminadas juntamente no procedimento (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000). 
5.5. Importância para a Psicologia
Foi com sua proposta comportamentalista de uma sociedade baseada no comportamento cientificamente modelado e controlado, livre de mitos, costumes e convenções, que Watson chamou atenção de um público já desacreditado em dogmas religiosos, atraindo pessoas como Skinner (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
Partindo da ideia de que os problemas da vida adulta estavam diretamente ligados aos condicionamentos adquiridos durante infância e adolescência, e que assim um programa adequado de condicionamento na infância poderia prevenir distúrbios mais tarde, Watson desenvolveu um programa de ética experimental, baseado nosprincípios comportamentalistas, que buscava um aperfeiçoamento da sociedade (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
“Deem-me uns dez bebês saudáveis e bem formados, e um mundo especificado por mim para criá-los, e garanto escolher um deles ao acaso e treiná-lo para ser qualquer tipo de especialista que eu selecione — médico, advogado, artista, chefe de empresa e até mendigo e ladrão, pouco importando os seus talentos, inclinações, tendências, aptidões, vocações e a raça dos seus ancestrais” (WATSON, 1930 apud SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
Com seu livro Behaviorism, Watson recebeu críticas do New York Herald Tribune, afirmando sobre uma possível esperança que as ideias propostas nele, causavam na sociedade. Um trecho de sua obra, que nos ajuda a entender esse sentimento de esperança causado nas pessoas, seria quando ele alega que:
O comportamentalismo deveria ser uma ciência que prepara homens e mulheres para compreender os princípios do seu próprio comportamento. Ele deveria deixar homens e mulheres ávidos por reorganizar sua própria vida e particularmente ávidos por se preparar para criar seus filhos de um modo saudável. Eu gostaria de poder retratar para vocês que pessoa rica e maravilhosa faríamos de cada criança saudável se ao menos pudéssemos moldá-la adequadamente e propiciar-lhe um universo em que ela pudesse exercer essa organização — um universo não perturbado pelas lendas folclóricas de acontecimentos de milhares de anos atrás; não abalado por uma ignominiosa história política; livre de costumes e convenções tolos que nada significam em si mesmos, mas que submetem o indivíduo como rígidas algemas de aço. (...) Porque o universo vai se alterar se vocês criarem os filhos, não na liberdade do libertino, mas na liberdade Comportamentalista. (WATSON, 1930 apud SCHULTZ; SCHULTZ, 2000.)
Embora a carreira de Watson na psicologia tenha sido rápida e o comportamentalismo watsoniano tenha sido substituído por métodos de objetivismo psicológicos mais recentes, suas contribuições foram muito significativas, defendendo a ciência do comportamento como sendo completamente objetiva (FALCONE, 2015).
A capacidade e força de Watson, aliados ao entusiasmo, otimismo, autoconfiança e clareza com que ele expressava suas ideias, foram imprescindíveis para a aceitação do comportamentalismo watsoniano e de sua atuação como pioneiro da psicologia moderna (SCHULTZ; SCHULTZ, 2000).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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