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INTRODUÇÃO
	
A disciplina de matemática é temida pela maioria dos alunos, talvez pela maneira como é ensinada. Normalmente em nossas escolas nos deparamos com o ensino tradicional de matemática, onde o professor escreve no quadro negro os conteúdos que julga importante para cada série do ensino. Mas, isso não faz com que os alunos fiquem estimulados a apreender esta disciplina, pois o que é ensinado a eles dificilmente é direcionado à prática em seu cotidiano.
Pensando em outra metodologia de ensino, foi proposto aos alunos de pedagogia uma reflexão sobre a importância do jogo como material auxiliador na aprendizagem de matemática, para isso ouve a escolha de um jogo para ser construído pelos mesmos e aplicado em uma sala de aula, onde puderam ter uma experiência prática para elaboração de um conceito lógico.
OBJETIVO
	
Proporcionar aos futuros pedagogos uma sondagem e analise sobre os PCNs da matemática.
Desvelar ao educador vários meios de desenvolver suas atividades matemáticas sendo o jogo incitador e protagonista, oportunizando a socialização dos alunos em busca da cooperação mutua na solução de um problema proposto pelo professor.
JUSTIFICATIVA
A aprendizagem por intermédio de jogos permite que o estudante adquira conhecimentos matemáticos através de um processo alternativo aos modelos tradicionais, reunindo aspectos lúdicos que aumentam a discussão de ideias.
Quando há situações que requeiram averiguação, reflexão e um bom desempenho do aluno, ocorre a aprendizagem de forma significativa, levando o aluno a uma ampla compreensão daquilo que aprendem.
O que nos leva ao conceito de que a criança não aprende por mera repetição técnica e modelos, mas a partir de desafios e da organização de meios para supera-los. Ou seja, uma educação apoiada na problematização.
Perante de tais reflexões, justifica -se o tema pela reconhecida importância do mesmo como facilitador da aprendizagem da matemática, principalmente no ensino fundamental.
FICHA TÉCNICA 
Dados de identificação 
O jogo pode ser utilizado em qualquer turma do 1° ao 5° ano do ensino fundamental I, desde que seja adaptado de acordo com a necessidade de cada turma. A aula terá o tema “A união faz o cálculo das operações matemáticas’’.
Apresentação 
A importância do jogo “corrida da matemática” no processo de aprendizagem dos alunos, com conteúdo matemático que são ensinados em sala de aula, são essenciais para o bom entendimento sobre os mesmos. A proposta da atividade é de diversificar o método de aprendizagem das operações matemáticas, possibilitando aos alunos métodos diferentes de aprendizagem. A aprendizagem com o jogo se dá de forma espontânea nos PCNs (1997, p.35)” além de ser um objeto sociocultural em que a matemática está presente, o jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos básicos; supõe um fazer ser obrigação externas e imposta, embora demande exigências normas e controle”.
Objetivo
Geral:
Desenvolver raciocínio para cálculos.
Específicos:
Aumenta a capacidade de observar, discuti, enfrentar e deduzir soluções para situações problemas.
Compreender o uso dos números em suas diferentes formas, situações e problemas.
Proporcionar a integração entre os alunos.
Conteúdos:
São trabalhados no jogo corrida da matemática, a adição, subtração, subtração, multiplicação e divisão. Segundo proposto nos PCNs (1997, p.39) nesse processo,” o aluno percebera a existência de diversas categorias numéricas criadas em função de diferentes problemas que a humanidade teve que enfrentar [...]. A medida que se depara com situação problema, envolvendo adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiação, ele ira ampliando seu conceito de número”.
Metodologia da atividade:
O jogo possui um tabuleiro de cinco níveis, quatro jogadores ou quatro grupos, a operação a ser realizada deve ser definida de acordo com o que se quer trabalhar sendo elas: adição, subtração, multiplicação e divisão. O primeiro jogador vai rodar as duas roletas e descobrir quais os números que serão trabalhados nas operações matemáticas para depois resolver o “desafio”. E assim sucessivamente o aluno passara de nível quando responder corretamente. Ganhara o aluno que chegar ao final do tabuleiro primeiro.
Avaliação:
Será observado o desenvolvimento do raciocínio lógico em matemática, a capacidade de resolver problemas sozinho e em grupos, a socialização e cooperação. 
O professor (ou alguém capacitado) estará como mediador podendo auxiliar o aluno que apresente dificuldade, para que a metodologia seja apreciada de forma coletiva visando uma atividade prazerosa e de maior aprendizagem.
Muitos assuntos podem ser trabalhados a partir desse jogo sendo então importante a contextualização em sala abordando o tema a ser trabalhado.
