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RESUMÃO DIREITO TRIBUTÁRIO

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RESUMÃO DIREITO TRIBUTÁRIO
 
Conceito – é o conjunto de normas e princípios que regulam a relação entre o Estado e os contribuintes na fiscalização e arrecadação dos tributos.
> Finalidade –
a) é arrecadatória ou fiscal – quando a finalidade é meramente arrecadar dinheiro para os cofres públicos, para o financiamento estatal, fazer frente as utilidades públicas, ou seja, é investido em iluminação, segurança pública, etc. Ex. ITBI, ICMS
b) extrafiscal ou regulatória. (Extra fiscalidade) – quando visa regular condutas e comportamentos dos cidadãos, no campo econômico e social.  Ex. IPI (imposto sobre produtos industrializados) ... Isenção e redução do IPI para incentivar a compra, da linha branca, aumento do imposto de importação.
Multa NÃO É TRIBUTO.
IOF – imposto sobre operações financeiras.
IOF diferente de CPMS.
Ø  OBS: o artigo 35/CTN, não foi recepcionado, assim equivale o art. 156 da CF, sendo que o ITBI é competência do município e não do Estado (ITCMD).
> Espécies Tributárias: Art. 5º, CTN – 145 CF – São tributos segundo CTN: impostos, taxas e contribuições de melhoria. Porém, há ainda as contribuições tributárias e empréstimos compulsórios. O STF adota a posição das 5 espécies tributárias, pentapartida, sendo essa a teoria adotada no Brasil.
            1) Impostos
            2) Taxas
            3) Contribuições de Melhoria
            4) Contribuições Tributárias
            5) Empréstimos Compulsórios
Teoria que é aceita pelo STF é a pentapartida que nos traz as 5 espécies acima.
IMPOSTOS
CTN - Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Ø  O imposto é tributo desvinculado. Não é vinculado ao Estado. Não é destinado a um gasto específico, mas sim a gastos gerais, não tem destino certo. O dinheiro arrecadado com IPVA, IPTU, vai pra saúde, educação, pra outros segmentos... também pra estrada.. São independentes de uma situação para o contribuinte.
Ø  Imposto é tributo unilateral.
ESPÉCIE DE IMPOSTOS
Ø  Federais: Art. 153, CF>ITR, IR, I.I. (imposto importação), IPI (imposto produtos indust.), IOF (imposto operações financeiras), IE (imposto exportação), IGF (imposto grande fortunas).
Ø  Estaduais / DF: ITCD, IPVA e ICMS.Art. 155, CF
Ø  Municipais: ISS (imposto sobre serviço), ITBI, IPTU.
(OBS: minha casa minha vida, a lei estabelece que o ITBI é isento. A União determinou essa isenção na referida lei).
A CF fez essas distinções.
O Estado e/ou Município, não podem criar um novo imposto.
Nos impostos estaduais a União não pode “apitar”... da mesma forma com os demais...
IMPOSTOS
ESPÉCIES (continuação)
Federal>ITR pode ser do município se assim o município optar, conforme Art. 153, §4º, III, CF.
III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.
***OBS: CTN: Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.
**Quando município “resolver” o ITR ele não terá competência sobre a matéria, ele só vai arrecadar, mas a competência permanece da União.Há a transferência da capacidade tributária ativa, somente.
IGF – é um imposto que nunca foi criado no Brasil. Há previsão para sua criação.
   Art. 153, CF, União legislará sobre - VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
***Quando a CF dizer, conforme LEI. Será LEI ORDINÁRIA.
** IPI para ser criado, é por meio de lei.
** A União é a única que pode criar um novo imposto, somente conforme artigo abaixo:
CF - Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; (IMPOSTOS RESIDUAIS)
*Lei complementar é mais complicada para aprovação do que Lei Ordinária, pois há mais debate...
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
IEG – imposto extraordinário em caso de guerra.
2. Conceito de tributo
         CTN - Art. 3ºTributo é toda prestação pecuniária compulsória(obrigatória), em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito(multa não é tributo, por ex.), instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Tributo é prestação pecuniária (somente em dinheiro). Não se pode pagar por prestação de serviço ou matéria.
>>Se alguém não paga o tributo de IR, o valor de R$15.000, quando a parte receber notificação será uns R$30.000.
>>O cliente não pode pagar o tributo ele pode oferecer uma dação em pagamento? Não. Só se existir previsão.
            Exceção: Art. 156
        Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
        I - o pagamento;
        II - a compensação;
        III - a transação;
        IV - remissão;
        V - a prescrição e a decadência;
        VI - a conversão de depósito em renda;
        VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
        VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
        IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
        X - a decisão judicial passada em julgado.
        XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.  (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)
        Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.
3. TAXAS
3.1 Conceito
            É um tributo vinculado a uma ação estatal em relação ao contribuinte. É um tributo bilateral. Nas taxas, se eu paguei a taxa, eu tenho que pegar algo em troca, nem que esse “algo em troca” seja uma fiscalização.
TAXA X IMPOSTO
Bilateral X Unilateral
Vinculado X Desvinculado
3.2 Sujeito Ativo
            Sujeito ativo é quem cobra, quem arrecada, quem legisla sobre determinado tributo = credor.
No caso das taxas, o sujeito ativo é tanto a União, os Estados, o DF e os Municípios.
3.3 Base legal
            Art. 145, II – CF, e, Art.77 a 80 do CTN.
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
§ 2º - As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.
Ex. o IPTU é calculado sobre o valor venal de um bem imóvel. Então, pode-se criar uma taxa com a mesma base de cálculo (valor venal do imóvel)? Não.
            CTN: Art. 77 - Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas. (Vide Ato Complementar nº 34, de 30.1.1967)
>>>Quando ler 145, §2º, OBS. >>>Súmula vinculante nº29 STF –
3.4 Espécies/tipos
Classificatóriamente, só existem duas espécies de taxas:
3.4.1 Taxa de Fiscalização/ de Polícia
            É aquela taxa que é cobrada pelo exercício de uma fiscalização; uma taxa que é cobrada pelo poder de polícia exercido pelo Estado.
            Ex.: taxa de inspeção sanitária, taxa de alvará de inspeção, de bombeiro....taxa de fiscalização ambiental...
            Art. 77, 78 CTN.
3.4.2 Taxasde Serviços
            É uma taxa cobrada pela prestação de serviços pelo Estado. Para que ela seja constitucional, legal, é necessário a presença dos requisitos.
            3.4.2.1 Requisitos
            1º - que haja prestação de serviço pelo Estado;
            2º - serviço seja específico e divisível;
            3º - que o serviço seja prestado de forma efetiva ou potencial.
