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Aula 8 Indice de precos 2016

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Índice de Preços
Prof. Dr. André Luis Squarize Chagas
Quando se analisa uma série de valores, por exemplo, o PIBpm
do Brasil no período 1990-97, é preciso ter cuidado de deflacionar
a série para não efetuar comparações de variáveis que são de fato 
heterogêneas, porque avaliadas em momentos distintos. 
Dado que a inflação incide diretamente sobre o valor dos ativos 
financeiros de valor nominal constante, a contabilidade nacional 
não distingue, dentro de um mesmo período, valores nominais de 
reais no que diz respeito aos lucros distribuídos, aluguéis e salários, 
mas o faz no que tange aos juros. 
Contabilidade real x 
contabilidade nominal
Para tal distinção, é preciso não só escolher um índice de 
preços para estimar a taxa de inflação entre o início e o fim do 
período, como classificar os ativos financeiros em dois grupos:
- aqueles que têm seu valor protegido da inflação;
- aqueles que não contam com essa proteção. 
Apenas só esses últimos apresentam diferença entre 
rendimentos nominais e rendimentos reais e demandam, assim, a 
distinção entre juros nominais e juros reais. 
Contabilidade real x 
contabilidade nominal
Os ajustes contábeis derivados da existência de inflação 
num determinado período incidem apenas sobre a 
distribuição da renda entre os diferentes agentes e não 
sobre o montante dos agregados.
Contabilidade real x 
contabilidade nominal
Capa
da Obra
Quais as conseqüências da inflação para as estimativas que
vêm a compor as contas nacionais?
A moeda é um ativo de valor nominal constante. Em
termos reais, parte de seu valor corresponde a juros arrecadados
pelo sistema bancário  Imposto Inflacionário
Necessidade de transformar juros nominais em juros reais
na estimativa do valor da rubrica transferências. 
Conseqüência de períodos prolongados de inflação sobre o 
lucro das empresas.
Contabilidade real x 
contabilidade nominal
CUSTO DE VIDA
 Inflação refere-se a uma situação em que o nível geral de preços está 
crescendo.
 A taxa de inflação é a variação percentual no nível de preços entre dois 
períodos.
O Índice de Preços ao Consumidor
 O índice de preços ao consumidor (IPC) é uma medida do custo médio dos 
bens e serviços consumidos por um consumidor típico.
 Ele, em geral, é calculado mensalmente e serve para monitorar variações no 
custo de vida ao longo do tempo.
Índices de Custo de Vida
 O IPC é calculado a cada ano como uma relação entre o custo de mercado 
atual de uma determinada cesta de consumo de bens e serviços e o custo 
dessa mesma cesta em um período base.
Índices de Custo de Vida
 O que você acha?
 O IPC reflete, realmente, o custo de vida das pessoas?
 O uso do IPC como um índice de custo de vida é apropriado para aplicações de 
política econômica, negociações salariais, reajustes de contratos?
Índices de Custo de Vida
 Índice Agregativo Simples
10




n
i
i
n
i
i
p
p
IAS
1
0
1
1
• Exemplo
Bem Preço
2009
Preço 
2010
Arroz 1,00 1,10
Feijão 0,50 0,60
Caviar 438,50 834,30
9,1
400
836
5,4385,01
3,8346,01,1
1
0
1
1








n
i
i
n
i
i
p
p
IAS
Índices de Custo de Vida
 Índice de Sauerbeck
11



n
i i
i
p
p
n
S
1
0
11
• Exemplo
Bem Preço
2009
Preço 
2010
Arroz 1,00 1,10
Feijão 0,50 0,60
Caviar 438,50 834,30
4009,1
5,438
3,834
5,0
6,0
1
1,111
1
0
1