 Material didático:
Papelão
Cola
Botões coloridos
Cds
Tampas de garrafa pet
Tinta
Papel sulfite
Tesoura
Recorte de personagens
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO 
Local: Escola Objetivo Junior 
Série: 4° ano do ensino fundamental I
Idade: 9 e 10 anos 
Data da realização: 18/10/2017
Tempo: 60 minutos 
Neste relatório há informações referentes a aplicação de um jogo matemático, que foca principalmente nas operações matemáticas. O objetivo dessa análise de campo é firmar teorias ao redor dos jogos como instrumento auxiliador do ensino de matemática para o aluno em sala de aula.
 Avaliamos todos os aspectos, a sala de aula tranquila, harmoniosa os alunos interagiam bem entre si e com a professora, criando um ambiente de muito respeito a professora Silvana nos ajudou na organização da sala para iniciarmos o jogo. Começamos dialogando com a sala, perguntamos a eles se conheciam as operações matemáticas e se sabiam da importância dela em nossas vidas, na utilização da matemática no nosso cotidiano, alguns alunos arriscaram em palpites, contando situações onde as operações eram utilizadas em seu cotidiano.
Dividimos a sala em quatro grupos, cada grupo cinco crianças, nomeamos os grupos em A, B, C, D, as crianças fizeram rodizio dentro de seus respectivos grupos para responder as operações matemáticas. O grupo A e B foram os primeiros a jogarem, cada grupo elegeu seu primeiro participante ,as crianças rodaram a roleta e o grupo A tirou os números 8 e 3 o aluno contou com o auxílio dos dedos para somar, nos dando a resposta 11, sendo a resposta correta, avançou uma casa no jogo , a criança do grupo B tirou números 3 e 1 ,somou com maior facilidade e respondeu com muita segurança e rapidez o resultado 4 ,pulando também uma casa no jogo .Para próxima etapa resolvemos dificultar ,cada aluno deveria girar a roleta por 2 vezes para que a soma das operações contivessem 2 algarismo . O grupo C e B foram chamados e conforme o combinado rodaram duas vezes cada roleta, agora as crianças poderiam ter o auxílio de palitos, a professora nos informou que seus alunos já possuem intimidade com o método dos palitos, e realmente conseguiram resolver as continhas com facilidade , para próxima etapa foram chamados os grupos A e C, em seguida os grupos D e B para subtração começamos com 2 algarismos e sem auxilio dos palitos, podendo usar somente o raciocínio logico, todos os grupos se saíram bem, avançando casas no jogo. Dificultamos novamente o jogo passando a ter números de dois algarismos para subtrair, permitimos agora o uso dos palitos e do professor se acaso necessitassem, porém nenhum dos grupos utilizaram o professor, conversaram entre eles (grupo) e resolveram as somas.
Comunicamos aos grupos que passariam agora para a próxima fase do jogo, rodando a roleta duas vezes para que houvesse dois algarismos para a multiplicação, ouve aquela animação geral dos alunos, ouvimos alguns comentários dos alunos tipo, “nossa agora tá mais difícil”,” “vamos conseguir grupo!” .... 
Os alunos foram informados sobre a nova regra onde permitia a utilização da lousa pelo aluno que girasse a roleta, para que montasse econcluísse as operações, os alunos dos grupos poderiam usar dos benefícios dos palitos, do professor , caderno e lápis, as crianças se organizaram e começamos pelos grupos B e C que tiraram na roleta os números 64 x 32 e 38 x 71, os alunos que estavam na lousa pediram ajuda da professora para esclarecer uma dúvida, queriam saber se ao montar a conta o número maior deveria ir primeiro, a professora então informou que a ordem não faz diferença para multiplicação . Os alunos fizeram as multiplicações na lousa e confrontamos com as feitas pelos grupos, todos os grupos acertaram inclusive os alunos que estavam na lousa, continuamos com o grupo A e D que obtiveram ótimo desempenho.
A ultima etapa estava para ser desenvolvida ,conversamos um pouco com a sala e falamos que todas as operações tem muita importância e que a divisão é de muita utilidade para nossa vida, citamos algumas situações onde se é imprescindível o uso da divisão matemática e explicamos que a divisão é a operação inversa da multiplicação pelo fato de que dividir é o contrario de multiplicar ,sendo assim divide-se o produto pelo multiplicando para encontrar o multiplicador ou então o produto pelo multiplicador para encontrar o multiplicado. Assim demos início a última etapa do jogo tendo os mesmos benefícios de auxilio, porém com uma nova regra, onde as crianças poderiam rodar duas vezes uma roleta que passaria a ser os algarismos a serem divididos, e uma vez a segunda roleta que seria a escolha do divisor. Entendido as regras foram chamados 1 representante de cada grupo, que formaram fila e rodaram as roletas coletando seus números e os marcando na lousa ,os grupos organizados nas mesas também participaram ,somando em cadernos e com o auxílio dos palitos, combinamos de todos começarem juntos a soma, pois estava empatado o jogo e o desempate seria o tempo de resolução da conta ,as crianças ficaram muito eufóricas e demonstraram bastante entusiasmo, o primeiro grupo a concluir a conta foi o grupo C, em seguida vieram os grupos A,B e D. ao final dissemos a sala que na verdade todos eram ganhadores pois aprenderam trabalhar em grupo, a perguntar ao professor quando estiverem com dúvidas, aprenderam mais sobre as operações matemáticas e como a ajudar uns aos outros, para que todos pudessem juntos aprender de forma igual. 