CTN - Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas. (Vide Ato Complementar nº 34, de 30.1.1967)
Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:
        I - utilizados pelo contribuinte:
        a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
        b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;
        II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas;
        III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.
Art. 146 da CF.
TAXAS
TAXAS DE SERVIÇOS
1 – REQUISITOS
            - Prestação de serviços – para que haja cobrança do imposto é necessário que haja prestação de serviço pelo Estado.
            - de Forma Efetiva ou Potencial – este serviço deve ser prestado de forma efetiva ou potencial. Potencial, quando foi colocadoa disposição do contribuinte.
            - Específico e Divisível – para que possa ser cobrada a taxa de serviços, obrigatoriamente é necessário se identificar quem que é o contribuinte que está sendo beneficiado pelo serviço e qual o benefício que ele está recebendo.
        CTN - Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:
        I - utilizados pelo contribuinte:
        a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
        b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;
        II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas;
        III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.
Ex.a taxa de iluminação pública foi declarada inconstitucional (STF), súmula 670, porque havia prestação de serviço pelo estado, era de forma efetiva, entretanto, o serviço não era específico e divisível.
Ex. de taxas de serviços:
1 – emolumentos, taxas para ingressar na justiça;
2 - Taxa de coleta de lixo, é lícita, é divisível e específica, porque há a coleta do lixo casa por casa.
CF- Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
SÚMULAS STF: 670 (taxas em geral), 545, 667, Vinculantes – 12, 19 e 29.
SÚMULA 670
O SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA NÃO PODE SER REMUNERADO MEDIANTE TAXA.
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
1 – Base legal – Art. 148, CF, e, Art.15 CTN.
Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:
        I - guerra externa, ou sua iminência;
        II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;
        III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.
                        Inciso III não foi recepcionado pela CF.
        Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.
Art. 148. A União, mediante lei complementar (fonte) , poderá instituir empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
***EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO - Não tem aplicação prática nenhuma nos dias de hoje. O empréstimo compulsório, questões que recorrentemente é questionado em provas e concursos em modo geral.
2 – Fonte Legal
            Só é possível criar um empréstimo compulsório, mediante lei complementar (com quórum absoluto, votação das duas casas....).
3 –Sujeito Ativo
Somente a UNIÃO pode criar um empréstimo compulsório.
4 – Cabimento
            a) Calamidade pública
            b) Guerra externa ou iminência – se a guerra fosse dentro do país, não cabe neste caso. É só em guerra com países estrangeiros.
            c) Investimento público urgente e de relevante interesse nacional – não pode ser local (um estado com problema). Deve ser em nível nacional.
5 – Restituição
            Uma vez pago, a pessoa tem o direito de ser restituído no que pagou.
6 – Princípio da anterioridade: um tributo uma vez criado só pode ser cobrado no ano seguinte da sua criação, e o principio da nonagesimal só pode ser cobrado 90 dias após a criação, e ambos andam juntos.
EMPRESTIMO COMPULSORIO não se aguarda o ano seguinte, ele é uma exceção aos dois princípios acima, no caso do inciso I, art.148,CF. No caso do inciso II do art 148, CF, ele não é exceção e deve-se observar os dois princípios.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Conceito: é o tributo que pode ser exigido dos proprietários de imóveis beneficiados pela realização de obra pública. Exemplo: asfaltamento de ruas, construção de praças, construção de hospital, escola, entre outras que traga uma valorização imobiliária.
Base legal: art. 145 III, CF
Art. 81e 82 CTN
Dec. lei 195/1967
Sujeito ativo: quem pode c criar e cobrar a contribuição de melhoria são os quatro entes públicos (União, Estados, DF e os Municípios).
Contribuinte: é o proprietário do imóvel beneficiado pela realização de uma obra pública.
Fato Gerador: é a valorização imobiliária decorrente da obra pública.
Zona de beneficiamento: o ente público deverá limitar quem são os imóveis que foram beneficiados com a obra pública.
Base de cálculo: é a diferença entre o valor da imóvel antes e depois da realização da obra.
Limites de Cobrança: art. 81 CTN, temos dois limites:
ü  Total ou global – é o valor total da obra pública.
ü  Limite individual – é o valor individual de cada imóvel beneficiado com a obra pública.
Requisitos – art. 82 CTN.
CONTRIBUIÇÕES
Conceito: é o tributo destinado ao financiamento de gastos específicos. Vincular. A cobrança desse produto é a finalidade para qual foi criado. (finalísticos).
Características: São tributos vinculados e também são denominados tributos finalísticos.
Eles são vinculados a gastos pré-determinados e específicos.
Exceção: art. 76 do ADCT
Competência: como regra a competência para criar as contribuições é da União – art. 149 e 195 da CF.
Os Estados membros só podem criar um tipo de contribuição: art. 149, § 1º da CF.
O DF e os Municípios podem criar só duas contribuições: art. 4, § 1º e 149 – A da CF. Ex. financiamento para a saúde (IPE), taxa de contribuição iluminação pública (CIP ou COSIP).
Contribuições Residuais:essas são as novas contribuições que a União pode criar.  Art. 195, § 4º, CF.
O STF entende que tenha requisitos mínimos para que seja possível a cobrança das contribuições residuais.
Requisitos: 1 – precisa ser por meio de Lei Complementar; (necessitam de Lei Complementar para serem criados: empréstimos compulsórios, impostos residuais, contribuições Residuais e Impostos sobre Grandes Fortunas).
2 –o tributo não pode ser cumulativo;
3 – precisa ter fato gerador e base de cálculo distintos das contribuições de seguridade já previstas;
4 – somente a União pode cria-las.
Espécies de Contribuições: se classificam em 05 espécies segundo o artigo 149 e 195 da CF:
1 - CONTRIBUIÇÕES DE INTERESSE DAS CATEGORIAS PROFISSIONAIS E ECONÔMICAS.
Exemplos dessa modalidade:
ü  Contribuição anuidade (são contribuições que são destinadas aos órgãos de representação profissional, ex. CRO, CRM, CREA).
Obs.: A OAB não é considerada um tributo, entendimento do STJ.
ü  Contribuição sindical – é aquela prevista no artigo 578 da CLT.
Sumula 666 do STF.
2 - CONTRIBUIÇÕES DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO
Nós temos uma contribuição importante.
Continuação....
