PATOLOGIA em ESTRUTURAS DE CONCRETO

Prévia do material em texto

S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
PATOLOGIA, 
DIAGNÓSTICO E 
TRATAMENTO DAS 
ESTRUTURAS DE CONCRETO 
EM OBRAS INDUSTRIAIS 
16/06/2012 
AS ESTRUTURAS DE CONCRETO NÃO 
SÃO ETERNAS, POIS SE DETERIORAM 
COM O PASSAR DO TEMPO E NÃO 
ALCANÇAM SUA VIDA ÚTIL SE NÃO BEM 
PROJETADAS, EXECUTADAS COM 
CAPRICHO, UTILIZADAS COM CRITÉRIO 
E, FINALMENTE, SUBMETIDAS A UMA 
MANUTENÇÃO PREVENTIVA. 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
APRESENTAÇÃO 
 CASO CONTRÁRIO APRESENTARÃO ANOMALIAS E 
DEVERÃO SER RECUPERADAS PARA GARANTIR 
O PROLONGAMENTO DE SUA VIDA ÚTIL. 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
O TRATAMENTO DEVERÁ 
SER BASEADO EM UM 
EFICIENTE DIAGNÓSTICO. 
APRESENTAÇÃO 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
APRESENTAR OS PRINCIPAIS MECANISMOS 
DE FORMAÇÃO DAS ANOMALIAS E SUAS 
POSSÍVEIS CAUSAS, OBJETIVANDO 
IDENTIFICÁ-LAS NAS ESTRUTURAS, 
ORIENTAR O ENTENDIMENTO DE SUA 
ORIGEM E DEMONSTRAR AS PRINCIPAIS 
FORMAS DE TRATAMENTO. 
OBJETIVO 
 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
ENTENDE-SE COMO 
PATOLOGIA O ESTUDO DAS 
ORIGENS, FORMAS DE 
MANIFESTAÇÃO, 
CONSEQUÊNCIAS E 
MECANISMOS DE 
OCORRÊNCIAS DAS 
FALHAS E DOS SISTEMAS 
DE DEGRADAÇÃO DAS 
ESTRUTURAS. 
CONCEITO 
ANOMALIAS SÃO AS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS 
 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
VIDA ÚTIL É O PERÍODO NO QUAL A ESTRUTURA 
CUMPRE SUA FUNÇÃO PROJETADA SEM CUSTOS 
IMPORTANTES DE MANUTENÇÃO, OU SEJA, DEVERÁ 
ESTAR SOB MANUTENÇÃO PREVENTIVA E NÃO 
SOFRER MANUTENÇÃO CORRETIVA. 
CONCEITO 
 VIDA ÚTIL DE PROJETO; 
 VIDA ÚTIL DE SERVIÇO OU DE UTILIZAÇÃO; 
 VIDA ÚTIL TOTAL; 
 VIDA ÚTIL RESIDUAL. 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
CAUSAS INTRÍNSECAS DA DETERIORAÇÃO 
FALHAS DE EXECUÇÃO: 
 Deficiências na concretagem; 
 Inadequação de escoramentos e fôrmas; 
 Deficiências nas armaduras; 
 Utilização incorreta dos materiais de construção; 
 Inexistência de controle de qualidade. 
CAUSAS NATURAIS: 
 Causas próprias à estrutura porosa do concreto; 
 Causas químicas; 
 Causas físicas; 
 Causas biológicas. 
FALHAS DURANTE A UTILIZAÇÃO (ausência de manutenção). 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
CAUSAS EXTRÍNSECAS DA DETERIORAÇÃO 
FALHAS DURANTE O PROJETO; 
FALHAS DURANTE A UTILIZAÇÃO; 
AÇÕES MECÂNICAS; 
AÇÕES FÍSICAS; 
AÇÕES QUÍMICAS; 
AÇÕES BIOLÓGICAS; 
AÇÕES TÉRMICAS. 
 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
DIAGNÓSTICO 
 
