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REVISTA PERIO SETEMBRO 2013 22 11 13.indd

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30 An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN-0103-9393
Braz J Periodontol - September 2013 - volume 23 - issue 03
AVALIAÇÃO DOS CUIDADOS ODONTOLÓGICOS pRÉ E 
TRANS TRATAMENTO RADIOTERÁpICO
Evaluation of dental care pre and trans radiotherapy
Eduardo Aoki Ribeiro Sera1, Rafael Vieira de Oliveira2, Alex Henrique Mariotto2, Davi Romeiro Aquino3, Alexandre Prado Scherma4
1 Graduado em Odontologia pela Universidade de Taubaté
2 Graduando em Odontologia pela Universidade de Taubaté
3 Professor de Pós-Graduação em Odontologia, Departamento de Periodontia / Unitau, Taubaté - São Paulo.
4 Professor de Pós-Graduação em Odontologia, Departamento de Biologia Odontológica / Unitau, Taubaté - São Paulo.
Recebimento: 27/06/13 - Correção: 05/08/13 - Aceite: 03/09/13
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar, através de questionários, se pacientes irradiados na cabeça e pescoço receberam 
adequadamente os cuidados odontológicos antes e durante o tratamento radioterápico para minimizar ou prevenir tais 
efeitos e também avaliar os hábitos de higiene bucal desses pacientes. Foram avaliados 21 pessoas em tratamento no 
Hospital Frei Galvão, Guaratinguetá/SP. Destes, sete realizaram aplicações por 15 dias (1 a 20 aplicações), sete por 30 
dias (21 a 30 aplicações) e sete por 60 dias (31 a 40 aplicações). Dos 21 pacientes, 16 (76,1%) eram do gênero masculino 
e 5 (23,8%) do gênero feminino, os resultados demonstraram que 15 (71,4%) passaram por tratamento odontológico 
antes do tratamento radioterápico; 18 (85,7%) referiram efeitos da radiação, sendo os mais citados: xerostomia 17 
(80,9%), disgeusia 17 (80,9%) e manchas ou irritações na pele 14 (66,6%). Em relação à higiene bucal 8 (38,10%) 
escovam os dentes três vezes ao dia, apenas 5 (23,8%) realizaram raspagem periodontal nos últimos 6 meses. Sendo 
assim, conclui-se que a radiação afetou um percentual significativo da amostra causando algum dano bucal; apesar da 
maioria dos pacientes realizarem tratamento odontológico antes do tratamento radioterápico apenas um se consultou 
durante a realização do mesmo. O conhecimento sobre higiene bucal ficou aquém do esperado.
UNITERMOS: radioterapia; efeitos da radioterapia; tumor cabeça e pescoço. R Periodontia 2013; 23:30-38.
INTRODUÇÃO
Neoplasia é uma massa anormal de tecido cujo 
crescimento é autônomo e excede o tecido normal, 
persistindo mesmo cessada a causa que o provocou. Esse 
crescimento irá deformar, comprimir ou destruir o órgão 
do qual se originou, pode se infiltrar pelos interstícios dos 
órgãos, ganhar a circulação e ser transportada a outros 
locais através de vasos sanguíneos e linfáticos (CONTRAN, 
et al., 2006).
Anualmente ocorrem mais de oito milhões de casos 
novos de câncer no mundo, dos quais 212.000 originam-se 
na cavidade bucal. Segundo o Instituto Nacional do Cãncer 
(INCA), estimam-se 9.990 casos novos de câncer na cavidade 
bucal em homens e 4.180 em mulheres, para o Brasil no 
ano de 2012. 
Segundo Barasch et al. (1998) o câncer de cabeça e 
pescoço acomete predominantemente homens de meia 
idade com precárias condições de higiene oral e tabagista, 
normalmente nos EUA o câncer oral é diagnosticado na 
sexta e sétima década de vida, o estudo feito pelos autores 
constatou que dos 1.400 pacientes, 7,2% tinham menos de 
40 anos, mostrando uma tendência decrescente de idade.