 
 np
p
n
S
n
i i
i
Índices de Custo de Vida
 Esses dois índices têm problemas evidentes.
 No IAS, os preços maiores entram com maior peso na medição.
 O Índice de Sauerbeck não corrige totalmente esse problema
 Com certeza arroz e feijão devem ter um peso maior no custo de vida que caviar...
12
Índices de Custo de Vida
 Ao se utilizar as quantidades consumidas como peso para comparar preços é 
preciso ter em mente que essas quantidades pode variar de um período para o 
outro.
13
Índices de Custo de Vida
 Para calcular tal índice de custo de vida para a economia como um todo 
seria necessária uma grande quantidade de informações.
 Índices de preço, como o IPC, em geral usam uma cesta de consumo fixa 
no período base.
 Tais índices são denominados: índices de preços de Laspeyres
Índices de Custo de Vida
 O Índice de Laspeyres nos mostra:
 O montante de dinheiro a preços do ano corrente que um indivíduo 
necessita para comprar uma cesta de bens e serviços escolhida no ano 
base, dividido pelo custo de aquisição da mesma cesta a preços do ano 
base.
Índice de Laspeyres 
Índices de Custo de Vida
 O que você acha?
 O índice de Laspeyres sempre superestima o índice de custo de vida ideal?
Índices de Custo de Vida
 Sim!
 O índice de Laspeyres pressupõe que os consumidores não alterem seus 
padrões de consumo após uma mudança nos preços.
Índices de Custo de Vida
 Sim!
 Se os consumidores compram mais daqueles itens que se tornaram 
relativamente mais baratos e menos dos relativamente mais caros eles podem 
atingir o mesmo nível de utilidade sem ter que consumir a mesma cesta de 
mercadorias.
Índices de Custo de Vida
 O índice de Paasche
 Calcula o montante de dinheiro a preços do ano corrente que um indivíduo 
necessita para comprar uma cesta de bens e serviços escolhida no ano 
corrente, dividido pelo custo de aquisição da mesma cesta a preços do ano 
base.
Índices de Custo de Vida
 Suponha:
 Duas mercadorias: Alimento (A) e Vestuário (V)
Comparando os dois Índices
Índices de Custo de Vida
 Seja:
 PAc & PVc preços do ano corrente
 PAb & PVb preços do ano base
 Ac & Vc quantidades do ano corrente
 Ab & Vb quantidades do ano base
Comparando os dois Índices
Índices de Custo de Vida
 Os dois índices envolvem relações que levam 
em conta os preços do ano corrente, PAc e PVc.
 Entretanto, o índice de Laspeyres baseia-se no 
consumo do ano base, Ab e Vb.
 Por sua vez, o índice de Paasche baseia-se no 
consumo corrente, Ac e Vc .
Comparando os dois Índices
Índices de Custo de Vida
 Assim, a comparação entre os índices de Laspeyres e de Paasche nos dá 
as equações a seguir: bVbbAb
bVcbAc
VPAP
VPAP
 L



cVbcAb
cVccAc
VPAP
VPAP
 P



Índice de Laspeyres
 Formalmente,
 Desmembrando
 Multiplicando e dividindo cada termo por 
24



n
i
ii
nn
n
i
ii
n
i
ii qp
qp
qp
qp
qp
qp
L
1
00
01
1
00
0
2
1
2
1
00
0
1
1
1 ...
0
ip



n
i
ii
nn
n
n
n
i
ii
n
i
ii qp
qp
p
p
qp
qp
p
p
qp
qp
p
p
L
1
00
01
0
0
1
00
0
2
1
2
0
2
0
2
1
00
0
1
1
1
0
1
0
1 ...




n
i
ii
n
i
ii
qp
qp
L
1
00
1
01
Índice de Laspeyres
 Defina,
 Substituindo
 Ou seja
25



n
i
ii
ii
i
qp
qp
w
1
00
00
0
0
1
0
0
0
1
20
20
0
1
10
1 ...
n
n
n
p
p
w
p
p
w
p
p
wL 


n
i
i
i
i w
p
p
L
1
0
0
1
Índice de Laspeyres
 Em palavras, o Índice de Laspeyres é a média ponderada dos relativos de 
preços
 Relativos de preços
 Pesos: dados pela participação de cada bem na cesta do período base
26
0
1
i
i
p
p
Índice de Paasche Formalmente,
27




n
i
ii
n
i
ii
qp
qp
P
1
10
1
11
Índice de Paasche
 Formalmente,
 Pode-se escrever
28





n
i
ii
n
i
ii
qp
qp
P
1
11
1
10
1




n
i
ii
n
i
ii
qp
qp
P
1
10
1
11
Índice de Paasche
 Desmembrando,
 Multiplicando e dividindo cada termo por 
29
1
ip




n
i
ii
nn
n
i
ii
n
i
ii qp
qp
qp
qp
qp
qp
P
1
11
10
1
11
1
2
0
2
1
11
0
1
0
1 ...
1




n
i
ii
nn
n
n
n
i
ii
n
i
ii qp
qp
p
p
qp
qp
p
p
qp
qp
p
p
P
1
11
10
1
1
1
11
1
2
0
2
1
2
1
2
1
11
1
1
0
1
1
1
1
1 ...
1
Índice de Paasche
 Defina,
 Substituindo
 Ou seja
30



