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Gabarito da AD2 de Empreendedorismo e Oficina de Negócios 2012 1º

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância 
Atividade da AD2
Período - 2012/1º
Disciplina: Empreendedorismo e Oficina de Negócios
Coordenador: Gustavo Lopes Olivares
Gabarito
ALUNO: MATR:
Orientações
:
Esta atividade está relacionada com a
s
 
cinco primeiras 
aula
s 
e vale 
10,0
 pontos;
Apenas serão aceitas as respostas de autoria do próprio aluno, sendo proibido qualquer tipo de cópia;
as a
tividades da AD2
 serão feitas na própria Plat
aforma na ferramenta “Atividade
”. Não será mais permitido postá-la pelos correios ou entregá-las nos pólos;
Em caso de dificuldades na postagem da atividade, 
peça ajuda ao tutor a distância;
a atividade deverá ser entregue através dessa ferramenta até a data prevista no cronograma (
06
/
05/2012
);
envie o arquivo em formato doc ou pdf;
não deixe para postar a atividade no último dia e, após o envio, confirme o recebimento com o tutor a distância através da sala de tutoria.
	
Boa Atividade!!!
Questão 01 - Na aula sobre globalização percebe-se o quanto o assunto é complexo e paradoxal. Destaque passagens no texto onde tanto os pontos positivos quanto os pontos negativos da globalização são abordados e comente-os. (2,0 pontos)
R: Se, por um lado, a globalização fabril é um fenômeno produzido pelas corporações com vistas a diminuir seus custos totais, por outro, os países que a aceitam permitem que milhares de mulheres e jovens sejam explorados de forma aviltante, ao mesmo tempo em que se beneficiam dos resultados econômicos gerados pelo incentivo econômico trazido ao país. Esse é um exemplo das contradições e dos paradoxos inerentes ao processo de globalização.
Questão 02 – Analisando o século XX, percebe-se claramente uma mudança na forma de organizar as empresas, impelida pela globalização, pelo surgimento da tecnologia da informação e por novos conceitos de produção, essa mudança da ambiência organizacional caminhou na direção de dar mais flexibilidade aos processos. Comente sobre as cinco dimensões da flexibilidade. (3,0 pontos)
R:
1 - Flexibilidade na definição do ambiente competitivo. Efetivamente, essa é uma noção que exige algumas reflexões. Inicialmente, o que é ‘ambiente’, do ponto de vista de uma organização? Podemos dizer que uma empresa é um sistema que coexiste com outros sistemas em maior e menor nível de interface? Ou talvez, melhor dizer que a empresa faz parte de um ambiente de negócios cujo escopo inclui desde os fornecedores até os clientes? No segundo caso, o ambiente é o sistema; é a cadeia de valor, não? Então, o ambiente é maior do que a empresa porque envolve a cadeia produtiva como um todo. Em lugar de considerar, como nos tempos ‘duros’ da era industrial, que o fornecedor era o inimigo, assim como o intermediário atacadista, na atualidade, todos fazem parte do mesmo ambiente de negócios e precisam ser parceiros, porque necessitam uns dos outros. Tal situação os coloca em níveis de compartilhamento e não de disputa, porque cada vez mais se enfatizam processos integrados de produção, distribuição e comercialização.
2 - Flexibilidade no arranjo das relações de interdependência e parcerias. A consequência de que o ambiente é o sistema cria a obrigatoriedade de relações de compartilhamento, relações de troca entre seus pares. Quem são os pares das empresas? São os que ficam a montante e a jusante, quer dizer, as empresas que se situam no nível da retaguarda dos insumos e no nível do fornecimento, e aquelas que dão prosseguimento aos processos construídos, ou seja, os intermediários distribuidores e varejistas.
3. Flexibilidade nas estruturas organizacionais. Com os avanços tecnológicos, as empresas passaram a dispor de programas de gestão progressivamente mais sofisticados e complexos para lhes facilitar os processos administrativos e gerenciais, e a tomada de decisão. A modelagem desses sistemas colocou por terra a estrutura hierárquica de linha e comando da era industrial, porque agora os terminais de computador articulam e fazem interagir todas as atividades e controles da empresa e, à frente destes, os novos “colaboradores” estão diretamente conectados pessoal e virtualmente aos clientes.
