Buscar

IMUNOLOGIA 10 Ativação de Células T

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Arlindo Ugulino Netto –IMUNOLOGIA I – MEDICINA P3 – 2008.2
1
FAMENE
NETTO, Arlindo Ugulino.
IMUNOLOGIA
ATIVAÇÃO DOS LINFÓCITOS T
(Professora Karina Karla)
Da mesma forma que acontece com a c€lula B, os linfcitos T tamb€m participam da resposta imune, seja ela 
humoral ou celular. A ativa‚ƒo e fases efetoras das respostas imunes adquiridas medidas pelas c€lulas T sƒo 
desencadeadas pelo reconhecimento do ant„geno espec„fico pelos LT.
ESTGIO DE MATURA‚ƒO DO LINF„CITO T
 Assim como os LB, o LT € oriundo da linhagem linfide originada a partir de uma stem cell, presente na medula 
ssea, que apresenta marcadores fenot„picos prprios que a caracterizam como uma c€lula imatura e 
indiferenciada: presen‚a do CD44 e aus…ncia do CD25.
 Em um prximo passo do desenvolvimento, j† no timo, h† um ganho do CD25, diferenciando-se na chamada Célula 
Pró-T que, com o passar de um certo tempo, diferencia-se em Célula Pré-T. Se a c€lula apresenta CD25 (que € um 
receptor de IL-2, principal citocina de ativa‚ƒo de LT), significa dizer que esta se encontra no timo.
 No timo, inicia a expressƒo das mol€culas co-estimuladoras nessas c€lulas (que eram previamente “duplo 
negativa”) e passam a ser designadas como células T duplo-positivo, apresentando CD8 e CD4. Esse car†ter 
duplo positivo determina a sua semi-matura‚ƒo. 
Nesta fase, h† o in„cio da expressƒo do TCR e do 
CD3.
 Em seguida, com os processos de sele‚ƒo positiva 
e negativa do timo, h† a perda de um dos grupos 
de diferencia‚ƒo do LT, tornando-o LT uno-
positivo ou Linfócito T imaturo (LT citotxico: 
CD8+CD4-; ou LT auxiliar: CD8-CD4+).
 No momento em que o LT imaturo cai na corrente 
sangu„nea, ele sofre sua matura‚ƒo final, tornando-
se Linfócito T maduro. Estando maduro, j† como 
LTc ou LTa, estas c€lulas seguem na corrente 
sangu„nea. A ativa‚ƒo destas c€lulas necessita 
somente do reconhecimento dos complexos 
pept„deo-MHC pelo receptor da c€lula T (TCRαβ ou 
TCRγδ, sendo o primeiro mais comum) e as 
intera‚es das mol€culas acessrias das c€lulas T 
com seus ligantes nas APCs.
OBS: A matura‚ƒo dos timcitos (LT) pode ser seguida de altera‚es na expressƒo dos 
co-receptores CD4 e CD8. A figuda ao lado mostra a an†lise de fluxo citom€trico (FACS)
de duas cores do timcito pelo uso de anticorpos anti-CD4 e anti-CD8, cada um deles 
marcado com um diferente flurocromo. As porcentagens de todos os timcitos que 
contribu„ram para cada popula‚ƒo principal sƒo mostradas nos quatro quadrantes e as 
porcentagens das subpopula‚es sƒo indicadas nos colchetes. A subs€rie menos madura 
€ a das c€lulas CD4-CD8- (duplo-negativas). Esses timcitos amadurecem em 
CD4+CD8+ (duplo-positivas) que representam a popula‚ƒo mais numerosa do timo, e 
essas c€lulas amadurecem em c€lulas CD4+CD8- uno-positivas ou em CD4-CD8+.
Arlindo Ugulino Netto –IMUNOLOGIA I – MEDICINA P3 – 2008.2
2
RECEPTORES E CO-ESTIMULADORES DOS LINF„CITOS
 TCR: € sintetizado por genes altamente polimrficos. O TCR € respons†vel 
pelo reconhecimento do ant„geno restrito ao MHC.
 CD3: mol€cula que caracteriza os LT e est† ligada nƒo-covalentemente ao 
TCR. Compe o complexo TCR juntamente a cadeia ζ e TCR e particpa da 
transdu‚ƒo do sinal.
 Cadeia ζ (zeta): tamb€m est† ligada ao TCR, assim como o CD3, por meio de 
uma ponte de dissulfeto. Tamb€m € respons†vel em parte pelos eventos 
bioqu„micos que induzem a ativa‚ƒo funcional dos LT.
 CD4/CD8: sƒo co-receptores envolvidos na ativa‚ƒo de c€lulas T restritas ao 
complexo de histocompatibilidade principal (MHC).