4 – ESPÉCIES DE CONTRIBUIÇÃO
                       
            4.1 – Contribuição de interesse das Categorias profissionais e econômicas
            4.2 – Contribuição de intervenção no Domínio Econômico
Ex. :Cide-combustível. (177, §4º, CF) – é um tributo de caráter extrafiscal. Esse tributo é unifásico, é cobrado uma vez. Quem paga é o importador de gasolina e as distribuidoras que estão comercializando. (não é o posto de gasolina que paga, ou seja não é contribuinte de direito).
Ex.2: Cide-royalties.
OBS.: contribuinte de direito é quem recolhe; nós somos contribuintes de fato, que é quem paga.
**A CIDE-combustível é uma exceção ao princípio da legalidade e da anterioridade anual. Entretanto, a CIDE-combustível, deve obediência ao princípio da anterioridade nonagesimal (90 dias). Se a Secretaria da fazenda quiser aumentar o valor do CIDE, ela pode.
           
            4.3 – Contribuições sociais
                        4.3.1 – Contribuições sociais gerais
                                   Ex.: é a contribuição para o salário-educação (Art. 212, §5º, CF)
                                   Ex.: contribuição para o sistema “S”. (as empresas pagam para financiar o Sebrae, Sesi...).
                        4.3.2 – Contribuições sociais para seguridade social (Art. 195, CF).
                                   Ex.: a) folha de pagamento (tanto o patrão quantotrabalhador pagam)
                                               b) COFINS – PJ que paga.
                                               c) PIS/PASEP –para financiar o seguro-desemprego e o abono-salário.
                                               d) CSLL – +-9%, depende.
                                   
            4.4 – Contribuição para iluminação pública
            Art. 149-A, CF.        
**A anuidade para a OAB não é considerada uma CONTRIBUIÇÃO/TRIBUTO.
AS LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS AO PODER DE TRIBUTAR
            O Constitucionalismo vem como resposta/limitação ao poder tributarista.
1 - PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS
            a) Princípio da legalidade tributária: tem previsão no Art. 150, I, CF.
É dada a nós uma garantia, que como regra, um tributo não poderá ser criado, tão pouco, majorado, se não por meio de lei (elaborada pelo Poder Legislativo).
CF: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
                        Exceções (ao princ.. da leg.): imposto de importação, imposto de exportação, IOF, IPI, CIDE-combustível, ICMS-combustível.
                       
b) Princípio isonomia/igualdade
               **Art. 150, II, CF: “II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.”
               Garantia de que, as pessoas que se encontram em igual situação tributária, deverão ter igual tratamento tributário.
               Existe esse princípio devido a que, antes da CF, seguinte situação: parlamentares, militares, e magistrados não pagavam imposto de renda; o que eles recebiam tinha outra denominação.
                        Entende-se que, em situação excepcional, é possível dar..... O STF entende que é constitucional o Simples Nacional, por ex.. Cooperativas também tem tratamento diverso.
c) Princípio da anterioridade anual
            **Art. 150, III, “b”, CF.
            ** Finalidade é a não-surpresa. Não pegar o contribuinte com as “calças na mão”.
            **É defeso a Distrito Federal, União, Estados, e Municípios, criar ou aumentar tributo no mesmo exercício financeiro da respectiva lei.
            **Não é sinônimo de princípio da anualidade. Ex.: Se aumentar a alíquota do ITBI, por ex. cria-se uma lei que o ITBI irá aumentar daqui 30 dias (hoje, 30. 03. 2015), eles só poderão cobrar esse aumento, no dia 01.01.2016. (deve ser um ano após)
            ** Tributos exceção desse princípio: imposto de importação, imposto de exportação, IOF, IPI, CIDE-combustível, ICMS-combustível e empréstimo compulsório. (mas o previsto no inciso I do Art. 148, CF – somente esse, pois nós temos 3 situações que ele pode ser cobrado (há inciso II do artigo também, que não entra aqui)
d) Princípio da anterioridade nonagesimal ou noventena
            **Art. 150, III, “c”, CF;
            **Irretroatividade da lei tributária. Tributos não retroagem.
            Se criado ou aumentado, o tributo, só poderá ser cobrado, 90 dias da publicação da lei.
            **O princípio da noventena exclui o princípio da anterioridade anual? Não. Ele na verdade, anda junto, ele veio pra complementar o p. da anterioridade anual.
            Este princípio foi criado para reparar problema: se a lei for lançada no dia 10.12.2015, ela passaria a viger em 01.01.2016, sem este princípio; daria pouco tempo para o contribuinte – por isso esse princípio foi gerado. É garantia de que no mínimo devem passar noventa dias da data da publicação para ser cobrada.
            Exceções: imposto de importação, imposto de exportação, IOF, imposto de renda, empréstimo compulsório (Art. 148, I, CF), aumento da base de cálculo do IPTU e o aumento da base de cálculo do IPVA.
PERGUNTA: O empréstimo compulsório é exceção a algum princípio const. tributário?É, no caso do inciso I, princípio da anterioridade anual e nonagesimal - somente.
PERGUNTA: Porque as exceções não são inconstitucionais?Qual é a razão desses tributos/impostos serem exceção ao princípio? (ou cite 3 impostos que são tributos de exceção e suas razões....)
(§1º do Art.150-CF, traz quase todas as exceções)
            >>Porque os 3 impostos (imposto de importação, exportação e IOF) são extra-fiscais, são tributos regulatórios e não fiscais. Suponhamos o acontecimento de uma calamidade pública... poderão usar esses valores, em caso de emergência.
PROVA
- visão do STF nas taxas tributárias...
- teoria pentapartida
- competência tributária...
Saber quais são os impostos da União, estados ..... ver municípios e estados (3 cada).... o restante é da União (mais fácil de decorar).
- Somente a União pode criar um novo tributo, imposto novo, ou contribuição nova. Só poderia criar uma contribuição nova se versar sobre >> contribuição social para seguridade social.
            - Não pode criar uma CIDE,por ex.
- empréstimo compulsório – só pode ser criado por lei complementar.
- só podem ser criados por lei complementar: impostos residuais, contribuições sociais para seguridade social, empréstimo compulsório e o IGF.
Imposto x contribuição
Definição de tributo - Art. 3º, CTN......
IMUNIDADES TRIBUTÁRIASTanto os princípios constitucionais tributários como as imunidades tributárias, justamente por serem limitações constitucionais ao poder de tributar são consideradas clausulas pétreas. Art.60, §4º, IV, CF.
Limitações constitucionais – direitos e garantias individuais do cidadão contribuinte.
CONCEITO: É a dispensa constitucional do pagamento de tributo. É uma regra que de não incidência tributária. É uma regra de incompetência tributária. Todas as dispensas constitucionais de pgto de tributo são regras de imunidade.