Das condutas terapêuticas adotadas para o tratamento 
de cânceres de cabeça e pescoço, a radioterapia é utilizada 
primeiramente, podendo ser associada a quimioterapia ou 
até mesmo a cirurgia (SAWADA et al., 2006). A radioterapia 
é um método que emprega feixes de radiação, sendo estas 
eletromagnéticas ou corpusculares, o resultado biológico 
da irradiação é o efeito de morte celular do tecido são e do 
tecido neoplásico (da SILVA et al., 2004).
Portanto, a radioterapia para câncer de cabeça e 
pescoço tem sua aplicabilidade e eficácia em função de 
parâmetros como tipo histopatológico da neoplasia, local 
Braz J Periodontol - September 2013 - volume 23 - issue 03 - 23(3):30-38
31An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN-0103-9393
e volume da área a ser irradiada, dose, ritmo de aplicação, 
tipo de radiação e condições gerais do paciente (CARDOSO 
et al., 2005).
Segundo Tolentino et al. (2011) a radioterapia, isolada ou 
associada à cirurgia ou quimioterapia, produz um aumento 
significativo das taxas de cura para doenças malignas da 
região de cabeça e pescoço, porém altas doses de radiação 
nessa área, a qual possui estruturas sensíveis, podem resultar 
em diversas reações indesejadas que se manifestam durante 
ou após o tratamento radioterápico. 
Segundo Sawada et al. (2006) o tratamento radioterápico 
na cabeça e pescoço apresenta efeitos colaterais, que 
afetam principalmente a cavidade bucal, como por exemplo, 
mucosite, xerostomia, saliva pegajosa, dificuldade no paladar, 
dores de garganta, pele ressecada e a osteorradionecrose.
A mucosite é uma irritação da mucosa, muitos acreditam 
ser uma importante reação adversa, pode interferir no 
curso da radioterapia alterando o controle local do tumor 
e, consequentemente, a sobrevida do paciente. É dividida 
em quatro graus, o primeiro é aquele que não apresenta 
sinais e sintomas, no segundo a mucosa se apresenta 
eritematosa e dolorida, o terceiro é caracterizado por úlceras 
e o paciente se alimenta sem dificuldade; e por fim, o último 
grau é caracterizado por úlceras, o paciente só se alimenta 
por líquidos e normalmente relata dor o que pode levar a 
necessidade do uso de analgésico (JAHM e FREIRE, 2006).
Para Albuquerque e Camargo (2007) a mucosite é uma 
manifestação bucal muito comum no pós-tratamento 
radioterápico, para evitar este efeito, o cirurgião-dentista deve 
antes do tratamento fazer uma adequação bucal através da 
limpeza de todos os dentes, avaliação e limpeza da prótese, 
remoção de restaurações mal adaptadas, cáries, raspagem 
periodontal, ou seja, adequar o meio bucal para receber 
todo o tratamento radioterápico. Durante o tratamento o 
paciente deverá higienizar a cavidade bucal com escova de 
cerdas macias, creme dental fluoretado e fazer bochechos 
com nistatina.
A literatura mostra que taxas de doses de radiação entre 
22,2 e 54Gy causam danos no parênquima das glândulas 
salivares, causando fibrose e diminuição da secreção, esses 
efeitos estão relacionados a dose de radiação e podem 
ser permanentes, resultando em xerostomia pós-radiação 
(SAWADA et al., 2006).
A xerostomia, também relatada como “boca seca” 
começa após a segunda semana de tratamento radioterápico, 
está diretamente ligada a doses de radiação por volta de 
2000 a 2500cGy, e também a área de aplicação, na qual 
podem existir glândulas salivares (LOBO e MARTINS, 2009). 
As radiações ionizantes provocam alterações nas glândulas 
salivares, destruição dos ácinos, atrofia e fibrose glandular, 
tornando a saliva espessa, viscosa e prejudicando seu efeito 
bactericida (MARINHO et al., 2011). 
A candidose também é muito comum em pessoas 
sob tratamento radioterápico. O fluxo salivar diminui e a 
cavidade fica sujeita a bactérias e fungos, além disso, uma 
possível explicação para a maior predisposição dos pacientes 
irradiados à candidose é uma atividade fagocítica reduzida 
dos granulócitos salivares contra estes microrganismos, 
normalmente os pacientes relatam dor e sensação de 
queimação (JHAM e FREIRE, 2006).