 CD28: co-estimulador de membrana que transduz sinais que funcionam em 
conjunto com os sinais liberados pelo complexo TCR para ativar as c€lulas T 
virgens.
 Integrinas: sƒo prote„nas heterodim€ricas expressas nos leuccitos, cujos 
dom„nios citoplasm†ticos ligam-se com o citoesqueleto da outra c€lula que 
compe a sinapse imunolgica, aumentando assim a dura‚ƒo do tempo de 
intera‚ƒo.
ATIVA‚ƒO DE LT VIRGEM E LT EFETOR
Aps ser produzida na medula, amadurecida no timo e chegar 
aos tecidos perif€ricos e linfonodos, a c€lula T virgem encontra-se pronta 
e com os marcadores adequados para ativar-se por meio da intera‚ƒo 
com ant„genos. Para isso, a APC, aps captar e processar o ant„geno, 
realiza a apresenta‚o antigƒnica, via MHC-pept„deo, apresenta e 
ativa o LT. Essa apresenta‚ƒo deve ter o m†ximo de efic†cia poss„vel, 
uma vez que o LT ainda € virgem. Para tanto, a APC mais qualificada 
para esta tarefa € a c€lula dendr„tica que, de fato, realiza esse papel.
Aps este processo de apresenta‚ƒo e ativa‚ƒo no linfonodo, o 
LT ativo deve migrar para os poss„veis focos de infec‚ƒo por este 
ant„geno e sofre outra apresenta‚ƒo ao agente invasor, mas esta 
apresenta‚ƒo nƒo necessita ser tƒo eficaz, podendo ser realizada por 
qualquer tipo de APC (macrfago, c€lula dendr„tica ou 
LB), ativando ainda mais o LT o qual exercer† a sua 
fun‚ƒo efetora.
O fato do LT estar ativo, faz com que ele possa 
seguir duas fun‚es distintas: (1) agir e realizar a sua 
fun‚ƒo citotxica (LT CD8+) ou sua fun‚ƒo auxiliar e 
ativadora de LB e macrfagos (LT CD4+); (2) reconhecer 
e diferenciar-se em c€lulas de memria para que, na 
prxima infec‚ƒo por este ant„geno, haja uma resposta 
de forma mais r†pida e eficaz.
Na ativa‚ƒo da c€lula T, h† uma transdu‚ƒo do 
sinal que tem como uma de suas respostas efetoras, 
uma maior expressƒo do CD25, receptor de IL-2 (esta 
citocina tamb€m passar† a ser produzida pelo prprio 
LT). Isso gera, cada vez mas, uma maior e mais eficaz 
ativa‚ƒo desses linfcitos T, desencadeando uma 
expans‚o clonal, para uma resposta mais eficaz contra 
o agente invasor.
PAPAEL DOS CO-ESTIMULADORES NA ATIVA„AO DOS LT
A prolifera‚ƒo e diferencia‚ƒo das c€lulas T requer sinais que as mol€culas co-estimuladoras enviam para as 
APCs, al€m dos sinais induzidos pelo ant„geno. H†, como j† vimos, um mecanismo envolvendo dois sinais: (1) o primeiro 
sinal € expedido pelo MHC-pept„deo e TCR (e ao co-receptor CD4 ou CD8), culminando no sinal 1; (2); o segundo sinal 
para a ativa‚ƒo da c€lula T € fornecido por mol€culas chamadas co-estimuladoras, porque funcionam em conjunto com 
o ant„geno para estimular as c€lulas.
Arlindo Ugulino Netto –IMUNOLOGIA I – MEDICINA P3 – 2008.2
3
A via co-estimuladora mais bem caracterizada na ativa‚ƒo da c€lula T envolve o CD28, uma mol€cula de 
superf„cie das c€lulas que se liga s mol€culas co-estimuladoras B7-1 (CD80) e B7-2 (CD86), expressas nas APCs 
ativadas. O CD28 libera sinais que facilitam muitas respostas das c€lulas T ao ant„geno, incluindo a sobreviv…ncia da 
c€lula, a produ‚ƒo de citocinas (tais como a IL-2 que vai ativar a mesma c€lula que o produziu via CD25), e a 
diferencia‚ƒo das c€lulas T virgens em c€lula efetoras.
Quando o LT € ativado, h† a expressƒo de CD40L por ele, que se liga ao CD40 que j† estava expresso na APC. 
Quando ocorre a intera‚ƒo do 
CD40-CD40L, h† um sinal para a 
APC para que ela expresse mais 
co-estimuladores, como o B7, que 
interage com o CD28 pr€-existente 
no LT, aumentando ainda mais a 
intera‚ƒo na sinapse imunolgica. 