n
i
ii
ii
i
qp
qp
w
1
11
11
1
1
0
1
1
2
0
21
21
1
0
11
1 ...
1
n
n
n
p
p
w
p
p
w
p
p
w
P





n
i
i
i
i w
p
p
P
1
1
1
0
1
Índice de Paasche
 Em palavras, o Índice de Paasche é a média harmônica ponderada do inverso 
dos relativos de preços
 Inverso dos relativos de preços
 Pesos: dados pela participação de cada bem na cesta no período corrente
31
1
0
i
i
p
p
Memo: Médias aritmética, harmônica e 
geométrica
 Média aritmética
• 𝑀𝐴 = 𝑖=1
𝑛 𝜌𝑖𝑋𝑖
 Média harmônica
• 𝑀𝐻 =
1
 𝑖=1
𝑛 𝜌𝑖
𝑋𝑖
 Média geométrica
• 𝑀𝐺 = 𝑖=1
𝑛 𝑋𝑖
𝜌𝑖
32
• Em que
• 𝑋𝑖 são os valores 
individuais
• 𝜌𝑖 são os pesos 
relativos
Índices de Custo de Vida
 Em 1995, o governo adotou o índice de preços de base móvel para 
deflacionar o PIB real.
 A adoção desse índice visava solucionar os problemas na análise de longo 
prazo do PIB real a partir de índices de preço com base fixa – que são 
inadequados quando os preços se alteram rapidamente. 
PIB real trimestral dessazonalizado (1T80-1T10), média 1995=100
Fonte: IPEADATA/IBGE
Contas Nacionais Trimestrais – Referência 2000
Fundamentos Econômicos – Professor André Luis Squarize Chagas
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
Índices de Custo de Vida
 O que você acha?
 Qual é o impacto no orçamento federal da utilização do IPC (um índice de 
Laspeyres) como indexador nos programas de seguridade social e outros?
O viés do IPC
Critérios para um bom índice de preços
 Critério de identidade
 Homogeneidade
 Proporcionalidade
 Reversibilidade
 Decomposição das causas
 Circularidade
36
Critérios para um bom índice de preços
 Critério de identidade
 Se o período para o qual o índice é calculado é o mesmo do período base, então o 
valor do índice tem que ser igual a 1.
 Os índices de Laspeyres e Paasche satisfazem esse critério.
37
Critérios para um bom índice de preços
 Critério da homogeneidade
 O valor do índice não deve ser alterado por alterações nas unidades de medida.
 Os índices de Laspeyres e Paasche satisfazem esse critério.
 Se alterarmos as medidas de R$ par US$ ou de Kg para libras, os índices não se alteram.
38
Critérios para um bom índice de preços
 Critério da proporcionalidade
 O índice não pode ser nulo, infinito ou indeterminado se um único preço ou 
quantidade for nulo
 Os índices de Laspeyres e Paasche satisfazem esse critério.
39
Critérios para um bom índice de preços
 Critério da reversibilidade
 Se calculamos o índice um mês em relação ao mês anterior e encontramos aumento 
de preço, calcular o índice do mês anterior em relação ao atual deveríamos 
encontrar uma queda, cancelando o amento anterior
 Ou seja:
I01 X I10 = 1
40
Critérios para um bom índice de preços
 Critério da reversibilidade
41
1
1
11
1
10
1
00
1
01
1001 








n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
qp
qp
qp
qp
LL 1
1
01
1
00
1
10
1
11
1001 








n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
qp
qp
qp
qp
PP
Índice de Fischer
 O índice ideal de Fischer atende ao critério da reversibilidade
42
PLF 
Índice de Fischer
 O índice ideal de Fischer atende ao critério da reversibilidade
43
1
1
01
1
00
1
10
1
11
1
11
1
10
1
00
1
01
1001 
















