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Esofago e estomago Aulas 12 e 13

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09/05/2016 
1 
Esôfago e Estômago 
Esôfago 
• É um tubo muscular oco, altamente distensível, que 
se estende da epiglote, na faringe, até a junção 
gastroesofágica. 
• As doenças adquiridas do esôfago se estendem 
desde cânceres altamente letais até “azias” 
persistentes que podem ser crônicas e 
incapacitantes ou, meramente, um incômodo 
ocasional. 
Hérnia de hiato 
• É a migração de parte do estômago (em casos mais sérios 
até do estômago todo) em direção do tórax. 
• Ocorre pelo orifício natural existente no diafragma, 
chamado de hiato. 
• A hérnia muda a dinâmica da transição esofagogástrica, 
diminuindo sua capacidade de conter o refluxo, então, é 
muito comum a associação de hérnia de hiato com 
refluxo gastroesofágico. 
Hérnia de hiato 
• Há um grande número de pessoas com refluxo 
grave e sem hérnia de hiato, e também pacientes 
com hérnia de hiato e que não têm refluxo. 
• Os sintomas, incluindo azia, eructações (arrotos), 
disfagia e regurgitação de sucos gástricos, são 
similares à DRGE. 
09/05/2016 
2 
HÉRNIA DE HIATO 
DESLIZANTE 
HÉRNIA DE HIATO 
PARAESOFÁGICA 
Esofagite 
• Química: pode ser danificada por uma variedade de irritantes incluindo 
álcool, ácidos e álcalis corrosivos, fluidos excessivamente quentes e 
fumo intensivo. 
• A mucosa esofágica também pode ser danificada quando pílulas 
medicinais se alojam e se dissolvem no esôfago em vez de chegarem 
até o estômago intactas, um condição chamada de esofagite induzida 
por pílula. 
• Geralmente causa somente dor autolimitante, particularmente disfagia 
(dor com a deglutição). Hemorragias, estrangulamentos ou perfurações 
também podem ocorrer em casos graves. 
Esofagite 
• Infecciosa: vírus do herpes simples, 
citomegalovírus (CMV) ou organismos 
fúngicos. 
• Fúngicas: a candidíase é a mais comum, 
embora a mucormicose e a aspergilose 
possam ocorrer. 
09/05/2016 
3 
Esofagite 
• O refluxo de conteúdos gástricos no esôfago inferior é a causa 
mais frequente de esofagite. 
• A condição clínica associada é chamada de doença do refluxo 
gastroesofágico (DRGE). 
• As condições que diminuem o tônus do esfíncter esofágico 
inferior ou aumentam a pressão abdominal contribuem para a 
DRGE e incluem o uso de álcool e tabaco, obesidade, gravidez, 
hérnia do hiato, atraso no esvaziamento gástrico e volume 
gástrico aumentado. 
Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). 
• É comum em adultos acima dos 40 anos de idade, mas 
também ocorre em bebês e crianças. 
• Sintomas clínicos: disfagia, azia e, menos frequentemente, 
uma regurgitação perceptível de conteúdos gástricos com 
sabor ácido. 
• As complicações da esofagite de refluxo incluem ulceração 
esofágica, hematêmese, melena e esôfago de Barrett. 
Esôfago de Barrett 
• É uma complicação da DRGE crônica, que é caracterizada por 
metaplasia intestinal dentro da mucosa escamosa esofágica. 
• Estima-se que ocorra em cerca de 10% dos indivíduos com 
DRGE sintomática. 
• É comum em homens brancos e se apresenta tipicamente 
entre 40 e 60 anos de idade. 
• A maior preocupação no esôfago de Barrett é que ele confere 
um grande risco de adenocarcinoma esofágico. 
Estômago 
• O estômago é dividido em quatro regiões anatômicas principais: a cárdia, o 
fundo, o corpo e o antro. 
• A cárdia e o antro são revestidos principalmente por células secretoras de 
mucina que formam as pequenas glândulas. 
• As glândulas antrais são similares, mas também contêm células endócrinas, 
que liberam gastrina para estimular a secreção luminal de ácido pelas 
células parietais dentro do fundo e do corpo gástricos. 
• As glândulas bem desenvolvidas do corpo e do fundo também contêm 
células principais que produzem e secretam enzimas digestivas, tal como a 
pepsina. 
09/05/2016 
4 
Gastrite – aguda 
• É um processo inflamatório da mucosa transitória, 
que pode ser assintomático ou causar graus 
variáveis de dor epigástrica, náusea e vômito. 
• Em muitos casos graves pode haver erosão da 
mucosa, ulceração, hemorragia, hematêmese, 
melena ou, raramente, perda sanguínea massiva. 
Gastrite - crônica 
• Os sintomas associados à gastrite crônica são tipicamente menos 
graves, porém mais persistentes. 
• Náusea e desconforto abdominal superior podem ocorrer, algumas 
vezes com vômito, mas a hematêmese é incomum. 
• A causa mais comum é a infecção com a bactéria Helicobacter pylori. 
• Antes da aceitação do papel central da infecção por H. pylori na gastrite 
crônica, outros irritantes crônicos, incluindo estresse psicológico, 
cafeína e o uso de álcool e tabaco foram considerados as principais 
causas de gastrite. 
Úlcera - Helicobacter pylori 
• Provavelmente é adquirida na infância, em decorrência das más 
condições de saneamento básico em nosso país. 
• Apenas uma fração dos portadores da bactéria acabarão apresentando 
úlcera decorrente de sua presença e ação no estômago. 
• O H. pylori enfraquece a cobertura protetora de muco do estômago, 
permitindo a passagem do ácido através dele até a parede sensível 
localizada abaixo. O ácido e a bactéria irritam a parede e causam uma 
lesão ou úlcera. 
• O H. pylori é capaz de sobreviver no ácido do estômago porque ele 
secreta enzimas para neutraliza-lo. 
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5 
Síndrome de Dumping 
• “Esvaziamento gástrico rápido“ 
• Ocorre quando a parte inferior do intestino delgado 
enche-se rapidamente com alimento não digerido no 
estômago, causando desagradáveis efeitos digestivos. 
• A SD também pode ser desencadeada em pacientes 
submetidos à cirurgia bariátrica devido ao consumo de 
carboidratos simples (açúcar, balas e doces) ou 
carboidratos com alto índice glicêmico. 
Gastroparesia 
• ↓ da força contrátil da musculatura do 
estômago → esvaziamento gástrico retardado, 
na ausência de obstrução mecânica na região 
antro-piloro-duodenal. 
• Afecções neuromusculares, pós-operatórios, 
infecções virais, distúrbios eletrolíticos, 
distúrbios metabólicos, etc. 
Sintomas 
• Náuseas; 
• Sensação de plenitude após comer apenas uma pequena 
quantidade de comida; 
• Vômitos de alimentos não digeridos; 
• Refluxo gastroesofágico 
• Estufamento abdominal e falta de apetite.

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