Art. 195, §7º, CF. (ta escrito isento, mas na verdade deveria ser imune). 
Quando a dispensa de pgto de tributo por dita na constituição estamos diante de imunidade, quando for dita por lei extraconstitucional estamos diante de isenção. Art. 9º, CTN. Art. 150, CF.
ESPECIES DE IMUNIDADE
OBS: no direito brasileiro não há previsão de regras de imunidade para os empréstimos compulsórios, para contribuição de melhoria
- ESPÉCIE RECIPROCA: É impossibilidade dos entes políticos cobrarem impostos uns dos outros. Art. 150, VI, “a”, CF. Podendo ser estendidas as autarquias e a União a imunidade recíproca.
- ESPÉCIE RELIGIOSAS: art. 150, VI, “b”, CF. O patrimônio das religiões é imune de pgto de impostos. Abrange qualquer religião, pois somos um estado laico.
Pelo conceito dessa teoria é bastante amplo, abrangente, alcançando todo o patrimônio que estiver ligado a finalidade da entidade religiosa.
RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA
1.    Conceito: é a relação que se estabelece entre o Estado como um credor, e os particulares, pessoa física ou jurídica, como devedores na cobrança e fiscalização dos tributos.
Não teremos crédito tributário sem antes passar pelo seguinte processo:
Hipótese de Incidência → Fato Gerador → Obrigação Tributária → Crédito Tributário
2.    Hipótese de incidência: é a situação prevista em Lei, que permite a cobrança do tributo. É a regra que dá o comando geral. (Exemplo: todos que adquirem imóvel urbano paga obrigatoriamente IPTU, isto é o fato gerador, a previsão em Lei).
3.    Fato gerador: é a materialização da hipótese de incidência. É a concretização fática da situação prevista em Lei. É concretizar aquilo que a Lei diz. (Exemplo: quem compra um carro precisa pagar IPVA, ele está praticando um ato previsto em Lei). Previsão legal:art. 114 – 118 CTN.
3.1  Interpretação objetiva do fato gerador: art. 118 do CTN. “Tributo no olet”. (Exemplos: imposto de renda, jogo do bicho, recolhimento de ITBI). Ocorreu o fato gerador, ele tributa, não interessando se o ato foi cancelado posteriormente ou julgado ilícito.
4.    Obrigação Tributária: art. 113 CTN.  Com a ocorrência da hipótese prevista em lei e do fato gerador, imediatamente ocorre uma obrigação tributária, se dividindo em principal e acessória.
4.1  Principal: art. 113, §1º. Ligada diretamente ao pagamento. É obrigação tributária principal a obrigação de pagar o tributo ou a multa tributária.
4.2  Acessória: art. 113,§2º. Ligada diretamente a fiscalização. Possui caráter instrumental com vista a fiscalização do recolhimento dos tributos. Quem pratica está fiscalização é o Estado. (Exemplos: declaração do imposto de renda, nota fiscal, escrituração contábil). Não cumprida a obrigação acessória, essa irá se converter em obrigação tributária principal, em forma de multa tributária (art. 113, §3º).
A obrigação tributária acessória é autônoma em relação à obrigação principal.
Art. 175, parágrafo único do CTN: trata da exclusão do crédito tributário.
5.    Sujeitos da obrigação tributária
5.1  Sujeito ativo:
5.2  Sujeito passivo: temos o sujeito direto (que é o contribuinte) e o sujeito indireto (que é o responsável). Previsão legal: art. 121CTN.
O contribuinte é aquele que pratica o fato gerador.
O sujeito ativo indireto é uma terceira pessoa que não possui relação direta com o fato gerador, entretanto deve recolher determinado tributo em razão de disposição de Lei.
A capacidade tributária passiva independe da capacidade civil.
Observações: Convenções entre particulares: 123, CTN.
                       RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
Art. 130, CTN
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
1 CONCEITO
O Direito do Estado, enquanto sujeito ativo da relação jurídica tributária, exigir do sujeito passivo, o pagamento do tributo. É o momento de exigibilidade da relação jurídica tributária.
2 CONSTITUIÇÃO/NASCIMENTO
            Para que haja o nascimento/constituição do crédito tributário é necessária a ocorrência de um procedimento administrativo denominado de LANÇAMENTO.
2.1 Lançamento: (A finalidade do lançamento é criar o crédito tributário, por meio do meio administrativo que vai se verificar os elementos do tributo, através desse vai se verificar qual é o tributo devido, o montante do valor devido... como que se chegou aquele montante? – lançamento é a documentação do crédito tributário.)
            a) conceito: é a documentação do crédito tributário. É o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador, o montante do tributo devido, e identificar o sujeito passivo. Art. 142 do CTN.
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
       Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
           
Diferença de competência relativa x exclusiva –
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PARA EFETIVAR O LANÇAMENTO É INDELEGÁVEL.
Só autoridade adm. pode criar o crédito tributário. Só autoridade adm. competente.
LANÇAMENTO É UM ATO PRIVATIVO.
            b) natureza jurídica: constitutiva.
            c) espécies de lançamento: a classificação das espécies de lançamento é obtida a partir do grau de auxílio do sujeito passivo na constituição do crédito tributário
                        c.1 -lançamento direto ou de ofício: não há qualquer participação na constituição do crédito tributário do sujeito passivo. 148 e 149 CTN. Ex. IPTU, IPVA, taxas de modo geral.
                        c.2 –lançamento por declaração: art. 147 CTN. O estado não dispõe de todas as informações de que necessita para constituição do crédito tributário, dessa forma, precisa do auxílio do sujeito passivo, que vai prestar as respectivas informações por meio de declaração. Ex. II e IE.
                        c.3 – lançamento por homologação: é a modalidade de lançamento em que o sujeito passivo, por meio de declarações e informações, auxilia, consideravelmente, o Estado na constituição do crédito tributário. Nessa modalidade de lançamento, o sujeito passivo deve antecipar o pagamento do tributo, com posterior análise da autoridade adm. fazendária que se limita a homologar, ou não, os pagamentos e informações prestadas pelo sujeito passivo. Art. 150 CTN. Ex. IR, (difere do lançamento por declaração, pois o contribuinte antecipa o pagamento), ISS, COFINS, ICMS, IPI, PIS/PASEP.
CRÉDITO TRIBUTÁRIO .... continuação...
3 SUSPENÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
ü Art. 151: Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
A exigibilidade do crédito tributário que está suspenso, e, não o crédito tributário em si.
I- Moratória – é a prorrogação do prazo de vencimento do tributo.
Ex. catástrofes naturais, que entra em situações de calamidade pública, pode ocorrer a prorrogação.