n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
qp
qp
qp
qp
qp
qp
qp
qp
FF
Critérios para um bom índice de preços
 Critério da decomposição das causas
 Denotando por V , P e Q os índices de valor, preço e quantidade respectivamente, o 
critério da decomposição das causas requer que:
V01 = P01 X Q01
44
Critérios para um bom índice de preços
 Critério da decomposição das causas
 Seja 
 𝑉01 =
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
1𝑞𝑖
1
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
0𝑞𝑖
0 o índice de valor
 O índice de Laspeyres não atende ao critério de decomposição das causas, pois
 𝑃01
𝐿 =
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
1𝑞𝑖
0
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
0𝑞𝑖
0 o índice de preços de Laspeyres
 𝑄01
𝐿 =
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
0𝑞𝑖
1
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
0𝑞𝑖
0 o índice de quantidades de Laspeyres
 Então
 𝑃01
𝐿 × 𝑄01
𝐿 =
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
1𝑞𝑖
0
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
0𝑞𝑖
0 ×
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
0𝑞𝑖
1
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
0𝑞𝑖
0 ≠
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
1𝑞𝑖
1
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
0𝑞𝑖
0 = 𝑉01
45
Critérios para um bom índice de preços
 Critério da decomposição das causas
 O índice de Paasche também não atende ao critério de decomposição das 
causas, pois
 𝑃01
𝑃 =
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
1𝑞𝑖
1
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
0𝑞𝑖
1 o índice de preços de Paasche
 𝑄01 =
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
1𝑞𝑖
1
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
1𝑞𝑖
0 o índice de quantidades de Paasche
 Então
 𝑃01
𝑃 × 𝑄01
𝑃 =
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
1𝑞𝑖
1
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
0𝑞𝑖
1 ×
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
1𝑞𝑖
1
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
1𝑞𝑖
0 ≠
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
1𝑞𝑖
1
 𝑖=1
𝑛 𝑝𝑖
0𝑞𝑖
0 = 𝑉01
46
Critérios para um bom índice de preços
 Critério da decomposição das causas
 Já o índice de Fischer atende a esse critério
 𝑃01
𝐹 = 𝑃01
𝐿 × 𝑃01
𝑃
𝑄01
𝐹 = 𝑄01
𝐿 × 𝑄01
𝑃
• E
𝑃01
𝐹 × 𝑄01
𝐹 = 𝑃01
𝐿 × 𝑃01
𝑃 × 𝑄01
𝐿 × 𝑄01
𝑃 = 𝑉01
47
Critérios para um bom índice de preços
 Critério da circularidade
 Se calculamos o índice de fevereiro em relação a janeiro, e de março em relação a 
fevereiro, o acumulado deveria ser igual ao cálculo do índice de março em relação 
a janeiro
 Ou seja:
I01 X I12 = I02
48
Critérios para um bom índice de preços
 Critério da circularidade
49
02
1
00
1
02
1
11
1
12
1
00
1
01
1201 L
qp
qp
qp
qp
qp
qp
LL
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii













02
1
20
1
22
1
21
1
22
1
00
1
11
1201 P
qp
qp
qp
qp
qp
qp
PP
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii
n
i
ii












020202121201011201 FPLPLPLFF 
Critérios para um bom índice de preços
 Critério da circularidade
 As séries encadeadas atendem ao critério de circularidade
50
Encadeamento de séries
11
10
11
1
0
1
10,1 


i ii
i ii
QP
QP
V
V
P 11
21
22
2
1
2
21,2 


i ii
i ii
QP
QP
V
V
P
Índice de base móvel
11
1
1
1, 





i
n
i
n
i
i
n
i
n
i
n
n
n
nnn
QP
QP
V
V
P
.
.
.
Encadeamento de séries
A série encadeada é obtida a partir da composição dos índices, 
fixando o ano base da série igual a 100
.
.
.

























n
t
tt
n
i
n
i
n
i
i
n
i
n
i
i ii
i ii
i
n
i
n
i
i
n
i
n
i
n
nn
nn
i ii
i ii
i ii
i ii
i ii
i ii
i ii
i ii
PPP
QP
QP
QP
QP
P
QP
QP
PPPP
QP
QP
QP
QP
P
QP
QP
PPPP
QP
QP
PPPP
P
1
1,
0
110
11
011
1,
1
21
22
10
11
021
22
1
1,2
12
10
11
0
0,1
01
0
)1(
...)1(*
)1(*
)1(*
100