4 - Flexibilidade na definição dos espaços comerciais. O destaque para esse tópico diz respeito às inúmeras opções para localizar - física e/ou virtualmente - os negócios de uma empresa e a importância em especular a respeito. Imaginemos uma loja no ramo das confecções instalada em um shopping: um espaço comercial potencialmente rico, considerando o número de freqüentadores/dia. No entanto, muitas das vezes, é mais interessante consolidar primeiro os negócios em um nível regional/local onde crie raízes, para depois expandir. Seja como for, as diversas oportunidades físicas e/ou virtuais de instalação do negócio devem estar conectadas aos objetivos e estratégias do negócio. O comércio eletrônico hoje é um fato e, particularmente no ambiente da microempresa necessita estudos mais aprofundados. Lidar com o marketplace é diferente da estrutura e logística exigidas pelas empresas que atuam no marketspace. Entender esses meandros exige paciência, acesso a informação e competência para entender, diagnosticar e gerenciar as circunstâncias e custos que se colocam.
5 - Flexibilidade nas Negociações. Aprendemos, ao longo da Modernidade, a lidar com noções exclusivas de certo ou errado; preto ou branco e assim por diante. Na atualidade, as opções intermediárias – as tonalidades cinzentas, os meios tons, os marrons, os pastéis - passam a ser importantes porque viabilizam combinações diferenciadas. Afora a metáfora com o uso das cores, o que importa é que a percepção sobre a realidade mudou. Ao invés de expurgar as diferenças, é preciso integrá-las em novas possibilidades de arranjos. Ainda em tom de brincadeira, é fato não mais procurarmos pessoas que sejam iguais a nós para casar. O que importa é que as pessoas possam ‘somar’ conosco naquilo que temos de melhor, principalmente na diferença. Ou seja, em vez de afirmar que uma situação deve ser ‘assim’ ou ‘assado’, é suposto que haja espaço para aceitar ambigüidades e superposições que aceitem ser válida a realidade explicitada - ‘esta’, e também ‘aquela’outra.
Questão 03 – Frequentemente a imagem do empreendedor está associada à imagem de um alpinista que conquistou o topo da montanha, denotando a ideia de um aventureiro e sonhador. Em termos de cultura brasileira é uma característica proposta por Freitas (1997) e Buarque de Holanda. Explique-a no contexto do empreendedorismo, fazendo um paralelo entre o aventureiro versus o trabalhador. (2,5 pontos) 
R:
Questão 4 – Leia o trecho abaixo e responda a pergunta a seguir:
 “Acredita-se hoje que o empreendedor seja o “motor da economia”, um agente de mudanças. Muito se tem escrito a respeito, e os autores oferecem variadas definições para o termo. O economista austríaco Schumpeter (1934) associa o empreendedor ao desenvolvimento econômico, à inovação e ao aproveitamento de oportunidades em negócios.” (DOLABELA, Fernando, 2008)
Pesquise sobre o assunto e traga em discussão os atributos que você considera importantes para a presença de um empreendedor? Justifique sua resposta. (2,5 pontos)
Gabarito:
Há muitos atributos que podemos considerar importantes para caracterizar a figura do empreendedor e, por isso, trago em discussão aqueles, em minha opinião, mais relevantes, o que não quer dizer que outros atributos não possam ser abordados na resposta, ok?
É senso comum se dizer que as pessoas ‘nascem’ líderes, como nascem empreendedores. De fato, algumas vocações podem fazer parte do legado do indivíduo, ao nascer. No entanto, o mais importante é como essas potencialidades se desenvolvem ao longo da vida, se encontram oportunidadespara aparecer e tomar pé. Seja como for, é preciso que haja uma dose de audácia nessa pessoa, a percepção do risco, a presença do jogador nesse empreendedor. É preciso, também, que seja perseverante, quando as coisas não se encaminharem no ritmo que se quer; que também tenha visão do todo; em termos técnicos, que tenha visão estratégica para perceber os movimentos do mercado, mesmo que de forma intuitiva. E, finalmente, que seja inteligente para procurar os caminhos mais interessantes a serem trilhados pela empresa nascente. Resumindo, os atributos são: aceitar riscos, visão estratégica, perseverança e inteligência aplicada.

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