II – O depósito do seu montante integral –
>>O STF declarou inconstitucional a exigência de depósito prévio
III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
Ex. recursos adm. na órbita tributária. (Imposto de Renda PJ ou PF?). O recurso adm. pode ser protocolado em qualquer agência da
Súmula vinculante nº21 do STF: “É inconstitucional a exigênciade depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.”
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;
Analisa-se o inciso IV e V juntos...
EX. MS com medida liminar ou ação declaratória de inexigibilidade de débito tributário com pleito de tutela jurisdicional antecipada.
**No novo CPC troca-se a “tutela antecipada” pela “tutela provisória”.
VI – o parcelamento.
  Ex. Refis, também o Refis da crise (são parcelamentos em âmbito federal), Paex...
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
Quer dizer que: mesmo estando o principal suspenso, as obrigações acessórias subsistem.
A interposição de ação judicial por si só (por parte do contribuinte – sem concessão de liminar ou antecipação de tutela), não suspende a exigibilidade do crédito tributário.
4 EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
ü Art. 156 - Extinguem o crédito tributário: (com o pagamento)
  I - o pagamento;
  II - a compensação; (quando você tem para receber do estado, em precatórios no caso...)
  III - a transação;
  IV - remissão; (perdão de dívida – deve estar em harmonia com as leis orçamentárias)
  V - a prescrição e a decadência;
1) DECADÊNCIA é a perda do direito da fazenda pública constituir o respectivo crédito tributário, em razão do decurso do tempo.
Prazo = 5 anos;
Base legal, Art. 173 e Art. 150, §4º do CTN;
Ocorrendo decadência. Passado esse tempo sem que a autoridade tributária constitua o crédito tributário, haverá a perda do direito, ou seja, a extinção do crédito tributário. (aqui é fase administrativa/extrajudicial)
Por isso que o STF declarou inconstitucional a lei que trata das contribuições previdenciárias que diz que é 10 anos o prazo de decadência.
A diferença entres os artigos supracitados (Art. 173, I e §4º do Art. 150), está no início da contagem do prazo de 5 anos.
Ex. 173, I – vence dia 30.05.2015. Neste caso, começaria contar no exercício seguinte, ou seja, em 01.01.2016, teria até 01.01.2021 para o crédito.
Ex. 150, §4º - vence dia 30.05.2015, o crédito poderá ser feito até 30.05.2020.
A regra é a aplicação do termo inicial da contagem do prazo decadencial previsto no artigo 173, I, CTN. Entretanto, quando se tratar de tributo sujeito a lançamento por homologação, aplica-se o disposto no §4º do Art. 150, CTN. Ex.
PROVA.... PERGUNTA: Fulano de tal foi notificado para pagamento de imposto de renda devido cujo fato gerador data de janeiro de 2010. Você como procurador do fulano de tal, existiria algum argumento? Que argumento existiria para defender o seu cliente.
Como estamos diante de um tributo que está sujeito a lançamento pro homologação, alegaria que já ocorreu a decadência.
NÃO CAI NA PROVA>NA VISÃO DO STJ, PARA QUE SE APLIQUE O ART. 150, §4º.O TRIBUTO DEVE SER SUJEITO DO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO.
DEVE HAVER O PAGAMENTO POR PARTE DO CONTRIBUINTE, MESMO QUE PARCIAL.
VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento (lançamento por homologação) nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
PROVA**Existe trânsito em julgado na órbita adm.. Se eu levei a questão em âmbito adm. e perdi.. eu posso entrar com uma nova ação no poder judiciário.
Este inciso é direcionado à adm. fazendária. Ou seja, se a administração perdeu no âmbito adm., ela não pode entrar com ação judicial.
Só o contribuinte, no caso de haver perdido, poderá buscar seu direito no poder judiciário.
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições             estabelecidas em lei.
Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.
27.05.2015
**Certidão positiva com efeito de negativa: (3 situações)
1ªNas execuções fiscais em que haja penhora de bens do executado (segurança do juízo).
       2ª Nos casos de suspensão da exigibilidade do crédito tributário (151, CTN).
       3ª Créditos tributários ainda não vencidos.
Ex. a empresa deve o tributo, entretanto ela está questionando se esse tributo é efetivo ou não... ou ela deve, mas está com esta dívida parcelada.
          CTN -  Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
IPTU
***Imposto predial e territorial urbano.
1 – Legislação:
Art. 156, I, CF. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
            Art. 32 a 34, CTN.
        Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
        § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
        I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
        II - abastecimento de água;
        III - sistema de esgotos sanitários;
        IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
        V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
        § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
        Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
        Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
        Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
2 – Sujeito Ativo – Município.
CF - Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
Cumulado com Art. 30 da CF.:
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
Quando há competência concorrente, a União vai tratar das normas gerais, ela diz qual que é a base de cálculo, quem é o contribuinte, qual é o fato gerador do IPTU... E os Municípiosvão dar as normas mais específicas dentro de sua competência.
3 – Sujeito Passivo – (quem deve pagar o IPTU) –
     CTN - Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvelpor natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
       **domínio útil = usufruto.
CTN - Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título. (na prática não; é só o possuidorque possui a posse Ad Usucapione).
O inquilino não é sujeito passivo/contribuinte do IPTU. Mesmo com contrato de locação.
Mas o proprietário pode cobrar do inquilino, esse valor estipulado no contrato, via judicial, cabo não receba consensualmente.
CTN - Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
4 – Fato Gerador – A posse de imóvel. A posse de Usucapião (Ad Usucapione). O cara não tem registro, ele se comporta como proprietário e as pessoas o identificam como proprietário.
5 – Base de cálculo – Valor venal do imóvel (valor de mercado/de venda).
6 – Alíquotas – sãos os percentuais (1%...) se aplica a alíquota sobre a base de cálculo.
      
6.1 Progressivas – Para que um tributo tenha alíquotas progressivas, a CF tem que autorizar. Ex. Temos 4 impostos progressivos: IPTU, IR, ITR (estes por expresso na CF)....ITCMD (este por entendimento do STF, no julgamento de uma ADI).
> IPTU PODE SER PROGRESSIVO EM 2 SITUAÇÕES:
            1ª Para cumprimento da função social da propriedade: Art. 182, §4º, II-CF
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,      sob pena, sucessivamente, de:
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
****É por isso que os terrenos baldios, que não se tem cuidados, os mun. podem tributar com uma alíquota maior... ela vai aumentando no tempo, enquanto não for regularizada/cumprida a função social da propr..
2ª Em razão do aumento da base de cálculo (aumento do valor venal): Art. 156, §1º, I-CF.