 INSPEÇÃO VISUAL; 
 MAPEAMENTO DAS ANOMALIAS; 
 AUSCULTAÇÃO PERCURSIVA; 
 ENSAIOS; 
ANÁLISE DO MICROCLIMA; 
 PROJETOS; 
 HISTÓRICO/ REPAROS ANTERIORES. 
 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
 FISSURAS; 
 CONCRETO DISGREGADO/ DESPLACADO; 
 CONCRETO DESAGREGADO; 
 CONCRETO SEGREGADO; 
 INFILTRAÇÃO; 
 CARBONATAÇÃO; 
 CORROSÃO. 
DIAGNÓSTICO 
Anomalias mais comuns: 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
DIAGNÓSTICO 
Dióxido de 
Carbono 
CO2 
pH 
decresce 
umidade 
pH 13 pH 10 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
DIAGNÓSTICO 
Estrutural Retração de secagem 
Acabamento Retração 
plástica 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
DIAGNÓSTICO 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
DIAGNÓSTICO 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
DIAGNÓSTICO 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
DIAGNÓSTICO 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
 CARBONATAÇÃO avalia o pH do concreto (proteção das armaduras); 
 FISSURÔMETRO determina a abertura de fissuras; 
 ESCLEROMETRIA avalia dureza superficial (noção da homogeneidade); 
 ULTRASOM detecta falhas internas (compacidade e resistência); 
 ADERÊNCIA avalia a capacidade da superfície; 
 PACOMETRIA avalia posição das armaduras; 
 TEOR DE CLORETOS avalia despassivação das armaduras; 
 POTENCIAL DE CORROSÃO avalia a propensão das armaduras; 
 PERDA DE SEÇÃO determina a diferença em relação ao projeto; 
 ÍNDICE DE VAZIOS avalia qualidade e compacidade do concreto. 
DIAGNÓSTICO 
Algumas das principais técnicas e ensaios para avaliação da durabilidade: 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
DIAGNÓSTICO 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
1. ANÁLISE E IDENTIFICAÇÃO DE PONTOS DETERIORADOS; 
2. DEMOLIÇÃO/ESCARIFICAÇÃO DAS ÁREAS DETERIORADAS; 
3. DELIMITAÇÃO COM SERRA MÁRMORE; 
4. JATEAMENTO COM JATO ABRASIVO OU HIDROJATEAMENTO; 
5. RECOMPOSIÇÃO OU SUBSTITUIÇÃO DE ARMADURAS; 
6. APLICAÇÃO DE GROUT OU ARGAMASSAS POLIMÉRICAS NOS 
LOCAIS DE REPAROS (Manual, através de fôrmas ou projeção); 
7. TRATAMENTO DE FISSURAS (COLMATAÇÃO OU INJEÇÃO); 
8. ESTUCAMENTO; 
9. PINTURA BASE EPOXI; 
10. SISTEMA EPÓXI - POLIURETANO (SUPERFÍCIES EXTERNAS). 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
Demolição na face inferior da viga 
Regiões demolidas no pilar 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
Regiões demolidas e delimitadas 
em quina de pilar 
Regiões demolidas e delimitadas 
em muro e contraforte 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
Jateamento da armação em parede 
Hidrojateamento em viga e pilar 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
Recomposição das 
armaduras em muro e 
contraforte 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
Aplicação manual de argamassa 
Argamassa projetada 
Aplicação através de fôrmas 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
Injeção de fissuras 
Colmatação de fissuras 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
Estucamento 
Superfície estucada 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
Pintura a base epóxi 
Sistema de pintura epóxi+poliuretano 
Armação jateada e recompostaTela metálica para aumentar 
aderência, diminuir a 
incidência de fissuras e com 
função estrutural. 
Projeção de microconcreto 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
RECUPERAÇÃO DE MURO 
Muro em recuperação, com 
concreto projetado e acabamento 
com régua de alumínio. 
 Muro recuperado 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
RECUPERAÇÃO DE MURO 
Armaduras corroídas devido a 
deterioração do concreto. 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
RECONSTRUÇÃO DE MURO 
Reconstrução e reforço de muro que 
sofreu influência de altas 
temperaturas. 
Recomposição das armaduras 
Colocação de fôrmas 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
RECONSTRUÇÃO DE MURO 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
Lançamento de graute auto-adensável 
em piso de sala de bombas. 
Piso acabado 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
Pintura epóxi+poliuretano em parte externa de espessador 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
TRATAMENTO 
Patologias em Estruturas de Concreto 
Armado 
 
 
 
 
 
Desgastes Superficiais 
Abrasão 
Desgastes Superficiais 
Erosão 
Cristalização 
 
Deterioração do Concreto por Ações 
Químicas: 
a) Lixiviação / Eflorescência: Provocada quando águas 
puras com poucos ou nenhum íon de cálcio entram em 
contacto com a pasta de cimento Portland, elas podem 
hidrolisar ou dissolver os produtos contendo cálcio. 
 
Deterioração do Concreto por Ações 
Químicas: 
b) Ataques por Sulfatos: A degradação do concreto em 
conseqüência de reações químicas entre o concreto de 
cimento Portland e íons de sulfato de uma fonte externa, 
pode se manifestar de duas formas distintas: pela 
expansão do concreto ou pela perda progressiva de 
resistência e perda de massa. 
Reações Álcali-agregado 
Carbonatação 
Corrosão 
S
E
M
IN
Á
R
IO
 M
É
T
O
D
O
S
 C
O
N
S
T
R
U
T
IV
O
S
 
BIBLIOGRAFIA 
Associação Brasileira de Cimento Portland – Curso sobre patologia, 
reparo e reforço das estruturas de concreto – Ph.D. Engº Antonio 
Carmona Filho. 2000; 
Glossário Técnico; 
Patologia e reforço das estruturas de concreto. Thomas e Ripper. Ed. 
Pini; 
Internet 
Matricial Engenharia e Construções Ltda.