A cárie de radiação é uma cárie aguda de progressão 
rápida, altamente destrutiva e localizada na cervical do 
dente, normalmente aparecem três meses após o tratamento 
radioterápico. A radiação pode alterar os componentes 
orgânicos e inorgânicos dos dentes fazendo com que os 
mesmos descalcifiquem e não produzam dentina secundária. 
Tal fato se agrava com a xerostomia, trismo, dieta pastosa e 
falta de higiene bucalpor causa da mucosite (ALBUQUERQUE 
et al., 2007).
A osteorradionecrose (ORN) é considerada a complicação 
mais severa da radioterapia, pode aparecer de dois a três 
anos pós-tratamento, consiste na exposição do osso afetado 
associado com sinais e sintomas como fístulas orais ou 
cutâneas, drenagem de secreção purulenta, algia, dificuldade 
mastigatória e trismo. Normalmente acometem idosos e a 
região da mandíbula por apresentar estrutura óssea mais 
compacta e menor vascularização se comparada à maxila 
(RAMOS et al., 2005).
Os fatores predisponentes da ORN estão relacionados 
à falta de higiene bucal, doença periodontal, abscesso 
dento-alveolar, cáries extensas, doses crescentes de 
radiação, extrações dentárias durante ou em período 
curto antes do tratamento oncológico e próteses mal 
adaptadas. O tratamento da ORN ainda é um desafio para 
o clínico, normalmente é tratada de forma conservadora, 
por intermédio de desbridamento e limpeza da ferida com 
soluções antimicrobianas, antibioticoterapia, cirurgias de 
pequeno porte (sequestrectomia), além do emprego da 
oxigenação hiperbárica (MARINHO et al., 2011). 
O cirurgião-dentista assim como médicos oncologistas e 
toda a equipe multidisciplinar deve ter conhecimento amplo 
de todas as manifestações que o tratamento radioterápico 
causa no organismo, a fim de oferecer toda assistência e uma 
melhor qualidade de vida durante o tratamento (FREITAS et 
al., 2011). 
É importante que o cirurgião-dentista realize tratamentos 
preventivos antes do paciente ser submetido a radioterapia, 
como remover restos radiculares, refazer restaurações com 
Braz J Periodontol - September 2013 - volume 23 - issue 03 - 23(3):30-38
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infiltrações, controlar a doença cárie e as periodontopatias. 
Desta forma, poderá evitar a instalação de doenças 
com quadro clínico doloroso e de difícil solução, após 
as modificações inerentes ao tratamento das neoplasias 
(SANTOS et al., 2010).
Entre os cuidados que o paciente deverá tomar estão 
evitar escovas com cerdas duras, gargarejos com produtos 
que contenham álcool, hábito de lamber os lábios, alimentos 
ácidos, refrigerantes e água com gás, alimentos duros e 
alimentos quentes. Se a escova machucar, substituir por 
cotonete, higienizar próteses a cada refeição, manter os lábios 
umidecidos com vaselina ou manteiga de cacau, procurar 
seguir uma dieta rica em proteínas e vitaminas, beber líquidos 
entre as refeições e mascar ou chupar bala sem açúcar 
(KIGNEL et al., 2010).
Diante dos efeitos secundários da terapia radiológica, o 
cirurgião-dentista deve realizar uma série de condutas pré e 
pós-tratamento com o objetivo de minimizar e até evitar esses 
efeitos (GRIMALDI et al., 2005).
Ghelardi et al. (2008) concluiram que o tratamento 
odontológico realizado previamente ao início da radioterapia 
otimiza o tratamento antineoplásico, evitando interrupções 
durante sua aplicação e melhorando a qualidade de vida dos 
pacientes.
Diante do exposto, o objetivo desse trabalho foi avaliar, 
através de aplicação de questionários, se pacientes que 
se encontram em tratamento radioterápico receberam 
adequadamente os cuidados odontológicos pré e trans 
tratamento radioterápico, avaliar os hábitos de higiene bucal 
realizado pelos mesmos e verificar a incidência de efeitos da 
radioterapia sobre o grupo estudado, visto que se os devidos 
cuidados forem tomados, estes propiciarão uma melhor 
condição de saúde bucal.