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel;
       6.2 Diferenciadas – Em razão da localização, em razão do uso (comercial, residencial...) Art. 156, §1º, II-CF.
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. 
OBS****ALÍQUOTAS>> VALE PARA OS TRIBUTOS NUMA MANEIRA GERAL: ESPÉCIES DE ALÍQUOTAS:
                   Na alíquota proporcional ou fixa, não há uma variação das alíquotas, mesmo diante da variação da base de cálculo.
       1-Proporcional ou fixa – alíquotas são fixas, não variam.Ex. ITBI.
	BC
	ALÍQUOTA
	100.000
	2%
	200.000
	2%
	300.000
	2%
       2-Progressiva – há uma variação das alíquotas, que pode ocorrer: com aumento da base de cálculo, para cumprimento da função social da propriedade. Ex. IPTU, ITR, imposto de renda.
A progressividade é uma técnica de variação de alíquota.
	BC
	ALÍQUOTA
	100.000
	0,5%
	200.000
	1%
	300.000
	1,5%
7 – Isenções – encontro no código tributário do município.
03.06.2015
ITBI (Imposto de Transmissão sobre bens imóveis - onerosos)
1.Legislação: Art. 156, II – CF e Art. 36 a 42 – CTN;
2. Sujeito ativo: municípios. (O distrito federal também cobra os impostos municipais, pois, por expresso na CF não pode se subdividir em municípios).
3. Sujeito passivo: comprador ou vendedor conforme CTN. Compete aos municípios a competência específica de indicar quem será o sujeito passivo do ITBI. Como regra, são os compradores. Porque o interesse em adquirir é deles.
CTN - Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.
4. Fato gerador - é a transmissão inter-vivos por ato oneroso de bens imóveis.
Incide o ITBI na transmissão de direitos reais sobre imóveis; exceto nos direitos reais de garantia. (Ex. hipoteca e alienação fiduciária); nesses não incide porque não há transmissão da propriedade, é uma mera garantia.
CF - Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
** Na cessão de direitos hereditários onerosa, incide o ITBI.
** Não incide ITBI sobre usucapião. Porque não há transmissão do imóvel.
** Incide ITBI  sobre adjudicação.
5. Base de cálculo – valor venal do imóvel (é a mesma do IPTU).
6. Alíquotas – súmula 656 STF. O ITBI tem alíquotas proporcionais (fixas). Pode o município estabelecer alíquotas diferenciadas do ITBI em razão da variação da avaliação do imóvel? NÃO, porque é fixa.
Súmula 656
 É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão "inter vivos" de bens imóveis - itbi com base no valor venal do imóvel.
****No arrendamento, o arrendatário tem direito de preferência na compra do imóvel, mesmo que o contrato de arrendamento não esteja averbado na matrícula do imóvel juntoao RI (registro de imóveis).
Diferentemente do aluguel, o contrato de aluguel deve ser averbado na matrícula para que este exija direito de preferência.
**** OBS: IMUNIDADE ESPECÍFICA – Art. 156, §2º, I – CF:
§ 2º - O imposto previsto no inciso II:
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
ITR
São impostos reais, porque incidem sobre bens. (ITR, ITBI....)
1. Legislação (Art. 153, VI – CF) – Lei 9.393/96 e Dec. Lei 4.382/02.
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
VI - propriedade territorial rural;
2. Sujeito ativo – União.
3. Sujeito passivo (Art. 31 CTN) -
Art. 31. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel (RURAL), o titular de seu domínio útil (usufruto), ou o seu possuidor a qualquer título (ad usucapione).
4. Fato gerador (Art. 29, CTN): domínio útil, posse do imóvel por natureza de imóvel localizado em imóvel rural.
5. Base de cálculo: art. 30 do CTN, valor fundiário do imóvel rural. É valor da terra nua, é o valor fundiário. Não se calcula o valor das benfeitorias ou plantação. Somente o valor do terreno.
              É excluída da base de cálculo do ITR, as áreas improdutivas, bem como as áreas de preservação e proteção ambiental, tais como as APP’S, as áreas de reservas legais (mata nativa).
6. Alíquotas – são progressivas (são variáveis). A finalidadeda progressividade do ITR, é o cumprimento da função social da propriedade.
              Há dois critérios previstos na lei para que se alcance essa progressividade:
                          1- Grau de utilização
                          2- Tamanho da área
  Neste sentido, quanto maior o imóvel e menor o seu grau de utilização, maior a sua alíquota.
7. Imunidade específica (Art. 153, §4º, CF)
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:
I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas;
II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel;para agricultura familiar. Não pode ter empregados...
III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.
***É extrafiscal.
PERGUNTA:1 - JONES ADQUIRIU IMÓVEL LOCALIZADO NO PERÍMETRO URBANO. REFERIDO IMÓVEL É UTILIZADO PARA EXERCÍCIO DE ATIVIDADE AGRÍCOLA E PECUÁRIA. QUE IMPOSTO JONES DEVERÁ RECOLHER? FUNDAMENTE.
Deverá recolher o ITR.
Tal decisão foi declarada pelo STF e TRF 5ª região: “restabelecendo assim a plena vigência do art. 32 do CTN, impondo a regra da prevalência da destinação do imóvel para fins de incidência do ITR ou do IPTU, sujeitando-se o imóvel com destinação rural ao ITR mesmo que esteja na área urbana do município.”
2 – NA RENÚNCIA HÁ DIREITOS HEREDITÁRIOS, INCIDE ALGUM IMPOSTO? JUSTIFIQUE.
Não. Porque não há transmissão da propriedade.
E NA CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS, INCIDE ALGUM IMPOSTO?
  Sim. Se for onerosa incide o ITBI. Se for gratuita incide o ITCMD.
10.06.2015
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS – ISS
1.Base legal
  - Lei complementar 116/2003
- art. 156, III – CF.
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
*** NÃO PODERIA EXISTIR LEI ORDINÁRIA. NORMAS GERAIS TEM QUE SER POR LEI COMPLEMENTAR.
  - Art. 146, CF.
  - Há ainda, todos os códigos tributários do município.
2. Sujeito ativo
  - Municípios
3. Fato gerador
  - Efetiva prestação de serviços, por pessoas jurídicas ou físicas, com ou sem estabelecimento fixo dos serviços previstos no anexo da LC 116 de 2003.
Só é possível, a cobrança do ISS, se houver a efetiva prestação desse serviço.
4. Sujeito passivo
              Contribuinte do ISS é o prestador de serviços.
·         Quando há vínculo empregatício não há ISS.
5. Base de cálculo
- É o preço do serviço prestado.