Ao se realizar o encadeamento de séries considerando os 
preços do ano anterior perde-se a aditividade das séries 
componentes.
Em outras palavras, a série de PIB encadeada a partir das 
variações anuais apresentará uma diferença entre a série 
calculada pela soma de seus componentes encadeados 
individualmente.
Encadeamento de séries
Encadeamento de séries
Considere o seguinte exemplo para 2 produtos em 5 anos
Em que 
Pi é o preço do produto i
Qi é a quantidade do produto i
Vi é o valor (Pi x Qi)
Ano Produto 1 Produto 2 Total
P1 Q1 V1 P2 Q2 V2 V
1 10 1 10 20 1 20 30
2 12 2 24 22 1 22 46
3 14 1 14 26 1 26 40
4 16 1 16 28 2 56 72
5 18 2 36 30 2 60 96
Para calcular a variação de preços da série encadeada, para 
cada setor, pode-se empregar a fórmula:
Δ𝑃𝑡,𝑡−1 =
𝑉𝑃𝑡
𝑡
𝑉𝑃𝑡−1
𝑡 − 1
Encadeamento de séries
Ano
Valores a 
preços 
correntes
Valores a 
preços do 
ano anterior
V1 V2 T V1_P_(-1) V2_P_(-1) V_P_(-1)
1 10 20 30
2 24 22 46 20 20 40
3 14 26 40 12 22 34
4 16 56 72 14 52 66
5 36 60 96 32 56 88
Para o produto 1, por exemplo, entre os períodos 1 e 2:
Δ𝑃2,1 =
𝑉𝑃2
2
𝑉𝑃1
2 − 1 =
24
20
− 1 = 0,2 ou 20%
Para o produto 2, entre os períodos 3 e 4:
Δ𝑃4,3 =
𝑉𝑃4
4
𝑉𝑃3
4 − 1 =
56
52
− 1 = 0,0769 ou 7,69%
E assim por diante
Encadeamento de séries
Por outro lado, o crescimento real do setor (a variação de 
quantidade), pode ser calculada por um índice de 
quantidade:
Δ𝑄𝑡,𝑡−1 =
𝑉𝑃𝑡−1
𝑡
𝑉𝑃𝑡−1
𝑡−1 − 1
Para o produto 1, por exemplo, entre os períodos 1 e 2:
Δ𝑉2,1 =
𝑉𝑃1
2
𝑉𝑃1
1 − 1 =
20
10
− 1 = 1 ou 100%
Para o produto 2, entre os períodos 2 e 3:
Δ𝑃3,2 =
𝑉𝑃2
3
𝑉𝑃2
2 − 1 =
22
22
− 1 = 0
E assim por diante
Encadeamento de séries
Dessa forma, obtemos uma série de variação de preços e de 
quantidade, para cada produto
Encadeamento de séries
Ano
Variação de 
preços
Variação de 
quantidade
DP1 DP2 DP DQ1 DQ2 DQ
1
2 20.00 10.00 15.00 100.00 0.00 33.33
3 16.67 18.18 17.65 -50.00 0.00 -26.09
4 14.29 7.69 9.09 0.00 100.00 65.00
5 12.50 7.14 9.09 100.00 0.00 22.22
Foi visto que um índice de valor de base fixa pode ser 
decomposto em um índice preços e um índice de quantidade 
de bases fixas.
Isso também vale para índices de valor de base móvel em 
série encadeadas. 
Por exemplo, o índice de valor entre dois períodos pode ser 
decomposto por um índice de preços de Paasche um índice 
de Quantidade de Laspeyres:
1 + Δ𝑉𝑡,𝑡−1 =
 𝑃𝑖
𝑡𝑄𝑖
𝑡
 𝑃𝑖
𝑡−1𝑄𝑖
𝑡−1 =
 𝑃𝑖
𝑡𝑄𝑖
𝑡
 𝑃𝑖
𝑡−1𝑄𝑖
𝑡 ×
 𝑃𝑖
𝑡−1𝑄𝑖
𝑡
 𝑃𝑖
𝑡−1𝑄𝑖
𝑡−1
=
𝑉𝑃𝑡
𝑡
𝑉𝑃𝑡−1
𝑡 ×
𝑉𝑃𝑡−1
𝑡
𝑉𝑃𝑡−1
𝑡−1
Encadeamento de séries
Ou seja
1 + Δ𝑉𝑡,𝑡−1 =
𝑉𝑃𝑡
𝑡
𝑉𝑃𝑡−1
𝑡 ×
𝑉𝑃𝑡−1
𝑡
𝑉𝑃𝑡−1
𝑡−1
1 + Δ𝑉𝑡,𝑡−1 = 1 + Δ𝑃𝑡,𝑡−1 × 1 + Δ𝑄𝑡,𝑡−1
Δ𝑉𝑡,𝑡−1 = 1 + Δ𝑃𝑡,𝑡−1 × 1 + Δ𝑄𝑡,𝑡−1 − 1
Encadeamento de séries
Então, o encadeamento de uma série de quantidade pode 
ser feita por encadeamento
𝑉𝑇 = 𝑉0 × 1 + Δ𝑉
1,0 × 1 + Δ𝑉2,1 ×⋯× 1 + Δ𝑉𝑇−1,𝑇
𝑉𝑇 = 𝑉0 × Πt=1
𝑇 (1 + Δ𝑉𝑡,𝑡−1)
Encadeamento de séries
Ocorre que o valor assim calculado não é igual ao valor obtido
somando-se as series individuais
Encadeamento de séries
V V
Ano V1 V2 por adição encadeado Diferença %
1 10 20 30.000 30.000 0.0000
2 20 20 40.000 40.000 0.0000
3 10 20 30.000 29.565 -1.4493
4 10 40 50.000 48.783 -2.4348
5 20 40 60.000 59.623 -0.6280
Índice de Marshall-Edgeworth
 Média das quantidades iniciais e atuais
 Que, simplificando fica
63
 