MATERIAL E MÉTODO
O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e 
Pesquisa da Universidade de Taubaté sob o protocolo nº 319/11. 
Para a realização da pesquisa, foram avaliados 21 pacientes 
com media de idade de 62,6 anos, que se encontravam em 
tratamento radioterápico para câncer de cabeça e pescoço 
no Hospital Frei Galvão em Guaratinguetá – SP. A amostra de 
21 pacientes foi dividida em três grupos: G1 – sete pacientes 
que realizaram aplicações por 15 dias (1 a 20 aplicações); G2 – 
sete pacientes que realizaram aplicações por 60 dias (21 a 30 
aplicações) e G3 – sete pacientes que realizaram aplicações por 
60 dias (31 a 40 aplicações). Os pacientes foram previamente 
informados sobre as características da pesquisa e aqueles que 
concordarem em participar voluntariamente assinaram um 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi aplicado aos 
participantes da pesquisa um questionário desenvolvido com 
o propósito de avaliar os cuidados odontológicos realizados 
durante o pré e trans tratamento radioterápico, os hábitos de 
higiene bucal e os efeitos colaterais percebidos. Os resultados 
foram analisados e apresentados percentualmente em tabelas 
e gráficos. Os dados coletados foram tabulados e em função 
da sua característica qualitativa foram estatisticamente 
testados com o teste estatístico Qui-quadrado, sempre 
adotando nível de significância estatística de 95% (p<0,05).
RESULTADOS
Foram avaliados 21 pacientes, sendo 16 (76,1%) do 
gênero masculino e cinco (23,8%) do gênero feminino 
(Figura 1), os quais realizavam tratamento radioterápico no 
Hospital Frei Galvão em Guaratinguetá - SP. A idade média 
dos pacientes foi de 62,6 anos e a mediana foi de 61 anos. 
AVALIAÇÃO DOS CUIDADOS ODONTOLÓGICOS PRÉ E TRANS 
TRATAMENTO RADIOTERÁPICO
Evaluation of dental care pre and trans radiotherapy
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Figura 1 – Perfil da amostra em relação ao gênero
Masculino 
Feminino
Sim Não
23,8%
76,1%*
71,4%*
28,5%
AVALIAÇÃO DOS CUIDADOS ODONTOLÓGICOS PRÉ E TRANS 
TRATAMENTO RADIOTERÁPICO
Evaluation of dental care pre and trans radiotherapy
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Figura 1 – Perfil da amostra em relação ao gênero
Masculino 
Feminino
Sim Não
23,8%
76,1%*
71,4%*
28,5%
 Figura 1 – perFil da amosTra em relação ao gênero
Figura 2 – perFil da amosTra em relação aos pacienTes que passaram 
por avaliação odonTológica anTes do TraTamenTo radioTerápico
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Destes pac ientes 15 (71 ,4%) passaram por 
acompanhamento odontológico antes do tratamento 
radioterápico e seis (28,5%) não o realizaram (Figura 2). 
Braz J Periodontol - September 2013 - volume 23 - issue 03 - 23(3):30-38
33An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN-0103-9393
Os procedimentos realizados antes da radioterapia estão 
demonstrados na Figura 3.
Em relação aos efeitos da radioterapia percebidos pelos 
pacientes verificou-se que 18 pacientes (85,7%) perceberam 
algum efeito, sendo os efeitos mais referidos: xerostomia 17 
(80,9%), digeusia 17 (80,9%), mancha ou irritações na pele 
14 (66,6%) e trismo 12 (57,1%). Os efeitos referidos pelos 
pacientes estão representados na Tabela 1. Além disso, 
apenas um paciente (4,7%) passou por acompanhamento 
odontológico durante o tratamento radioterápico para 
confecção de uma prótese total.
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Figura 2 – Perfil da amostra em relação aos pacientes que passaram por avaliação 
odontológica antes do tratamento radioterápico
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Figura 3 – Perfil da amostra em relação aos procedimentos realizados antes do 
tratamento radioterápico.