Este conjunto de intera‚es, 
somado  secre‚ƒo de IL-2 e 
citocinas (que ativam ainda mais o 
LT), € o suficiente para a ativa‚ƒo 
extrema e efetiva das c€lulas T.
TRANSDU‚ƒO DE SINAL NA ATIVA‚ƒO DOS LT
A transdu‚ƒo de sinais pelo TCR 
estabelece a rela‚ƒo entre o ant„geno e as 
repostas funcionais. O reconhecimento do 
ant„geno inicia uma seq…ncia de sinais 
bioqu„micos nas c€lulas T que resultam na 
ativa‚ƒo transcricional de genes espec„ficos 
e a entrada das c€lulas no ciclo celular.
A resposta celular das c€lulas T aos 
ant„genos consiste de distintos est†gios: 
eventos de membrana, que ocorrem dentro 
de segundos aps o reconhecimento do 
ant„geno; vias de transdu‚ƒo de sinais 
citoplasm†ticas, que sƒo ativadas dentro de 
minutos; e transcri‚ƒode novos genes, que 
€ detect†vel dentro de algumas horas.
Inicialmente, h† a apresenta‚ƒo 
antig…nica: MHC-pept„deo-TCR. O 
CD4/CD8, por sua vez, liga-se a uma regiƒo 
espec„fica nƒo-polimrficas do MHC da APC 
por sua extremidade extra-citoslica, ao 
passo em que a sua extremidade citoslica 
(cauda) apresenta uma prote„na tirosina-
quinase (representada na figura pela Lck, da 
fam„lia da Src). Esta Lck € colocada entƒo 
na proximidade dos ITAMs nas cadeias CD3 
e da ζ, fosforilando as tirosinas desses 
ITAMs.
A tirosina fosforilada das ITAMs na cadeia ζ torna-se local de ancoramento espec„fico para uma tirosina quinase 
chamada de ZAP-70 (semelhante ao Syk os LB), uma prote„na tirosina-quinase diferente da fam„lia da Src. Esta ZAP-70 
cont€m dois dom„nios conservados, designados como dom„nios Src de homologia-2 (SH2), que podem se ligar s 
fosfotirosinas. Cada ITAM da cadeia ζ deve possuir pelo menos dois res„duos de tirosina fosforilada para servir de doca 
para uma mol€cula de ZAP-70. Ao sofrer intera‚ƒo por estes res„duos fosforilados, a ZAP-70 se fosforila e adquire sua 
prpria atividade de tirosina-quinase e € entƒo capaz de atuar sobre um certo n‘mero de mol€culas citoplasm†ticas 
sinalizadoras. Dentre elas, a ZAP-70 ativa fosforilando duas prote„nas adaptadoras que servirƒo como chave para v†rias 
outras cascatas de sinaliza‚es dentro da ativa‚ƒo dos LT: a LAT e a SLP-76. Dƒo-se in„cio, entƒo, as cascatas 
bioqu„micas intermedi†rias para a produ‚ƒo dos fatores de transcri‚ƒo:
 Vias da prote„na quinase Cγ (PKCγ): a sinaliza‚ƒo do TCR induz a ativa‚ƒo da isoforma γ1 da enzima 
fosfolipase C (PLCγ1), e os produtos da hidrlise dos lip„deos de membrana mediada pela PLCγ1 ativam 
enzimas que geram fatores de transcri‚ƒo adicionais nas c€lulas T. Dentre os produtos finais, temos o IP3 (que 
produz um r†pido aumento do Ca2+ citoslico livre, dentro de minutos de ativa‚ƒo de ativa‚ƒo do LT) e o DAG
Arlindo Ugulino Netto –IMUNOLOGIA I – MEDICINA P3 – 2008.2
4
(segundo produto da degrada‚ƒo do PIP2, ativa a enzima PKC, que tamb€m participa na gera‚ƒo de fatores de 
transcri‚ƒo ativos).
 Via das MAP-quinases: € tamb€m denominada da via de sinaliza‚ƒo Ras e Rac nos linfcitos T. Esta via nas 
c€lulas T € ativada depois da liga‚ƒo da prote„na Ras s mol€culas adaptadoras que foram fosforiladas pela 
agrega‚ƒo do TCR, e a ativa‚ƒo de Ras finalmente leva  ativa‚ƒo dos fatores de transcri‚ƒo.
VIA DA MAP-QUINASE NA ATIVAÇAO DO LT
A prote„na adaptadora LAT fosforila e ativa, inicialmente, 
a Grb-2, segunda prote„na adaptadora presente na cascata da 
MAP-quinase. Esta Grb-2, uma vez ativada, recruta e ativa uma 
prote„na Sos, respons†vel por trocar uma mol€cula inativa 
(Ras•GDP) em uma mol€cula ativa (Ras•GTP). A Ras, uma vez 
ativa (na forma de Ras•GTP), atua em outras prote„nas que 
entram no n‘cleo e atuam em fatores de transcri‚ƒo.