 







n
i
ii
i
n
i
ii
i
qq
p
qq
p
ME
1
10
0
1
10
1
2
2 
 






n
i
iii
n
i
iii
qqp
qqp
ME
1
100
1
101
Por que existem tantos índices de preços 
no Brasil
 Índices elaborados para diferentes finalidades
 IPC-FIPE – criado pela PMSP para reajuste dos salários dos servidores;
 O IGP-M foi criado para ser usado no reajuste de operações financeiras, 
especialmente as de longo prazo;
 IGP-DI para balizar o comportamento dos preços em geral da economia;
 O INPC é o índice balizador dos reajustes de salário;
 O IPCA corrige os balanços e demonstrações financeiras trimestrais e semestrais 
das companhias abertas, além de ser o medidor oficial da inflação no país
64
Características dos principais índices de 
inflação do Brasil
Insti
tuto
Índice Compo
nentes
Faixa de renda Abrangê
ncia
Coleta Divulgação Iníci
o
IBGE IPCA-15 Não há 1 a 40 SM 11 
maiores 
Regiões 
Metropol
itanas 
Dia 16 do mês anterior 
ao dia 15 do mês de 
referência
Até o dia 25 do 
mês de 
referência 
2000
IPCA Dia 1º ao dia 30 do 
mês de referência 
Até o dia 15 do 
mês subsequente 
1979
INPC 1 a 6 SM
FGV IGP-10 IPA
IPC
INCC
1 a 33 SM no 
IPC, que é 
computado 
juntamente 
com Índices de 
Preços no 
Atacado (IPA) e 
na Construção 
Civil (INCC) 
7 
maiores 
Regiões 
Metropol
itanas 
Dia 11 do mês anterior 
ao dia 10 do mês de 
referência 
Até o dia 20 do 
mês de 
referência 
1994
IGP-M Dia 21 do mês anterior 
ao dia 20 do mês de 
referência 
1ª Prévia dia 21 a 30 
2ª Prévia dia 21 a 10
Até o dia 30 do 
mês de 
referência 
1ª Prévia - até dia 10 
2ª Prévia - até dia 20
1989
IGP-DI Dia 1º ao dia 30 do 
mês de referência 
Até o dia 10 do 
mês subsequente 
1944
FIPE IPC-FIPE Não há 1 a 10 SM Município 
de SP
Dia 1º ao dia 30 do 
mês de referência 
Até o dia 10 do 
mês subsequente 
1939
65
Como o IBGE calcula seus índices
 Abrangência Geográfica 
 RMs de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, 
Salvador, São Paulo
 Distrito Federal 
 município de Goiânia. 
 Índice nacional é calculado a partir da agregação dos índices regionais. 
 INPC: ponderação pela "população residente urbana“
 IPCA: ponderação pelo "rendimento total urbano". 
 Última POF de 2002-2003 incorporada ao índice em julho de 2006.
 Mais informações: http://www.ibge.gov.br => indicadores => preços =>INPC/IPCA. 
66
Figura 5 Cesta de Consumo
Fundamentos Econômicos – Professor André Luis Squarize Chagas
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
Alimentação Habitação Vestuário Transporte Higiene e 
cuidados 
pessoais
Assistência à 
saúde
Educação Gastos 
pessoais
Despesas 
diversas
Outras 
despesas 
correntes
Aumento do 
ativo
Diminuição do 
passivo
até R$400
de R$ 400 a R$ 1200
de R$1200 a R$4000
mais de R$4000
Total
Fonte: IBGE, Pesquisa de Orçamentos Familiares – 2002-2003
Como a FGV calcula seus índices
 O Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), criado em 1951, é responsável pelo levantamento 
dos dados que servem de base para o cálculo dos IGPs (IGP-DI, IGP-M e IGP-10). 
 A diferença entre os três índices se resume às datas de coleta de preços e divulgação dos 
resultados apurados. 
 O IBRE divulga também o IGP-OG (Oferta Global), que se distingue do IGP-DI pela maior/menor 
participação de bens exportados/importados nos respectivos IPAs. 
 Cada IGP é uma média ponderada de outros índices: 
 o IPA, com peso de 60%, 
 o IPC, com peso de 30%, 
 e o INCC, com peso de 10%. 
 A definição dos pesos, estabelecida quando da implantação do cálculo do índice, foi 
justificada com base no objetivo de reproduzir aproximadamente o valor adicionado de cada 
setor (atacado, varejo e construção civil) no PIB, àquela época. 
 Para maiores informações sobre a metodologia de cálculo, acesse 
http://www.fgv.br/dgd/asp/dsp_IGP.asp. 
68
IGP-M
 O IGP-M “cheio” (ou “fechado”, isto é, referente a todo período de sua 
apuração) é publicado até o dia 30 de cada mês, computando-se a variação de 
preços ocorrida entre o 21º dia do mês anterior até o 20º dia do mês a que se 
refere o índice. Esse índice tem como principal destino o mercado financeiro. 
 Além disso, são feitas duas apurações prévias dos resultados do IGP-M, 
divulgadas até os dias 10 e 20 do mesmo mês. 
 Os resultados das prévias não podem ser comparados entre si, nem ambos em 
relação ao resultado mensal do índice, mas sim encadeados (diferentemente dos 
resultados quadrissemanais do IPC-Fipe). 
 Os resultados da primeira prévia referem-se à variação de preços ocorrida nos dez 
primeiros dias do período coberto pelo índice cheio, isto é, ao período que vai do 
21º ao 30º dia do mês anterior. 
 Portanto, o resultado final incorpora o resultado das prévias. 
69
IPA
 O IPA é um índice de preços no atacado de abrangência nacional. 
 Além do índice geral e sub-índices, divididos em dois conjuntos: 
 segundo a origem de produção: agrícola, com peso de 24,7%%, e industrial (incluindo extrativa mineral e de 
transformação), com peso de 75,3%; 