6. Alíquotas
- Lei complementar 116/2003, fixa uma alíquota máxima.
- A alíquota máxima do ISS é 5%. Nenhum município pode cobrar além disso.
- Art. 156, §3º, CF
- A alíquota mínima que existe hoje Art. 88/ADCT é 2%. Mas não há lei complementar. Poucos seguem isso.
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.
 III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
- O ISS pode ser cobrado de forma fixa? SIM.
OBS. Súmula vinculante 31 STF.
IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – ICMS
1. Base legal
- Art. 155, II, CF
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
Eu vou encontrar questões específicas sobre o ICMS na LC 87/1996.
2. Sujeito ativo
- RICMS: 37.699/97
- Estados
- DF
3. Fato gerador
- Circulação de mercadorias
- Prestação de serviços. Entretanto, existem apenas 3 serviços em que o ICMS é cobrado: de transporte interestadual, de transporte intermunicipal e serviços de comunicação.
- Serviços de comunicação = tv’s por assinatura, serviço de banda larga, internet via rádio....
**OBS:Na importação de produtos também incide ICMS... (assim como incide IPI, PIS/PASEP, COFINS...)
4. Sujeito passivo
              4.1. Contribuinte – precisa pagar ICMS qualquer pessoa física ou jurídica que realize com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadorias ou preste os serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de educação.
              4.2. Responsável: substituição tributária – (ICMS – ST)
              A escolha, pela lei, de um dos sujeitos da cadeia negocial de determinado produto, para o pagamento integral ou parcial do ICMS correspondente aos fatos geradores da respectiva relação comercial.
                         
                          Há 2 formas de ST (substituição tributária):
                                      1 – ST progressiva – o pagamento vai ocorrer antes da ocorrência do fato gerador. Ex. nas vendas de veículos novos, em que a indústria vai recolher os fatos geradores de todos os fatos geradores da relação comercial, que vai desde a concessionária para o consumidor final.... (depende)
                                      2 – ST regressiva (diferimento = adiar)   - o pagamento do tributo será mais pra frente. Ex. indústria de laticínios que irá recolher o ICMS apenas depois quando vender o produto acabado  
5. Base de cálculo
- Preço da mercadoria (valor da operação = valor da nota fiscal)
- quando o fato gerador for a prestação de serviço, a base de cálculo é o preço do serviço.
6. Alíquotas
- Cada estado vai estipular suas alíquotas.
- o RS, tem alíquota regra de 17% para vendas de mercadorias do modo geral (energia elétrica...), e uma segunda alíquota de 25% (para bebidas, cosméticos...), e mais redutores de alíquotas que é de 12% e 7%
7. Características
  7.1. Seletiva – o ICMS é um imposto que PODE ser seletivo. A seletividade é uma técnica utilizada para o ICMS e para o IPI, só para esses 2 impostos. Está ligada à necessidade do produto. É uma técnica de variação de alíquotas também, não é progressividade, mas é uma técnica também. Quanto mais necessário um produto, mais baixa será a alíquota. Quanto menor a necessidade de um produto, maior será a alíquota.
A alíquota pode chegar a 360%.
A alíquota do cigarro hoje está em torno de 100%.
  7.2. Não cumulatividade
IMPOSTO DE RENDA – IR
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Prova a partir de relação jurídica tributária.
1. Legislação
   > Art. 153, III, CF
Art. 153:“Compete à União instituir impostos sobre:III - renda e proventos de qualquer natureza;”
> Art. 43 a 45, CTN
      +++  Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
        I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
        II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
        § 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.  
        § 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. 
        Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.
        Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.
        Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
  >Dec. lei 3000/1999 (RIR)
  > Lei 7.713/1988 – Destaque para o Art. 6º (isenções IR PF):
                        Art. 6º Ficam isentos do imposto de renda os seguinte rendimentos percebidos por pessoas físicas:
        I - a alimentação, o transporte e os uniformes ou vestimentas especiais de trabalho, fornecidos gratuitamente pelo empregador a seus empregados, ou a diferença entre o preço cobrado e o valor de mercado;
        II - as diárias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente do da sede de trabalho;
        III - o valor locativo do prédio construído, quando ocupado por seu proprietário ou cedido gratuitamente para uso do cônjuge ou de parentes de primeiro grau;
        IV - as indenizaçõespor acidentes de trabalho;
        V - a indenização e o aviso prévio pagos por despedida ou rescisão de contrato de trabalho, até o limite garantido por lei, bem como o montante recebido pelos empregados e diretores, ou respectivos beneficiários, referente aos depósitos, juros e correção monetária creditados em contas vinculadas, nos termos da legislação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
        VI - o montante dos depósitos, juros, correção monetária e quotas-partes creditados em contas individuais pelo Programa de Integração Social e pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público;
        VII - os seguros recebidos de entidades de previdência privada decorrentes de morte ou invalidez permanente do participante.