Exodontia
Troca de 
restauração
Raspagem 
periodontal
Tratamento 
endodôntico
Ajuste da prótese
Técnica de 
Higinização
Implante e enxerto
Polimento de 
restauração
Confecção de 
prótese fixa
Encaminhamento
Radiografia 
panorâmica
12,0%
12,0%
25,0%*
8%
25,0%*
8,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%Figura 3 – perFil da amosTra em relação aos procedimenTos realizados anTes do TraTamenTo radioTerápico.
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Tabela 1 - perFil da amosTra em relação aos eFeiTos relaTados pelos pacienTes dos grupos g1, g2 e g3.
Efeitos
G1 G2 G3 Total
N % N % N % N %
Xerostomia 4 57,1% 6 85,7% 7 100,0% 17 80,9%*
Mucosite 5 71,4% 2 28,5% 3 42,8% 10 47,6%
Disgeusia 4 57,1% 3 42,8% 4 57,1% 11 52,3%
Disfagia 7 100,0% 5 71,4% 5 71,4% 17 80,9%*
Trismo 5 71,4% 4 57,1% 3 42,8% 12 57,1%
Mancha/irritações na pele 4 57,1% 5 71,4% 5 71,4% 14 66,6%
Candidose 5 71,4% 3 42,8% 3 42,8% 11 52,3%
*Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Em relação à higiene bucal oito (38,2%) escovam os 
dentes três vezes ao dia e seis (28,5%) não escovam os 
dentes todos os dias (Figura 4). A técnica de Bass modificada, 
preconizada como a melhor técnica de higienização, é 
realizada por apenas três pacientes (15,8%) (Figura 5) e apenas 
sete pacientes (46,6%) trocam a escova a cada três meses.
Braz J Periodontol - September 2013 - volume 23 - issue 03 - 23(3):30-38
34 An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN-0103-9393
Dos 21 pacientes estudados apenas cinco (23,8%) 
realizaram raspagem nos últimos seis meses e nove (42,8%) 
nunca fizeram (Figura 6). Treze pacientes (61,9%) escovam a 
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Figura 4 – Perfil da amostra em relação ao número de escovações ao dia.
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
1 vez 
2 vezes
3 vezes
Sempre após 
comer alguma 
coisa
Não escova todos 
os dias
Circular
Vai-vem
De cima para baixo e de 
baixo para cima (Bass 
modificada)
Todos movimentos juntos
4,7%
23,8%
38,2%*
4,8%
28,5%*
21,0%
47,4%*
15,8%
15,8%
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Figura 4 – Perfil da amostra em relação ao número de escovações ao dia.
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
1 vez 
2 vezes
3 vezes
Sempre após 
comer alguma 
coisa
Não escova todos 
os dias
Circular
Vai-vem
De cima para baixo e de 
baixo para cima (Bass 
modificada)
Todos movimentos juntos
4,7%
23,8%
38,2%*
4,8%
28,5%*
21,0%
47,4%*
15,8%
15,8%
Figura 5 – Perfil da amostra em relação à técnica de escovação.
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Figura 6 - Perfil da amostra em relação à realização da última raspagem 
periodontal.
Menos de 6 
meses
1 ano
Mais de 3 
anos
Nunca fez
23,8%
9,5%
23,8%
42,8%*
Figura 4 – perFil da amosTra em relação ao número de escovações ao dia.
Figura 5 – perFil da amosTra em relação à Técnica de escovação.
Figura 6 - perFil da amosTra em relação à realização da úlTima raspagem periodonTal.
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
língua com a própria escova, sendo que destes seis (42,8%) 
escovam apenas uma vez ao dia (Figura 7).
Braz J Periodontol - September 2013 - volume 23 - issue 03 - 23(3):30-38
35An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN-0103-9393
Em relação à realização de bochechos, 13 pacientes 
(61,9%) relataram o uso, sendo o produto mais utilizado por 
nove destes pacientes (69,2%) o bicarbonato (Figura 8).