 segundo o destino ou uso: bens finais (33,7%), bens intermediários (41,5%), e matérias-primas brutas (24,8%); 
 Sistema de ponderações em dois níveis: 
 1) Ponderam-se as séries Produtos Agropecuários, Indústria Extrativa Mineral e Indústria de Transformação de acordo com 
as participações médias destas atividades no Valor Adicionado Bruto, calculado pelo IBGE no âmbito das Contas 
Nacionais. 
 2) A série IPA - Produtos Industriais é obtida pela soma das séries Indústria Extrativa Mineral e Indústria de 
Transformação. 
 As ponderações atualmente em vigor, introduzidas em março de 2009, têm por base a média de 2004 a 2006. 
 Na pesquisa de preços de produtos agropecuários, as cotações são levantadas de forma eletrônica de 
boletins diários do Sistema Nacional de Informação de Mercado Agrícola (SIMA) do Ministério da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento. 
 No caso dos produtos industriais, os preços são coletados por meio de pesquisa telefônica junto a empresas 
de destaque no fornecimento de cada item, tomando-se como base os valores constantes em suas listas de 
preços. 
70
IPC da FGV
 Até 1989, calculado apenas para a cidade do Rio de Janeiro, abrangendo 
famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimos. 
 A partir de janeiro de 1990, sucedido pelo IPC-Br (hoje IPC), calculado para 
famílias com renda entre 1 e 33 SM. 
 Abrangência:
 São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e 
Brasília. 
 As estruturas de ponderação expressam, em termos percentuais, a 
importância monetária dos bens e serviços componentes da amostra do IPC 
 POF elaborada em 2002-2003.
71
INCC
 O INCC mede a evolução mensal de custos de construções habitacionais, a 
partir da média dos índices de sete capitais 
 São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília. 
 A lista de itens componentes do INCC e respectivos pesos atualizados é feita 
com base em orçamentos de edificações previstas pela ABNT (materiais e 
equipamentos, serviços e mão-de-obra). 
 Além do índice geral, o INCC desdobra-se em dois grupos: mão-de-obra (16 
itens) e de materiais, equipamentos e serviços (51 itens). 
72
IPC-FIPE da FGV
 Calculado para a faixa de renda entre 1 e 20 salários-mínimos
 É o índice de preços com série histórica mais longa, com início em janeiro de 
1939. 
 Apesar de se restringir ao município de São Paulo, corresponde a cerca de 35% 
dos IPCs nacionais, devido à grande representatividade de São Paulo na 
economia nacional. 
 Metodologicamente, este índice apresenta algumas singularidades. 
 Uma delas refere-se ao cálculo de variações quadrissemanais de preços, em que a 
média dos preços computada em um grupo de quatro semanas consecutivas é 
comparada com a média dos preços referente às quatro semanas consecutivas 
anteriores 
 POF de 1998-1999.
73
Outros índices
 Há diversos outros índices de preços além dos mencionados, geralmente vinculados a 
cidades/regiões específicas do País ou a atividades setoriais.
 Cesta básica nacional, calculada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e 
Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), 
 Abrange todo o território nacional e acompanha a evolução de treze produtos de alimentação básica 
(http://www.dieese.org.br/rel/rac/cesta.xml) . 
 A cesta básica de São Paulo, divulgada pela Fundação de Proteção ao Consumidor (Procon) em 
convênio com o Dieese
 Teve início em 1989, com a coleta diária de preços e marcas dos produtos de um conjunto de bens definido com 
base no consumo de uma família paulistana padrão. Atualmente, é realizada em 70 supermercados do 
município, com o correspondente índice sendo composto por 31 produtos (http://www.procon.sp.gov.br) . 
 Índice de Custo de Vida (ICV) de São Paulo, também apurado pelo Dieese. 
 Calculado desde outubro de 1958 no município de São Paulo 
 usado como termômetro em negociações salariais. 
 Baseia-se atualmente em pesquisa de orçamentos familiares efetuada em 1994/95, e os dados são 
estratificados para três faixas de renda, além do índice geral (http://www.dieese.org.br/rel/icv/icv.xml) .
74
Como a Inflação Afeta as Variáveis 
Econômicas Quando um montante monetário é corrigido pela inflação automaticamente por Lei ou por contrato, diz-se que esse montante foi 
indexado pela inflação.
Como a Inflação Afeta as Variáveis 
Econômicas
 A taxa de juros trata-se de um pagamento no futuro por uma transferência 
monetária do passado.
Como a Inflação Afeta as Variáveis 
Econômicas
 A taxa de juros nominal é a taxa normalmente divulgada. não corrigida pela 
inflação.
 É a taxa que o banco remunera alguma aplicação financeira.
 A taxa de juros real é a taxa corrigida pelos efeitos da inflação.
Rentabilidade real e rentabilidade nominal
 Suponha o seguinte 
contrato:
 Empresto R$ 1.000,00 para 
um GRANDE amigo sob a 
promessa de receber, daqui 
a 1 ano, R$ 1.120,00.
 Qual a taxa de juros 
aparente desse contrato?12%ou 12,0
1000
000.1120.1