Perguntamos aos alunos sobre a dificuldade do jogo, se eles achavam que aprender dessa forma as operações eram mais fáceis, se mudariam algo no jogo. Em resposta unânime os alunos responderam que, seria muito mais divertido aprender tudo com jogo, que gostaram de se sentar em grupos para a troca de ideias e informações, que o jogo não estava difícil, uma aluna (Isadora) disse que o jogo era legal e dava “friozinho na barriga “. A professora Silvana disse que costuma elaborar aulas dinâmicas na sala, mas que gostou muito do conceito do jogo e lamentou pela falta de tempo para elaborar mais aulas como essas, disse também que vai tentar trazer com mais frequência atividades que relacionem jogos, pois gostou muito do desempenho de sua sala. 
DESENVOLVIMENTO
O ensino tradicional aplicado na maioria das escolas resume-se em quadro negro, onde o professor escreve aquilo que acredita ser importante em sua área de conhecimento. O aluno cópia em seu caderno e em seguida, aplica modelos de solução que foi apresentado anteriormente pelo professor. Ao invés do quadro negro, outros recursos podem ser utilizados como por exemplo, o jogo.
Aos poucos, está se tomando consciência de que ensinar matemática envolve variáveis que transcendem do simples ato de transmitir conhecimentos. Deve-se esta conscientização aos teóricos como Piaget, Bruner, Dienés, Vygotsky, que contribuíram para uma perspectiva nova do trabalho pedagógico, lançando bases teóricas para uma nova visão de escola e particularmente do jogo, como um possível elemento pedagógico. 
As concepções etimológicas e psicológicas voltadas a uma aprendizagem real, orientam uma definição mais precisa do que seja jogar e aprender matemática, há concepções de que o conhecimento constrói. 
“Os jogos constituem uma forma interessante de propor problemas, pois permitem que estes sejam apresentados de modo atrativo e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de soluções. Propiciam a simulação de situações-problema que exigem soluções vivas e imediatas, o que estimula o planejamento das ações”. (BRASIL, 1998, P. 46)
A perspectiva do jogo na educação matemática não significa ser a “matemática transmitida de brincadeira”, mas a “brincadeira que evolui até o conteúdo sistematizado”.
Um motivo que justifica valorizar a participação do sujeito na construção do seu próprio saber é a possibilidade de desenvolver seu raciocínio. Os jogos são instrumentos para exercitar e estimular um agir-pensar com lógica e critério, condições para jogar bem e ter um bom desempenho escolar. Este aspecto, entre outros, faz parte das condições para aprender bem as disciplinas escolares. 
Jogos extremante “fáceis” causam desinteresse ao aluno. Nesse caso, o professor deve organizar jogos desafiadores, intrigantes e estimulantes, mais possíveis de serem concretizados pelos alunos. O professor pode dar dicas facilitadoras quando o jogo é muito difícil ou criar estratégias mais complexas, se julgar o jogo de fácil solução. 
Para um trabalho sistemático com jogos é necessário que os mesmos sejam escolhidos e trabalhados com a intenção de fazer o aluno ultrapassar a fase da mera tentativa e erro, ou de jogar apenas pela diversão. Por isso, é essencial a escolha que uma metodologia de trabalho que permita a exploração do potencial dos jogos no desenvolvimento de todas as habilidades (raciocínio lógico e intuitivo), o que pode ser feito por meio da metodologia de resolução de problemas. Neste método, cada hipótese e estratégia formulada, ou seja, cada jogada, desencadeia uma série de questionamento, como: essa é a única jogada possível? Se houver outras alternativas, qual escolher e porque esta ou aquela? Termina-se o problema ou vence o jogo , se forem mudados os dados ou as regras?
No início, a tarefa de questionar é do professor e com o tempo é de se esperar que os alunos também o façam. 