Dos pacientes avaliados dez (47,6%) usam prótese, sendo 
que destes, nove (90,0%) utilizam prótese total e um paciente 
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Figura 7 - Perfil da amostra em relação à escovação da língua.
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Figura 8 – Perfil da amostra em relação aos produtos utilizados para bochechos.
Com todas as escovações
Uma vez ao dia
Duas vezes ao dia
Algumas vezes na semana
Listerine
Cepacol
Colgate Plax
Bicarbonato
35,7%
42,8%*
7,1%
7,1%
23,0%
7,6%
22,2%
69,2%*
FIGURA 8 – PERFIL DA AMOSTRA EM RELAÇÃO AOS PRODUTOS 
UTILIZADOS PARA BOCHECHOS.
Listerine
Colgate Plax
Bicarbonato
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
23,1%
7,7%
69,2%*
Figura 7 - perFil da amosTra em relação à escovação da língua.
Figura 8 – perFil da amosTra em relação aos produTos uTilizados para bochechos.
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
Figura 9 – Perfil da amostra em relação à presença ou não de mau hálito
Sim Não
42,8%*
57,1%*
Figura 9 – perFil da amosTra em relação à presença ou não de mau háliTo
* Diferença estatisticamente significativa, p<0,05 (teste Qui-quadrado)
(10,0%) usa prótese fixa, além disso, oito pacientes (80,0%) 
relataram utilizar a própria escova para higienizá-las.
Os pacientes foram também questionados sobre a 
presença ou não de mau hálito e dos 21 pacientes, nove 
(42,8%) referiram apresentar o quadro (Figura 9).
Braz J Periodontol - September 2013 - volume 23 - issue 03 - 23(3):30-38
36 An official publication of the Brazilian Society of Periodontology ISSN-0103-9393
DISCUSSÃO
A incidência do câncer localizado na cabeça e pescoço 
vem crescendo nos últimos tempos, sendo mais afetados 
homens na quarta década de vida, tabagistas que ingerem 
regularmente bebida alcoólica e não possuem boa higiene 
bucal. Justamente por isso, Lima et al. (2005) realizaram uma 
pesquisa para avaliar o conhecimento de universitários sobre 
causa e prevenção do câncer bucal, demonstrando que uma 
parcela representativa da população universitária sabe que o 
câncer pode acometer a cavidade bucal e que o tabagismo 
é um dos fatores de risco, entretanto, desconhecem o papel 
do álcool. Por isso, a necessidade de se implementar medidas 
preventivas visando a divulgação dos reais fatores de risco 
para o câncer bucal.
Segundo Araújo et al. (2007) o paciente com câncer é 
afetado por diversas condições não-infecciosas decorrentes 
do tratamento oncológico, seja cirúrgico, quimioterápico 
ou radioterápico; sendo que estes influenciam, de modos 
diversos, alterações na cavidade bucal.
A terapia mais convencional empregada para o 
tratamento do câncer de cabeça e pescoço é a radioterapia, 
porém apresenta muitos efeitos deletérios que comprometem 
as glândulas salivares, ossos, dentes, mucosas, músculos e 
articulações (Lima et al., 2004). Para Muniz e Zago (2008) a 
radioterapia é uma terapêutica remédio-veneno que causa 
temor nos pacientes, mas que é necessária, se a meta for a 
cura ou mesmo a sobrevivência ao câncer. Sendo assim, é de 
suma importância que o cirurgião-dentista saiba tratar esse 
paciente antes e durante o tratamento radioterápico a fim 
de minimizar e prevenir os danos decorrentes do tratamento 
colaborando para uma melhor qualidade de vida para esses 
pacientes.
Araújo et al. (2008) em trabalho realizado com trinta 
pacientes de um hospital público verificaram que 26,7% 
destes referiram atendimento odontológico nos últimos seis 
meses. Contudo, neste trabalho a maior parte da amostra, 
15 pacientes (71,43%), referiram terem sido avaliados por 
um cirurgião-dentista antes do tratamento radioterápico, 
porém verificou-se como insatisfatória a conduta em pontos 
importantes como a higienização bucal no dia a dia, técnicas 
de escovação, troca de escova e raspagem periodontal a cada 
seis meses.