O Ras•GTP age, indiretamente, sobre a prote„na ERK 
citoslica que, quando fosforilada, tem a capacidade de entrar no 
n‘cleo da c€lula. Esta ERK tem a capacidade de fosforilar outra 
prote„na denominada ELK. Uma vez fosforilada, a ELK entra no 
n‘cleo da c€lula e ter† e fun‚ƒo de atuar diretamente sobre o 
gene da prote„na Fos. Esta Fos, quando transcrita, compe 
(juntamente a prote„na Jun, oriunda da cascata da Rac•GTP) o 
fator de transcri‚ƒo chamado de AP-1. Esta AP-1 se associa com 
outros fatores de transcri‚ƒo (NFAT e NF-κB, associados a Via 
da PKCγ) para transcrever IL-2 (ver mais adiante: Fatores de 
transcrição na ativação do LT).
VIA DA PLC NA ATIVAÇÃO DE LT
A prote„na adaptadora LAT recruta prote„nas citoslicas para suas redondezas no intuito de dar in„cio a esta via 
de ativa‚ƒo por meio da PLC. Inclusive esta, a PLCγ1, € recrutada na forma inativa, fosforilada (tanto pela LAT quanto 
pela ZAP-70) e ativada.
Uma vez ativa, a PLCγ (como o prprio 
nome j† indica: fosfo-lipase C) quebra lip„dios 
PIP2 (bifosfato inositol) da prpria membrana 
plasm†tica, gerando como subprodutos o IP3 
(trifosfatidilinositol) e o DAG (diacilglicerol).
 O IP3, depois de se dirigir ao citoplasma, 
€ respons†vel por ativar o ret„culo 
endoplasm†tico celulares e faz…-lo liberar 
„ons Ca2+, aumentando a concentra‚ƒo 
desse „on no meio citoslico, importante 
para a ativa‚ƒo da c€lula.
 O DAG € lipof„lico, permanecendo na 
membrana lip„dica, para ativar a PKC. O 
DAG € capaz de ativar a PKC quando se 
liga ao Ca2+ citoplasm†tico, o que 
demonstra a import”ncia da intera‚ƒo 
dessas duas vias. Quando o PKC est† 
ativo, torna-se respons†vel pela 
estimula‚ƒo de outras vias (como as que 
foram vistas previamente) que, em 
conjunto, auxiliam na ativa‚ƒo do LT.
Esta via da PLC € de extrema import”ncia para a s„ntese dos fatores de transcri‚ƒo NFAT e NF-κB, 
respons†veis por formarem um complexo com o AP-1 (que j† foi estudado anteriormente) para a forma‚ƒo do fator de 
transcri‚ƒo da IL-2.
FATORES DE TRANSCRIÇÃO NA ATIVAÇAO DO LT
 Via AP-1: como vimos previamente, a AP-1 € produzida por meio da via das MAP-quinases.
Arlindo Ugulino Netto –IMUNOLOGIA I – MEDICINA P3 – 2008.2
5
 Via NF-κB: Existe uma prote„na citoslica 
inativa chamada de iNF-κB (κ=kappa), sendo 
constitu„da de um tr„ade: o IκB (inibidor de 
κB+NF-κB). Com a a‚ƒo de uma PKC, que 
fosforila o inibidor da κB, a NF-κB torna-se 
capaz de se desprender de seu inibidor e se 
tornar ativo. Dessa forma, o NF-κB € capaz de 
atravessar a membrana nuclear e alcan‚ar o 
n‘cleo para tamb€m constituir (juntamente ao 
AP-1) o fator de transcri‚ƒo da IL-2, 
respons†vel pela ativa‚ƒo efetiva do LT.
 Via NFAT: por esta via, h† a forma‚ƒo do 
NFAT, o terceiro fator de transcri‚ƒo da IL-2. A 
prote„na citoplasm†tica NFAT encontra-se 
inativa quando fosforilada. Com isso, ela deve 
ser desfosforilada pela enzima calcineurina 
(que € ativa quando associada ao complexo 
Ca2+-Calmodulina) formando a NFAT ativa. 
Esta € capaz de penetrar no n‘cleo do LT, se 
unir ao AP-1 e ao NF-κB, para constituir o fator 
de transcri‚ƒo do IL-2. A maioria dos 
medicamentos imunossupressores atua 
inibindo esta via (inativando a a‚ƒo 
desfosforiladora da calcineurina).
OBS: A tr„ade de transcri‚ƒo da IL-2 € composta:
NF-κB + NFAT + AP-1 (Fos e Jun)

Outros materiais