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Capítulos 1 a 4 A Riqueza das Nações (Adam Smith)

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A Divisão do Trabalho, O Princípio que Dá Origem a Divisão do Trabalho, A Divisão do Trabalho Limitada pela Extensão do Mercado e A Origem e o Uso do Dinheiro
Capítulos 1 ao 4 - A Riqueza das Nações (Adam Smith)
	PALAVRAS-CHAVE:
A Divisão do Trabalho
A fábrica de alfinetes e a divisão de trabalho
Smith usa como exemplo para explicar a divisão do trabalho a produção de alfinetes. Um operário sozinho e não treinado dificilmente conseguiria produzir mais que vinte alfinetes por dia, caso tivesse que realizar. A produção de alfinetes via fábrica, no entanto, divide as etapas de produção em aproximadamente 18 operações, e com isso consegue produzir mais de 4 mil alfinetes por funcionário. A divisão do trabalho, como na fábrica de alfinetes, tem seus efeitos benéficos observados em qualquer outro setor.
Os benefícios da divisão do trabalho
O aumento na produtividade do trabalho se deve por três motivos: o aprimoramento das funções exercidas por cada trabalhador quando os mesmos só precisam realizar uma ou poucas operações, à economia de tempo que é despendido na troca de máquinas e à invenção de aprimoramentos e novas máquinas.
Aprimoramento da destreza do operário
A divisão do trabalho permite que os operários realizem apenas uma função simples por seu tempo de serviço prestado à fábrica, de forma que necessariamente a destreza do funcionário na função aumenta pela prática.
Economia do tempo de troca de máquinas
Passar de um trabalho para outro, que demanda ferramentas diferentes, custa tempo. Esse tempo gasto tolhe a produtividade dos funcionários. Mesmo que as duas tarefas sejam executadas no mesmo ambiente, ainda assim o funcionário perderia a concentração e demoraria a concentrar-se novamente. Alternar em intervalos regulares entre vinte, trinta funções com o tempo torna os funcionários preguiçosos.
Aprimoramento e invenção de novas máquinas
É natural que uma ou outra pessoa que utiliza a mesma máquina diariamente acabe por descobrir métodos mais simples – aprimoramentos – para as tarefas. Muitas dessas máquinas, no entanto, foram criadas por engenheiros uma vez que a divisão do trabalho possibilitou que a fabricação de máquinas constituísse profissão específica. Conforme a sociedade progride, muitas pessoas passam a trabalhar como filósofos ou pesquisadores, ofícios onde também há divisões. O trabalho filosófico e de pesquisa, assim como qualquer outra área onde ocorre divisões, apresenta maior destreza e economia de tempo. A divisão do trabalho, então, é a grande responsável pela divisão e multiplicação dos diversos ofícios existentes.
O Princípio que Dá Origem a Divisão do Trabalho
Os homens têm necessidade constante de ajuda, que será obtida mais facilmente caso consiga convencer a contraparte que é vantajoso ceder o que ele almeja. Essa é a essência da negociação. A troca é a forma elementar de conseguir o que querermos, e é essa tendência a permutação que leva a divisão do trabalho.
Naturalmente, as pessoas têm habilidades diferentes tanto por nasceram mais hábeis ou por prática. A troca permite a duas pessoas que se especializem no que são mais hábeis e dessa forma, utilizado o necessário da produção para atender suas próprias necessidades, tenham mais excedente para a troca por outros bens.
A Divisão do Trabalho Limitada pela Expansão do Mercado
A divisão do trabalho surge a partir do poder da troca, de forma que a intensidade dessa divisão é proporcional ao tamanho do mercado. Em mercados muito pequenos, as pessoas não têm incentivo para se especializarem em apenas uma tarefa porque não conseguirão trocar todo o excedente de seu trabalho pelos bens de que precisam.
A Origem e o Uso do Dinheiro
Uma vez estabelecida a divisão do trabalho, os homens trocam seus excedentes pelos excedentes de outros homens, tornando-se de certa forma comerciantes – surgindo assim o que convencionou se chamar sociedade comercial. Ocorre que nem sempre uma das partes está interessada no excedente da outra, de forma a não haver troca. Então, para evitar esse inconveniente, toda pessoa prudente deveria carregar consigo além do excedente que produziu, quantidades de outras mercadorias que dificilmente pudessem ser recusadas. 
De forma geral, todos os países acabaram por atribuir aos metais essa função, uma vez que poderiam ser conservados sem perder seu valor e repartidos em pedaços menores sem prejuízo, uma vez que poderiam ser unidos novamente via fundição. O uso de metal apresenta dois problemas, no entanto, o da pesagem e da verificação da autenticidade ou qualidade do metal. Se tratando de metais preciosos, uma pequena diferença de peso causaria uma grande diferença de valor. Alguns príncipes utilizavam desse método – diminuir gradualmente a quantidade real de metal nas moedas de seus países – para quitar dívidas e cumprir compromissos. Essa prática tem se mostrado danosa aos credores, mas benéfica aos devedores.

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