Em relação aos tratamentos realizados antes da 
radioterapia, verificou-seneste trabalho que cinco pacientes 
(20,0%) realizaram raspagem periodontal, três pacientes 
(12,0%) passaram por exodontia, três pacientes (12,0%) 
trocaram as restaurações, dois pacientes (8,0%) passaram 
por tratamento periodontal, dois pacientes (8,0%) fizeram 
radiografia panorâmica, um paciente (4,0%) passou por 
técnica de higienização, um paciente (4,0%) realizou implante 
e enxerto, um paciente (4,0%) realizou polimento das 
restaurações e um paciente (4,0%) confeccionou prótese fixa.
Quanto aos efeitos colaterais pesquisados neste trabalho, 
18 pacientes (85,7%) relataram algum tipo de efeito da 
radioterapia. A xerostomia predominou sendo referida 
por 17 pacientes, ou seja, 80,9% do total de casos, o que 
também foi observado em trabalhos como o de Caccelli et 
al. (2009), no qual foi observado que 75,5% dos pacientes 
apresentaram este quadro e o de Sawada et al. (2006) onde 
o relato de xerostomia foi de 84,5%. No entanto, Machado 
et al. (2009) utilizando também a aplicação de questionário 
encontrou taxa de ocorrência xerostomia de 53%, valor 
abaixo dos supracitados, mas ainda referido pela maioria 
dos pacientes. A alta ocorrência deste efeito se deve ao fato 
de que o tratamento radioterápico reduz gradativamente o 
fluxo e o pH salivar durante o procedimento e até seis meses 
após o tratamento, como foi observado por Lima et al. (2004).
Nicolatou-Galitis et al. (2003) afirmaram que a xerostomia 
pode ser influenciada pelo estado psicológico, somático e de 
hidratação do paciente entre outro fatores.
Nas mesmas proporções, a disfagia foi citada neste 
trabalho por 17 pacientes, correspondendo a 80,9%. 
De acordo com dados de literatura, este achado ainda 
continua sendo referido pela maioria dos pacientes, porém 
apresentando proporções diferentes como visto nos trabalhos 
de Cintra et al. (2005) onde foi referida taxa de 64,4% e 
Cardoso et al. (2005) que encontraram taxas de 91,6%, sendo 
que o maior percentual encontrado por Cintra et al. (2005) se 
deve aos métodos mais precisos de avaliação como a vídeo-
fluoroscopia. Todavia, em estudo realizado por Machado et 
al. (2009) com a aplicação de questionário verificou-se que 
43% de pacientes relataram disfagia.
As manchas e irritações na pele foram citadas por 14 
pacientes representando 66,6% da amostra, dados similares 
foram encontrados por Sawada et al. (2006) 65,7%, porém 
Cardoso et al. (2005) referiram este efeito em 100% de sua 
amostra.
O trismo foi citado por 57,1% do total de casos analisados 
totalizando 12 pacientes, o que difere dos resultados 
observados por Cerdeira Filho (2008) que verificou este efeito 
em 6% de uma amostra de 111 pacientes. Entretanto, este 
dado foi levantado através da coleta de informações em 
prontuários, o que pode ter resultado na diferença observada.
A candidose foi refer ida em 52,3% dos casos 
correspondendo a 11 pacientes, achado próximo ao 
encontrado por Cardoso et al.(2005) os quais observaram a 
presença de candidose em cinco dos 12 pacientes analisados 
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(41,6%).
Foi observado uma porcentagem de 47,6% de pacientes 
referindo disgeusia como efeito pós-radioterapia, diferindo 
dos valores encontrados por Sawada et al. (2006) de 72% e 
Cardoso et al. (2005) de 100% da amostra estudada.
Sobre os hábitos de escovação, seis pacientes (28,5%) 
referiram não escovar os dentes todos os dias, sete pacientes 
(46,6%) trocam a escova de dente a cada três meses e apenas 
três (15,7%) realizam a técnica de Bass modificada para a 
escovação. 
Com relação à escovação da língua, treze pacientes 
(61,9%) relataram escová-la, sendo que destes, cinco (35,7%) 
realizam após todas as escovações e treze (61,9%) utilizavam 
a própria escova de dente para higienizá-las.