i
Rentabilidade real e rentabilidade aparente
 No entanto, caso a inflação 
do período seja de 5% ao 
ano...
 Para que o meu GRANDE
amigo me devolva a cesta de 
bens que abri mão ao 
emprestar-lhe o recurso, 
teria que me pagar, no 
mínimo:
050.1%)51(*1000 C
E a que se referem os outros R$ 
70,00?
Tratam-se do juro em termos reais.
Remuneram o risco de perder o 
recurso e o GRANDE amigo.
Figura 6 Taxa de Juros Nominal e Taxa de Juros Real
Fonte: Ipea. Fipe – cálculos próprios
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
19
74
19
76
19
78
19
80
19
82
19
84
19
86
19
88
19
90
19
92
19
94
19
96
19
98
20
00
20
02
20
04
Fundamentos Econômicos – Professor André Luis Squarize Chagas
Importância da estabilidade de preços
 Distribuição de renda
 Governo e empresas se defendem da inflação e os 
trabalhadores perdem. 
 A inflação é um “Imposto sobre o pobre”.
 Investimentos 
 Desestimula projetos de expansão das empresas. devido à 
insegurança quanto à taxa de rentabilidade futura.
 Competitividade dos produtos brasileiros
 A inflação representa um aumento de preços dos produtos 
brasileiros. comparativamente aos produtos estrangeiros. 
reduzindo a competitividade.

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