“Essa metodologia representa, em sua essência, uma mudança de postura em relação ao que é ensinar matemática, ou seja, o professor será um espectador do processo de construção do saber pelo aluno, e só irá interferir ao final do mesmo, quando isso se faz necessário, através de questionamentos por exemplo, que levem os alunos a mudanças de hipóteses, apresentando situações que forcem a reflexão ou para a socialização das descobertas da resposta certa. Ao aluno, de acordo com essa visão, caberá o papel daquele que busca e constrói o seu saber através da análise das situações que se apresentam no decorrer do processo”. (DINIZ, M.I.S.V. – “A Resolução de habilidades”, p. 147)
É claro que, quando usamos o jogo na sala de aula, o barulho é inevitável, pois só através de discussões é possível chegar-se a resultados convincentes. É preciso encarar esse barulho de forma construtiva, sem ele, dificilmente há clima ou motivação para o jogo. É importante o hábito do trabalho em grupo, uma vez que o barulho diminui, se os alunos estiverem acostumados a se organizar em equipes. Através do diálogo com trocas de membros das equipes e principalmente, enfatizando a importância das opiniões contrárias para descobertas de estratégias vencedoras, conseguimos resultados positivos. Vale ressaltar que o sucesso não é imediato e o professor deve ter paciência para colher os frutos desse trabalho. 
O educador é indispensável, é ele que cria situações e arma os dispositivos iniciais capazes de suscitar problemas úteis a criança, e para organizar, em seguida, entra com exemplos que levem a reflexão e abriguem ao controle das soluções demasiado apressadas. Assim, um cuidado metodológico que o professor deve considerar antes de levar os jogos para a sala, é o de estudar cada jogo antes,o que só é possível jogando. Através da exploração e análise de suas jogadas e da reflexão sobre seus erros e acertos, é que o professor terá condições de colocar questões que irão ajudar seus alunos a terem a noção das dificuldades que irão encontrar. 
O professor quem dá o “tom” do desafio proposto, ele deve ser o líder da situação e saber gerenciar o que acontece tornando o meio mais favorável possível, desencadeando reflexões e descobertas. É o professor quem tem a influência decisiva sobre o desenvolvimento do aluno e suas atitudes vão interferir fortemente na relação que ele irá estabelecer com o conhecimento. 
Dante (1994), sugere que antes das atividades de ensino da matemática, para o pré-escolar, devem ser realizadas atividades concretas que trabalhem o corpo da criança e o envolvam em seu ambiente, usando sucata e materiais estruturados. Para Dante, as atividades concretas são fundamentais no processo de construção e compreensão das ideias matemáticas (Recursos Didáticos para o Ensino de Matemática, 2004). 
O desafio é atuar com criatividade e responsabilidade, saindo do discurso queixoso e descobrindo formas mais interessantes de lhe dar com a realidade. Se não há variedade de material, vamos inventar diferentes situações com lápis e papel ou lousa e giz, como recursos, se o currículo é pré-determinado, vamos buscar caminhos que desafiem os alunos a vivenciar situações que tratem de conteúdos essências à aprendizagem. Esses, em geral, têm efeito multiplicador, o que poderá garantir autonomia de pensamentos e fornecer condições suficientes para o aluno interpretar um texto ou fazer uma conta se um dia ele aprendeu a aprender, esta atitude torna-se uma “propriedade” que ninguém pode tirar dele, tem efeito irreversível. 
“Reconhecer a potencialidade e a adequação de uma dada situação apara a aprendizagem, tecer comentários e formular perguntas, suscitar desafios, incentivas a verbalização pela criança, etc. (...) pois, essas estratégias representam vias a partir das quais as crianças elaboram o conhecimento em geral e o conhecimento matemático em partícula”. (PCN, 1998, P. 213)
CONCLUSÃO 
	
Os resultados desse trabalho fazem refletir sobre os processos e a metodologias utilizadas pelos docentes para ensinar a matemática. Desta analise observou-se que os jogos matemáticos valorizam o processo de ensino aprendizagem. 
	A concluirmos este trabalho sanamos a pergunta que inicialmente era respondida por hipóteses :Como a utilização dos jogos em sala de aula possibilita a aprendizagem das quatro operações matemáticas nos anos iniciais do Ensino Fundamental, com intuito de uma aprendizagem construtiva e significativa? 
	Assim percebe-se que os jogos são uma forma interessante e atraente de ensinar e aprender matemática, fazendo com que os educandos se tornem pessoas autônomas de seus próprios pensamentos. 
REFERÊNCIAS 
ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino da matemática: Uma pratica possível. Campinas, SP: Papirus,2001
ARAGÃO, R. M.R. Reflexões sobre ensino, aprendizagem, conhecimento. Revista de ciências e tecnologia,2(3):7-12,1993
BRASIL, Ministério da educação -Secretaria de educação fundamental -PCNs Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF
www.jogoseducativos.hvirtua.com.br
KISHIMOTO, T.M. (Org.) Jogos, brinquedos, brincadeira e a educação. São Paulo; Cortez 1996

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