Quanto ao uso de prótese, dez pacientes (47,6%) a 
utilizam, sendo que nove pacientes, 42,8% do total da 
amostra fazem uso de prótese total e um paciente prótese 
fixa e para higienizá-las, oito pacientes (80,0%) utilizam a 
própria escova. Araújo et al. (2008) utilizando questionários 
observaram que dos 25 pacientes estudados, 43% usavam 
prótese total superior e 23,3% prótese total inferior.
De 13 (61,9%) pacientes que utilizam enxaguatórios 
bucais, nove (69,2%) utilizam bicarbonato de sódio e quatro 
demais marcas comerciais. De acordo com Albuquerque e 
Camargo (2007) o bochecho com bicarbonato de sódio deixa 
o meio bucal alcalino e interfere na redução de colonização 
bacteriana e candidose bucal, no entanto, pesquisas apontam 
impacto negativo no paladar e sensação desagrável com o 
uso.
Segundo Moysés e Watt (2000), a Promoção de Saúde 
visa atuar sobre os determinantes biológicos, sociais e 
ambientais do processo saúde-doença, proporcionando 
maior autonomia ao paciente sobre a sua saúde e o cuidado 
de si mesmo. Em busca dessa prática devem ser conhecidos 
os fatores que causam dano à saúde bucal do paciente 
oncológico, comprometendo assim sua qualidade de vida. 
O papel do cirurgião-dentista dentro da equipe oncológica 
multidisciplinar é de proporcionar um cuidado integral para 
o paciente, prevenindo e atuando sobre condições bucais 
deletérias consequentes da terapêutica. 
As consequências adversas à saúde bucal relacionada às 
diversas formas de tratamento do câncer de cabeça e pescoço 
podem ser minimizadas através do adequado planejamento 
cirúrgico, com ações de promoção de saúde bucal (ARAÚJO 
et al. 2007).
CONCLUSÃO
Diante do exposto conclui-se que os efeitos da radiação 
acometeram um percentual significativo da amostra e 
apesar da maioria dos pacientes terem realizado tratamento 
odontológico antes do tratamento radioterápico apenas um 
se consultou durante a realização do mesmo, além disso, o 
conhecimento sobre higiene bucal está aquém do esperado. 
Portanto, é importante que se faça uma ampla divulgação dos 
efeitos, cuidados e prevenção a serem realizados por pacientes 
e cirurgiões-dentistas visto que a prevenção é fundamental 
para minimizar, prevenir ou controlar os danos à saúde bucal 
causado pelo tratamento radioterápico, colaborando desta 
forma para uma melhor qualidade de vida.
ABSTRACT
The aim of this study was to evaluate through 
questionnaires if patients irradiated in the head and neck, 
properly received dental care before and during radiotherapy 
treatment in order to prevent or minimize such effects and 
evaluate the oral hygiene habits realized. Out of 21 patients 
under treatment at Frei Galvão Hospital (Guaratinguetá/SP), 
7 realized applications for 15 days (1 to 20 applications), 7 for 
30 days (21 to 30 applications) and 7 for 60 days (31 to 40 
applications). Among the 21 participants, 16 (76.1%) were 
male and 5 (23.8%) were female. Results showed that 15 
(71.4%) underwent dental treatment before radiotherapy; 
18 (85.7%) reported effects of radiation being the most cited: 
xerostomia 17 (80.9%), dysgeusia 17 (80.9%) and blemishes 
or skin irritation 14 (66.6%). Regarding oral hygiene 8 (38.10%) 
brush their teeth three times a day, only 5 (23.8%) underwent 
periodontal scaling 6 months prior to radiation. Thus, it was 
concluded that radiation affected a significant percentage 
of the sample causing some oral damage; although most 
patients have been treated before radiotherapy only one was 
monitored during it. Knowledge about oral hygiene was less 
than expected. 
UNITERMS: radiotherapy, radiotherapy effects, head 
and neck cancer
AGRADECIMENTO
À UNITAU pela concessão de bolsa de estudos através 
do Programa de Iniciação Científica.
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Alexandre Prado Scherma
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