        VIII - as contribuições pagas pelos empregadores relativas a programas de previdência privada em favor de seus empregados e dirigentes;
        IX - os valores resgatados dos Planos de Poupança e Investimento - PAIT, de que trata o Decreto-Lei nº 2.292, de 21 de novembro de 1986, relativamente à parcela correspondente às contribuições efetuadas pelo participante;
        X - as contribuições empresariais a Plano de Poupança e Investimento - PAIT, a que se refere o art. 5º, § 2º, do Decreto-Lei nº 2.292, de 21 de novembro de 1986;
        XI - o pecúlio recebido pelos aposentados que voltam a trabalhar em atividade sujeita ao regime previdenciário, quando dela se afastarem, e pelos trabalhadores que ingressarem nesse regime após completarem sessenta anos de idade, pago pelo Instituto Nacional de Previdência Social ao segurado ou a seus dependentes, após sua morte, nos termos do art. 1º da Lei nº 6.243, de 24 de setembro de 1975;
        XII - as pensões e os proventos concedidos de acordo com os Decretos-Leis, nºs 8.794 e 8.795, de 23 de janeiro de 1946, e Lei nº 2.579, de 23 de agosto de 1955, e art. 30 da Lei nº 4.242, de 17 de julho de 1963, em decorrência de reforma ou falecimento de ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira;
        XIII - capital das apólices de seguro ou pecúlio pago por morte do segurado, bem como os prêmios de seguro restituídos em qualquer caso, inclusive no de renúncia do contrato;
       XIV – os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma;
        XV - os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, de transferência para a reserva remunerada ou de reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto, até o valor de:
        a) R$ 1.313,69 (mil, trezentos e treze reais e sessenta e nove centavos), por mês, para o ano-calendário de 2007;
        b) R$ 1.372,81 (mil, trezentos e setenta e dois reais e oitenta e um centavos), por mês, para o ano-calendário de 2008;
        c) R$ 1.434,59 (mil, quatrocentos e trinta e quatro reais e cinqüenta e nove centavos), por mês, para o ano-calendário de 2009;
d) R$ 1.499,15 (mil, quatrocentos e noventa e nove reais e quinze centavos), por mês, para o ano-calendário de 2010; 
e) R$ 1.566,61 (mil, quinhentos e sessenta e seis reais e sessenta e um centavos), por mês, para o ano-calendário de 2011; 
f) R$ 1.637,11 (mil, seiscentos e trinta e sete reais e onze centavos), por mês, para o ano-calendário de 2012; 
g) R$ 1.710,78 (mil, setecentos e dez reais e setenta e oito centavos), por mês, para o ano-calendário de 2013; 
h) R$ 1.787,77 (mil, setecentos e oitenta e sete reais e setenta e sete centavos), por mês, para o ano-calendário de 2014 e nos meses de janeiro a março do ano-calendário de 2015; e
i) R$ 1.903,98 (mil, novecentos e três reais e noventa e oito centavos), por mês, a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015;
        XVI - o valor dos bens adquiridos por doação ou herança;
        XVII - os valores decorrentes de aumento de capital:
        a) mediante a incorporação de reservas ou lucros que tenham sido tributados na forma do art. 36 desta Lei;
        b) efetuado com observância do disposto no art. 63 do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, relativamente aos lucros apurados em períodos-base encerrados anteriormente à vigência desta Lei;
        XVIII - a correção monetária de investimentos, calculada aos mesmos índices aprovados para os Bônus do Tesouro Nacional - BTN, e desde que seu pagamento ou crédito ocorra em intervalos não inferiores a trinta dias;
        XIX - a diferença entre o valor de aplicação e o de resgate de quotas de fundos de aplicações de curto prazo;
        XX - ajuda de custo destinada a atender às despesas com transporte, frete e locomoção do beneficiado e seus familiares, em caso de remoção de um município para outro, sujeita à comprovação posterior pelo contribuinte.
        XXI - os valores recebidos a título de pensão quando o beneficiário desse rendimento for portador das doenças relacionadas no inciso XIV deste artigo, exceto as decorrentes de moléstia profissional, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após a concessão da pensão.
XXII - os valores pagos em espécie pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS e ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, no âmbito de programas de concessão de crédito voltados ao estímulo à solicitação de documento fiscal na aquisição de mercadorias e serviços.
XXIII - o valor recebido a  título  de vale-cultura.
Parágrafo único.  O disposto no inciso XXII do caputdeste artigo não se aplica aos prêmios recebidos por meio de sorteios, em espécie, bens ou serviços, no âmbito dos referidos programas.
2. Sujeito ativo – União
3. Fato Gerador – é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza. Art. 43, CTN:
      Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
        I -de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;
        “... produto do capital”:Quando alguém investiu o dinheiro no empreendimento, em uma grande empresa por ex.. A pessoa não trabalhará lá, mas ela colocou dinheiro, mesmo assim, pagará IR, porque é sobre produto do capital.
Outro Ex. alguém investiu no mercado de ações, aquele rendimento será tributado.
Outro ex. de renda: comissão, pró-labore, salário, verba alimentícia.
II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.
Ex. de proventos de qualquer natureza: aposentadorias, pensões, rendimentos com aluguéis, ganhos em loterias (receitas de prognósticos)...
***Loteria incide imposto de renda somente porque se enquadra nos proventos de qualquer natureza; e, não em renda. (o valor anunciado na loteria será o valor que você irá receber livre de impostos).
4. Sujeito passivo– contribuinte e o responsável.
Contribuinte é o titular da renda ou dos proventos de qualquer natureza (trabalhador).
Responsável é quando há retenção no imposto de renda (IRRF- imposto de renda retido na fonte). (empregador = responsável tributário)
        CTN - Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.
        Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
Ø  NÃO INCIDE IMPOSTO DE RENDA TANTO NA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL, QUANTO NO DANO MATERIAL.
Ø  NÃO INCIDE IR sobre a verba que os juízes irão receber, porque é verba indenizatória.
Ø  NÃO INCIDE IR sobre verbas indenizatórias, como: auxílio alimentação, diárias, vale transporte, férias vendidas, aviso prévio indenizado, difícil acesso.
Observada a desproporção. Não pode haver
Ø  Quando eu quiser questionar algo sobre IR (é união) vou protocolar:
1- se for adm. perante a Receita Federal;
2- se for pedido de restituição perante a Justiça Federal contra a União;
3- o IR que é retido na fonte dos funcionários públicos dos Estados é revertido para os cofres dos Estados.
3.1. Nesse caso, sou funcionário público do Estado do RS, tenho reclamação do IR, eu posso requerer perante o próprio Estado do RS, posso protocolar pedido adm. perante a Sec. Da Fazenda do Estado do RS, se nada adiantar, posso entrar com uma ação judicial contra o Estado do RS... lembra-se que só nesse caso.
Ø   Outro ex. nas reclamatórias trabalhistas, quando eu ganho, muitas vezes, se desconta IR sobre todo o valor. Recebi R$200.000,00 na causa, e geralmente, o pagador desconta do IR esses R$200.000,00, o que não está correto. Não versa IR sobre versa indenizatória. Porque tem que reparar o que é verba remuneratória da verba indenizatória. Só vai ser pago IR sobre a remuneratória.
Ø  Decisão do STJ: sobre os juros moratórios não incide imposto de renda.
Ø  Sobre investimentos incide IR.
Ø  Sobre rendimentos da poupança não incide IR. Porque a lei isenta.
5. Alíquotas – O IR tem alíquotas progressivas. Porque na medida que você vai ganhando mais (que aumenta a base de cálculo) aumenta a alíquota. (7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%)
>A progressividade está ligada ao princípio da capacidade contributiva.
CF - Art. 145, § 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Ex. de deduções de IR:
- gastos com saúde (sem limite de valores) (gasto com farmácia não pode ser abatido do IR);
- educação (existe teto em torno de R$1.900,00);
- pensão alimentícia (quem recebe a pensão alimentícia, no que superar a faixa de isenção, não importa se maior ou menor de idade, paga IR);
- gastos com dependentes (não é só filho);
- gastos com previdência (INSS...);
OBS: QUEM RECEBE O VALOR DO SEGURO DE VIDA, O IR É ISENTO.
            BOLSA FAMÍLIA TAMBÉM É ISENTO DE IR.

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